segunda-feira, 24 de setembro de 2007
24 de Setembro de 2007
24 de Setembro de 1982
24 de Setembro de 2007
Abro este post ainda em Praga a espera que estou do transporte que me levara ao aeroporto. Depois sera tempo de fazer escala em Franckfurt e alas que se faz tarde para Amarante. Acabou- se a borga.
O resto deste post sera feito de casa.
Nota - E continuo a nao me entender com este teclado.
E o resto do "post", já escrito em casa e dedicado ao Artur, é um excerto do livro "Não Há Longe Nem Distância", de Richard Bach que reza assim:
"Agora é altura de abrires o teu presente.
Prendas de metal e vidro gastam-se
num dia e desaparecem. Tenho uma prenda
melhor para ti.
É um anel que tu podes usar.
Cintila com uma luz especial e ninguém
o pode roubar; não pode ser destruído.
És a única pessoa do mundo
que pode ver o anel
que te dou hoje, tal como eu era
o único que o podia ver,
quando era meu.
O teu anel dá-te um novo poder.
Quando o usares, podes subir nas asas
de todos os pássaros que voam -
podes ver pelos seus olhos dourados,
acariciar o vento que sopra através
das suas penas de veludo,
conhecer a alegria de te elevares sobre o mundo
e as suas preocupações. Podes ficar o tempo que quiseres,
tanto durante a noite como durante a alvorada;
quando quiseres voltar cá abaixo,
as tuas perguntas terão resposta
e as tuas preocupações terão desaparecido.
Como tudo o que não pode ser tocado
pela mão, nem pode ser visto pelos olhos,
o teu presente tornar-se-á mais poderoso
à medida que o fores usando.
A princípio só conseguirás utilizá-lo
quando estiveres ao ar livre e vires
o pássaro com quem voas. Mas mais tarde,
se o usares bem, funcionará mesmo
com pássaros que não consigas ver
e finalmente descobrirás que não tens necessidade
do anel nem do pássaro para os teus voos
solitários sobre o silêncio das nuvens.
Quando esse dia chegar, deves dar a tua prenda
a alguém que a use bem e que compreenda
que as únicas coisas que contam
são as coisas feitas de verdade
e de alegria e não as de metal
e de vidro.
(...)
Voa, livre e feliz, para além de aniversários,
através da eternidade e encontrar-nos-emos
de vez em quando, sempre que quisermos,
no meio da única festa que nunca poderá terminar."
Dedicado ao Artur: é bonito!
ResponderEliminarObrigada, Zé.
ResponderEliminarO dia 24 de Setembro de 2007 foi o dia em que fiz 25 anos de casamento com o Artur. Bodas de Prata, portanto! Por isso quis assinalar a data, de forma singela, neste blogue, com um texto que sei ser do agrado do Artur.
Mas o que diz isto de Bodas de Prata a um rapazito tão jovem como tu?!
Beijocas grandes para ti e para a Menina do Forcado.