domingo, 20 de maio de 2007

Marie Madeleine

Marie Madeleine

A Marie Madeleine entrou tardiamente na família Justino Alves, mas em boa hora entrou porque a família Justino Alves estaria hoje infinitamente mais pobre sem ela.
A Marie Madeleine é uma lufada de ar fresco num dia quente de Verão e é um verdadeiro incêndio num dia gélido de Inverno. O sentido de humor da Marie Madeleine é qualquer coisa que ainda hoje, por vezes, me surpreende. Tenho aprendido muita coisa com ela... a não vergar, a manter o sentido de humor mesmo na adversidade, a manter o contacto com a natureza, tão importante para o nosso equilíbrio físico e emocional.
O Sahel, sim o Líbio, não demorou cinco minutos a tirar-lhe a pinta. E baptizou-a de "A Perigosa". Ainda hoje ele me pergunta "Como vai A Perigosa?". Ele, que também tem um sentido de humor extraordinário, e está sempre a rir às gargalhadas (e como eu gosto de escutar as suas gargalhadas vindas dos confins do deserto!), criou de imediato uma grande empatia com a Marie Madeleine. Os simpáticos entendem-se.

E agora pergunto eu Marie Madeleine... o que é que a menina teve a ver com este quadro? Com o Quadro+Azul? Sim, porque esta inspiração do João não foi um acaso... foi?

2 comentários:

  1. Tens que me dizer qual é o blog da marie madeleine. Põe o link!

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  2. Anabela hoje o dia correu bem até às 18h, hora a que cheguei a casa bastante cansada é certo porque a idade não perdoa mas, e é preciso coragem nos tempos que correm, satisfeita...
    Eu sou mimalha confesso e o mimo que me deu ... desfez-me acredite que é verdade.
    Depois disso fui almoçar a casa do meu filho e sabe quem me abriu a porta ... o Gonçalo.
    Pronto nem as trombinhas do João quando cheguei a casa, nem o ele ter-se ido deitar para descansar passados 5 minutos me abalaram.
    Hoje não vou deprimir.
    E agora vamos ao que interessa - O quadro Azul.
    Um dia quando fui ter com o João ao Atelier e me quedei absorta a ver algumas obras, o João disse-me:
    _ Sabes às vezes penso que o meu Pai, é um prolongamento dos meus gestos e me conduz a pintar aquilo que ele não conseguiu...
    Olhei para ele e notei-lhe os olhos toldados. Sorri...
    Eu não Anabela, não sou capaz de influenciar quem quer que seja para algo tão...(sublime) faltou-me o termo agora.
    Mas obras do João como o Quadro Azul existem transpotando-nos ao sobrenatural e questionando-nos.
    O Quadro Azul nasceu certamente assim.

    Um grande beijo.
    Madalena

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