quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Laredo - Dax




País Basco - Espanha
Fotografias de Anabela e Artur Matias de Magalhães
Guggenheim - Bilbao - País Basco - Espanha
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Castro Urdiales - Cantábria - Espanha
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Laredo - Cantábria - Espanha
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Laredo - Dax

É claro que Laredo nunca foi e jamais conseguirá ser Chefchauen. Nem de longe, nem de perto, se bem que de longe ainda é um espectáculo ver a cidade a abraçar aquela enorme baía... mas ao perto?!.... é só de fugir a sete pés!
Logo pela manhã descemos ao povoado para tomarmos contacto com uma estância balnear sem rei nem roque, com altos prédios misturados com vivendas, tudo mais ou menos degradado ao longo da baía que já foi bonita. Uma pena.
De resto continua a chover e continuámos a viagem por uma via rápida que ladeia a costa e que nos vai permitindo ver as praias encravadas entre falésias.
Parei em Castro Urdiales, com um passeio marítimo muito interessante, um pequeno porto, um castelo construido pelos templários e agora transformado em hotel, e uma belíssima igreja gótica num ponto elevado, numa das pontas do pequeno porto. Mais fotografias de portais, fustes e capitéis, arcos e abóbadas para as apresentações em power point.
A cidade de Bilbao aparece-nos ainda circulámos nós na auto-estrada. E de repente... lá está ele... o Guggenheim, a destacar-se completamente da cidade. E mais não vou dizer sobre este edifício emblemático porque vou reservar um post inteirinho só para ele. É que ele merece.
Vou só dizer que entrámos com chuva e saímos com sol como que em celebração plena desta peça maior da arquitectura mundial.
E atacámos a costa basca. E a palavra que me ocorre ao percorrer esta parte do país basco é discriminação. Sei que a região sofre de problemas graves, nomeadamente o problema maior da nossa era que é o problema do terrorismo, sei que muitos turistas tendem a sair da região a sete pés e a não pernoitar por aí. A presença da ETA é visível em pinturas à beira da estrada, em paredes, tabuletas e mecos. É estranho passarmos por povoações e não se ver gente nas ruas... é que estamos em Espanha de qualquer modo... bem sei que na única região de Espanha que ostensivamente se chama país, País Basco. E que de facto é diferente. E a língua? É que o Euskara não tem rigorosamente nada a ver com nada. Se não fossem as tabuletas escritas também em castelhano estaríamos perdidos!
Nesta parte da costa a paisagem é mais pobre, mais abandalhada e abandonada. Pequenas povoações desordenadas, os montes cobertos de pinheiros, eucaliptos, silvas e mato... um Portugal no seu pior! Ainda assim deu para fazer belas fotografias de alguns redutos de beleza observados.
Fomos dormir a Dax, já em França, vila recomendada pela minha amiga e colega Aurelina. "Se passares por perto fica lá. É uma vila muito agradável e pacata".
Em boa hora fomos e por razões que estão para além das apresentadas pela Aurelina. Por acaso fomos acabar a noite num hotel que dará origem a um post inteirinho a ele dedicado e que foi uma surpresa surpreendente, ali, àquela hora da noite.

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