Manif - 8-11-08 - Lisboa
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Zé Gonçalves
Hoje, dia em que a Zé Gonçalves se despediu de muitos de nós, dia em que se despediu da Escola com os olhos rasos de água, agora que se afasta da confusão em que se transformou a Educação, palco de lutas ainda sem tréguas à vista, ainda sem dias de bonança no horizonte, é altura de lhe prestar aqui uma justa homenagem. Uma homenagem à Mulher, à Professora, à Colega, à Amiga, sempre escorreita, sempre vertical, sempre lutadora, sempre emotiva, sempre generosa.
A Zé Gonçalves não chegou a ser minha professora e o testemunho que aqui deixo é o dos seus ex-alunos, tantos durante todos estes anos de profissão! que para com ela têm uma atitude respeitadora, meiga, afável, generosa nos adjectivos guardados para uma pessoa cordata que tanto deu ao ensino e aos alunos, particularmente aos da nossa região.
A Zé possui e cultiva uma característica que nem todos os seres humanos possuem e que é a verticalidade, característica que eu muito aprecio e da qual já falei inúmeras vezes neste blogue. Verticalidade na postura, nas ideias que sabe defender e na actuação consequente com essas mesmas ideias. A Zé sai magoada da Escola e com a Escola. Não com os alunos, evidentemente, dos quais vai ter saudades, mas com as chefias, as políticas. E o caso não é para menos.
Hoje olhámos para ela sabendo que ela não voltará como nossa colega, como sindicalista aguerrida, e decerto ficámos perdidos em pensamentos contraditórios entre o "Que felicidade! Sai da bagunça!" e o "Que pena! Ainda tinha tanto, mas tanto para dar à comunidade educativa." Enfim!
Quanto a nós, continuaremos a ver-nos por aí e organizaremos de novo manifestações extraordinárias na capital deste país um pouco anedótico, um pouco deprimente!
Até lá, Companheira!
Hoje, dia em que a Zé Gonçalves se despediu de muitos de nós, dia em que se despediu da Escola com os olhos rasos de água, agora que se afasta da confusão em que se transformou a Educação, palco de lutas ainda sem tréguas à vista, ainda sem dias de bonança no horizonte, é altura de lhe prestar aqui uma justa homenagem. Uma homenagem à Mulher, à Professora, à Colega, à Amiga, sempre escorreita, sempre vertical, sempre lutadora, sempre emotiva, sempre generosa.
A Zé Gonçalves não chegou a ser minha professora e o testemunho que aqui deixo é o dos seus ex-alunos, tantos durante todos estes anos de profissão! que para com ela têm uma atitude respeitadora, meiga, afável, generosa nos adjectivos guardados para uma pessoa cordata que tanto deu ao ensino e aos alunos, particularmente aos da nossa região.
A Zé possui e cultiva uma característica que nem todos os seres humanos possuem e que é a verticalidade, característica que eu muito aprecio e da qual já falei inúmeras vezes neste blogue. Verticalidade na postura, nas ideias que sabe defender e na actuação consequente com essas mesmas ideias. A Zé sai magoada da Escola e com a Escola. Não com os alunos, evidentemente, dos quais vai ter saudades, mas com as chefias, as políticas. E o caso não é para menos.
Hoje olhámos para ela sabendo que ela não voltará como nossa colega, como sindicalista aguerrida, e decerto ficámos perdidos em pensamentos contraditórios entre o "Que felicidade! Sai da bagunça!" e o "Que pena! Ainda tinha tanto, mas tanto para dar à comunidade educativa." Enfim!
Quanto a nós, continuaremos a ver-nos por aí e organizaremos de novo manifestações extraordinárias na capital deste país um pouco anedótico, um pouco deprimente!
Até lá, Companheira!
Adeus, Minha Professora Maria José. A Escola está mais pobre... Bela homenagem, Anabela!
ResponderEliminarSem dúvida que vamos sentir a sua falta. A Escola ficou mais pobre.
ResponderEliminarE nós também. :(
A Maria José Gonçalves tem uma qualidade que muito aprecio: é autêntica. Frontal nas suas posições, lutadora pelas suas convicções.
ResponderEliminarDe facto, fora e dentro da Esa estas são características que começam a rarear.
Odeio as hipocrisias e as intriguinhas de sofá, melhor dizendo, das cadeirinhas da sala dos Professores. Por isso, raramente entro naquela sala.
Admiro quem com toda a verticalidade e independentemente das circunstâncias (rodeada das pessoas A,B e Y)assume o que pensa e age em conformidade.
Não me despedi dela. Nunca me despeço de ninguém.
Para ela, um Até Breve Sentido.
Obrigada, Zé Gonçalves.
Elsa
Sem dúvida que relativamente à Zé vai ser mesmo um até sempre! :)
ResponderEliminarOrganizaremos um jantar, no próximo ano, para a nossa companheira de luta, a bem dizer o nosso farol! :)
Conheci tarde mas ainda a tempo de perceber a boa-fibra desta Amiga que nos deixa uma impressão indelével de singela grandeza de humanidade - um exemplo para todos, mesmo para os que nunca serão capazes.
ResponderEliminarAté já,Zé!
Até já, companheira.
ResponderEliminarDeparo-me com este enigma que me deixa um nó na garganta: que vai ser da escola sem a nossa professora Maria José, que vai ser da escola sem ti, Zé? menos verdadeira, menos humana, menos divertida, mais fria e sobretudo mais pobre... como viver a escola sem ti Zé?
ResponderEliminarÉ um tempo que finda.
ResponderEliminarSimbolicamente a Zé sai num tempo em que a Escola, tal como a conhecemos até aqui, acabou já.
A Escola não estava bem, reconheço. Tenho a lucidez de reconhecer que, depois de MLR lhe mexer, a Escola ficou incomparavelmente pior. :)
O sorriso vai para a Zé e para a Crisafonsina. :)
ResponderEliminarEste :( vai para a Escola de MLR.