O Paradigma da Tecnologia na Educação
Vinda do bogue do Ramiro Marques, intitulado Profavaliação, deixei lá um comentário a uma, presumo eu, colega de Inglês, que confunde a utilização e o trabalho com os computadores portáteis e com os quadros interactivos com brincadeira e que expressa a sua relutância na sua utilização.
Pois eu estou farta de dizer neste blogue que nós só nos podemos pronunciar sobre práticas que conhecemos e dominamos. O que parece não ser o caso. Mais uma vez.
É possível brincar em contexto de sala de aula com computadores portáteis ou com quadros interactivos? É claro que sim.
Mas os brincalhões sempre estiveram no meio de nós e já brincavam antes. E isto não é novidade para ninguém. Ou pelo menos para mim não é.
Que se confunda trabalho árduo, mas árduo, com brincadeira, continua a ser, para mim, decepcionante, vindo de uma elite intelectual que tem a obrigação de estar na vanguarda do conhecimento. E o conhecimento passa pelas Novas Tecnologias da Informação.
É claro que podemos fazer como a avestruz e enfiar a cabeça na areia. É claro que podemos assobiar para o lado mas, ao adoptarmos esta atitude, só faremos do nosso futuro uma coisa bem mais penosa para cada um de nós.
É claro que também nos resta a alternativa do vídeo que escolhi para ilustrar este "post". Podemos sempre mascar as aulas de, como diz o Ramiro, modernaças, não mudando nem uma vírgula nas práticas enraizadas e deprimentes que ainda persistem no ensino.
A tecnologia será boa ou má consoante o uso que cada um fizer dela. Mas já era assim com o livro, com a exposição oral, com o acetato, com o diapositivo, com o documentário.
E também com tudo isso se podia brincar. E sempre houve quem brincasse... olá se houve!
Daí o estarmos onde estamos.
Bravo caro colega Anabela!
ResponderEliminarComeça a ser difícil suportar colegas arrivistas, parolos tecnológicos e sobretudo agarrados ainda à lousa e a "Bic". Mais degradante ainda é falarem, escreverem sem saberem do que falam: a chamada arrogância da ignorância!
Os analfainformáticos andam por aí, desejosos dos longos escritos no quadro, das aulas textuais dados pelos manuais!
Mas a culpa nem é da Isa, é de determinados colegas "universitatis" que sabem tudo, escrevem sobre tudo, opinam sobre tudo e que querem que tenhamos que tenhamos o nível intelectual que gostaríamos que todos tivessem. Azar deles porque há PROFESSORAS Anabelas que de passado só a ferro!
Dê-lhes até que a voz lhe doa! Eu já não consigo, vou apenas sorrindo desta "triste vil apagada tristeza" de cultura blogosférica(entre outras) de determinados colegas.
Começa a ser difícil suportar os colegas arrivistas, é um facto. E também já estou a encher a minha paciência com a arrogância da ignorância muito embora continue com força para espernear e esbracejar.
ResponderEliminarE espernearei e esbracejarei até depois da voz me começar a doer.
Mas é que não baixo os braços.
Obrigada pelo apoio e não baixe os braços... porque todos somos poucos para mudar esta mentalidade tacanha enraizada entre nós.
Fique bem
Enquanto alguns que se dizem profesores não sentirem (excepto se estiverem doentes ou algo de grave se passe, o que faz parte da nossa vida, infelizmente) um formigueiro nos pés, nas mãos e na cabeça só porque não sabem o de pode acontecer de inesperado numa aula e tal perspectiva os emociona;
ResponderEliminarEnquanto esses se considerarem como únicos e fiéis depositários do Conhecimento e dos modos da sua transmissão;
Enquanto não lhes apetecer levantarem-se e ir para a sala logo ao primeiro toque;
Enquanto pensarem que as tecnologias são umas brincadeiras pouco sérias para entreter os "cachopos" e tirar trabalho aos professores;
Enquanto pensarem que o manual é o único e definitivo meio de ensinar e aprender, meus Amigos, esses nosos professores vão sentir-se inferiorizados e vão tentar defender-se usando Anabelas, Teresas, Existentes Instantes como culpados de complicarem as coisas.
Ai, que saudades, dantes era tão bom!...
Pois não era? Avó Pirueta
E.I. Fiquei muito contente por te ler. Muito contente. Beijo à Trancinhas.
Pois não era. Dantes não era bom, e eu sei do que falo que não me esqueci de nada nem costumo dourar pílulas que foram amargas.
ResponderEliminarE sei que tu também tens boa memória.
Beijocas.
As melhoras também para ti.
Anabela, Princesa do Tâmega, hoje andaste a deixar-me flores por tudo quanto é sítio e eu queria agradecer-te. Sabes, certamente, que nem eu escrevo para receber louvores nem tu escreves para mostrares o que não és. Somos uma Professoras que têm a enorme felicidade de fazer aquilo de que gostam e de receberem Amor em troca. Porque as flechas envenenadas com que, às vezes, se tenta atingir alguém nada mais são do que pessismismo e auto-piedade. Que Deus tenha piedade de todos nós, é só o que peço. Mas que cada um faça a sua parte, porque Deus só dá os meios e a gente tem que fazer o resto...
ResponderEliminarEntão, um beijo grato da Avó Pirueta
É certo, Carmo, somos umas PROFESSORAS!!!! O que não é nem mais nem menos do que todos nós PROFESSORES devemos ser.
ResponderEliminarCerto? Ou estarei errada?
Beijocas.