segunda-feira, 21 de abril de 2008


Borboleta - Barca - Carvalho de Rei - Amarante
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Desculpas Públicas

Hoje recebi um comentário que me fez recuar até à última sexta-feira. Fiquei a pensar a razão de ser de tão ajuízado comentário e a pensar se teria cometido alguma falta aqui mesmo neste blogue. E recuei no tempo para verificar e constatar, com tristeza, que cometi. Eu, que sou tão cuidadosa, por uma vez cometi uma grave falta postando directamente uma fotografia que, sem cortes, e depois de ampliada, poderia sugerir que as borboletas eram algumas das pessoas que lá apareciam. Quando não são. Como desculpa só tenho o facto de não ter previamente ampliado a dita fotografia não me tendo, por isso, apercebido de tão grave falha minha.
É o primeiro pedido de desculpas públicas que faço neste blogue. Não será certamente o único, apesar do cuidado que coloco nas coisas que escrevo, nas fotografias que posto.
Obrigada, Isabel, por me teres feito soar a campainha que me fez recuar no tempo e alterar a situação.
Quanto às borboletas, elas andavam para lá borboletando e, por isso, não retiro absolutamente nada ao que ficou dito.

7 comentários:

  1. "Quando a sombra principia,
    a borboleta airosa
    procura luz ardente
    que faz a noite, dia.

    Mas quando à luz se fia,
    fica infeliz,;
    pois morre a mariposa
    na chama ímpia."

    in «À fragilidade da vida humana» de Jerónimo Baía
    É só metade do jogo engenhoso do autor, mas serve que nem uma luva.

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  2. "O seu a seu Dono". No post de luto e em luta, qualquer pessoa de boa-fé e bem intecionada teria interpretado "as borboletas borboletando", como as pessoas que ali estavam solícitas com a Ministra contra a qual tinham estado nas manifestações. O que não acontecia, certamente, com os alunos, nem com nenhum dos políticos desta nossa nobre, mas provinciana cidade, nem como os professores que mesmo que solícitos não estiveram nas manifestações.
    Conclusão: as borboletas borboletando, só podem ser umas: Aquelas que estavam solícitas e também tinham ido às manifestações.

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  3. Evidentemente, Passiflora... como nós nos entendemos!
    As borboletas borboletando são as que ali estavam "mais que solícitas", plenamente integradas e participativas a esvoaçar alegremente e que eu vi nas manifestações. É claro que não me passaria pela cabeça outra coisa. Mas também é claro para mim que deixando a fotografia como estava o texto poderia ter múltiplas interpretações se ligado com a dita foto. Ora, eu detesto situações mal esclarecidas e não assumidas.
    E é claro também para mim que se for chamada, formal e institucionalmente, a receber a "minha" ministra a receberei com educação, mas jamais serei uma borboleta a esvoaçar alegremente à sua volta, ou à volta do seu séquito e de quaquer forma envergarei sempre o meu traje de protesto e serei aquilo que sou "uma professora de luto e em luta".

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  4. Sempre coerente,

    Sempre Autentica,

    Nada, que não se espere desta Anabela Maria.

    Até mais…

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  5. Espero que tenhas razão, Céu. Eu esforço-me por isso. Para que a bota diga, o mais possível, com a perdigota!
    Obrigada
    Bjs

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  6. Obrigada pelo apoio, em forma de poesia, adequado/a ao momento.

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  7. É claro que num dos comentários de cima se deverá ler "qualquer".

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