quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

O Esperado

O Esperado

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A luta continua! Digo eu! Diz ele! Dizemos muitos!

Para memória futura ou ...para que conste
Os deputados municipais do Partido Socialista chumbaram, por uma maioria de cinco votos, a Moção apresentada na Assembleia Municipal de Amarante de 27 de Dezembro, pelo Bloco de Esquerda.
Os professores socialistas Abel Coelho, Ercília Costa e Cândido Moreira, foram os porta-vozes da política da ministra sobre a avaliação de desempenho.
Bloco de Esquerda

Assembleia Municipal de Amarante

MOÇÃO PELA QUALIDADE DA ESCOLA PÚBLICA
PELA SUSPENSÃO DO ACTUAL SISTEMA DE AVALIAÇÃO

1. Atendendo a que o modelo de avaliação de desempenho do docente, introduzido pelo Decreto-Regulamentar 2/2008, de 10 de Janeiro, se enquadra numa orientação economicista;
2. Admitindo que o Decreto-Regulamentar 2/2008 vem na sequência da publicação do Decreto-Lei n.º 15/2007, de 19 de Janeiro sobre Estatuto da Carreira Docente dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, diplomas que contribuem para a efectiva degradação da qualidade de ensino da Escola Pública;
3. Tendo em conta os inúmeros problemas suscitados na aplicação deste modelo de avaliação de desempenho dos docentes;
4. Sabendo-se que as recomendações do Conselho Científico da Avaliação dos Professores, estrutura criada pelo Ministério da Educação, estabelecem duras críticas a aspectos centrais do modelo, nomeadamente quanto à utilização dos resultados dos alunos e o abandono escolar como itens de avaliação;
5. Assumindo que a qualificação do serviço docente é condição indispensável para a melhoria da qualidade do serviço público de Educação;
6. Tendo em consideração que o clima de contestação e indignação dos professores, educadores e alunos, e a insustentável instabilidade e mal-estar vivido por toda a comunidade educativa, prejudicam efectivamente o processo de ensino-aprendizagem;
7. Entendendo a Educação como processo cultural, participativo e participado, em que os professores e educadores não podem ser reduzidos a distribuidores de conteúdos e os alunos meros receptáculos de uma massa de conhecimentos sem coerência;
O Bloco de Esquerda propõe que a Assembleia Municipal de Amarante, na sua reunião de 27 de dezembro de 2008, delibere:
Solidarizar-se com a luta dos professores e educadores em defesa da Escola Pública com qualidade e pela suspensão do processo de avaliação em curso.

(Moção a enviar ao Presidente da República, ao Primeiro-Ministro, ao Presidente da Assembleia da República e aos Grupos Parlamentares)

O deputado municipal do Bloco de Esquerda
António Norte Simões

7 comentários:

  1. É o cácá!!!... farão no próximo Dezembro 20 anos, sempre em cima da jerica, sempre com a sua maioia obediente a determinar o que a terra é hoje.

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  2. Eles em cima da jerica e a terra em perda constante.
    Os seguidismos acéfalos partidários sempre me causaram a maior das náuseas.
    Uma tristeza!

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  3. Este comentário foi removido pelo autor.

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  4. TRISTEZA, (falta de) POLIMENTO E CINZENTISMO
    Tristeza, e muita!... Até pelo odor fétido que exalam sempre que abrem a boca (bem entendido, que só os escuto à distância!).
    É ouvi-los!... É estarem atentos(as) e acompanharem as veredas sombrias e os preconceitos atávicos em que se inspiram!!... Só visto e ouvido!!!... [insisto!] Senão ninguém poderia acreditar que a fecundidade da terra que atraiu São Gonçalo à beira-Tâmega, e o mesmo umbigo que gerou Carneiro, Cândido, Pascoaes, Amadeo, Cerqueira, Alexandre, Agustina... nos últimos anos do século XX – transitado para o XXI – como sanciona homens sem polimento nem compostura, imbuídos de um cinzentismo pagão que enfastia qualquer cristão. E, claro está, que os resultados da sua obra (material e imaterial) está bem patente nos coices que esta terra, que dá pelo nome de Amarante, tem levado com eles pranteados de cima da jerica.

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  5. O teu comentário, Extramar, cheio de humor e ironia, até me fez soltar uma gargalhada... muito embora o assunto seja sério, muito sério.
    Acho, sinceramente, que merecíamos mais e melhor.
    Amarante está em perda de há muito anos a esta parte, facto que para nós, Amarantinos, é um osso muito indigesto.

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  6. UMA GARGALHADA MUITO SÉRIA EM UNÍSSONO
    Entre os ilustres Amarantinos (com H grande!) que referi anteriormente paridos do umbigo deste chão em flor, por certo cometi omissões imperdoáveis. Que me perdoem os não visados do lugar etéreo onde possam estar, e os leitores deste blogue, que um reconheço eu estar a faltar entre os demais: Paulino.
    Quanto ao restante conteúdo do comentário sobre «TRISTEZA (falta de) POLIMENTO E CINZENTISMO» não há desta parte nem humor nem ironia, mas sim factos presenciados e constatação da rudeza, grosseria, rusticidade, do atrevimento e má-educação dos seus protagonistas.
    A gargalhada percebo-a, também, como consequente sinal do desprezo pelo seu (deles) patenteado demérito. E era só isso que eles precisavam de ouvir dos verdadeiros amarantinos, sem mais: uma gargalhada geral, muito séria, em uníssono!

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  7. Sim, seria bom! Uma gargalhada de desprezo seria bom, extensiva aos nossos governantes que se acoitam lá para Lisboa...

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