sábado, 23 de maio de 2009

Peixeirada/Malhação/Bastonadas

Peixeirada/Malhação/Bastonadas

Este país está pouco recomendável para cardíacos.
Para os saudáveis também não está melhor.
O outro gosta de malhar à esquerda. Este amarantino gosta de malhar à direita, à esquerda, atrás, à frente, para cima e para baixo... e tudo isto a torto e a direito!
Como diz o Clap... será que foi da água que Marinho Pinto bebeu lá em baixo, no fontanário do Arquinho?

8 comentários:

  1. Aprecio o inconformismo, a frontalidade, a coragem, a expontaneidade e a assertividade colocados nas palavras ditas no lugar certo, na hora certa, ao justo interlocutor.
    Respeito quem fala sem receios ou medos e não teme o palco da exposição pública, indiferente às calúnias, às inconveniências de grupo ou de classe, às intrigas palacianas, às esconjuras, aos golpes de caserna e às ameaças de 'levantamento de rancho'.
    A têmpera moldada pelo rigor dos ares da serra, feita na massa ígnea da rocha do Marão onde as águas brotam decantadas, em canto com acento na província, pode estragar o festim que escondem as aparências, mas não mancha as alcatifas vermelhas nem a marca das instituições ocupadas que apodrecem com o caruncho.

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  2. Pois. Eu também aprecio tudo isso... mas este lavar de roupa em público, que depois não dá absolutamente em nada, já me chateia.
    E chateia-me que as instituições estejam já pobres e fétidas.

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  3. Pobres e fétidos estão eles ambos.
    Estiveram à altura um do outro, na arrogância, na incoerência, na manipulação e no aproveitamento do "espaço antena".
    Lisboa è Lisboa e o resto é paisagem, é nesse espaço de paisagem, com muito menor intriga, manipulação e más práticas que se enquadra o grosso das instituições em Portugal.
    Eu ainda acredito nas instituições...
    Por morrer uma andorinha não acaba a Primavera.

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  4. Concordo, Passi. Foi um espectáculo deprimente a que nos podiam ter poupado. Estiveram ao nível de duas peixeiras, que me desculpem as peixeiras, a arrancar cabelos e a dizer impropérios uma à outra.
    Quanto às instituições, que são como polvos irradiando de Lisboa para a província, já conheceram melhores dias. O caso que conheço melhor é o do ME. Cabeça doente e a doença a espalhar-se como uma praga pelos braços do animal, das DREs às próprias escolas.
    Comfesso-lhe que, lamentavelmente, estou a entrar já na fase da descrença.
    A palhaçada tem sido mais do que muita e não há quem ponha cobro a isto.
    Mas aguardo por melhores dias. Quando se chega ao fundo sei que o caminho só pode ser ascendente outra vez.
    Beijinho. Excelente domingo.

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  5. Reitero que aprecio o inconformismo, a frontalidade, a coragem, a expontaneidade e a assertividade colocados nas palavras ditas no lugar certo, na hora certa, ao justo interlocutor.
    Respeito quem fala sem receios ou medos e não teme o palco da exposição pública, indiferente às calúnias, às inconveniências de grupo ou de classe, às intrigas palacianas, às esconjuras, aos golpes de caserna e às ameaças de 'levantamento de rancho'.
    No essencial, se não houver Homem - se os valores em si (nele) forem apenas objectos de adorno como um fato, uma gravata, uns botões-de-punho, os sapatos ou uma água-de-colónia - de que valem as instituições que se apresentam como montras dessa ligeireza, vaciudade, pobreza e enorme miséria humana que legitimam o caruncho e as aparências?

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  6. É certo, Extramar. Mas em Portugal os limites estão constantemente a ser ultrapassados, exactamente porque pouco parece funcionar decentemente.
    Arre!

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  7. Os limites foram ultrapassados há muito... em Portugal e no mundo. E ao que estamos a assistir de forma generalizada, algo turbulenta, e talvez pouco esclarecida e reconhecida, é à queda do véu que sustenta a ilusão e as aparências que as instituições insuspeitas encobrem. Não por morbidez genética das instituições, mas pela contaminação a que têm sido submetidas sempre que os interesses prozeirões dos seus ocupantes se sobrelevam, em resguardo, ao estatuto e ao desígnio das próprias instituições.

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  8. MEA CULPA
    Com culpa inteira a de errar uma vez e de repetir o erro escrito, quando apenas devia ter grafado 'espontaneidade' (2X)e 'vacuidade'. Mea inteira culpa que não tem desculpa...

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