Inspecção
28 Março 2009 - 00h30
Educação: Inspecção-Geral está a inquirir professores e alunos
Ovos à ministra em investigação
A Inspecção-Geral da Educação está a investigar o caso dos ovos atirados à ministra da Educação, Maria de Lurdes Rodrigues, a 11 de Novembro do ano passado, em Fafe.
Até ao final desta semana foram ouvidos mais de três dezenas de professores e alunos, sobretudo da escola secundária da cidade, de onde terá saído o maior número de manifestantes.
Na escola ninguém quis prestar declarações sobre o assunto, mas o CM sabe que os alunos têm apenas de dizer se estiveram ou não na manifestação e que os professores têm de responder a quatro perguntas.
'Esteve na manifestação? No turno da tarde daquele dia estava na escola a cumprir horário? Assinou o livro de ponto? Marcou falta aos alunos?', foram as questões colocadas.
As respostas dos docentes são registadas numa folha própria para o efeito, que é depois assinada pelos interrogados.
Mas, para além dos inquéritos, os inspectores estão a passar a pente fino muita documentação relacionada com as actividades daquele dia, nomeadamente os livros de ponto, no sentido de verificar se os depoimentos coincidem com o registado.
A manifestação de Fafe foi a primeira em que foram lançados ovos contra a titular da pasta da Educação. A partir dessa altura, a cena repetiu-se, tal como anteontem, em Felgueiras.
Secundino Cunha
Pois, a cena repetiu-se em Felgueiras. Não me espantaria se no decurso deste ano assistissemos a mais cenas deste género contra a ministra da Educação ou contra outro ministro qualquer, nacional ou estrangeiro, em solo nacional ou estrangeiro, já que as pessoas estão a ficar fartas da actuação destes políticos que nos saíram na rifa neste início do século XXI.
Gostaria que a reacção aos casos de agressão à integridade física dos professores se pautasse pela preocupação maior de resolução do problema.
Gostaria que sempre que ocorre um caso grave de agressão a um professor, dentro ou fora dos estabelecimentos de ensino, viesse a terreiro um dos elementos do trio. Em primeiro lugar para prestar apoio à vítima que é agredida no decurso do exercício da sua profissão. Em segundo lugar para frisar que não há crime sem castigo.
Ora o que é que eu vejo? A Tutela calada, nem uma palavrinha aos "coitados dos professorzecos"!
Já o disse neste blogue e repito - acredito na Educação pelo Exemplo. Mas quando o exemplo que vem de cima é o da irresponsabilidade e o da bandalheira o que devemos esperar destes putos ao deus dará?
Vejo o futuro da minha profissão com grande preocupação.
Incrível... andam como baratas tontas...veremos chegados os dias em que começam a fazer perguntas aos "fazedores" de blogs!?
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