quinta-feira, 7 de junho de 2007
Sesta
Sesta - Barca - Amarante - Portugal
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Sesta
O meu acordar na Barca foi hoje completamente anormal. Acordei às sete e meia da manhã, já o sol ia alto e entrava a rodos no quarto. Acordei, simplesmente, e não houve preguiça para ninguém. A essa hora já o Quim trabalhava nos campos, cortando a aveia junto aos muros e à volta dos castanheiros, preparando o terreno para a máquina que cortará tudo no sábado e às oito da matina já eu estava às voltas com os meus caminhos. E que voltas!
Tinha um percurso já feito, mas esteticamente falando não estava do meu agrado... andava a evitar lá passar... estava-me a custar ter que desfazer tudo... enfim, foi hoje.
Desfiz tudo enquanto o diabo esfregou um olho. O pior mesmo foi refazer tudo outra vez. Andei a manhã toda às voltas com as minhas pedras e consegui fazer exactamente o que queria. No final da manhã, quando me ergui, e olhei finalmente o caminho de novo feito, gostei do que vi e fiquei satisfeita comigo mesma por ter tido a "coragem" de não aproveitar nada do que tinha feito anteriormente. Ou melhor, do que tinha "mal feito" anteriormente.
É evidente que o resultado só podia ser este. Depois de almoço caí redonda na minha cama/sofá e dormi uma sesta boa... boa. Foi uma tarde passada a pastar que o A registou com a sua máquina fotográfica.
Nota - Este "post" foi feito enquanto mantinha uma longa conversa com o Sahel, que me apanhou no messenger. O tipo está outra vez de saída para Paris e não se digna vir a Amarante. Vai apanhar ar fresco,diz ele e digo eu. Em Sebha tem estado acima de 45 graus!
A tua construção, desconstrução dos teus muros, fez-me lembrar a seguinte música do Chico Buarque:
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=P7mHf-UCZp0
Garanto-te que a ouvi! kakakakaka...
ResponderEliminarBeijocas