terça-feira, 18 de novembro de 2008

Conselho de Escolas

Com as escolas a pegar fogo estes senhores pronunciaram-se, timidamente, pela suspensão deste modelo de avaliação de professores, com 30 votos a favor e 23 contra.
Ouvi Álvaro de Campos ontem em declarações nem sei a que canal televisivo. Foram declarações de um homem engasgado, comprometido, titubeante.
Arre que tanto seguidismo já enjoa!

Conselho das Escolas pede à ministra que suspenda a avaliação

A maioria dos professores presentes (17/11/08) na reunião do Conselho de Escolas com a ministra da Educação aprovou um documento pedindo à tutela que suspenda o processo de avaliação de desempenho, soube o PÚBLICO junto de várias fontes.
O documento será entregue (18/11/08) a Maria de Lurdes Rodrigues, e, apesar de a decisão não ter sido de todo unânime (30 votos a favor e 23 contra), promete agudizar o braço-de-ferro entre o Governo e os docentes.O Conselho das Escolas é um órgão consultivo do Ministério da Educação (ME), criado pela actual equipa e onde têm assento dezenas de presidentes de conselhos executivos. Álvaro dos Santos, que preside a esta estrutura, não confirmou nem desmentiu a informação. Questionado sobre a existência deste documento, limitou--se a confirmar que foi votada uma posição já depois de Maria de Lurdes Rodrigues ter abandonado a reunião. E que essa posição iria ser "formalmente apresentada" hoje à ministra. "Não adianto nada", afirmou. Em declarações ao PÚBLICO, Mário Nogueira, secretário-geral da FENPROF, garantiu ter tido a informação de que o documento a pedir a suspensão da avaliação foi aprovado por maioria. A reunião de ontem é apenas um dos vários encontros agendados pela ministra da Educação para estes dias, com diversas entidades representativas do sector, no sentido de tentar encontrar formas de "melhorar as condições" da aplicação do processo de avaliação.
De acordo com Álvaro dos Santos, os professores não ouviram propostas concretas da tutela. "Manifestámos um conjunto de preocupações sobre a "exequibilidade do modelo" e o "clima difícil" que se vive, resumiu. Certo é que o ME voltou ontem a garantir que não suspende a avaliação de desempenho dos professores. E, quase em simultâneo, os sindicatos voltaram a dizer que não desistem de lutar contra o modelo. Prometem criar uma nova frente de batalha nos tribunais, através de providências cautelares, e levar o caos às escolas, por via de uma vaga de greves. A primeira, de âmbito nacional, será no dia 3 de Dezembro. A esta seguir-se-ão paralisações regionais, que poderão estender-se às avaliações no 1.º período, se o processo não for entretanto suspenso pela tutela. / Público, 18/11/2008

2 comentários:

  1. O que é que faz este Governo'
    O que faz esta Ministra e seus apaniguados?
    Fazem um ECD nas costas do professores, hostilizam-nos, fazem divórcio com eles...
    e agora querem diálogo.
    Está tudo às avessas!
    Nunca quiseram ouvir os professores,
    não dialogaram,
    só impuseram!
    Inclusive os Sindicatos assinaram
    com medo e para que não se apagasse a chama que fumegava..
    Mas ela acendeu-se... e agora andam com as calças na mão!
    Na manifestação do dia 8 de Novembro...
    antes da manifestação pôs-se a sinistra a cantar de galo
    no Porto, longe da manifestação
    e hipócrita e covardemente apoucou a Manifestação e os professores
    e os seus sacristão fizeram o mesmo!
    Agora aqui del Rei!
    Os ovos de Fafe,
    os tomates da Grande Lisboa
    deitaram ao lixo o EA ( Estatuto do Aluno)
    e agora os alunos entraram em roda livre!!!
    Pare-os, Senhora Ministra!
    Les enfants sont les anges!
    Segure-os!
    Agora é que tudo está na corda bamba!
    Atenção que os encarregados de educação
    ainda não entraram em cena,
    depois não será ovada e tomatina
    mas sim mocada na vitrina!
    bye, bye!

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  2. O circo está a pegar fogo. E os nossos governantes vão sair "queimados". Felizmente, digo eu!
    É que já não há pachorra.
    E há ainda que contar com o descontentamento dos funcionários.
    A coisa está já em roda livre e está imparável! É preciso ter governantes mesmo incompetentes para termos chegado onde chegamos.
    Professora de Sociologia? Desculpem lá, mas não me parece!

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