sábado, 31 de dezembro de 2016

Votos - 2017


Auto-Retrato a Preto e Cinzento
Fotografia de Anabela Matias  Magalhães

Votos - 2017

Sair bem, entrar bem, continuar bem ao longo do novo ano... confesso, desejo para mim e para todos quantos por aqui passarem.
Tchim Tchim! À nossa!
E marcamos encontro para o próximo ano, ok?

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Novas da FENPROF


Novas da FENPROF

Ficaremos com um número algures entre estas duas posições?


"A Federação Nacional dos Professores (Fenprof) defende a entrada de 20 mil docentes no quadro até 2019, um número bastante superior ao admitido pelo Ministério da Educação, que propõe 100 para o próximo ano.
A revindicação foi avançada esta quinta-feira, numa conferência de imprensa realizada em Coimbra. A Fenprof promete protestos em torno da proposta do Governo de vinculação extraordinária de docentes com 20 anos de serviço."

quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Vergonha Universitária


Vergonha Universitária

Não considero normal este "quase" voluntariado, mesmo se é pontual. Porque se entramos por aqui, por que não equacionarem os senhores reitores não receberem os seus salários e entrarem eles próprios num regime de "quase" voluntariado?

Reitores consideram situação de docentes contratados sem salário "normal e pontual"

Parque Florestal de Amarante - 100 Anos

Jornaleiras - Parque Florestal de Amarante
Fotografia de Joaquim Teixeira Pinto

Parque Florestal de Amarante - 100 Anos

aqui informei os meus leitores sobre o lançamento do livro "Parque Florestal de Amarante Uma Obra Centenária", ocorrido quase quase em vésperas  de Natal. O livro, editado pela Câmara Municipal de Amarante e pela Associação Para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto, encontra-se dividido em dois magníficos exemplares que celebram o centenário do Parque em fotografias de Joaquim Teixeira Pinto e Eduardo Teixeira Pinto, pai e filho, e foi agora referenciado pelo Público que dedicou a esta efeméride uma página inteirinha do seu jornal.
O nosso Parque Florestal é um pulmão? É, é um pulmão verde. Que saiba resistir sempre, no futuro, a qualquer vontade de o abocanhar para o transformar em qualquer outra coisa... e estou a lembrar-me das Piscinas Municipais e do Centro de Sementes, construções feitas em terrenos que já foram verdes e que são agora meros espaços construídos que subvertem a estética bucólica e romântica do Parque.

O pulmão de Amarante celebra 100 anos, comemorados com obra fotográfica

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

O Pai Natal e a Jóia de Luz

Pai Natal - Família 2016 - Matosinhos
Fotografias de Anabela Matias  Magalhães

O Pai Natal e a Jóia de Luz

No meu tempo de catraia muito miúda o Pai Natal descia pela chaminé durante a noite sem que ninguém desse pela coisa e deixava-nos as tão desejadas prendinhas de Natal sem que nunca lhe puséssemos os olhos em cima. Nunca o vi. Nunca! Nem mesmo se todos os anos me deitava a pensar "Vai ser este ano! Não adormeço e vou apanhá-lo a meio da noite em plena descida pela chaminé."

De há muitos anos a esta parte o Pai Natal deixou de entrar à socapa e passou a tocar à campainha da porta no fim dos enormes jantares familiares feitos com dezenas de pessoas sentadas à volta da imensa e comprida mesa montada especialmente para albergar gente vinda daqui e dali para as costumeiras reuniões da praxe. E foi sempre assim na geração da minha filha, das primas e dos primos... muitos!

Este ano não fugiu à regra e o Pai Natal tocou à campainha, como já manda a tradição, para encher de magia a noite de Natal dos mais novitos, para encher de magia a noite de Natal da minha Jóia de Luz.
Vinha de Lisboa, refilão e inspirado, fartou-se de mandar bocas que nos deixaram a todos dobrados de riso. Pediu-nos para fazermos a magia do Natal com pós mágicos que distribuiu pelos presentes... 1, 2, 3... Magia! Atirámos os pós para as prendas que, até ali vazias, ficaram finalmente recheadas... "Este presente é para um menino que tem um ursinho na camisola!" E foi ver a minha Jóia de Luz a chegar-se à frente, empinando o peito, lançando olhares embebecidos ao Pai Natal, enquanto esticava a camisola como quem diz "Pai Natal, estou aqui e não há que enganar! Com urso na camisola só posso ser eu!"
Claro que só recebeu os seus presentes depois de assegurar ao Pai Natal que se portou muito bem ao longo do ano de 2016...
E a magia do Natal continua intacta. Até para o ano.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Amigas Amarantinas

Amigas e Amizade - Amarante
Fotografia de Rafaela Fonseca

Amigas Amarantinas

Porque em quadra natalícia também é preciso celebrar a Amizade.

George Michael - 25/6/1963 - 25/12/2016


George Michael - 25/6/1963 - 25/12/2016

O estuporado ano de 2016 continua a fazer das suas e a ceifar nomes grandes do panorama musical.
Desta vez foi George Michael, um ícon da música pop, autor de Last Christmas. Despediu-se ontem, ironicamente, em Dia de Natal.

sábado, 24 de dezembro de 2016

Happy Christmas

Happy Christmas

Com pronúncia do Norte.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Feliz Natal

Natal - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Feliz Natal!

E agora é tempo de recolhimento familiar.
Votos de Feliz Natal na companhia de quem mais amam é o que desejo para familiares, amigos, alunos, conhecidos, desconhecidos... enfim, a todos quantos por aqui passarem.
Um pensamento muito especial para todos aqueles que, já cá não estando fisicamente, permanecem em nós até ao fim dos nossos dias.

Fiquem bem e sejam felizes!

Arrumações Em Tempos de Ites Assanhadas

Arrumações - Marrocos e Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Arrumações Em Tempos de Ites Assanhadas

Sinusite. Rinite. Faringite. As minhas clássicas voltaram a atacar, as três juntas juntinhas para ficarem ainda mais poderosas, e fizeram-me terminar o trabalho ranhosa até dizer chega. Ainda havia trabalho hoje na escolinha mas o meu, graças!, acabou ontem, pelas 19 horas, depois de três dias intensos até dizer chega que se iniciaram sempre pela manhã e acabaram sempre já a noite ia alta há muito.
Como estou encostinha às boxes mas não estou propriamente out - se bem que o bem-estar não é nenhum - deu-me para fazer umas arrumações de pastas e pastinhas de fotografias com nomes tão impessoais como 885 CANON, 886 CANON... e transformá-las em pastas chamadas Família, Escola, Amarante, Férias, Barca... que por sua vez se subdividem noutras pastinhas chamadas Jotas...; Alunos, Visitas de Estudo, Recursos, História em Movimento...; S. Pedro, S. Gonçalo, Ínsua... e por aí adiante. E depois vai tudo directamente para o meu novo disco externo que mais parece um telemóvel e que veio substituir o meu primeiro disco externo que me custou os olhos da cara e que mais parece um livro.
E é isto. As arrumações de pastas não físicas também são necessárias e exigem os instrumentos certos, neste caso não as vassouras e os espanadores mas a tecla do delete, os cliques do rato que permitem  o enviar para, copiar, colar... e outras coisas que tais que me permitirão não perder o fio à meada. À minha meada.
E sim, isto é como quem arruma gavetas de roupa, ou como quem arruma portefólios de História... não é assim?

Da Delicadeza e da Harmonia - Pimenta & Flor

Fotografias surripiadas aqui

Da Delicadeza e da Harmonia - Pimenta & Flor

Hoje partilho um tratado de bom gosto construído com mãos delicadas, respeitadoras, sabedoras e que produzem um produto final extremamente requintado, harmonioso e simples destinado a bebés, crianças, adolescentes e gente crescida.
Tão bonito quando tudo se despoja do acessório perturbador para ficar reduzido ao essencial! Tão, mas tão bonito...
Parabéns às mãos de fada que constroem a Pimenta & Flor!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

Sahara - Raridade

Rasto Meu em Areia Molhada - Sahara -Marrocos
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Sahara - Raridade

E nevou no Sahara.
Aqui vos deixo o comprovativo. E música. Vinda de lá...



Da Desumanização da Profissão Docente

E. B. 2/3 de Amarante - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Da Desumanização da Profissão Docente

O post que ontem escrevi e publiquei neste blogue, intitulado "Desburocratizar a Escolinha", deu origem a um comentário na minha página do facebook que eu, sinceramente, não entendo. E não o entendo porque não consigo ver o que é que a bota tem a ver com a perdigota.
Escrevia eu que no início deste ano lectivo, no Agrupamento de Escolas de Amarante, arrancámos com um maravilhoso programa informático que nos veio simplificar a vida docente desde o início do ano porque nos permitiu eliminar uma série de papéis - desde o clássico e obsoleto "Livro de Ponto" até uma série de papelada "solta", o que nos permitiu chegar agora às reuniões de avaliação reduzindo e muito a papelada que a nós andava colada.
E o teor deste post motivou o comentário que passo a reproduzir na íntegra:

"Eu, ao contrário, apercebi-me de muitas trapalhadas de formatações mal conseguidas, de omissão de elementos essenciais, de gasto de horas esquecidas para resolver banalidades. O
deslumbramento pelos cliques tem desumanizado a profissão e tem feito esquecer que as relações entre professores e alunos são feitas de afectos e de proximidade na hora no local em tempo real. A realidade virtual é isso mesmo virtual. Só chegamos a ter sucesso se impregnarmos o nosso trabalho de emoção e de afecto. Porque ser professor é uma profissão de pessoas para pessoas que fazem o seu processo de crescimento. Educar e amar dois verbos que andam e mãos dadas. Nenhuma informática substitui a presença do professor."

É claro que as realidades profissionais que os docentes vivenciam neste país variam muito de escola para escola mas, independentemente disto, temos aqui umas grandes confusões argumentativas que não têm nada a ver com o conteúdo do meu post.
E fiquei eu a pensar... o que é que tem a ver a redução de papéis a circular numa escola, que decorreu da introdução de um programa informático,  com "o deslumbramento pelos cliques" e como é que isto se liga a uma "desumanização da profissão docente"?
Não entendo. Não percebo como se passa de um assunto para o outro misturando tudo.
Não percebo o que é que a redução de papéis a circular numa escola, que decorreu da introdução de um programa informático, pode fazer "esquecer que as relações entre professores e alunos são feitas de afectos e de proximidade na hora no local em tempo real".
Não percebo o que é que a redução de papéis a circular numa escola, que decorreu da introdução de um programa informático, tem a ver com a afirmação "A realidade virtual é isso mesmo virtual".
Não percebo o que é que a redução de papéis a circular numa escola, que decorreu da introdução de um programa informático, tem a ver com a presença, ou não!, no trabalho "de emoção e de afecto".
E não entendo o que é que a redução de papéis a circular numa escola, que decorreu da introdução de um programa informático, tem a ver com o facto de a profissão docente ser "uma profissão de pessoas para pessoas que fazem o seu processo de crescimento".
E também não entendo o que é que a redução de papéis a circular numa escola, que decorreu da introdução de um programa informático, tem a ver com a afirmação "Educar e amar dois verbos que andam de mãos dadas."
Quanto à afirmação "Nenhuma informática substitui a presença do professor" confesso que não posso estar mais de acordo... mas, pergunto eu, quem é que afirmou tal coisa?

Quanto à desumanização da profissão docente queria só afirmar que ela se encontra dentro de nós e não fora de nós. E que sempre que utilizarmos qualquer coisa, neste caso a informática, para nos libertar tempo para outra coisa qualquer, esse facto só é demonstrativo de inteligência. A mesma inteligência que fez com que não continuemos nas cavernas a bater com duas pedras uma na outra para fazermos o fogo.

Adeus Outono

Outono na Barca - Serra da Aboboreira - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Adeus Outono

Brindou-nos com dias ensolarados e quentes até dizer chega. Hoje despede-se, ainda com sol, para dar lugar a um Inverno que, a crer nas previsões, será rigoroso.
Veremos.

terça-feira, 20 de dezembro de 2016

"Desburocratizar" a Escolinha

Imagem recolhida na net...

"Desburocratizar" a Escolinha

Bom, a primeira rodada de avaliações já vai a meio e não posso deixar de referir o quanto a introdução de um programa informático fez de bom pela nossa sanidade mental.
Deixámos, finalmente, de escrever sumários à mão e de registar as faltas de presença no calhamaço que arrastávamos para a sala de aula e que tínhamos de trocar hora a hora, acabámos com umas folhecas soltas onde os professores iam registando manualmente faltas de material dos alunos, de atraso, de trabalhos de casa para o director de turma andar sempre informado acerca dos seus meninos e meninas... e acabamos com uma papelada imensa que nos acompanhava sempre para as reuniões porque agora o programa já calcula tudo segundo os dados que previamente foram definidos, desde as aulas previstas e dadas, até às faltas dos alunos, vomita estudos estatísticos e tudo.
Em suma, e fazendo o ponto da situação - Saímos da reunião com a acta, a pauta e com as sínteses globais os alunos para imprimir, tudo à distância de um clique. E mais nada... bom, em situações específicas pode haver mais alguma coisa pouca...
Caramba, confesso que até me lembrei das reuniões de outros tempos, de tempos em que comecei a leccionar nos longínquos anos oitenta do século passado e em que a papelada a circular numa reunião se resumia a uma acta e pouco mais...
Coloquei a palavra "desburocratizar" entre aspas no título deste post porque, de facto, o que essencialmente fizemos foi aproveitar as potêncialidades da informática para a pôr a trabalhar por nós e para nós. E isto só pode ser um procedimento inteligente.

Nota - Quero aqui deixar os meus agradecimentos públicos a duas obreiras incansáveis da minha escolinha. São elas a Elisabete Costa e a Ana Osório. A nossa vida sem elas seria incomparavelmente mais infeliz.

Recolha Solidária de Livros para São Vicente - Cabo Verde


Recolha Solidária de Livros para São Vicente - Cabo Verde

Hoje apelo aos meus leitores para que tenham um gesto solidário para com crianças distantes, desconhecidas, de São Vicente, Cabo Verde. Nós temos por lá voluntários amarantinos que estão a fazer um excelente trabalho. E eu tenho por lá duas alunas muito queridas...
Vamos lá pessoal de Amarante e arredores... este Natal dê livros. Para Cabo Verde. E vai ver que não dói nada.

domingo, 18 de dezembro de 2016

Parque Florestal de Amarante Uma Obra Centenária

Fotografia sobre fotografia - Cepelos - Amarante

Parque Florestal de Amarante Uma Obra Centenária

A apresentação do livro decorreu ontem e eu fiz um enorme esforço para estar presente vinda de trabalhos agrícolas na Serra da Aboboreira. Mas consegui.
Ligam-me ao Parque inúmeras recordações de infância, de adolescência, de mulher já adulta registadas em visitas familiares domingueiras, e não só, que ficaram para sempre impressas em papel fotográfico, primeiro a preto e branco, depois a cores... e muitas outras memórias foram ficando registadas apenas dentro da minha cabeça... as corridas por cima dos cedros aparados do Parque Florestal que ladeavam a estrada que seguia para o Marco e Canaveses, junto ao Matadouro, onde vivi durante décadas... penso que de 1964 a 1998, ano em que fiz o caminho de retorno para o meu umbigo e vim para a rua, rua que já tinha sido a rua dos meus avós, a rua do meu pai.
Relembro as visitas ao Parque, acompanhada pelos adultos da família que nos mostravam o tanque dos patos, as gaiolas com a passarada, o encanto dos peixes junto à Ilha dos Amores e nos tanques, o fabuloso pavão, o encanto das flores, das folhagens das árvores e que partilhavam connosco notícias de ataques de raposas que, esfomeadas durante a invernia, desciam à vila atrás da comida indispensável para a sua sobrevivência... tudo histórias de um tempo que se escoava muito muito devagar.
Recordo as aulas de ginástica, todas ao ar livre, fizesse frio de rachar ou calor de torrar, em terreno pertença do Parque Florestal que tinha sobranceira a minha Escola, a Escola Preparatória Teixeira de Pascoaes... e as corridas de atletismo entre alunos de várias escolas, as aulas de Desenho com a inesquecível Maria José, à data uma professora novíssima, que fazia questão de nos tirar do interior da sala de aula para registarmos o casario de Amarante, o arvoredo da Florestal, enfim, o exterior, que uma Escola também tem de ser feita dele. Recordo as idas à Casa Principal do Parque, na altura morada de amigos de infância, as saídas de mota com um deles, os jogos de ténis entre amigos, os Jogos sem Fronteiras que organizávamos no logradouro da Casa Grande, no final do Verão, já a adolescência ia disparada.
E recordo idas à Florestal, já de filha pela mão, repetindo gestos que antes foram feitos pelos meus pais... olha os peixinhos, olha os passarinhos, olha as corsas... ai meus deuses, olha o pavão! Que lindo!
E foi do Parque Florestal que me lembrei quando, passados já tantos anos sobre estas memórias, precisei de colocar um grupo de alunos de um CEF de jardinagem que por lá estagiaram deixando saudades...
Em suma, foram mais de trinta anos a viver em terras que foram um dia do meu bisavô paterno, terras de vista privilegiada para a Florestal... Florestal que foi mesmo a primeira imagem que durante anos a fio tive sempre que saía porta fora... Parque Florestal que já conheceu melhores dias, é certo, mas que necessita apenas, nos dias de hoje, de investimento em mãos, em quantidade e em qualidade, que a saibam acarinhar e cuidar. De resto, o Parque Florestal é perfeito.

A obra, Parque Florestal Uma Obra Centenária, ontem apresentada ao público no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, consta de dois volumes - Olhares Intemporais de Joaquim Teixeira Pinto e Olhares Intemporais de Eduardo Teixeira Pinto, ambos fotógrafos, pai e filho, que registaram em milhares de fotografias a vida do Parque ao longo das diferentes estações. Algumas destas fotografias foram agora partilhadas connosco, em livro de excepcional qualidade que, a partir de hoje, teremos o prazer de tocar e de acariciar com o olhar. É parte da nossa identidade que ali está, é a nossa terra, é a nossa gente.
O livro, composto por uma pequeníssima parte da obra fotográfica de Joaquim e Eduardo Teixeira Pinto, pretende comemorar o centenário da fundação do Parque Florestal de Amarante, um dos locais mais emblemático da nossa cidade. Socorro-me do conteúdo da página do Município de Amarante: "Trata-se de uma iniciativa da Associação para a Criação do Museu Eduardo Teixeira Pinto com edição da Câmara Municipal de Amarante.
O lançamento deste livro está ainda integrado na comemoração dos 100 anos do Regime Florestal a Serra do Marão, cujas atividades irão acontecer em cada uma das 4 estações o ano."
Acrescento que o magnífico design da obra é de Carlos Gallo, a paginação é da minha querida Maria Moita e que esta é uma obra que fará feliz qualquer amarantino que tenha a sorte de a folhear, ou, melhor ainda, de a possuir.

Parabéns a todos quantos, de algum modo, estiveram envolvidos na materialização desta maravilhosa obra.

Quem Tem (Bons) Vizinhos Tem Tudo

Rua da Cadeia - Iluminações de Natal - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Quem Tem (Bons) Vizinhos Tem Tudo

Os vizinhos são importantes. Parece que num qualquer caixote ao alto edificado numa qualquer gigantesca cidade a sua importância tende a desaparecer ou desaparece mesmo por completo transformando-se as relações de vizinhança em coisa inexistente, numa desumanização para mim assustadora e, confesso, perturbadora. Talvez porque cresci numa terra pequena em tamanho, em que quase todos se conheciam, se cumprimentavam, talvez porque cresci também na rua, nesta mesma rua em que habito, e aqui joguei à macaca com a patela, aqui fiz as minhas cascatinhas em dias de santos populares, aqui joguei à bola, ao esconde esconde, ao elástico... sempre na presença dos vizinhos...
E voltemos aos dias de hoje. Os resistentes vizinhos que nesta rua habitam... sim, somos poucos, eu sei... ainda vão dar que falar. E, aqui fica a promessa, para o ano seremos mais.

Nota 1 - Há quem tenha varandas decoradas por agora ainda sem luzes porque as suas casas estão devolutas e não têm electricidade... mas a tratar de ver se há iluminações que funcionem a pilhas. E isto é lindo de se ver.
Nota 2 - Quem diz bons vizinhos diz boas vizinhas...

sábado, 17 de dezembro de 2016

Ranking - Português - Curiosidade


Ranking - Português - Curiosidade

Todos diferentes, todos iguais ou a diversidade só pode ser virtuosa.
E isto é lindo!
Parabéns a todos os que povoam a Escola Dr. Azevedo Neves, na Damaia.

Uma escola de maioria africana ficou entre as dez melhores a Português


Figueiras 33 e Jóia de Luz

Figueiras 33 - Barca - Serra da Aboboreira - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Figueiras 33 e Jóia de Luz

É verdade que a figueira 23 morreu. Apesar de plantada com amor e carinho, a verdade é que não sobreviveu a um Inverno particularmente molhado e em que, junto do sítio onde foi plantada, parecia ter nascido uma nascente... de água, está bom de ver. E foi água a mais para aquelas raízes ainda frágeis... foi-se... ficando apenas a sua recordação registada em post neste blogue, registada igualmente dentro das nossas cabeças.
Agora, passados que estão dez anos sobre a plantação da figueira de maravilhosos figos pingo de mel, o filho da dona da figueira 23 ajudou na plantação das figueiras 33. Apesar do vento que por lá se fazia sentir, a verdade é que não arredou pé dali, seguindo todos os trabalhos do seu pai com imenso interesse e atenção, lançando boas doses de energia positiva às árvores que agora hibernam.
Veremos se é desta que alguma se aguenta...

Rankings Para Todos os Gostos - Escola Básica de Amarante de Parabéns!


Rankings Para Todos os Gostos - Escola Básica de Amarante de Parabéns!

De salientar que este ano há uma novidade absoluta pois, pela primeira vez, o ministério disponibilizou um ranking alternativo que é, digamos, um outro indicador de sucesso, ou não, das escolas.
Por outras palavras, trata-se de saber se o desempenho dos alunos melhorou num dado ciclo de escolaridade, nas várias escolas que esses alunos frequentam. Ou seja, quanto "valor" acrescentou - se acrescentou!, por vezes tirou! - uma escola a um aluno? Uma dada Escola está a ajudar os seus alunos a progredir ou a regredir? A melhorar ou a piorar?
Pois há de tudo. No entanto, confesso que não posso deixar de ficar orgulhosa por ver que a minha escola foi a que mais fez progredir os seus alunos, por aqui, pelo concelho de Amarante. E bem colocada está também a Escola Básica do Marão, escola que também pertence ao meu agrupamento.

Eu não disse aqui que este ranking traria novidades?

205 - Escola Básica de Amarante: 6,02
219 - Colégio São Gonçalo: 5,67
268 - Escola Básica do Marão: 4,45
607 - Escola Básica Amadeo de Souza-Cardoso: -1,29
994 - Escola Básica de Vila Caiz: - 9,42

Consulte os rankings das escolas 2016

9.º ano. Saiba quais as escolas onde os alunos mais progrediram

Ensino Secundário. Saiba quais as escolas onde os alunos mais progrediram

Rankings. Escola pública ganha terreno às privadas

Inflação das notas. Dez colégios entre as 14 instituições repetentes da prática

Ranking do 9.º ano. Deixou de haver públicas nos primeiros lugares

Metade dos concelhos com média negativa no básico

Nota - Parabéns também ao Colégio de São Gonçalo, colégio que também foi o meu e que foi igualmente do meu pai.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

Doces de S. Gonçalo

Frente e Verso de Quilhão de S. Gonçalo Digitalizado

Doces de S. Gonçalo

Este é o seu nome soft. Popularmente são conhecidos por Quilhões de S. Gonçalo ou ainda Colhões de S. Gonçalo. E ainda há a versão Ferramentas de S. Gonçalo.
Seja como for, se eu fosse dona de uma confeitaria aqui em Amarante garanto-vos que exploraria este filão.
Como? Muito simples. Há quem sirva um rebuçado ou um chocolatito acompanhando um café. Já eu, se fosse dona de uma confeitaria, serviria um quilhãozito em miniatura bem pequenina e bem torneada...
Aqui deixo a sugestão para quem a quiser agarrar...já que eu e a cozinha temos um grave problema de incompatibilidades várias...