Moura - Barca - Amarante
Fotografia de Artur Matias de Magalhães
Mouros
Amo os Mouros. Tanto que já me misturei com eles pelas ruas de Nouakchott e de Nouadhibou. Tanto que às vezes me disfarço de Moura até aos meus interiores. E encarno o Sul. Encarno o Sul. Encarno o Sul. Vestindo de Azul... vestindo Azul... Azul...
E se azul não existisse tu o inventavas... melhor, continuas a reinventá-lo.
ResponderEliminarEste blogue é talmente um rio, dois dias que me ausento e já tenho que navegar muitas milhas contra corrente para voltar à margem na que estive na última visita escutando o son agradábel das suas palavras a bater nas rochas. É um prodígio de fertilidade criativa. Felicitações.
ResponderEliminarE falando em velocidades, poder-se-ia dizer que para os mouros a vida avança coma uma duna e para nós como um rio. Custa mudar a água pela areia!
Foi o tema de um dos meus primeiros posts. Volto a ele com frequência porque preciso.
ResponderEliminarÉ pura necessidade. De Azul.
Que lindas imagens que me deixaste aqui no blogue, Rui.
ResponderEliminarE eu estou de acordo com as duas. Um rio inesgotável, por agora, ora manso, ora tumultuoso, foi no que este blogue se tornou.
Quanto aos mouros se moverem como uma duna e nós como um rio não poderia estar mais de acordo. Belíssima, belíssima imagem que aqui me deixaste para me pores a pensar mais uma vez.
E tu sabes quem ganha sempre no final?
Vai ver o Todra, que já correu alegremente para o oceano e acabou totalmente engolido pelas dunas algures no seu inglório percurso.
Poderemos nós ser submergidos?
Poderemos nós ser engolidos?
Prevejo-o, eu a optimista.
Bolas, Galego, vou ter de transformar isto num post!
Beijinhos
Estavas inspirado, Rui. E, Anabela, fazes bem em aproveitar para juntares o comentário do Rui e o teu, numa simbiose,para um post.Nós cá estamos para apreciar.
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