Rania da Jordânia/Lalla de Marrocos
A rainha Rania esteve em Portugal, em visita oficial, para receber o prémio Norte-Sul, do Conselho da Europa, pelo trabalho desenvolvido em prol do respeito pelos direitos das mulheres e das crianças. Trata-se de uma importante mulher, que actua por dentro do mundo árabe. Não é a primeira vez que falo da rainha Rania neste blogue, e por certo não será a última.
A reportagem da SIC, que agora divulgo, faz referência ao glamour e à magia que esta mulher excepcional produz à volta da sua pessoa, pela sua beleza e elegância, que eu admiro, sendo certo que não são essas características, que são dela, as que mais me interessam.
Interessa-me a mulher lutadora por detrás duma aparência de quase fragilidade, a mulher lutadora que promove o respeito pelos direitos das mulheres e das crianças.
E aqui deixo Rania num outro vídeo, acompanhada de Lalla, que aproveito para apresentar, em primeira mão, neste blogue. Trata-se somente da rainha que já muito alterou o reino de Marrocos, desde que se casou com Sua Majestade, o rei Mohammed VI.
São, pois, apenas duas rainhas, apenas duas mulheres, em acção.
Continuo atenta a estes sinais, pequenos ou grandes, mais ou menos importantes, vindos bem do coração do mundo árabe, um mundo tão cheio de beleza, de contradições, de incoerências e de mistérios que continua a exercer um fascínio enorme sobre a minha pessoa.
Também me fascina o mundo árabe, e principalmente estas mulheres, lindas também por dentro.
ResponderEliminar:)
Ainda me fica a faltar a 1ª dama da Síria. Conheces?
ResponderEliminarNão estou a ver. Dá a conhecer essa figura. Sabes, tenho que me informar mais sobre esse mundo e estas figuras femininas.
ResponderEliminarVivendo e aprendendo sempre. E é tão bom saber sempre um pouco mais...
Fico à espera do post sobre a 1ª dama da Síria. Combinado?
Apresento-ta: Asma Al-Assad, 1ª Dama da Síria, um país árabe que por mero acaso ainda não visitei.
ResponderEliminarAsma também não está parada mas no Tubes não existe grande coisa para postar sobre ela.
Deixo-ta no facebook.
A maioria das pessoas no Ocidente desconhece por completo estas mulheres e o papel importante que desempenham nos seus países.
http://www.facebook.com/pages/Asma-al-Assad/27123810587#
Estive também a pesquisar. Ela também é muito bonita. Recebeu um prémio por ser considerada a mulher "mais elegante". Isto é uma faceta europeia, não? deve haver uma ligação qualquer.
ResponderEliminarSabes que mais? Vou debruçar-me sobre isto, se nas próximas férias a MLR não nos mandar limpar a escola!!!!!!
:(
Vou ao facebook.
ResponderEliminarAs três partilham uma enormesca beleza. Mas mais importante é a actuação e o exemplo que são, e dão, para as restantes mulheres dos seus países.
ResponderEliminarA elegância?
Náaaaaaaaa!!! As árabes também são extraordinariamente elegantes.
E credo! Eu vou limpar as dunas!
Foste?
ResponderEliminarSurpreendida?
Na linha da Rania da Jordânia, é a que conheço melhor. São um exemplo, sem dúvida. A beleza exterior fica em segundo plano.
ResponderEliminarPois é. Mulheres importantes e exemplares nos seus mundos, muito diferentes e diversos. Nós tendemos a vê-los como muito uniformes e tendemos a não ter uma opinião muito favorável destes países. Quando visitei a Jordânia, andei por Aman à noite, calmamente, conversando com meia dúzia de amigos e familiares e as pessoas eram duma simpatia que recordo com agrado. N deles e delas cumprimentavam-nos nas ruas. Estás a ver a delicadeza e o acolhimento? Fiquei deveras surpreendida. Na capital?!
ResponderEliminarPois foi.
Surpreendente.
ResponderEliminarTerei que me aventurar por esses lados.
As pessoas já têm ideias pré-concebidas e as notícias e imagens mostradas na tv não são abonatórias, e muitas vezes, senão a maioria delas, não informam devidamente.
Tal e qual como cá!
ResponderEliminarQuanto a mulheres na política, as mais proeminentes não são elegantes, nem bonitas por dentro, nem simpáticas, nem são exemplos de valores de espécie nenhuma.
Já os habitantes das cidades, grandes ou pequenas, estão cada vez mais frios, indiferentes e individualistas.
De resto, como diz a anedota, tudo bem sem novidade.
Elsa D,
ResponderEliminarDe repentemente fizeste-me lembrar uma mulher mesmo feia...
Afinal não temos sido conhecidos por ser um povo tão afável? Grande reviravolta!
ResponderEliminarBota feia nela(s).
ResponderEliminarAo lado destas árabes, então!
Thanks Anabela, por anos abrires as portas destes mundos. A malita avança?
É verdade, Dudú, as imagens tendem a uniformizar este mundo e ele é tudo excepto diverso.
ResponderEliminarAventura-te e deixa-te surpreender.
Sabeis que Marrocos amiúde me faz lembrar o ambiente que vivi por aqui na minha infância?
ResponderEliminarGente afável, hospitaleira e acolhedora. É claro que há quem veja neles um raptor em cada esquina e um violador na outra!
Folclore na cabeça da turistada de cabeça bem fechada!
Dudú, peço-te para agradeceres à tua comparsa Solange, e agradeço- te também a ti as palavras sobre os lírios que deixaste ali mais abaixo.
ResponderEliminarSabes que quando comecei a visitar a nossa anfitriã também não fui capaz de deixar logo rasto. Sou assim uma espécie de tímida...
A malita não avança nada... mas também é coisita pouca, que se fará em 3 tempos, que eu sou uma rapariga parca em fait-divers.
ResponderEliminarÉ que a net serve para isto, que é distração mas também serve para trabalho. Acabei de reunir via msn com a representante da CPCJ da ESA.
A minha direcção de turma não me dá tréguas!
O meu primeiro contacto com Marrocos permitiu-me desfazer o mito do perigo eminente. Andámos por Essaouira, Safi, Aljedida, num Fiat 128 e tenda às costas, vai para 30 anos.
ResponderEliminarOk, Elsa, fico à espera que deixes rasto...
ResponderEliminarA Solange foi com os miúdos até Lisboa visitar uma exposição qualquer. Amanhã lhe direi.
Tenda às costas e 2cv andámos nós até à Holanda.
ResponderEliminaranabela, qual é o destino? Pode saber-se?
O meu primeiro contacto com Marrocos teve o mesmo efeito em mim. O mito do perigo iminente ficou aos pedaços escaqueirado no chão. Foi em 90, ano da Guerra no Golfo. A família do Koweit estava refugiada em Tânger.
ResponderEliminarDepois disso só falhei 91.
Em contrapartida já cheguei a ir lá 3 vezes por ano.
"Vou ali e já venho!" é o que eu digo sempre. :) É como quem vai a casa. :)
Pode. Pera aí. Vou postá-lo! Kakakakaka
ResponderEliminarÉ canja!
Além de que, confesso, por uma questão que não sei se é de pudor ou de incapacidade de distanciamento imediato, é-me difícil comentar poesia. Percebes, tu que és de letras.vAs tuas deixam-me as mais das vezes sem palavras. Já o disse, aqui, que tu és uma poeta do quotidiano, um pouco à maneira do Cesário (de que gosto muito), e captas o dia-a-dia sobretudo naquilo que ele gera no mais íntimo de nós.
ResponderEliminarAgora só falta dizê-lo lá.
Um dia conto, não sei bem onde, algumas "cenas" a tocar o surreal que nos aconteceram dessa vez.
ResponderEliminarPercebo Elsa. Também , no imediato fico sem palavras para comentar a poesia. Sinto o que leio e interiorizo-o.
ResponderEliminarObrigada pelas tuas palavras.
Anabela, já vi que vais até às dunas. Bonito post!
Contas aqui, Elsa D. este blogue aguenta com tudo e mais alguma coisa! kakakakaka
ResponderEliminarEscreve e manda-me que eu publico.
Eu também tenho histórias do arco da velha destas para aí 40 vezes que já fui a Marrocos!