Azeitonas - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Azeitonas
Desculpem lá, mas o clima está demasiado tenso para o meu gosto, e palpita-me que a palhaçada orquestrada por este ministério vai ser total, por isso desculpem lá, mas hoje vou falar de azeitonas.
A minha avó Luzia, avó a quem eu era muito chegada e da qual já falei neste blogue, curtia azeitonas como ninguém. Atenção que quando afirmo que a minha avó curtia azeitonas não me estou a referir a amar azeitonas e sim ao processo em que a azeitona de intragável se transforma em coisa deliciosa, de comer e chorar por mais.
Pois o meu pai resolveu recuperar o processo, e eu resolvi partilhar a receita e os procedimentos registando-os em post.
Inicia-se o processo lavando muito bem as azeitonas. De seguida deitam-se as ditas cujas numa talha, ou num balde, devendo as azeitonas ocupar 2/3 do recipiente que a seguir se enche de água. Devem permanecer de molho durante 20 dias para cortar a acidez, devendo a água ser mudada de 5 em 5 dias. Foi precisamente esta parte da curtição que deu origem à célebre e curiosa expressão "Vou mudar a água às azeitonas!" que se usa cá pelo burgo! :) Mas adiante que se faz noite!
Esgotados os 20 dias, retiram-se as azeitonas da água e colocam-se na talha, ou balde, às camadas de azeitonas, alhos descascados e partidos, pedaços de limão, folhas de loureiro e sal, deixando permanecer a mistura em repouso, durante 10/12 dias. No final deste período, cobre-se o preparado com Água do Marão, acabadinha de sair do respectivo garrafão e, de 4 em 4 dias, vai-se provando a água e rectificando o sal para que fiquem perfeitas.
E bom apetite.
mas que bela azeitonada que para aqui vai...
ResponderEliminarpor falar nisso,já comeu bacalhau hoje?
:-)
Greve de dia 19 de Janeiro mantém-se, assim como todas as outras formas de luta dos professores.
ResponderEliminarA mais eficaz forma de verdadeira luta passa pela capacidade individual de assumir, em coerência, as suas convicções.
Os avaliados não entregam os seus Objectivos Individuais e devem recusar-se a assinar qualquer documento relacionado com a avaliação que não esteja previsto na legislação, o que inclui não assinar qualquer papel em que se negue a ser avaliado. Queremos ser avaliados, mas não desta forma.
A penalização pelo acto é a não progressão, pelo que ninguém pode acusar-nos de estarmos a defender interesses materiais e/ou corporativos.
Há 21 anos atrás discordei da implementação dos Ramos de Formação Educacional e, em conformidade, não fui frequentá-lo e só me profissionalizei 12 anos depois e efctivei pssados mais uma meia dúzia deles. Muitos que fizeram greve e gritaram na altura, já nem me lembro se a favor ou contra porque o faziam muito alto, foram fazê-lo e ficaram estabelecidos dois anos depois. Acredito que alguns já chegaram a titulares e, eventualmente, adesivaram em coerência com a incoerência.
Quanto aos avaliadores, bem, há várias maneiras de matar moscas e acredito que, como a ministra diz que todos sabem o que andam a fazer, que saberão o que fazer, sem ser preciso que ninguém lhes explique tudo preto no branco.
Acho eu.
Não. O meu almoço foi um belo dum arroz de cabidela, seguido duma canjita e para terminar uma aletria feita cá pela rapariga! Et c`est tout!
ResponderEliminarHoje não houve bacalhau na minha ementa.
E na tua?
Sim, vinha a ouvir, tudo como dantes! Isto é que foi uma novidade do arco da velha, não é assim, Calp?
ResponderEliminarMil perdões... Clap...
ResponderEliminar"A mais eficaz forma de verdadeira luta passa pela capacidade individual de assumir, em coerência, as suas convicções."
ResponderEliminarClap! Clap! Clap! para o Clap.
Coluna vertebral precisa-se!
Mas que história esta do bacalhau... É código?
Kakakakaka...
ResponderEliminarNão é bem código...
É que nós aqui na região temos um petisco chamado de punhetas de bacalhau... e a eu não tenho qualquer responsabilidade no caso!... onde entram obrigatoriamente as azeitonas! :)
É feito com bacalhau desfiado, da peça, bem levado, cebolas às rodelas, azeitonas pretas e regado com um excelente azeite caseiro e é de comer e chorar por mais!
Não me perguntes donde lhe veio este nome tão surreal de punhetas de bacalhau!!! :)
AHHHHHHHHHHH!
ResponderEliminarEu acho que as punhetas já viraram iguaria nacional. Por cá também se faz! As de bacalhau, entenda-se.
escreve-se PO-NHETAS!!!
ResponderEliminarPo-nhetas?!!!!!!!
ResponderEliminarGI-NHOTE? PINOTE?
ResponderEliminarOk Clap! Adiro à grafia regional(?)
ResponderEliminarinspira....fe-le-cte!!
ResponderEliminarum- dois!!!
O menino deixa de lançar aqui a confusão?!
ResponderEliminarÉ punheta! Punheta de bacalhau!
entao, os que comem muitas, sao os ???.....pauliteiros?
ResponderEliminarMas é claro que são os punheteiros! Não são?!
ResponderEliminarPauliteiros são os que comem as po-nhetas com paulitos.
ResponderEliminarKakakakaka...
ResponderEliminarhaja alguem que me compreenda..!!!ahahaa
ResponderEliminarO seu a seu dono!
ResponderEliminarO texto postado às 18.44 é da autoria do Paulo Guinote, certo Clap!Clap!Clap!?!!!!!
A não ser que um e outro sejam a mesmíssima pessoa?!!!!! ;)