domingo, 25 de janeiro de 2009
Seguro Versus Eugénio
Eugénio - Manif - 8 de Novembro de 2008
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Seguro Versus Eugénio
As missivas continuam a ser trocadas entre este deputado da Nação, de nome Seguro, e este Professor de Filosofia, de nome Eugénio.
A cada dia que passa mais admiro o segundo.
E sim, é verdade, a vida pública destes políticos com p pequeno fala por eles. É por estas e por outras que os políticos exercem uma das profissões em que os portugueses mais confiam, não é assim?
Boa noite Senhor Professor
A política não é sã quando os representantes fazem, ou votam, o que nós queremos. A política é sã quando os representantes são honestos e honram os seus compromissos. E aqui, meu caro Senhor, a minha vida publica fala por mim.
Com os meus cumprimentos
António Seguro
Boa noite, Senhor Deputado António José Seguro
O Srº foi o único parlamentar da sua bancada que se dignou responder às minhas solicitações e às de muitos outros professores deste país, só por isso merecedor de todo o meu respeito. A minha consideração pelo Srº é ainda maior pela sua preocupação e envolvimento nos problemas das Escolas e em particular na Avaliação do Desempenho dos professores. O que não entendi nem entendo é como cumpre o seu dever votando contra a suspensão deste modelo em nome da sua responsabilidade política, honrando compromissos partidários. Há um dever pelo dever Srº Deputado, e os verdadeiros compromissos políticos são com os cidadãos, com as multidões de pessoas que fazem este país e que vivem os problemas reais e que sabem, mais do que os senhores, quais os melhores caminhos, quais as melhores acções. A política é um contrato social e a Educação e a Escola são problemas sociais sérios, questões de fundo, não redutíveis ao meu ou ao seu desejo, com um alcance nacional que ultrapassam as disputas e compromissos ideológico-partidários e os jogos de poder, e que só se resolverão com consensos e bons sensos. É esta a política sã de que lhe falava, mais, a política que não promove a ruptura ou a instabilidade das pessoas e das instituições. O Srº conhece os primeiros efeitos práticos da “aplicação” nas Escolas deste modelo de avaliação e do E.C.D.? O Srº já se apercebeu da deterioração das relações interpessoais ao nível profissional e o grande clima de instabilidade, até emocional, que se vive na Escola Pública Portuguesa? O Srº já sentiu a agitação latente nos alunos e nos pais/encarregados de educação?
Com os melhores cumprimentos
O professor da Escola Secundária de Amarante
Eugénio Mourão
Excelente argumentação do Eugénio!!!
ResponderEliminarAs opções políticas não se podem fazer esquecendo os valores éticos.
Os "compromissos" políticos jamais serão sérios se forem alicerçados na mera subserviência política, no automatismo, no servilismo.
A Política é uma actividade assaz importante para ser deixada aos (a estes) políticos. Paradoxal?
Náaaaaaaaa!
ResponderEliminarParadoxal está mesmo o país!
A foto do Eugénio está fantástica!!!
ResponderEliminarAs palavras podem não ter dono, mas possuem um Rosto.
Alterei-a e, com a sua licença, publiquei-a.
ResponderEliminarEstá catita, não está?
E nós as duas ainda temos aquela outra com ele... :)
Nada de publicares essa foto...provocaria desmesurada inveja nos amarantinos: fariam foto-montagens.
ResponderEliminarAssistiriamos, impotentes, aos tumultos dos Revoltados e Revoltosos!
Sorte a vossa!
ResponderEliminar:D
Pergunto-vos, Anabela e Elsa, não há exemplares desses para exportação?
ResponderEliminarNão há, Elsa D. Não há!
ResponderEliminarPrecisamos de exemplares decentes na ESA como de pão para a boca!
O Eugénio faz-nos falta..
nem sei se consegues imaginar quanto!
Elsa D.: a matéria-prima masculina da ESA é de qualidade duvidosa.
ResponderEliminarHá, claro, parcas excepções. Mas a maioria parece ter entrado na ESA via "loja dos 300". Há exemplares para todos os gostos:
- desmemoriados capilares;
- obesos de preconceitos;
- portadores de nanismo intelectual;
- retóricos (bem falantes)diurnos e nocturnos ao serviço da melhor causa: a sua;
- amantes de grandes carros. Na verdade, estes serão para muitos a única máquina a funcionar.
Chega?
Estes, exporta-los-emos, na próxima época de saldos. Quanto aos dois/três que nos restam, a A.M.M. tem razão.
Sorry.
Mas o que eu já me ri, Elsa C!
ResponderEliminarAi, que se eles passam por aqui... os outros... ná... dizem que não têm tempo para blogues!!! kakakakaka
Eu também ri. Mas chorei ao mesmo tempo, por confirmar que a falência masculina não era fenómeno exclusivo do meu condomínio.
ResponderEliminarSugiro as rifas, Elsa C. porque acho que nem em saldo nos livramos dos monos.
Adenda: E lêem?
Amanhã deixo aqui um post provocador para os machos.
ResponderEliminarSe bem que os ventos também não correm de feição para muitas fêmeas!
E alguma vez correram, Senhora Professora de História? É um dasafio a posts sobre.
ResponderEliminarNão esqueci que, em devaneios juvenis, achava que o séc XX seria o das mulheres! Por este andar, talvez o milénio...-(
Anabela:
ResponderEliminarGostei da ideia.
Um post que constitua uma provocação para eles e um desafio para nós. Ou uma dupla provocação.
Muito está ainda por fazer, é verdade. E o que é válido para mim ou para ti é ainda uma utopia para muitas. Por isso, toca a batalhar pelo bem comum!
ResponderEliminarAliás, decorrente da minha hiperactividade até vos digo que vou fazer dois... kakakakaka
ResponderEliminarMachos, aguardai-me!)
O quê?!
ResponderEliminarVais fazer dois ...machos?!
Para dizer a verdade vou fazer mais de dois machos... kakakakaka... serão para aí uns 4 ou 5!!!!
ResponderEliminarOu coiso e tal!!!!
ResponderEliminarSuprime o teu famoso "kakakaka" do penúltimo comentário e lê o que escreveste. Não foi equívoco, pois não?
ResponderEliminarBolas... garanto que não foi com essa intenção!!!
ResponderEliminarBolas!!!
Tanto macho! E coisa e tal... Acho que a expressão ficou na memória. Ahah!
ResponderEliminarE não sei quê... também não está mal de todo!
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