O meu blogue sou eu...mas eu não sou o meu blogue...
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Deseducação pelo Exemplo
Children See, Children Do
No dia 5 de Janeiro reflecti sobre esta problemática aqui neste blogue. Repito o spot publicitário e abstenho-me de fazer quaisquer outros comentários.
O spot publicitário tem subjacente um poderoso mecanismo de socialização, através do qual se faz a aprendizagem social: a imitação. Na socialização primária - viabilizada na infância - a criança tende a copiar dos adultos, as atitudes, as acções e as expressões. Durkeim dizia que a educação é sinónimo de condicionamento. Tinha razão. Os valores, os costumes, as tradições são modeladores comportamentais. E quando os adultos constituem modelos perniciosos na formação e desenvolvimento da personalidade dos mais novos? Educação/reeducação de adultos? Não no sentido em que a expressão é vulgarmente utilizada... O problema é que os hábitos e (des)valores sedimentados, nos adultos, ao longo de décadas são difíceis de mudar. É curioso que à medida que se envelhece a tendência seja a de uma rigidez face à mudança e à inovação. Neste caso, parece-me que estamos perante um paradoxo quanto à natureza humana: um humano cada vez menos humano, humanizado?!
O spot publicitário tem subjacente um poderoso mecanismo de socialização, através do qual se faz a aprendizagem social: a imitação.
ResponderEliminarNa socialização primária - viabilizada na infância - a criança tende a copiar dos adultos, as atitudes, as acções e as expressões.
Durkeim dizia que a educação é sinónimo de condicionamento. Tinha razão. Os valores, os costumes, as tradições são modeladores comportamentais. E quando os adultos constituem modelos perniciosos na formação e desenvolvimento da personalidade dos mais novos? Educação/reeducação de adultos?
Não no sentido em que a expressão é vulgarmente utilizada...
O problema é que os hábitos e
(des)valores sedimentados, nos adultos, ao longo de décadas são difíceis de mudar. É curioso que à medida que se envelhece a tendência seja a de uma rigidez face à mudança e à inovação.
Neste caso, parece-me que estamos perante um paradoxo quanto à natureza humana: um humano cada vez menos humano, humanizado?!
Obrigada, Elsa. As tuas explicações só nos enriquecem a todos.
ResponderEliminarObrigada Elsa adoro essas explicações filosóficas, epistemológicas, etc...
ResponderEliminarAnabela e Passiflora:
ResponderEliminarNão me agradeçam. É um privilégio partilhar convosco os meus pensamentos. É um privilégio escrever neste blogue.
Beijos,
Elsa