sábado, 31 de julho de 2010

A Palavra a Ramiro Marques

A Palavra a Ramiro Marques

Escola sem chumbos é instrumento para produção de alfas e gamas. Os betas estão em extinção

"A ministra da educação dá hoje uma interessante entrevista ao Expresso onde volta a defender uma ideia antiga e muito popular no mundo do eduquês: o fim das reprovações. Argumentos a favor: os alunos que repetem de ano não aprendem mais, as reprovações afastam os alunos da escola e tiram-lhes a vontade de estudar.
É claro que todos estes argumentos carecem de prova. E prova é coisa que não há. O verdadeiro motivo é económico: reprovar sai caro ao país. E há um motivo político: criar portugueses alfas e portugueses gamas.
Os portugueses alfas são os que vivem encostados ao partido do Governo e ao aparelho de estado. Os gamas são os que vivem das prestações sociais do Estado: rendimento social de inserção, subsídios de desemprego e pensões de velhice.
Em Portugal há, por enquanto, mais alfas do que gamas mas em breve os gamas ultrapassarão os alfas em número.
O objectivo da escola socialista é produzir mais gamas do que alfas e levar à extinção os portugueses betas.
Os portugueses betas são os que não precisam do Estado para viver: trabalham no sector privado e são donos de pequenas e médias empresas. À medida que as políticas socialistas de aumento da despesa pública e dos impostos vão conduzindo as empresas privadas à falência, cumpre-se o objectivo: extinguir os betas, essa perigosa casta de portugueses que é capaz de viver sem ser à custa do Estado, que desconfia dos partidos que nos têm governado e que quer acima de tudo que os políticos e os burocratas os deixem em paz.
Confesso que sou um alfa: sou funcionário do estado e ganho 9 vezes o salário mínimo. Tenho emprego para a vida toda e, graças à ADSE, posso optar por médicos e hospitais privados. E, no entanto, quando vou à minha médica de família pago a mesma taxa moderadora (5 euros) que a filha da minha vizinha, licenciada em gestão de empresas, que ganha 480 euros por mês a fazer 8 horas por dia numa caixa de supermercado. Percebem agora por que razão os socialistas se indignaram com a proposta de revisão constitucional do PSD?
Quando as reprovações forem completamente eliminadas do sistema de ensino estarão criadas as condições para assegurar uma "verdadeira" igualdade de oportunidades, ninguém ousará destacar-se pelo mérito e todos serão finalmente iguais na ignorância. Todos serão gamas com excepção dos alfas.
Os filhos dos betas regredirão para gamas e os filhos dos alfas manter-se-ão alfas graças à capacidade que os alfas têm de escolherem as melhores escolas para os filhos.
O socialismo é isso: uma sociedade onde há mais gamas do que alfas e onde os betas se transformaram em gamas.
Se olharmos para Cuba e a Venezuela, veremos o retrato do futuro de Portugal."
Daqui.

Quem Sabe Disto?

Quem Sabe Disto?

Eu não que estou de férias...

Ângela Bernardo Diz: Julho 31, 2010 at 7:02 am
Por falar em chumbos, por falar em Cef’s, hoje, tive um telefonema do meu subdirector, que estava à beira de um ataque de nervos por causa de um despacho enviado pela DRE que aguarda publicação e que vai mexer num artigo do 453/2004. Pois… Os professores deixam de ter os dois tempos para reuniões semanais, passam apenas a reunirem-se periodicamente (coisa vaga, né?), o director de curso deixa de ter aquelas horas para apenas acumular com o cargo de director de turma com os habituais dois tempos equiparados a lectivos e, pelo menos, um tempo da componente não lectiva. Se houver vários cursos da mesma tipologia e o total de alunos perfizer 25, juntam-se as turmas na componente comum… Quer isto dizer que, a escassos dias do fim do prazo do preenchimento da plataforma da dgrhe para indicação da componente lectiva, e com os colegas já em férias, há que refazer a distribuição de serviço e rezar para que não haja horários zero… Nem imaginam as horas que este despacho vai por fora… E já imaginaram o que é dar aulas a uma turma de CEF de 25 alunos??? Tudo feito na calada… Mail da DRE recebido na sexta-feira às 17.20… É ou não má fé? É por isso que não gosto do sorriso da ministra, prefiro o da Mona Lisa… Ah, já agora, sabem quem também assina o despacho? o Valtinho!!! O Lemos para os amigos…
Da caixa de comentários do Umbigo.

Saem Chumbadas da 5 de Outubro...


Daqui.

Saem Chumbadas da 5 de Outubro...

Olha, olha... olha a lua, que linda... olha, olha... uma vaca a voar...
Pois é! Juro que passou, agorinha mesmo, a bater as asas peludinhas, pertinho da minha janela...
E não é que fez muuuuuuuuuu?!...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Metas de Aprendizagem

Metas de Aprendizagem

Veja aqui o que está na forja.

Não sei explicar... mas lembrei-me do Rui Reininho a cantar "Atirem-me água fria!"

A Palavra a José Manuel Fernandes

A Palavra a José Manuel Fernandes

Como se continuam a destruir as escolas portuguesas

"Os alegados defensores da escola pública são os seus maiores inimigos. Porque não respeitam alunos e famíliasEstamos na última semana de Julho e há pais a receber em casa cartas a dizerem-lhes que os seus filhos vão mudar de escola. A darem-lhes – teoricamente – a oportunidade de se manifestarem contra essa mudança. E cartas que são assinadas por entidades cuja designação faz lembrar o gonçalvismo: “comissões administrativas” nomeadas para os novos mega-agrupamentos. Comissões que, formalmente, só entram em funções a 1 de Agosto – mas que já estão a assinar cartas.
Isto que se está a passar um pouco por todo o país – desde as aldeias remotas do interior a concelhos das duas grandes áreas metropolitanas – não é incompetência e, muito menos, voluntarismo para “fazer andar as coisas mais depressa”. Isto que se está a passar e está a desorganizar a vida de centenas, talvez milhares de escolas e de um número incalculável de famílias é apenas a mais recente manifestação de autoritarismo e centralismo do monstro da 5 de Outubro. Tudo porque no nosso sistema educativo os cidadãos valem pouco e os funcionários – sobretudo os funcionários mais papistas do que o papa – valem muito.
Tudo começou com duas ideias aparentemente boas: uma, a de que seria importante encerrar todas as escolas com menos de 21 alunos, pois, nestas, o grau de aprendizagem é pior e as crianças não socializam; outra, a de que se poderia gerir de forma integrada a rede de ensino, associando sob a mesma direcção os vários níveis de escolaridade.
É certo que qualquer destas ideias tem problemas. O principal óbice ao puro e simples encerramento de muitas microescolas é que estas são dos últimos sinais de vida em regiões do país totalmente desertificadas e envelhecidas. Perdendo a escola, não perdem apenas a companhia dos miúdos durante o dia, por vezes também perdem os seus pais. Por lá vive-se um definhamento que pagamos caro – que pagamos, por exemplo, nas vagas de incêndios florestais que enfrentamos todos os anos.
Já a teoria de que os mega-agrupamentos podem ser mais eficientes desafia experiências recentes em países como a Finlândia ou os Estados Unidos, que recomendam o regresso a escolas de “dimensão humana”. Ora, de acordo com os dados oficiais, a média do número de alunos por mega-agrupamento é de 1700. Pior: muitos desses alunos estão espalhados por escolas diferentes, que perderam as suas chefias próprias e que agora foram reunidas porque, tal como fizeram com África as potências coloniais, os personagens de Kafka que habitam as Direcções Regionais de Educação pegaram na regra e no esquadro e trataram de cumprir as metas de “racionalização” definidas pelo poder central. Resultado: nos distritos de Viana do Castelo e de Aveiro ficaram no mesmo agrupamento escolas que distam 40 km entre si; no de Braga há um caso em que essa distância sobre para 60 quilómetros. Em muitos concelhos os mega-agrupamentos agrupam 20, 30, 40, 50 escolas diferentes e, pelo menos num caso, a demência foi ao ponto de juntar 63 escolas sob a mesma “comissão administrativa”.
Vamos admitir, mesmo assim, que é bom eliminar todas as escolas com menos de 21 alunos e agrupar as escolas demasiado pequenas. Se existisse apenas esse objectivo, o processo teria de decorrer exactamente ao contrário. Nunca poderia ser uma direcção regional a convocar os directores das escolas e a ordenar-lhes o que deviam fazer. Nunca poderia comunicar-lhes que agora iam “fundir-se” e que, ou se entendiam sobre a nova “comissão administrativa”, ou ela decidiria por eles. Nunca poderia ignorar por completo os pais. Nunca poderia tratar as autarquias locais como parceiros menores. Nunca poderia deixar de prestar contas sobre, por exemplo, quanto dinheiro se poupa com a reestruturação e quanto se gasta, depois, em transportes escolares.
Não é só grave o atabalhoamento legal, que poderá levar pais e autarquias a desencadearem providências cautelares que tornarão ainda mais caótico o regresso às aulas. Não é só grave terem-se dissolvido arbitrariamente órgãos de gestão eleitos há poucos meses, e após um processo de envolvimento das comunidades que nem sempre foi fácil. Não é só grave reinar a opacidade, recusando-se o ministério a entregar a lista das escolas que vão fechar apesar de proclamar que serão (reparem na exactidão) 701. O que se passou e vai passar assusta porque revela, mais uma vez, um ministério que funciona de forma tão “iluminada” como autista. Um ministério para quem a realidade não passa de um empecilho à célere concretização das suas medidas esclarecidas.
Mas tudo isto podia ser bem diferente. Imaginem, por exemplo, que o ministério não tinha poder sobre as escolas, que apenas as podia fiscalizar e assegurar padrões mínimos de aquisição de conhecimentos realizando exames nacionais. Imaginem que as escolas eram responsáveis perante os seus utilizadores: os alunos, os pais, as comunidades locais, os educadores. Imaginem que tinham real autonomia e, face a um orçamento, procuravam fazer o melhor e, naturalmente, ter o maior número de alunos. Imaginem que as autarquias eram verdadeiras parceiras, mais próximas e mais responsabilizáveis do que os burocratas do ministério. Imaginem que as escolas públicas tinham liberdade para encontrarem, nas comunidades mais pequenas, a melhor forma de atender as necessidades locais e, nas comunidades grandes, para concorrerem entre si pela excelência. Imaginem que o sistema não discriminava as escolas privadas e que, se uma criança de uma família pobre quisesse ir para uma escola privada, poderia levar consigo o dinheiro que custaria ao Estado a sua educação se continuasse numa escola pública.
Estranho Portugal seria esse onde os cidadãos seriam mais senhores dos seus destinos do que os burocratas iluminados. Estranho Portugal esse onde o império da cunha e da pequena aldrabice daria lugar a relações transparentes e fiscalizáveis. Estranho Portugal esse que se pareceria com a Suécia, com a Dinamarca, com a Holanda. Estranho Portugal esse onde não oscilaríamos entre o dirigismo salazarista, o dirigismo leninista e o dirigismo socratista. E que belo Portugal…
O que se está a passar este ano com o fecho das pequenas escolas e com os mega-agrupamentos é Portugal deste regime no seu pior. Desta vez, ao contrário do que sucedeu com a avaliação de professores, nem sequer existe uma boa causa, há só burocracia, centralismo e autoritarismo em nome de uns centavos. Desta vez, por causa da época do ano, quase não há reacções. Mas desta vez está-se, ao mesmo tempo, a dar uma terrível machadada na única reforma recente do sistema educativo que ia na boa direcção: a que dava mais autonomia e mais responsabilidade às escolas. Só que essa reforma era uma contradição nos seus próprios termos: Portugal é o país em que o “chefe” quer, pode e manda.
Felizmente nem todos amocham."
Daqui.

Museu do Côa

Museu do Côa

Não foi em 2008. A inauguração deste museu, há muito esperado, foi hoje, e exige visita próxima.
Ainda sem o ver ao vivo, aconselho-o aos meus leitores, assim como a visita ao Parque Arqueológico de Foz Côa, uma beleza de Património da Humanidade.


Tinariwen - Festival Músicas do Mundo - Sines

Tinariwen - Festival Músicas do Mundo - Sines

Já os apresentei há muito neste blogue, porque os aprecio enormemente.
Hoje actuarão em Sines, pelas 00:30, encantando, por certo, os presentes.
Presente não estarei eu fisicamente. De resto, estarei lá.
No Sahara, agora quase interdito.

Contraluz

Contraluz

Com introdução de António Feio.

"God Knows How I Adore Life"

António Feio

António Feio

Sem o conhecer pessoalmente, senti a sua morte, ocorrida ontem, ao findar do dia.
E porque gostarei sempre dele, hoje relembro-o numa entrevista lúcida e admirável, que partilho com os meus leitores, para que possam escutá-lo, desassombrado, a falar sobre si próprio e da doença que ontem o levou ao tapete.
Até sempre, António Feio.





quinta-feira, 29 de julho de 2010

Alunos

Alunos

Têm nomes próprios, características únicas, são todos diferentes sendo todos iguais... enfim... são apenas eles o motivo da nossa existência profissional.
O melhor da nossa energia profissional deve ser-lhes consagrado e mal está o ensino quando desvia as suas atenções do principal para o acessório, do fundamental para o fait-divers. Sim, estou a referir-me a reuniões inúteis e papeladas sem fim que só têm o condão de nos cansar e distrair do foco central que deve nortear a nossa profissão.
O filme que agora publico está no YouTube, publicado que foi, presumo eu, com o consentimento dos encarregados de educação dos meninos e meninas que por aqui aparecem com caras a transbordar de felicidade genuína.
Muitas destas caritas povoam ainda o meu Agrupamento e a minha Escola em particular, algumas povoam mesmo a minha sala de aula e continuo a vê-las, no meu dia-a-dia, predominantemente felizes.
Que assim continuem.

Anedota - Afinal Havia Outra

Anedota - Afinal Havia Outra

"Lei ainda não saiu e já há escolas a transferir alunos"
Daqui.

O país está mesmo uma anedota pegada, absolutamente de pantanas em muito sectores.
Está, por isso, bem?
Que nada! Está é óptimo para os políticos que decidem sem terem que se preocupar com as consequências!
Consequências? O que é isso?

Anedota

Anedota

Esta é a primeira anedota de hoje, colhida agorinha mesmo na net. Não prometo que seja a última do dia porque este país, pródigo na asneira que se transforma em tristes/hilariantes anedotas, consegue surpreender-me a cada dia que passa, a mim que digo a toda a gente "Se vires uma vaca a voar pelos céus de Portugal, acredita no que vês.... porque Portugal é o país em que o impossível se torna facilmente possível."

Ora aqui vai:

"Procuradores não ouviram Sócrates por falta de tempo"
Daqui.

Pois é! Andam a brincar às caçadinhas... os putos...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

A Continuar Assim, Chegaremos Lá...

A Continuar Assim, Chegaremos Lá...

A grande escola de Sócrates
28/07/10 00:04 Vitor Costa

"Primeira notícia. Na passada semana os portugueses ficaram a saber que o Governo vai encerrar mais 701 escolas básicas. Serão dez mil crianças que, não tendo mais de oito ou nove anos de idade, se vêem forçadas a ser deslocadas para centros escolares.
Tudo porque têm o azar de frequentar uma escola com menos de 21 alunos. Tudo porque entraram no sistema de ensino com um primeiro-ministro que nos últimos cinco anos já mandou encerrar mais de 3.200 das 5.250 escolas existentes.
Segunda notícia. Ontem, os portugueses ficaram a saber que Portugal está na cauda da Europa quando se contabiliza o número de crianças que nascem todos os anos. Uma situação que se tem vindo a agravar ao longo da última década.
No caso do encerramento das escolas, o Governo garante que a opção que tomou não resulta de uma política economicista. Antes tem por objectivo melhorar as condições de ensino e, assim, o sucesso escolar. Quanto aos baixos índices de natalidade, o Governo pouco ou nada fez ao longo dos últimos cinco anos. Instituiu um cheque-bebé, que abandonou sem que nunca tenha sido implementado, e criou incentivos fiscais para as famílias mais numerosas. Mas os números mostram que as medidas têm sido, no mínimo, insuficientes.
Apesar de o Governo o negar, tanto num caso como no outro é fácil compreender o critério economicista que resulta da necessidade de poupar, poupar e voltar a poupar. Mais difícil será para qualquer pai ou mãe compreender que o país precisa de mais crianças e ao mesmo tempo perceber que não é garantido que junto a si haja uma escola para essas mesmas crianças. Mais difícil ainda, é perceber que estas medidas sejam tomadas por um Governo que se indigna quando alguém sugere retirar da Constituição o princípio da gratuitidade do ensino e da educação. Ou que estas medidas venham de um primeiro-ministro que ultimamente, pelo menos ao nível do discurso, parece ter reencontrado a ideologia social.
Não tenho conhecimentos sobre política de educação que me permitam tomar uma opção clara entre aqueles que, como o Governo, defendem o encerramento destas escolas em nome da melhoria das condições dos alunos; ou os que consideram esta política um erro. Mas é fácil perceber que sem inverter a tendência de descida da natalidade, o Governo continuará a ter escolas para encerrar. E por cada escola que encerrar, mais o País se desertifica e se concentra em grandes centros urbanos, tendencialmente mais próximos do litoral. E assim sucessivamente até que só haja centros escolares e que, de entre estes, se comecem a fechar os mais pequenos.
Com os índices de natalidade que apresentamos e com as políticas de educação que seguimos, Portugal arrisca-se a ter no futuro apenas uma escola. Será gigante; permitirá poupanças significativas para o Orçamento do Estado; situar-se-á, muito provavelmente, em Lisboa; e pode já ser baptizada como a grande escola do engenheiro José Sócrates."
Vitor Costa, Subdirector
vitor.costa@economico.pt
Daqui.

Campanha - Please, Drive Safely

"Please, Drive Safely"

Em tempo de férias, associo-me a quem luta contra os consumos de droga e álcool por parte de condutores que, pensando que as desgraças só acontecem aos outros, facilitam e facilitam e voltam a facilitar, por vezes com consequências desastrosas para os próprios e, ainda mais grave, para terceiros, inocentes, apanhados no drama provocado por pura incúria.
O filme publicitário é forte. Aviso desde já que é mesmo muito forte e que nunca doura a pílula nas situações retratadas. São cinco minutos e vinte e dois segundos, muitos dos quais de puro incómodo, montados a partir das imagens icónicas dos filmes produzidos pela TAC - Transport Accident Comission Victória - desde 1989, data em que o primeiro spot foi passado de uma campanha de prevenção, dirigida aos australianos, que se afirmaria como bem estruturada, contínua, chocante e, talvez por tudo isso, com efeitos palpáveis no terreno.
"Please, drive safely" É a mensagem aqui deixada da Transport Accident Commission Victoria da qual deixo o endereço - http://www.tac.vic.gov.au/



Nota - Com os meus agradecimentos ao Rodrigo Oliveira, pelo envio do link.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Anedota

Anedota

"Ele (Sócrates) é como Deus nosso Senhor, está em toda a parte."
Almeida Santos

E se não acredita leia aqui a entrevista em todo o seu esplendor.

"O Analfabeto Político"

O Analfabeto Político

A palavra a Bertolt Brecht, com agradecimentos ao Hélio Matias pela dica!

Futebol dos Filósofos

Futebol dos Filósofos

Com dedicatória à Elsa C., que me enviou o link para esta maravilhosa curta de Monty Phyton, e ao Octávio Gonçalves que por certo apreciará a piada fina e filosófica ao jogo mais popular do planeta.
Entretanto, e atendendo à conjuntura actual, não deixo de aqui ver conotações com sócrates, não o Grande, evidentemente, mas o pequenino, com certa queda para marcar golos na baliza da asneira.

Convocatória

Convocatória

As donzelas estão formalmente convocadas para um jantar, a decorrer no dia 1 de Agosto.

Aperitivos: Reencontro(s)
Menu: a la Carte
Sobremesa: Gargalhadas
Bebidas: reais ou imaginadas

Restaurante: sigiloso (prescindimos dos habituais fãs)

Elsa Cerqueira

E pronto... lá terei de ir a mais uma reunião, com toda a certeza a última deste ano lectivo de má memória em termos de reuniões, sob pena de ter de justificar a minha ausência com atestado médico em conformidade...
Lá estarei, Lindas! Para pôr a escrita em dia.

A Aventura Chegou à SIC

A Aventura Chegou à SIC

A partir do minuto 4. Sim, Hélder, a estrada é complicada de carago!
E, para que saibas, nos últimos dias já te chamaram Colomero e ainda Calimero...

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Hélder e Companhia



Hélder e Companhia

Os três lindos portugas estão bem e recomendam-se e até já tiveram honras de imprensa russa.
Ora vamos lá traduzir... 17 mil e quinhentos quilómetros de Vladivostok até não sei onde... de mota... quem acaba a tradução?
Entretanto, e mesmo que não saiba russo, pode seguir a aventura aqui.

Música de Rua...

Música de Rua...

... e cantarolices de rua de Ângelo Ochôa!
Com os meus agradecimentos ao Angelinho.

domingo, 25 de julho de 2010

Desafio




Desafio

O desafio blogosférico foi-me lançado primeiro pela Em@ e, logo de seguida, pela Didium, desafio este que me "obriga" a responder a duas questões:

1. Porque que é que criou um blogue e, quando o criou, tinha expectativas de que fosse popular?

Criei-o porque o tive de criar, criado que foi na ESA, numa acção de formação pós-laboral de TIC, no já tão longínquo ano de 2007 e não tinha quaisquer expectativas quanto à afluência. Aliás, durante muito tempo, tive a sensação de que eu escrevia e quase só o meu parceiro de aventuras blogosféricas, Helder Barros de seu nome, sem dúvida o meu primeiro leitor fiel, me lia...
Do desconforto inicial da escrita, passei a sentir-me confortável nela e o blogue acabou por ser, para mim, uma válvula de escape para a minha inesgotável criatividade. Por ele desatei a tirar fotografias a torto e a direito, mania que ainda hoje conservo.

2. Em que data exacta iniciou o blogue?

Exactamente em 16 de Fevereiro de 2007, depois de uma tentativa falhada em que, perante a folha branca e nua, só fui capaz de escrever "Olá!".

E agora nomeio meus seguidores fiéis:

Helder Barros
Em@
Didium
Raul
Ricardo Pinto
Flora
Lelé Batita
Elsa Duarte
Ângelo Ochôa
Fátima André
Tiza
Hélio Matias
Ramiro Marques
Octávio Gonçalves
Elenáro

Incêndios


Serra da Aboboreira - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Incêndios

E eis que eles chegam, os incêndios, como se não nos bastassem os incêndios políticos, económicos, sociais.
Hoje na mágica serra da Aboboreira. As chamas, vejo-as daqui.

Nota às 23:19 - Continuo a vê-las, às chamas, na sua marcha lenta para a direita...

A Vida Renova-se


Primas - Cerdeirinhas - Cepelos - Amarante
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

A Vida Renova-se

A fotografia que ilustra este post retrata dois cabelos. Uns em primeiro plano, mais escuritos, e outros em segundo plano, quasi brancos de tão loiros, de que falarei de seguida, não pela primeira vez neste blogue.
Pois esta beleza nórdica casou-se, iniciando, a partir de ontem, uma nova etapa da sua vida, que se quer cheia, preenchida, completa, repleta de felicidade.
Hoje recordo que acompanho a sua vida desde tenra idade, que partilhei com ela muitas sestas fugindo à canícula de Verão, ela bebé ao meu lado, aconchegando-se na barriga provocada pela sua prima, a bebé que eu esperava, a dos cabelos trigueiros e não nórdicos. Muitas vezes lhe mudei as fraldas, num tempo em vias de extinção de fraldas de pano e alfinetes de dama, muitas vezes lhe preparei o biberão, muitas vezes lhe enchi enormes bacias de água para que ela se refrescasse dentro delas, acalmando a sua pele branquinha do calor do estio avassalador que, amiúde, se fazia/faz sentir por estas bandas.
Passados todos estes anos, o rio continua a ser dela, tal e qual como quando passava sobre ele, na Ponte Nova, e se erguia no banco de trás dizendo alto e bom som para o Tâmega, que ela conhece das praias frequentadas em pequenina,"O ío é méu!"
Pois o rio continua a ser dela. Agora outro - o da vida.

Ainda o Órgão de S. Gonçalo


Órgão de S. Gonçalo - Igreja de S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Ainda o Órgão de S. Gonçalo

Soube das novidades em Gaia, em festa familiar.
Sim, sim, entre gargalhadas soube, o órgão de S. Gonçalo foi tocado, pela primeira vez após o restauro, por uma holandesa!
Ai S. Gonçalo, S. Gonçalo!
E não se arranjava uma portuguesa?

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Inauguração e Bênção


Órgão Restaurado da Igreja de S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Inauguração e Bênção

Presumo que esteja a decorrer, agora agorinha mesmo, marcada que estava para as 21 horas, a inauguração do órgão restaurado da Igreja do convento de S. Gonçalo. O órgão, uma peça barroca, belíssima diga-se de passagem, dentro de um Barroco por alguns apelidado de bacoco, estava desactivado faz tempo e há cerca de dois anos entrou em restauro completo que passou dos douramentos aos foles e aos tubos por onde, por certo, sairá uma música, por certo celestial, que eu jamais ouvi nos anos que já levo de vida e que já são muitos.
Pois hoje vais ser inaugurado, e vai ser benzido, o órgão, e eu, confesso, fico um pouco perplexa por alguém da Igreja Católica se deslocar aqui ao burgo para benzer o órgão de S. Gonçalo...
Será tropelia do Santo mais brejeiro que eu conheço?

E Assim Se Vai Encerrando Um País

E Assim Se Vai Encerrando Um País

No consulado de Maria de Lurdes Rodrigues, ministra da educação de má memória, encerraram cerca de 2500 escolas do 1º ciclo, de Norte a Sul do país.
Neste consulado de Isabel Alçada, herdeira material e espiritual da anterior, durante este ano, cerca de 700 escolas do 1º ciclo serão encerradas e que já não abrirão portas em Setembro.
Os encerramentos estão assim divididos:
Dren - 384 escolas
Drec - 155
Lisboa e Vale do Tejo - 119
Alentejo - 32
Algarve - 11
E como facilmente percebemos o Norte vai sempre à frente e é só a... perder... perder... perder... a perder de vista...
Pode ler estes e outros dados clique aqui.

E não resisto, confesso que amei particularmente os termos que se adivinham engendrados pelo ME, só pode e basta lê-los, de "unidades de gestão" e de "unidades orgânicas". E também gostei, confesso, do cuidado colocado pelo ministério, preocupado que está com as fracturas, não sei se expostas se por espor.
E acho tudo isto muito fracturante, muito vanguardista... muito à frente de Finlândias e outros loucos que tais que colocam as suas crianças em escolas pequenas e familiares! Que horror!
Que beleza!

O Cocó na Fralda e A Puta

O Cocó na Fralda e a Puta

Hoje publico um post brilhante, retirado do Cocó na Fralda, que retrata com precisão um tipo de inveja mesquinha que abunda entre nós, e se encontra amiúde à solta na blogosfera e que povoa o nosso dia-a-dia também.
Resta-me dizer que cheguei a este post via Professorinha, a quem agradeço o link.
Asseguro-vos que vale a pena ir ao Cocó, ler o post no seu sítio original, ler os mais de 300 comentários por lá deixados que se lêem entre sorrisos rasgados e gargalhadas.
Desfrutem de uma escrita escorreita, lúcida, certeira e irónica como o raio que a parta!

terça-feira, 13 de Julho de 2010

A puta

Vou dizer-vos uma coisa. É preciso ter muita paciência para ter um blogue. Porque se há gente muito boa e querida e simpática como vocês, que são a maioria, depois há os outros. E se é verdade que são mesmo a minoria, esses outros cansam. Moem. Molestam. Porque são repetitivos. E têm tantos problemas na mona e na vida que fazem dó. Para esses, eu sou sempre e serei sempre... uma puta. Se sou feliz sou uma puta. Se sou infeliz, mais puta sou. Então é assim:
Se eu escrevo que vou de fim-de-semana, sou uma puta porque com esta crise há imensa gente que nem sabe como comer, quanto mais pensar em passar fins-de-semana fora. Se mostro fotos do sítio onde estou sou uma puta, a fazer pirraça a quem tem de ficar enfiado em 20 metros quadrados e cheio de fome. Mas se não mostro, sou uma puta ainda maior, que deve estar num palacete banhado a ouro e que nem tem coragem de mostrar, tal é o luxo nojento. Mas se, pelo contrário, não vou de fim-de-semana e me queixo de ter o dinheiro contado, sou uma puta porque moro no Parque das Nações, tenho os filhos no colégio, e devia ter vergonha por me queixar da falta de cheta quando há gente que, essa sim, não tem um cêntimo na carteira.
Se digo que estou gorda, sou uma puta porque há pessoas que pesam tanto que chegam aos 3 dígitos e estou a humilhá-las ao falar do meu suposto peso a mais. Mas se fico feliz porque emagreci, sou uma puta porque tenho dinheiro para fazer dietas que os outros não têm, e tenho tempo para fazer caminhadas, coisa que os outros, coitados, nunca têm.
Se me queixo dos meus filhos, porque fizeram uma tropelia qualquer e se estou cansada deles e deixo um desabafo, sou uma puta porque há tanta gente a querer engravidar sem conseguir, e eu que tenho filhos nunca por nunca devia queixar-me deles, é uma vergonha. Se os enalteço, vaidosa, sou uma puta que não pára de se gabar, e devia ter vergonha porque há pessoas que têm filhos deficientes que não conseguem sequer sorrir quanto mais fazer as habilidades que os meus fazem.
Se ponho vestidos da Madalena, sou uma puta exibicionista que devia era dar tudo a instituições de solidariedade. Se falo de solidariedade, sou uma puta porque na verdade o que eu quero é mostrar-me boazinha mas não passo de uma megera nojenta, que tem dinheiro para ser solidária, porque o resto das pessoas, coitadas, não têm dinheiro para si, quanto mais para os outros.
Se digo mal de um funcionário, que me atendeu mal, e calha a chamar-lhe burro, sou uma puta que não sabe o que passam os funcionários, uma puta que está a dizer que todos os funcionários desse ramo são burros, uma puta que acha que só porque tem um curso superior é melhor que os outros, devia era virar uma dessas funcionárias para ver o que era bom.
Se me queixo de ter muito trabalho, sou uma puta porque há muita gente no desemprego e eu devia era virar as mãos para o céu e agradecer ao Senhor a oportunidade que me deu. Se digo que houve um mês pior, com menos trabalho, vão dizer que eu sou uma puta, que em vez de estar em casa armada em freelancer devia era estar sentadinha a uma secretária, que assim não me faltava o trabalho, essa é que é essa.
Se digo que baptizei os meus filhos por respeito e amizade à minha sogra, sou uma puta porque com Deus não se brinca. Se decidisse não os baptizar, apesar dos pedidos da sogra, era uma puta das piores, ingrata do caraças, coração de pedra, incapaz de descer do seu pedestal arrogante para fazer alguém feliz.
Se estou doente, e descrevo o mal-estar, sou uma puta que não sabe o que é estar realmente doente, doente à séria, em perigo de vida, com um padre ao lado pronto para a extrema unção. Se me regojizo com a minha saúde, sou uma puta que merece é ficar doente, por estar a vangloriar-se de algo que há tanta gente a não ter.
Eu podia continuar por aí fora. Mas não posso. Tenho de ir trabalhar (ai, que puta, trabalhar? E tanta gente no desemprego...). E daqui a bocado também tenho de ir fazer o almoço para os meus 3 filhos que estão em casa porque têm tosse (tosse? oh, minha puta, tosse não é doença, sabes lá tu o que é estar doente?). Ainda bem que esta gente é a minoria. São vocês, a maioria saudável, que me faz continuar a ter vontade de vir aqui contar algumas aventuras e desventuras da minha vidinha normal (normal? tu és é uma anormal de primeira! E, claro, uma puta!)
Publicada por SMS em Terça-feira, Julho 13, 2010

333 comentários:

E Se Se Entendessem?

E Se Se Entendessem?

Crise
Trichet pede cortes na despesa e subida de impostos
Rita Paz 23/07/10 13:30

Trichet assegura que fará o que lhe compete para consolidar o cenário económico na zona euro, garantindo a estabilidade dos preços.
É a receita perfeita para os países industrializados consolidarem a retoma, mas tem de ser depressa, diz Trichet.
Num artigo publicado hoje pelo 'Financial Times', o presidente do Banco Central Europeu (BCE) alerta aqueles que querem prolongar as medidas de estímulo à economia: "Estão enganados", aponta, sublinhando que restringir a concessão de crédito nesta altura terá um "impacto muito limitado" no crescimento económico dos países.
Os conselhos do presidente do BCE vão no sentido contrário às declarações do presidente da Reserva Federal norte-americana, Ben Bernanke, que disse ontem à noite que "o prolongamento da redução de impostos promulgada durante a administração de George W. Bush poderá ajudar a fortalecer a economia norte-americana, que ainda precisa de estímulos".
Daqui.

Jardins Temáticos - O Jardim de Cactos



Jardim de Cactos - E. B. 2/3 de Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Jardins Temáticos - O Jardim de Cactos

Hoje publico o trabalho de preparação para a PAF prática dos meus queridos jardineiros... que já voaram para longe de mim... deixando saudades...

A prova prática consistia na realização de um jardim temático, neste caso de serra, numa recriação da envolvente das serranias que nos rodeiam, nomeadamente a Serra do Marão.
Havia, pois, que treinar e captar o espírito e a essência de um jardim temático e o treino para esta prova consistiu na realização, parcial, do jardim de cactos que ilustra este post, fotografado por mim mesma numa tarde de calor de esborrachar.
O material usado pelos meus jardineiros, para além dos próprios cactos, foi plástico preto cortado a partir de sacos do lixo para estender por baixo das pedras e da areia para nos libertarmos, definitivamente, das ervas daninhas, calhaus rolados que eu tinha arranjado para a escola aquando da minha última estadia por lá ainda antes de efectivar, brita negra, areia fina e clarinha e uns troncos podados, belíssimos, povoados de extravagantes líquenes, das duas ameixoeiras que já ocupavam o espaço de intervenção e que foram previamente domadas em aulas de reposição de uns certos meninos que deram uns tirinhos às aulas, no início do ano lectivo, assunto rapidamente ultrapassado e sanado.
Os jardins de cactos são jardins de fácil manutenção, que exigem pouco dispêndio de verbas e, não menos importante, pouco dispêndio de água para regas, muito utilizados em paragens do Sul, que eu amo, presentes nos famosos Jardins Majorelle, de Yves Saint Laurent, e no enormesco Jardim de Cactos de César Manrique, na exótica ilha vulcânica de Lanzarote.
Com tempo e paciência até se podem arranjar cactos sem que se gaste um tostão, pedindo uma colaboração graciosa e quem não arranja uns cactitos catitas para um espaço escolar, que é de todos e para usufruto de todos?
Pois os jardineiros, sob orientação da professora de Jardinagem, M. R., de mim própria e ainda com a colaboração do nosso Coordenador A., acabaram por iniciar um jardim que se foi revelando belíssimo à medida que crescia.
E lá permanece intacto, mas inacabado, belíssimo de qualquer modo, de uma beleza sóbria e espampanante, a alegrar-nos o pátio central do pavilhão 4, junto à Sala de História.
Obrigada, Jardineiros Meus!

quinta-feira, 22 de julho de 2010

O Estado a Que Chegou o ps


Manif dos 300 mil - Lisboa
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

O Estado a Que Chegou o ps

Este ps actual, o de sócrates, é um partido que me deixa profundamente envergonhada, enquanto portuguesa, pela falta de civismo e de educação de muitos dos seus membros, pela falta de respeito para com os outros que não eles próprios, pela sobranceria de que se arrogam, como se este país fosse deles, pela falta de cultura democrática, pela falta de cultura verdadeiramente democrática. Nem sempre foi assim. Lembro-me bem de um PS que se escrevia com letras maiúsculas e estava povoado de gente de qualidade, que entretanto se eclipsou, parece, dando lugar a escândalos sobre escândalos de freeports, varas, robalos e outras trapalhadas que tais que nos arruínam o país.
Aqui deixo um exemplo exemplar, que me entrou hoje na caixa de comentários deste blogue.
Muito embora tenha moderação de comentários, a verdade é que não costumo bloquear seja o que for e esse facto já provocou até, aqui e ali, algum frisson entre comentadores.
Mas não posso admitir que um qualquer indivíduo entre na minha casa e me mande estar caladinha, a mim ou a quem eu abro a porta.
Por isso este comentador, que não o sabe ser, vai ficar à porta, sem apelo nem agravo.
Já e a partir deste momento.
Bye, bye, António!

Nota - Já referi em post anterior que apesar de aqui tecer muitas críticas ao psd, farinha do mesmo saco ps, face da mesma moeda, registo, com agrado, que jamais, mas é que nem de longe nem de perto, me chegou aqui qualquer comentário que se aproxime, mesmo ao de leve, da rasquice de mau gosto e caceteira de gente que pertence a um Portugal que eu não reconheço como meu.

antónio disse...
Caríssima senhora, caríssimos leitores, eu sou o Dr. António Alves, membro do PS (partido sócrates) que defende uma única etapa de vida: Sócrates a ditador. Portugal viveria muito melhor e creio que Anabela Salazar é um elogio, ou não fosse Ana Salazar uma brilhante criadora. Por isso quem aqui falar mal do ps ou do meu sócrates idolatrado há-de se a ver comigo.
Caladinhos.

É Evidente Que Eu Também Estive Lá

É Evidente Que Eu Também Estive Lá

Para que a bota diga com a perdigota. Para que a prática esteja de acordo com a teoria.
Sim, eu sei... dá um bocado de trabalho!

Amarante - «Ajuda a Salvar o Tâmega»JANTAR DE ANGARIÇÃO DE FUNDOS CONTRA A BARRAGEM DE FRIDÃO JUNTOU CERCA DE 60 PESSOAS


Numa iniciativa da Associação Cívica Pró-Tâmega e da Quercus o repasto aconteceu na sexta-feira, dia 16 de Julho e, apesar das poucas expectativas durante a tarde, a sala de jantar do Restaurante Grelha veio a compor-se com seis dezenas de constestatários.
O Presidente da Associação Cívica Pró-Tâmega referiu ao Amarante TV/Amarante Jornal que “mesmo aqueles que não estão cá pessoalmente, eu sei que estão connosco”. “As causas são para levar até ao fim e nós estamos dispostos, em última análise, a ir até o Tribunal Europeu”, concluiu Luís Van Zeller Macedo.
O representante da Quercus João Branco questionado acerca das fracas expectativas durante a tarde diria: “Por acaso fomos surpreendidos pela positiva, porque estavamos um bocado desanimados mas, afinal, conseguimos juntar cerca de sessenta pessoas”.
Para este dirigente ambientalista o futuro pode ser risonho para aqueles que defendem o Tâmega, ao afirmar que “eu acredito que as acções deste tipo servem para despertar o povo e servem para despertar os autarcas, não só para a não construção da Barragem de Fridão mas, quem sabe, para o desmantelamento da Barragem do Torrão que toda a gente sabe é um nojo”, desabafou.
Artur Freitas da Associação Cívica Pró-Tâmega elege a segurança como sendo a razão mais forte para a não construção: “Em caso de roptura de barragem, a onda de inundação demora 13 minutos a chegar e passa 13 metros acima da ponte, engolindo toda a baixa da cidade e a maior parte do centro histórico”.
Para finalizar as entrevistas, recolhemos o parecer de Emanuel Queirós que nos confidenciou que “acho que este processo só é passível de ser travado nos tribunais. A partir do momento que o Governo decidiu, aceitando todo um plano de barragens, que vai contra toda a hierarquia da lei portuguesa e comunitária, só os tribunais portugueses é que poderão fazer justiça”.
Delfim Carvalho (Texto) / José Carvalho (Fotos), in @marante.jornal - 21 de Julho de 2010
Publicada por Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT) em Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega a 7/21/2010 06:14:00 PM

Acho Bem!

Acho Bem!

Constituição: PSD retira do seu anteprojeto auto-dissolução do Parlamento
22 de Julho de 2010, 05:32
Aveiro, 22 jul (Lusa) -- O Conselho Nacional do PSD decidiu hoje retirar do anteprojeto de revisão constitucional do partido a possibilidade de o Parlamento se auto-dissolver e provocar eleições, através da aprovação de uma moção de censura.
Esta alteração ao anteprojeto de revisão constitucional foi anunciada aos jornalistas pelo secretário-geral e porta-voz dos sociais democratas, Miguel Relvas, no final da reunião do Conselho Nacional do PSD, em Aveiro.
Segundo Miguel Relvas, ficou também decidido pelo Conselho Nacional do PSD "encontrar uma redação aperfeiçoada daquela que veio da Comissão Política" quanto ao artigo que permite despedimentos por "razão atendível", em vez de por "justa causa", expressão inscrita atualmente na Constituição.
Daqui.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

CEF - Mais Alguém Sabe Disto?

CEF - Mais Alguém Sabe Disto?

"Sei, de fonte segura, que no próximo ano lectivo, não vai ser autorizado o funcionamento de novas turmas de dupla certificação, como os Cef. Os que existiam continuam até concluir mas nada de novo se inicia. O motivo apresentado pelo ME é que há mais professores do que alunos a frequentarem estes cursos. Todos os alunos que iriam beneficiar desta alternativa vão ser integrados no ensino regular."
Continua aqui.
Aires? Teresa Mafalda? Osório? França? Eugénio? Alguém sabe disto?

É Grosseirão, É!

É Grosseirão, É!

Sem mais comentários às tristes figuras aqui protagonizadas por dois políticos de "primeira água".
Com os meus agradecimentos ao Fafe e ao blogue do Guinote.

Que nome Posso Dar a Isto?

Que Nome Posso Dar a Isto?

A despesa do Estado subiu 4,3% nos primeiros seis meses, fortemente influenciada pelos encargos com juros.
Apesar de a despesa pública estar dentro do padrão de segurança, a Direcção-Geral do Orçamento (DGO) revela que o grau de execução está "ligeiramente acima da média" do que aconteceu no primeiro semestre dos últimos quatro anos.
"A despesa efectiva do Estado cresceu 4,3% relativamente a igual período do ano anterior, apresentandoum grau de execução de 48,7% ligeiramente acima da média do perfil intra-anual de execução da despesa nos quatro anos precedentes (48,5%)", revela o boletim da DGO, publicado hoje ao final do dia.
Por outro lado, as receitas fiscais subiram 6%, com o IVA a ajudar, tal como o primeiro-ministro, José Sócrate, havia avançado no debate do Estado da Nação, na semana passada. No entanto, as receitas de IRS - que beneficiaram do primeiro mês de taxas mais altas - caíram 13,5%, devido à antecipação dos prazos de reembolso e à devolução aos municípios de parte do imposto, o que em 2009 só aconteceu no fim do ano. Em resultado, o défice do Estado agravou-se 6,3%.
Daqui.

Socratiés no Debate do Estado da Nação


Via Blackhill.

Socratiés no Debate do Estado da Nação

Olé! Ka! Ip!

Por Cá É Apenas o Seu Contrário


Daqui.

Por Cá É Apenas o Seu Contrário

Sem comentários. Apenas duas constatações:

1 - Cada tiro, cada melro!
2 - Cada cavadela, sua minhoca!

terça-feira, 20 de julho de 2010

Concurso Professor Bibliotecário

Concurso Professor Bibliotecário

Aqui.
Para a minha escola há um lugar a concurso.
Aconselho-a.

Bronca

Bronca

Dias Abaixo de Cão


Luta - Manif dos 300 mil - Lisboa
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Dias Abaixo de Cão

Dias abaixo de cão são estes, em que se está oficialmente de férias e se têm reuniões com alunos e encarregados de educação para dar novas da conclusão do curso por parte dos discentes da minha direcção de turma.
Dias abaixo de cão são estes, passados a encher capas e capinhas de Lúcifer, no meu caso cinco, no caso da Osório sete, a abarrotar de papéis, papeletos e papelada, grelhados, grelhadinhos e grelhadões.
A ver vamos se amanhã concluiremos o trabalho na Escolinha...
Grande vantagem - sair entre as 19 e 20 horas com um sorriso nos lábios e às vezes entre gargalhadas...

Idiotice


Profs em Luta - Manif dos 300 Mil - Lisboa
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Idiotice

Aviso desde já que não estou disposta a continuar a pagar os impostos que pago se não for para que na Constituição da República Portuguesa se mantenha o "tendencialmente gratuito" para a saúde e educação básica obrigatória.
Há sectores de onde o Estado não se pode desresponsabilizar e dois deles são exactamente os atrás referidos. Saúde porque é básico, porque quando esta se perde fica-se sempre fragilizado e pode-se precisar de apoio e ainda porque há quem nada tenha e precise de tudo e mais alguma coisa - para isso são canalizados, e bem, os meus impostos. Quanto à educação podia elencar para aqui muitas razões mas vou apenas apontar uma que é básica - se a Escolaridade Obrigatória, decidida pelo Estado, é até ao 12º ano, então ao Estado só resta pagar e ponto final.
E faço ainda outros avisos - não aceito despedimentos sem justa causa pois seria o forrobodó perfeito neste país de fracos costumes - não tenho cartão rosa, também não tenho laranja, nunca tive mesmo de outra qualquer cor e assim pretendo continuar. Ah! E tenho olhos castanhos, de encantos tamanhos e já desisti de os ter verdes.
Bolas! E também não aceito a auto-dissolução do Parlamento, porta aberta para a mais completa instabilidade política. Quero que o meu país funcione. Não o aceito a prazo.
E muito menos aceito a economia aberta de que fala Passos Coelho. Tanta abertura, deu no que deu, e ainda vamos continuar a pagar a factura da aventura por muitos e longos anos.
O capital não pode andar à rédea solta. À rédea solta, o capital esquece o ser humano e marimba-se nele.
Posto isto concluo - Decididamente o psd não quer ser governo e Passos Coelho não quer ser o futuro primeiro-ministro.
E eu até compreendo... assustou-se com a última sondagem... tomara!, na posição dele também não sei se estaria disposta a limpar as burricadas que já foram feitas e as mais que hão-de vir a ser feitas pelas mãos dos nossos desgovernantes.

"O que o PSD propõe para mudar a Constituição Portuguesa"
Daqui.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Plano Inclinado

Plano Inclinado

Para quem não viu, este Plano Inclinado é sobre Educação e contou com a presença de Rosário Gama, uma professora no terreno.
Com os meus agradecimentos ao Guinote.





Decididos a Contestar



Decididos a... Contestar

Porque devemos ser consequentes e porque os actos devem estar de acordo com as palavras.

domingo, 18 de julho de 2010

Vergonha, Vergonha, Vergonha


Para ler com conforto, clique sobre o recorte.

Vergonha, Vergonha, Vergonha

Esta de colocar no mesmo patamar de gravidade a pedofilia no seio da igreja católica e a ordenação das mulheres, não lembra nem ao diabo!
E por falar em diabo... o diabo continua a calçar Prada, não é assim?

O Trapalhão?

O Trapalhão?

Será esta a palavra adequada para um dos secretários de estado mais mal-amados de sempre no sector da Educação?

"Concursos para docentes abertos por Valter Lemos declarados ilegais"
Leia aqui. E veja a desfaçatez com que este governante desvaloriza o facto de, com a sua acção, alterar e influenciar a vida de terceiros, prejudicando-a. Pois, nada de importante... o que é isto face aos muitos... terás razão, Lemos, mas não no meu país.

Tratado de Tordesilhas


Tratado de Tordesilhas
Wikipédia - Imagem de Utilização Livre

Tratado de Tordesilhas

Obrigado à Espanha por ganhar o Campeonato do Mundo para Portugal.

De facto, de acordo com o Tratado de Tordesilhas assinado em 1494, tudo o que for conquistado pela Espanha a leste do meridiano 46º é, na verdade, propriedade de Portugal.

Portanto, podem enviar a taça para Portugal..., se faz favor?...

Nota - Com os meus agradecimentos ao Hélio Matias que me enviou esta preciosidade.

Anedota

Anedota

Sócrates morreu e Deus e o Diabo brigam porque nenhum dos dois quer ficar com ele. Sem acordo, pedem a mediadores uma solução, que decidem por uma proposta que se alterne um mês no céu e outro no inferno.
No 1° mês, Sócrates fica no céu.
Dois dias depois, Deus já não sabe o que fazer, quase fica louco.
O engenheiro bagunça tudo.
. Atrapalha todos os elementos das orações e da liturgia;
. Dissolve o sistema de assessoria pessoal dos anjos;
. Cria sistemas de avaliação;
. Tenta formar uma coligação de maioria absoluta, na base da compra de votos;
. Suborna os arcanjos e os querubins;
. Transfere um km quadrado do céu para o inferno e tenta construir um TGV para ligar os dois;
. Propõe a construção de um HeavenShop;
. Nomeia anjos provisórios aos milhares;
. Intervém nas comunicações aos Santos;
. Troca as placas das portas de São Pedro;
. Envia um projecto de lei aos apóstolos para reformar os Dez Mandamentos e amnistiar Lúcifer.
. Funda o PTC, o "Partido dos Trabalhadores Celestiais", com estrela azul clarinho.
O céu vira um caos. As pessoas não o suportam mais e promovem piquetes e invasões. Deus não vê a hora de chegar o fim do mês para mandá-lo para o inferno.
Quando Sócrates, finalmente, se vai, Deus respira aliviado. Mas lá pelo dia 20, começa a sofrer novamente, pensando que dentro de 10 dias terá que voltar a vê-lo.
No primeiro dia do mês seguinte nada acontece e Sócrates não volta do Inferno.
No 5° dia, ainda sem notícias, Deus estava feliz, mas logo começou a pensar que, tendo passado mais tempo no inferno, Sócrates poderia querer passar dois meses seguidos no Paraíso...
Desesperado com a mera possibilidade, Deus decide ligar para o inferno para perguntar ao diabo o que estava acontecendo.
Ring...ring...ring...!!!
Atende um diabinho e Deus pergunta:
"Por favor, posso falar com o Demónio?"
"Qual dos dois?", - responde o empregado - "O vermelho com chifres ou o que anda aí de fato Armani?"

sábado, 17 de julho de 2010

Petição

Petição

"Antes que te deitem abaixo", lê e, se concordas, assina. Eu já assinei. Aqui.

To:

Ex.mo Sr. Ministro da Defesa

A igreja de S. Paulo em Elvas, edifícada no sec. XVIII e localizada no Centro Histórico, propriedade do Ministério da Defesa, dentro de poucos dias será demolida. Esta é a maior igreja da Congregação dos Monges de Jesus da Pobre Vida, também conhecidos como Paulistas da Serra de Ossa, única ordem masculina com origem e casa mãe em Portugal. Não faz sentido a zona alta da cidade ter sido recuperada e reabilitada nestes últimos anos; castelo, antigos quartéis (oficinas de artesanato), Casa das Barcas (mercado municipal), Quartel do Trem (Escola Superior Agrária), e Nossa Senhora da Conceição; e agora ocorrer um acto de inqualificável desprezo pelo património edificado. De acordo com o Plano Director Municipal a Igreja de S. Paulo é um imóvel em vias de classificação. Nós os subscritores desta petição, vimos por este meio solicitar a V.Exa, responsável pelo Ministério da Defesa, a não demolição da Igreja de S. Paulo em Elvas.
Sincerely,
The Undersigned

E. B. 2/3 de Amarante



Carinho - E. B. 2/3 de Amarante - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

E. B. 2/3 de Amarante

Este post será um post "espécie de constatação/balanço muito específico", após um ano lectivo de trabalho árduo na E. B. 2/3 de Amarante.
Não gosto de falar do que não sei, do que não vivi, do que não presenciei.
Quem me conhece sabe que eu não funciono com disfarces, que aponto os erros, começando por mim, que procuro caminhos alternativos e soluções possíveis e passíveis de melhorar o funcionamento da coisa onde me envolvo, seja ela qual for.
Inevitavelmente esta é a minha postura no meu local de trabalho já que não me concebo de outra forma. As críticas que faço procuro que sejam construtivas e não me movo bem em paz podre ou no limbo, continuando a preferir dias ensolarados de céu azul.
Este post não será de crítica. Muito pelo contrário, este post é de elogio rasgado a uma Escola que trata muito bem os seus alunos.
Aqui deixo o comprovativo, para que não me acusem de inventora, coisa que, para o bem e para o mal, não sou.
As fotografias que ilustram este post foram tiradas por mim e retratam um dos almoços dos meus jardineiros, em dia em que eu própria os acompanhei nesta maravilhosa feijoada.
Com os meus jardineiros em estágio fora da Escola, havia que solucionar a questão dos seus almoços já que os alunos apenas tinham uma hora para o almoço o que lhes dava muito pouco tempo para se deslocarem à E. B. e voltarem para os seus postos de trabalho.
Questão colocada ao Coordenador dos CEF, olá Aires!, foi prontamente resolvida pela Escola e o almoço passaria a ir ter com os meus alunos.
Acompanhei-os por diversas vezes em almoços animados que juntaram alunos, professores desta turma e o próprio coordenador à volta de mesas de pic-nic e que, por certo, afagaram a alma aos meus moços e moças, nesta fase da vida, desconhecida para eles, de transição prática para a profissão que escolheram.
Um dia fotografei-lhes o almoço, digno de registo, de prato de feijoada acompanhada de arroz, salada de alface, dois pães para cada um, que o trabalho deles era bem esgotante, duas peças de fruta e água. Um dia tiveram até direito a gelado, que eu também comi... hum... hum...
Podia não ter fotografado nada. Mas atenta como sou a pormenores, que por vezes escapam à maioria das pessoas, fotografei as embalagens, identificadas com os "nomes" dos meus alunos e descobri, com um sorriso rasgado de orelha a orelha, que tinha um Nelinho.
E fiquei a pensar - felizes os alunos que frequentam escolas em que as funcionárias das cantinas os nomeiam assim, carinhosa e amorosamente.
Feliz a Escola que pode contar com colaboradoras assim.
Feliz a Escola onde as pessoas não são tratadas como números.
Feliz a Escola que mantém uma cultura de proximidade e amparo, só possível num ambiente humanizado que devemos preservar a todo o custo. A todo o custo. Mesmo que isso implique remar contra a maré.

Pum!


Pum! Catrapum! - Festas do Junho - S. Gonçalo
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Pum! Catrapum!

Pum! E assim se esbanjam recursos.
Quantos professores destacados neste país para secretariados de exame, vigilâncias, para suplentes dos professores vigilantes, para coadjuvâncias, para corrigirem provas de uns e de dois alunos! Quanto papel gasto! Quantos guardas em viagens de escoltas por este país fora! Quanta anormalidade contida nesta invenção que não lembra ao mais doido de entre os doidos!
Gostaria de conhecer a cabeça de onde partiu tal idiotice para a poder examinar, olhos nos olhos e questioná-la sobre as razões de tudo isto. Esta gente não responde pelos seus catos? Não presta contas?
Pum! E assim se esbanjam recursos. Os recursos que saem do suor dos portugueses.
E para quê?
Para Pum!
Na minha escola inscreveu-se um aluno. A meio cansou... e faltou a TIC. Vai daí... Pum! Pum!... Catrapum!...
No país inteiro, de 149 alunos chumbados, ai credo!, digo retidos no 8º ano, nenhum conseguiu saltar para o 10º ano.
Bem sei que o salto à vara está na moda, mas o problema é que não há mais varas para além das varas que se conseguem com um milagroso cartão rosa.

"Nenhum aluno conseguiu saltar do oitavo para o 10º ano"
Daqui.

Nota - Ao que parece, uma mãe "zelosa" dos interesses do seu rebento, fez um escabeche numa escola qualquer aqui para os arredores porque o filho passou com 4 negativas e ela queria que o moço chumbasse para poder ir para o décimo... kakakakaka... que este ministério é hilariante!
 
Creative Commons License This Creative Commons Works 2.5 Portugal License.