Uma Noite Invulgar
Continuando a explorar a minha costela de boa samaritana fui buscar o João, o doce que ainda não tem um mês, e trouxe-o para passar a noite comigo. O João pai já tinha dito que a única pessoa a quem ele confiava o filho era ao Artur, mas na verdade o que ele queria dizer era que a única pessoa a quem ele confiava o filho, durante a noite, era a mim! É que o Artur, durante a noite, não dá nem por burro nem por albarda!
Assim sendo, ontem depois do jantar, lá fui eu buscar o embrulho e a tralha acoplada - doses de leite, biberões, fraldinhas minúsculas, toalhitas...
Foi uma obra de caridade... a cara daqueles pais exaustos andava-me a meter dó!
O João é um paz de alma, mas claro, mais ou menos de três em três horas quer a sua refeição, quer arrotar, quer que lhe mudem a fralda... exige essas rotinas absolutamente necessárias a um desenvolvimento harmonioso e saudável. E assim foi a minha noite... no mínimo invulgar!
A Mónica disse-me hoje de manhã toda bem disposta "Dormi à brava!".
Ora ainda bem.
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