Concursos
Colocação de docentes
Ministério da Educação abre 2.600 novas vagas para professores
Por Margarida Davim
O concurso nacional de colocação de professores arranca sexta-feira, com 20.603 vagas, mas pode ser o último. Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, assume que «o próximo Governo tem os instrumentos para que possa não haver concurso com lista de graduados em 2013»
São mais 2.600 as vagas que, este ano, vão permitir a professores contratados entrarem para o quadros do Ministério da Educação. O concurso arranca esta sexta-feira, com um total de 20.603 vagas para colocações de quatro anos, mas pode ser o último.
Valter Lemos, secretário de Estado da Educação, não esconde que «foi aberto caminho» para uma maior autonomia das escolas na gestão dos recursos humanos e que isso pode levar a que em 2013 a colocação de docentes já não se faça através de uma lista nacional ordenada por uma graduação.
O primeiro passo para que sejam as escolas a contratar directamente os professores será dado já este ano, com as escolas mais problemáticas – as 59 escolas, integradas em Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP) – a realizarem os seus concursos, com critérios próprios.
«O próximo Governo tem os instrumentos para que possa não haver concurso com lista de graduados em 2013», afirmou o governante, num encontro com jornalistas, sublinhando, porém, que essa será «uma opção política» sobre a qual a actual equipa ministerial não se quer pronunciar.
Apesar disso, Valter Lemos garante que o «Ministério da Educação tem de manter um fortíssimo apoio às escolas na colocação dos professores», assegurando seu «acompanhamento, fiscalização e garantia do sistema».
A grande novidade do concurso nacional deste ano é, contudo, a extinção dos Quadros de Zona Pedagógica (QZP), onde neste momento estão colocados cerca de 30 mil docentes.
«Os QZP mantêm os direitos que tinham. Há é uma oportunidade de passar para uma situação mais estável [para os Quadros de Escola]», garantiu Lemos.
Outra novidade é a criação de uma Bolsa de Recrutamento onde as escolas poderão, ao longo do ano lectivo, recrutar directamente docentes para necessidades especiais.
Para ler mais clique em http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=128560
Realmente, já merecias repouso.
ResponderEliminarAo que isto chegou.
Bem segundo o Lemos «foi aberto o caminho» para mais uma autonomia da escola. Como desconfio destas autonomias!
Concordo. Começo a estar francamente saturada. As vagas abertas não chegam para absorver todos os QZP.
ResponderEliminarAnadam a brincar com a gente!
Eu desconfio de carago destas autonomias. Porcaria de país este que está um lodaçal!