A Fadinha dos Muros

Muros - Barca - Serra da Aboboreira
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães


A Fadinha dos Muros



Não sou, decididamente, uma fadinha do lar... mas esta fadinha, euzinha, tem outras competências que extravasam tachos e panelas e também aventais, que de resto só ficam bem aos homens.
Hoje, esta fadinha dos muros voltou a atacar e foi um gosto rever as "velhas" pedras, muitas delas colocadas com estas minhas mãos num trabalho amalucado iniciado, neste preciso local, em 2007 e visível nas duas últimas fotografias acima partilhadas.
Hoje, as pedras colocadas em 2007, que rematam o muro nivelando-o pelo socalco de cima, não se distinguem já dos centenários blocos que já sustentavam as terras de cultivo e encontram-se cobertas de musgos que ajudam a "colar" estas pedras que compõem estes  muros toscos, agrestes e rudes que eu, volta e meia, acaricio com estas minhas fortes/delicadas mãos.

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Termas de Amarante



Termas de Amarante



Já fomos donos de umas, chamadas Caldas das Murtas, que se escafederam algures por baixo do edifício da Grelha. Eu própria cheguei a frequentá-las em miúda, acompanhando os meus pais e irmão. Relembro um edifício velho, caquético mesmo e com poucas condições que albergava as termas que depois desapareceram por completo por baixo de um edifício enormesco de lojas e de apartamentos. As Caldas das Murtas aproveitavam águas com propriedades peculiares, sulfurosas, que eu recordo pelo cheiro. Parece que eram indicadas para o reumatismo, bronquites e algumas doenças de pele.
Agora vamos mudar de margem. Se as primeiras ficavam situadas na margem esquerda, as novas termas ficarão situadas na margem direita, em local bem próximo do rio, aproveitando um espaço meio ao deus dará desde que o Parque de Campismo antigo foi desactivado.
Amanhã vai ser colocada a primeira pedra. Que a obra, muito necessária para o desenvolvimento de Amarante nomeadamente em termos turísticos associados ao bem-estar e à saúde, corra pelo melhor.




De Que Fogem os Sírios?


De Que Fogem os Sírios?

Ohhhhhh... de coisa pouca e banal. Se fôssemos nós, ficávamos lá, por certo.
Ou não?
Deixo-vos com imagens recentes de Allepo. E de Homs.
E entendam a fuga. De uma vez por todas.



quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Requalificação da EB 2/3 de Amarante

EB 2/3 de Amarante - São Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães


Requalificação da EB 2/3 de Amarante



A assinatura do protocolo entre a Câmara Municipal de Amarante e o Ministério da Educação, que acorda a intervenção/requalificação na EB 2,3 de Amarante, aconteceu hoje mesmo.
Cum catano! É desta que ficamos sem o nosso "amigo" amianto! E é desta que tratamos da renovação das caixilharias e vidros na EB 2/3 de Amarante, aumentando a eficiência energética dos vários edifícios construídos há mais de 30 anos e que nunca viram uma intervenção de fundo ser feita.
É desta que deixa de chover dentro dos pavilhões! É desta que a escolinha fica um brinquinho!
E nós, alunos, funcionários e professores que nela habitam todos os dias, bem que merecemos as obras que se iniciarão em 2017. Darei novas.

Câmara e governo acordam meio milhão para remodelar EB 2, 3 de Amarante

Muros

Muros da Barca - Serra da Aboboreira
Fotografias de Anabela matias de Magalhães

Muros

Continuo a amá-los. Porque se podem contornar, saltar, limpar, afagar.

Hoje foi dia do Sr. Manuel entrar em acção para a limpeza mais grosseira dos muros, de roçadeira nas mãos e aí vai aço! adeus silvados e matos para que vos quero!
Depois ataquei eu os muros, de tesoura da poda em punho, corta daqui, acaricia dacolá... eis que os muros vão ganhando nova vida e eu gosto dela. Da vida que se renova, ano após ano, e que pode ser comprovada se clicarem aqui. E sim, estes muros já foram terminados por estas minhas mãos que não servem só para teclar...

A Jóia de Luz e os Animais da Barca



A Jóia de Luz e o Louva-a-deus - Barca - Serra da Aboboreira
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

A Jóia de Luz e os Animais da Barca

Hoje foi dia de encontro imediato entre uma Jóia de Luz e um Louva-a-deus.

-Ó avó, parece mesmo um galhinho verde!
-Pois é, meu lindo, agora já ficas a saber que nem tudo o que parece, é... e nem tudo o que é, parece!

Novas da Jóia de Luz

Jóia de Luz em Acção - Barca - Serra da Aboboreira
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães


Novas da Jóia de Luz



Só para avisar que a Jóia de Luz já trabalha na Barca. Hoje andou em limpezas. Porque é de pequenino que se torce o pepino.

Novas da Avó Morcega, Voadora e Trepadora


Avó Morcega, Voadora e Trepadora - Barca
Fotografias de José Ismael Queirós




Novas da Avó Morcega, Voadora e Trepadora



Avó Morcega, Voadora e Trepadora, como é que consegues fazer essas habilidades no meio dos castanheiros?!

terça-feira, 27 de setembro de 2016

Biosfera - Plano Nacional de Barragens

Tâmega eutrofizado em 2008 - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães


Biosfera - Plano Nacional de Barragens - Fridão



A patranha. A patranha grave da cascata do Tâmega com Fridão incluído e que pode submergir Amarante e os seus habitantes em apenas 13 minutos! Pois é! Temos apenas 13 minutos, em caso de desastre, para salvarmos a pele e, uma coisa é certa, se assim for, nem todos o conseguiremos.
Veja aqui o Biosfera que aborda esta problemática ameaça que paira sobre o nosso Tâmega e sobre as nossas cabeças.

Inquérito - Concurso de Professores – A Nossa Opinião Também Conta! - Ecos na Imprensa



Inquérito - Concurso de Professores – A Nossa Opinião Também Conta! - Ecos na Imprensa



As notícias publicadas hoje na imprensa escrita nacional, no âmbito da Educação, dão-nos conta essencialmente dos resultados divulgados ontem sobre o inquérito promovido em parceria pelo Alexandre Henriques, do blog ComRegras e pelo Arlindo Ferreira, do Blog DeAr Lindo e que teve como destinatários os docentes portugueses, que responderam a algumas questões pertinentes sobre o concurso de professores e deixaram claros alguns princípios que não devem ser ignorados nem pela tutela, nem pelos sindicatos, quando se iniciarem as conversações sobre concurso docente, já num futuro próximo.

De facto, as grandes conclusões que se retiram deste inquérito realizado entre 11 e 23 de Setembro e que foi respondido por 5 135 professores, sob o lema "A nossa opinião também conta", foram muito claras e não oferecem margem para hesitações ou dúvidas:

- Os professores portugueses, independentemente da sua graduação e situação profissionais, querem ser seleccionados com os mesmos critérios definidos e iguais para todos a nível nacional, querem que o concurso seja organizado e centralizado pelo Ministério da Educação, que seja anual, excepção feita aos professores de QZP que preferem um concurso realizado de dois em dois anos, não admitem que a avaliação de desempenho docente interfira na graduação profissional de cada um, pretendem o fim da norma-travão, rejeitam as reconduções dos professores contratados, querem poder mudar as suas preferências em momentos específicos do concurso nacional e, por último, divergem quanto às preferências existentes no concurso.

E são estas as conclusões que foram incorporadas nas várias notícias de hoje e que vos darei conta.

E destaco, no Público, o artigo de Clara Viana que escolhe para título do seu artigo os "Professores não querem que avaliação conte para efeitos de selecção" e relaciona este facto com as afirmações feitas ontem mesmo por David Justino, presidente do Conselho Nacional de Educação que afirmou que a fórmula - classificação final de curso acrescida do tempo de serviço - não é por si só garante de "qualidade" dos professores colocados. E relembra que, "com a ex- ministra da Educação Maria de Lurdes Rodrigues, os professores que obtinham Excelente ou Muito Bom na sua avaliação de desempenho tinham um bónus de dois e um valor, respectivamente, mas a partir de 2012 esta prerrogativa deixou de se aplicar aos docentes do quadro, conforme reivindicado pelos sindicatos."

Ora esta reivindicação e conquista dos sindicatos corresponde a um sentir e a um desejo dos professores portugueses que agora está bem patente nos 78,9% dos professores dos quadros que se pronunciaram neste sentido e nos 68,2% dos professores contratados que também não quer que a sua avaliação conte para efeitos de graduação profissional. É caso para dizer que gato escaldado da água fria tem medo e nós, professores, já assistimos a tudo durante os anos em que a ADD esteve em vigor e à solta nas escolas deste país, ainda para mais com as carreiras congeladas, facto igualmente focado por Clara Viana que contextualiza o que está em vigor, hoje, e que é uma avaliação com aulas assistidas "apenas obrigatória para os docentes do 2º e 4º escalões numa carreira que tem 10 patamares", sendo que o último, digo eu, faz parte de uma realidade puramente virtual e foi engendrado para calar protestos, assim tipo rebuçadinho acenado a crianças e que vai fugindo e fugindo, nunca sendo, por isso, alcançado, o rebuçado!, pelos profissionais no sector.
Clara Viana destaca ainda "que os professores devem ser seleccionados com base em critérios definidos a nível nacional e com base em concursos geridos pelo Ministério da Educação, como sucede actualmente." E dá a palavra a Arlindo Ferreira e a Alexandre Henriques que elegem este dado como o "mais relevante do inquérito".
Alexandre Henriques conclui ainda que temos "um corpo docente desconfiado e muito cansado de anos de injustas ultrapassagens" e que "está na hora de colocar o concurso de professores como um mero procedimento e não um momento de convulsão educativo, utilizado muitas vezes como um barómetro político. Ouça-se os professores, respeite-se as suas opiniões e dêem-lhes a estabilidade de que precisam."
Por último, Clara Viana faz referência ao desejo dos professores de verem colocado um ponto final na norma-travão "que visou responder a um ultimato da Comissão Europeia com vista a impedir a utilização abusiva de contratos a prazo, estipula a entrada nos quadros dos docentes que tenham pelo menos cinco contratos sucessivos, anuais, completos no mesmo grupo de recrutamento" e que é geradora de injustiças e distorções graves entre professores com mais ou menos tempo de serviço por abrirem a possibilidade de professores com menos tempo de serviço passarem à frente de outros com muito mais tempo e isto apenas devido aos factores, completamente arbitrários, da sorte ou do azar.

No Expresso, Marcos Borga opta pelo destaque "Maioria dos professores não quer que sejam as escolas a escolhê-los". E, de facto, os professores portugueses não querem ser escolhidos pelas escolas. Porque ainda não estão esquecidos das listagens de requisitos mais ou menos estapafúrdios exigidos pelas escolas portuguesas na Bolsa de Contratação de Escolas, somente extinta este ano, e ainda não estão esquecidos da confusão que foi andar de escola em escola em entrevistas mais ou menos decentes, mais ou menos loucas, ao sabor das vontades de terceiros, nesta escola diferente do que era pedido na escola vizinha e assim sucessivamente somando  instabilidade, desgaste e stress onde eles não precisavam de ser somados.
Marcos Borga destaca ainda a vontade que os professores manifestaram em que "a sua avaliação de desempenho não tenha reflexos na sua graduação profissional" e destaca o facto dos professores portugueses não concordarem com a recondução dos professores contratados sem que tenham de se submeter a novo concurso. Por último, aborda igualmente as afirmações de David Justino, já focadas anteriormente.

A Agência Lusa destaca igualmente que 95% dos professores quer concurso gerido pelo ministério da Educação - Inquérito
E dá a palavra sobre este particular assunto, os resultados deste inquérito, a Arlindo Ferreira e que vocês podem ler na sua totalidade clicando sobre o link.

Ecos ainda no País ao Minuto, no Observador, e no blogue Atenta Inquietude do José Morgado.

"Uma primeira nota remete para o facto cerca de 95% dos docentes que responderam ao inquérito defendem que os concursos devem ser nacionais, com critérios e gestão da responsabilidade do ME.
É um resultado que me parece curioso. Desculpar-me-ão mas creio que tal como ME desde há décadas os professores não confiam nas escolas. Provavelmente por situações que todos conhecemos, sim, eu também conheço, ultrapassagens incompreensíveis, enviesamento de critérios, favorecimento, etc., etc. em recrutamento sediados na escola minaram definitivamente a confiança da maioria dos professores nas direcções escolares.
Percebe-se mas é um mau sintoma. Este entendimento não colide com ideia de que a nível nacional se torna mais “simples” estabelecer critérios e ordenar listas. Fica-me uma questão, será o recrutamento de docentes uma linha vermelha da autonomia das escola?"

Finalmente, no DN, Pedro Sousa Tavares, sobre prescrição de fármacos a crianças e adolescentes portugueses, assunto a acompanhar com toda a atenção até pelas consequências na vida escolar dos nossos alunos, escreve que os Especialistas confirmam pressão para medicar alunos

Nota -  Este post foi inicialmente publicado no ComRegras.

Resultados | Concurso de Professores – A Nossa Opinião Também Conta!



Resultados | Concurso de Professores – A Nossa Opinião Também Conta!



Aviso - O post que se segue foi inteiramente surripiado ao Alexandre Henriques, do blog ComRegras.


Os blogues ComRegras e DeAr Lindo uniram esforços no sentido de conhecer a opinião dos professores portugueses sobre um tema que brevemente estará em negociação - o concurso de professores. Os resultados deste inquérito permitem dar voz a milhares de professores e é nossa esperança que seja tido em consideração no momento devido. Brevemente será lançado outro inquérito dirigido a algumas questões mais específicas do concurso de professores.

Ficha Técnica

Universo – Professores do Ensino Público e Privado.
Amostra – Aleatória e representativa do universo. A amostra contém 5135 inquéritos preenchidos.
Técnica – O inquérito foi realizado através da plataforma de formulários Google, tendo o trabalho de recolha ocorrido entre os dias 11 e 23 de setembro de 2016.

Responsabilidade do estudo: Professores Alexandre Henriques e Arlindo Ferreira

Conclusões:

- os professores devem ser selecionados com critérios a nível nacional;
- o concurso de professores deve ser gerido apenas pelo Ministério de Educação;
- os professores querem o fim da norma-travão;
- os professores rejeitam as reconduções dos professores contratados;
- os professores consideram que a avaliação de desempenho não deve influenciar a graduação profissional;
- os professores querem um concurso onde possam mudar as suas preferências em momentos específicos;
- os professores divergem quanto às preferências existentes no concurso;
- os professores preferem concursos com cadência anual, exceção feita aos professores de quadro de zona de pedagógica que preferem um concurso de 2 em 2 anos.













segunda-feira, 26 de setembro de 2016

Amarante - Requalificação das Escolas do Concelho

EB1 do Barracão - Amarante
Fotografia de Adriano Santos


Amarante - Requalificação das Escolas do Concelho



Confesso que gosto deste investimento e não é apenas por me encontrar a trabalhar no sector da Educação desde que iniciei a minha actividade profissional, ainda nem o curso universitário tinha terminado. Independentemente deste pequeno pormenor, considero que todo o investimento feito neste sector, se realizado com juízo, com peso, conta e medida, com cabeça, tronco e membros, nada das megalomanias da festança que aconteceu ao tempo daquela ministra da Educação que eu não nomeio neste blogue, é dos mais produtivos que se podem fazer porque aposta no bem-estar das crianças e adolescentes deste país que têm, todos, que passar pelos bancos da Escola e por lá permanecer até aos 18 anos de idade. Ou seja, é claramente uma aposta no futuro... e eu gosto disto.

Uma das escolas focadas na reportagem que agora partilho é a EB 1 do Barracão, Escola que já foi minha, um dia, algures pelos finais dos anos 80 ou inícios dos 90 quando por lá andei, à noite, leccionando várias disciplinas de  2º Ciclo a adultos que não possuíam estas habilitações académicas e que desejavam aumentar os seus conhecimentos. Foi um excelente ano, passado com uma turma de gente muito capaz, muito interessada, muito simpática, que me ficou na memória porque alguns eram mesmo mais velhos do que eu e com os quais continuo a cruzar-me por aqui. Mas a as instalações eram, já à data, muito velhas e desconfortáveis... imagino como não estariam agora, antes de serem intervencionadas!
Ora, as nossas crianças merecem todo o nosso respeito e atenção. E isso também se mede pela qualidade das obras realizadas. E, nestas obras, a actual equipa da autarquia esteve bem. Este foi/é/será, sempre, um excelente esforço. Ao contrário da intervenção estapafúrdia na Ínsua dos Frades. Ao contrário da intervenção estapafúrdia no Largo de S. Pedro.







Nota - Não sei se não haverá gente a ficar com urticária ao ler este post... agora de sentido contrário... mas sem esquecer o igual ... rsrsrsrssss... será que vou ser atacada por um troll? Será que vou ser atacada por dois?

Dos Chumbos



Dos Chumbos



Nos dias que correm, surgem-nos estudos para todos os gostos, até mesmo para demonstrarem o óbvio. Pois se os alunos chumbam porque não sabem e chumbam porque não têm resultados para passar... era suposto que estes alunos fossem os melhores?!
Ó valham-me os deuses todos, que já não há pachorra para isto.

Nota - A pressão para que os chumbos terminem é enorme dentro das escolas. Vou dar um pequeno exemplo de estratégia de pressão junto dos professores: exige-se um relatório para cada aluno avaliado com negativa a uma disciplina; se forem vinte alunos com negativa, são apenas vinte relatórios... e isto é válido para todos os períodos, mesmo que não haja retenção de ano. Há professores que têm 12 turmas, 15 turmas e até mais. Vamos imaginar quinze turmas de trinta alunos onde, em cada uma, em média, há 4 negativas. Pois serão sessenta relatórios vezes três períodos lectivos o que dá a módica quantia de cento e oitenta relatórios só para esta brincadeira.
E pronto, foi só um pequenino exemplo de pressão interior. Quanto às pressões exteriores... pois... elas andam por aí, a torto e a direito.

"Um estudo desenvolvido pelo projeto aQeduto revela que os alunos repetentes do 9.º ano têm piores resultados do que aqueles que nunca chumbaram, apresentando Portugal com uma taxa de retenção de 34%, relativamente a 4% da Finlândia.

A partir de uma amostra de sete países (Holanda, Luxemburgo, Espanha, Irlanda, Dinamarca, Portugal e Finlândia), os autores do trabalho concluem que chumbar "não parece contribuir" para que os alunos melhorem as suas aprendizagens em nenhum dos domínios avaliados: matemática, leitura e ciências.
"Na generalidade dos países, incluindo Portugal, os alunos que frequentam o 9.º ano por terem chumbado apresentam piores resultados em todos os domínios do que os seus pares que também frequentam o 9.º ano, mas que nunca chumbaram", lê-se no documento, discutido nesta segunda-feira no Conselho Nacional de Educação (CNE), em Lisboa."
(...)

A Bomba Calórica


Bomba Calórica - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhaães


A Bomba Calórica



Esta sobremesa, composta de porção de queijo e porção de compota de figo, é uma bomba calórica. Vai daí, só deve ser ingerida em doses moderadas e quando o rei faz anos pelo comum dos comensais e, para os mais debilitados por maleitas que se acumulam com a idade, raios partam os colesteróis e afins!, estas sobremesas são mesmo a tentação infernal da qual se devem manter afastados como o diabo se mantém afastado da cruz.
Feita a compota de figos, dei-a hoje a experimentar à pessoa mais difícil cá de casa, o meu pai, que tem como grande referência uma fadinha do lar exímia, a minha mãe, que tudo onde tocava na cozinha virava ouro... líquido ou sólido, doce ou salgado, consoante a sua vontade, sempre sempre ouro.
Está bom de ver que eu não derivo desta sua costela, porque não gosto, porque não sei, porque me baralho toda na cozinha e sai-me tudo trocado... bom, tudo também não, estava mesmo a exagerar porque há coisas que faço até muito bem e uma dessas coisas são as compotas.
Hoje comprovei-o. O Big Boss disse-me, com ar de aprovação, que eu faço tão bem as compotas como a minha estimada e saudosa mãe as fazia.
Ou seja, hoje passei a prova dos nove e fui medalhada, pelo exigente, com distinção.

domingo, 25 de setembro de 2016

Compota de Figo - Partilha

Compota de Figo - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães


Compota de Figo - Partilha



Os figos têm de ser pingo de mel, de preferência dos Pinheirinhos cá da minha rua. Amanham-se tal e qual vos disse em post anterior e deixam-se ferver, lentamente, com o açúcar, os paus de canela e uma pitada de água até ganharem ponto. Isto do ponto, digo-vos eu, é uma coisa volátil que varia conforme se quer uma compota que aguente mais ou menos tempo.
Esta compota, que agora partilho com vocês, está com um ponto médio, os figos estão suculentos, macios, inteiros, deliciosamente doces, de comer e chorar por mais.
São servidos?

Nota - Pois se até eu consigo fazer compota de figo então é porque esta compota é de caras de fazer! Acreditem!

Compota de Figos - Partilha

Compota de Figos - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Compota de Figos - Partilha

Compram-se figos pingo de mel muito doces, direitinhos e sãos, de preferência nos Pinheirinhos cá da rua. Escaldam-se numa bacia furada deitando água a ferver sobre eles para os deixar rijos e para que eles não se desfaçam aquando da fervura. Colocam-se numa panela com metade do seu peso em açúcar e alguns paus de canela a gosto e deixam-se descansar. Depois de uma bela, doce e recatada soneca, coloca-se a panela com os figos e o açúcar a ferver. Et voilá!

Mais logo dou-vos conta do resultado.

Milhão e Meio



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Milhão e Meio

O objectivo de alcançar um milhão e meio de visitas neste blogue, que é uma das minhas casas na blogosfera, está alcançado e ultrapassado. 
Por isso deixo aqui um obrigada a cada um de vocês que desse lado entram neste blogue. Primeiro portugueses, depois americanos, depois franceses, depois brasileiros, depois russos, depois alemães, depois suíços, depois chineses... e por aí adiante... que as visitas chegam daqui e dali, de qualquer parte do mundo que é, para o bem e para o mal, globalizado, próximo... mesmo de as latitudes e longitudes nos parecem muito distantes.
Se esta duna está cumprida e foi já escalada, a verdade é que nova está já a ser percorrida, agora a caminho dos dois milhões de visitas.
Até lá... se eu mantiver o fôlego!

sábado, 24 de setembro de 2016

Serra da Aboboreira - Pôr-do-Sol

Pôr-do-Sol - Serra da Aboboreira - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Serra da Aboboreira - Pôr-do-Sol

Volta e meia preciso dela. Da sua terra áspera, da sua vegetação densa, da sua penedia agreste, do seu pôr-do-sol espampanante que morre envolto em promessas de novo dia caloroso e cheio.
Que assim seja.