quinta-feira, 25 de outubro de 2007

Joana



Joana

Depois do dia miserável de ontem, eis que hoje fomos brindados com um espantoso dia de sol. Nem de propósito. O tempo junta-se à nossa festa. É que faz hoje vinte e quatro anos que eu me encarreguei de dar à luz, rapidamente, a minha filhota. Sem saber se era um rapaz ou rapariga e se estaria mesmo tudo bem com a nova criança, que os tempos eram outros, e eram mesmo pré-históricos: nada de ecografias, que já existiam, mas ainda não eram muito utilizadas, nada de traçados e aparelhos complicados a monitorizar mãe e criança, parto normal, sem qualquer tipo de anestesia, somente assistida pela parteira, a minha cunhada Marina, estudante de Medicina à época, e que foi para lá treinar, e o Artur, presença indispensável aquando da feitura da criança, e presença indispensável no momento de a dar à luz.
Por isso tratei de despachar o mais rapidamente possível o assunto, mesmo sem qualquer tipo de preparação anterior para o parto. Sabia que não me devia descontrolar, porque isso só iria complicar o trabalho de parto, e por isso segui à risca este grande princípio... afinal um grande princípio que se pode aplicar a toda a nossa vida e que, seguido, é facilitador da tomada de opções e de decisões. E para além do mais, eu tenho horror a cenas e espalhafatos. Por isso o parto da Joana foi um parto tranquilo e "clean".
E pronto. Vinte e quatro anos depois a minha Joaninha cá está, agora um pouco mais crescida... e não me posso alongar nesta conversa porque corro sérios riscos de encontrar a porta do seu quarto, o seu território, fechada.
Por isso, parabéns, Joana.
Está a ser bom.

E mais não digo.

2 comentários:

  1. epah, suponho que a prof. esta a falar da sua filha??

    24 anos?
    Já?

    ResponderEliminar
  2. Bem vindo, Cristiano. Tu bem me disseste que ias comentar os meus "posts"!
    É verdade. Estou a falar da minha filha. Sim, é verdade o tempo passa que voa e a rapariga já tem 24 anos. É a vida.

    ResponderEliminar