A Minha Mão Dirigindo-se à Manif de Lisboa
Fotografia de João Abreu ou de João Arteiro :)
Quem me ajuda? Clapiiiiiiinho?!!!!!
Os professores do seu educando estão a viver um momento muito conturbado na escola, em consequência das políticas educativas impostas pelo Ministério da Educação e pelo Governo, nomeadamente o processo de avaliação do desempenho docente que tanto mal está a fazer às escolas, aos professores e aos alunos.
Com efeito, as actuais políticas educativas degradaram as condições do exercício da actividade docente e têm vindo a transformar as Escolas e o processo educativo num acto burocrático de tal forma complexo, que os professores passam a maior parte do tempo a preencher papéis e a realizar reuniões que não trazem quaisquer efeitos positivos sobre a qualidade da Educação e sobre o desempenho profissional dos docentes. Bem pelo contrário! São inúmeros os professores que já pediram a sua reforma antecipada, assumindo os prejuízos financeiros desta sua decisão, por força do esgotamento a que estão sujeitos e da impotência para se dedicarem àquilo de que mais gostam e que é a razão de ser da sua profissão: os alunos e o sucesso educativo!
No que diz respeito ao processo de avaliação do desempenho dos docentes, todos reconhecemos a sua importância para garantir uma Educação e uma Escola Pública de Qualidade. No entanto, consideramos que o modelo de avaliação imposto pelo Ministério é inaplicável, injusto, perverso e, em vários pontos, ilegal.
É um modelo de avaliação que tem consumido muito tempo dos professores. Um tempo precioso para preparar as suas aulas e toda uma série de actividades que visam proporcionar a formação integral dos alunos e a melhoria das suas aprendizagens. Nada disto nos tem sido possível fazer! Não nos têm permitido ser professores!
Caro(a) Encarregado(a) de Educação
É por tudo isto que 120 mil docentes se manifestaram no passado dia 8 de Novembro em Lisboa e que estão envolvidos em outras lutas. Porque se sentem atingidos na sua dignidade profissional e humana, porque defendem os superiores interesses da Escola Pública, porque estão verdadeiramente empenhados na melhoria das aprendizagens dos seus alunos, os professores estão dispostos a continuar a lutar no intuito de reconquistar o direito de voltarem a ser professores.
Por tudo isto, esperamos ter do nosso lado aqueles a quem mais interessa que a Educação neste país seja valorizada e não espezinhada: os Pais e Encarregados de Educação.
Obrigado pela atenção dispensada,
Os professores e Educadores
Nota - Texto distribuído aos alunos, à saída da ESA, hoje mesmo pelas 16:40.
E aqueles que encaixam neste perfil, muito poucos convém frisar, continuam a assobiar para o lado, à espera que a maré vaze, enquanto quem trabalha no duro, quem está no terreno por paixão, e nada de confusões com as paixões dos nosso primeiro!, vai acumulando feridas insanáveis devido aos maus tratos consecutivos da Tutela.
Agora basta! Basta, que paciência tem limites.
Fotografia de João Abreu ou de João Arteiro :)
Quem me ajuda? Clapiiiiiiinho?!!!!!
Basta!
Ex.mo(a) Sr.(a) Encarregado(a) de Educação
Os professores do seu educando estão a viver um momento muito conturbado na escola, em consequência das políticas educativas impostas pelo Ministério da Educação e pelo Governo, nomeadamente o processo de avaliação do desempenho docente que tanto mal está a fazer às escolas, aos professores e aos alunos.
Com efeito, as actuais políticas educativas degradaram as condições do exercício da actividade docente e têm vindo a transformar as Escolas e o processo educativo num acto burocrático de tal forma complexo, que os professores passam a maior parte do tempo a preencher papéis e a realizar reuniões que não trazem quaisquer efeitos positivos sobre a qualidade da Educação e sobre o desempenho profissional dos docentes. Bem pelo contrário! São inúmeros os professores que já pediram a sua reforma antecipada, assumindo os prejuízos financeiros desta sua decisão, por força do esgotamento a que estão sujeitos e da impotência para se dedicarem àquilo de que mais gostam e que é a razão de ser da sua profissão: os alunos e o sucesso educativo!
No que diz respeito ao processo de avaliação do desempenho dos docentes, todos reconhecemos a sua importância para garantir uma Educação e uma Escola Pública de Qualidade. No entanto, consideramos que o modelo de avaliação imposto pelo Ministério é inaplicável, injusto, perverso e, em vários pontos, ilegal.
É um modelo de avaliação que tem consumido muito tempo dos professores. Um tempo precioso para preparar as suas aulas e toda uma série de actividades que visam proporcionar a formação integral dos alunos e a melhoria das suas aprendizagens. Nada disto nos tem sido possível fazer! Não nos têm permitido ser professores!
Caro(a) Encarregado(a) de Educação
É por tudo isto que 120 mil docentes se manifestaram no passado dia 8 de Novembro em Lisboa e que estão envolvidos em outras lutas. Porque se sentem atingidos na sua dignidade profissional e humana, porque defendem os superiores interesses da Escola Pública, porque estão verdadeiramente empenhados na melhoria das aprendizagens dos seus alunos, os professores estão dispostos a continuar a lutar no intuito de reconquistar o direito de voltarem a ser professores.
Por tudo isto, esperamos ter do nosso lado aqueles a quem mais interessa que a Educação neste país seja valorizada e não espezinhada: os Pais e Encarregados de Educação.
Obrigado pela atenção dispensada,
Os professores e Educadores
Nota - Texto distribuído aos alunos, à saída da ESA, hoje mesmo pelas 16:40.
Agora Basta!
De facto os pais e encarregados de educação são também parte interessada em tudo o que se está a passar em Portugal no domínio da Educação. E será bom que todos tenham consciência que as nossas reivindicações vão muito para além da hiper complexa avaliação do desempenho docente. Reclamamos estabilidade legislativa, reclamamos contra a lotaria que foi o concurso para titular, reclamamos contra programas completamente desajustados às cargas lectivas das disciplinas e que parecem não incomodar absolutamente nada a Tutela, reclamamos condições de trabalho condignas, reclamamos mais exigência no processo de ensino-aprendizagem... Do que conseguirmos sairá uma Escola Pública fortalecida e de mais qualidade ou, pelo contrário, uma Escola Pública dirigida unicamente a um segmento da população que, não tendo recursos, não terá outras alternativas. Considero que o Governo da Nação tem responsabilidades que não pode descartar e que uma das suas responsabilidades é promover um ensino de qualidade para todos: ricos, pobres, gordos, magros, altos, baixos, brancos, de cor, portugueses, estrangeiros... Os interesses dos privados, a expandirem-se no ramo educacional, não se podem estimular à custa de um esvaziamento constante da qualidade do ensino público. Não aceito, jamais aceitarei a guetização da Escola Pública, muito embora reconheça que ela para aí caminha, a passos largos, devido às políticas erradas emanadas da 5 de Outubro. O Ministério da Educação devia ser um organismo diminuto que estabelecesse currículos nacionais decentes, que os há indecentes como é o caso da História do 3º Ciclo!, promovesse os exames e pouco mais. Ao invés, é um monstro que tudo quer controlar e formatar segundo as suas ideologias e convicções, que vão mudando segundo os humores dos sucessivos ministros e secretários de estado que por lá vão passando.
Agora basta! Basta de nos achincalharem chamando-nos chantagistas, medrosos, incompetentes, preguiçosos, faltosos, professorzecos e outros mimos que tais. Basta, que paciência tem limites.De facto os pais e encarregados de educação são também parte interessada em tudo o que se está a passar em Portugal no domínio da Educação. E será bom que todos tenham consciência que as nossas reivindicações vão muito para além da hiper complexa avaliação do desempenho docente. Reclamamos estabilidade legislativa, reclamamos contra a lotaria que foi o concurso para titular, reclamamos contra programas completamente desajustados às cargas lectivas das disciplinas e que parecem não incomodar absolutamente nada a Tutela, reclamamos condições de trabalho condignas, reclamamos mais exigência no processo de ensino-aprendizagem... Do que conseguirmos sairá uma Escola Pública fortalecida e de mais qualidade ou, pelo contrário, uma Escola Pública dirigida unicamente a um segmento da população que, não tendo recursos, não terá outras alternativas. Considero que o Governo da Nação tem responsabilidades que não pode descartar e que uma das suas responsabilidades é promover um ensino de qualidade para todos: ricos, pobres, gordos, magros, altos, baixos, brancos, de cor, portugueses, estrangeiros... Os interesses dos privados, a expandirem-se no ramo educacional, não se podem estimular à custa de um esvaziamento constante da qualidade do ensino público. Não aceito, jamais aceitarei a guetização da Escola Pública, muito embora reconheça que ela para aí caminha, a passos largos, devido às políticas erradas emanadas da 5 de Outubro. O Ministério da Educação devia ser um organismo diminuto que estabelecesse currículos nacionais decentes, que os há indecentes como é o caso da História do 3º Ciclo!, promovesse os exames e pouco mais. Ao invés, é um monstro que tudo quer controlar e formatar segundo as suas ideologias e convicções, que vão mudando segundo os humores dos sucessivos ministros e secretários de estado que por lá vão passando.
E aqueles que encaixam neste perfil, muito poucos convém frisar, continuam a assobiar para o lado, à espera que a maré vaze, enquanto quem trabalha no duro, quem está no terreno por paixão, e nada de confusões com as paixões dos nosso primeiro!, vai acumulando feridas insanáveis devido aos maus tratos consecutivos da Tutela.
Agora basta! Basta, que paciência tem limites.
Agora sou Joaoooo?????
ResponderEliminarquanto á foto epara saberes quem a tirou, contas os dedos. Se for numero ímpar, fui eu!
kekekekek
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tas muito dirigida às massas! olha se te apetecer gumitar lê o penúltimo jornal do pê-éce de amarante!
o gaijo mercecia uma çoça!
fui!
Ah! Não és?!
ResponderEliminarAntónio João mais qualquer coisa que eu não sei Abreu e mais conhecido na bogosfera por Clap e às vezes por Clapinho?!
Achas que estou muito para as massas? Mas olha que não... nem vai ser o meu jantar! Kakakakaka
ResponderEliminarQuanto a esse jornal, confesso-te... peguei-lhe, comecei a ler,, mas não consegui passar do segundo parágrafo. Agora estou em preparação intelectual para aguentar o choque. Lerei.
Foste e eu vou. Jantar, daqui a bocadito, que eu também sou filha de deus!
ResponderEliminarGrande texto, Anabela. Podemos plagiar para a nossa escola?
ResponderEliminarEstá à vontade, Henrique.
ResponderEliminarE para mais tratando-se de ti que já és cá da casa, não é assim?
Que noite gélida, a da manif!!!! Mas aguentámos que nem uns leões!
Beijocas para ti e para a tua cara metade :)
Bolas! Correcção ao meu primeiro comentário... queria, evidentemente, escrever blogosfera!
ResponderEliminarBoa, Anabela!
ResponderEliminarE o senhor engenheiro como é que está a reagir à contestação dos seus professores?
Um abraço e vejam lá se conseguem um director diferente (mas não mandem esse para a câmara, vejam lá!)
Tanto quanto sei com fair play! :)
ResponderEliminarAnabela,
ResponderEliminarEspero que não se importe, mas pensamos distribuir também aos alunos o vosso texto, que é afinal o sentimento nosso e de todos, no dia da greve, no próximo dia 3. Muito grata pelo contributo e parabéns pelo blogue!
Filipa Pinto
Escola Secundária de Lousada
Força, Filipa, e obrigada. :)
ResponderEliminarBeijinhos