Anabela: Creio que não precisaste de fazer um esforço árduo para conseguires denunciar o denominador comum destes políticos - e de muitos outros - da era actual: estão em Crise! Crise de seriedade (M. Pinho); crise de veracidade (Sócrates); crise de lucidez (Sarkozy); crise de sensatez (Berlusconi). Análogos a anomalias, vão-se acumulando (utilizando a terminologia de Khun). Resistem à mudança, insistem e persistem em valores minam a Democracia. Aviltam-na, massacram-na!
Claro que queria dizer "valores que minam a Democracia." Tenho que admitir que para quem - como eu, tu e tantos outros -, desempenha por puro gosto, com seriedade e profissionalismo o seu trabalho é frustrante que o Rosto da Política seja a de uma Velha carcomida pela inveja, cobiça, gula económica e de cargos para os quais os méritos e a competência nada contam. Uma Velha cuja fealdade - estética e ética - é atroz. Talvez por isso a justiça esteja de olhos vendados. Justamente por saber que não são seus dignos representantes. Faça-se, pois, Justiça...Mate-se a Velha e enterre-se.
Eu não tenho cão. E nunca me curei completamente de umas dentadas ao de leve que levei numa perna em miúda. Continuo a só me sentir confortável quando os vejo já muito, mas mesmo muito, ao longe. Mas entendo perfeitamente estes afectos desenvolvidos entre seres humanos e os animais. Tenho um amigo que diz que prefere os cães às pessoas. Diz e eu sei que é verdade!
O cão é do meu filho, mas como agora ele está a estudar, o Rufy era a minha companhia. Eu sei que se trata de um cão, mas estou inconsolável. Fiquem bem! Até amanhã
Pois foi, Elsa C! Sempre há coincidências do carago! Até nem te respondi! Fiquei só a olhar a sequência dos comentários... A avó Pirueta diz que são aproximações!
Durante anos fui como tu, Anabela, após uma meninice de cães e gatos, em que eu saía mordida e arranhada. Há uns anos recolhemos a Tuca da rua. Parece que tinha sido feita para mim e curei-me (não completamente...). Parece gente: sente, percebe e "fala", à sua maneira. Percebo a dor da Dudú.
A crise também parece ter acampado neste blogue por via de alguns dos seus mais directos agentes. Contudo desculpem por não poder perfilhar tão absolutamente do que sugerem ser as evidências. A causa da crise ou das crises que o Mundo e a Humanidade está a atravessar está no próprio Homem, na Sociedade, e nos modelos em que se sustentam sociedade-homem-sociedade. O quê e como faz a sociedade áquele(s) que sai(em) fora do padrão que tem por referência? A ilusão criada em torno do "sucesso", da ganância, da "riqueza", dos bens materiais, do perecível e do efémero, empolou no homem o ego que lhe trás a cegeira sobre a essência da vida, comum a todos os homens. Padecemos dessa enfermidade pandémica, de que estamos infectados até ao DNA. Rejeitar os políticos no activo - que não se elejeram a si próprios, note-se - exige uma maturidade ontológica e cívica que não se reconhece no cidadão comum português e/ou europeu, votando em símbolos, cores ou em músicas que os dominam pelas emoções. Estamos caídos numa gigantíssima ratoeira em que todos dela participamos e todos para ela contribuímos, que é o 'meio de cultura' para o homem e o lugar de expessão da sociedade, com que todos enchemos o peito quando dela estamos a falar: a civilização/cultura. E no entanto a revolução começa em cada um...
A valiosidade de um ser parece depender do quão importante é para nós. Não me refiro aos valores económico ou utilitário. Ligações. Comunhões. Emoções. Cúmplices da vida. Protagonistas da existência. E o que seríamos sem os Afectos?
com tudo isto -- morte da seriedade na política -- morte de amigos cães bem mais amigos (quase) que humanos -- tento-me alegrar com a lua -- cheia -- bem cheia -- já repararam? -- e é assim há milénios de milénios... boa noite a todas e boa noite a todos! Boa noite, Anabela!
Anabela:
ResponderEliminarCreio que não precisaste de fazer um esforço árduo para conseguires denunciar o denominador comum destes políticos - e de muitos outros - da era actual: estão em Crise!
Crise de seriedade (M. Pinho);
crise de veracidade (Sócrates);
crise de lucidez (Sarkozy);
crise de sensatez (Berlusconi).
Análogos a anomalias, vão-se acumulando (utilizando a terminologia de Khun). Resistem à mudança, insistem e persistem em valores minam a Democracia. Aviltam-na, massacram-na!
Só posso concordar contigo, Elsa C.
ResponderEliminarEstes políticos de p muito pequeno minam por completo, e por todo o lado, a Democracia.
Envergonham-me.
Claro que queria dizer "valores que minam a Democracia."
ResponderEliminarTenho que admitir que para quem - como eu, tu e tantos outros -, desempenha por puro gosto, com seriedade e profissionalismo o seu trabalho é frustrante que o Rosto da Política seja a de uma Velha carcomida pela inveja, cobiça, gula económica e de cargos para os quais os méritos e a competência nada contam. Uma Velha cuja fealdade - estética e ética - é atroz. Talvez por isso a justiça esteja de olhos vendados. Justamente por saber que não são seus dignos representantes. Faça-se, pois, Justiça...Mate-se a Velha e enterre-se.
Hoje estou muito triste. O meu cão, a minha companhia morreu há bocado!
ResponderEliminarÓ que catano, Dudú. Sorry, Amiga.
ResponderEliminar:(
Tinha estranhado tu ainda não teres passado por aqui. :(
ResponderEliminarÓ Dudú, que pena! Eu que tinha fobia a cães e me curei com uma rafeira enjeitada já velhota, nem quero pensar...
ResponderEliminarEduarda: lamento.
ResponderEliminarNão sei se já escreveste sobre tão nobre companhia, mas é uma ideia. Sensibilidade e escrita em harmonia.
Nota: A morte pre-anunciada foi mera coincidência...
Eu não tenho cão. E nunca me curei completamente de umas dentadas ao de leve que levei numa perna em miúda. Continuo a só me sentir confortável quando os vejo já muito, mas mesmo muito, ao longe.
ResponderEliminarMas entendo perfeitamente estes afectos desenvolvidos entre seres humanos e os animais. Tenho um amigo que diz que prefere os cães às pessoas. Diz e eu sei que é verdade!
O cão é do meu filho, mas como agora ele está a estudar, o Rufy era a minha companhia. Eu sei que se trata de um cão, mas estou inconsolável.
ResponderEliminarFiquem bem!
Até amanhã
Pois foi, Elsa C! Sempre há coincidências do carago!
ResponderEliminarAté nem te respondi! Fiquei só a olhar a sequência dos comentários...
A avó Pirueta diz que são aproximações!
Fica bem, Dudú.
ResponderEliminarBeijinhos grandes e bons. :)
Incrível. Até me senti mal pela última frase que escrevi.
ResponderEliminarÉ melhor acreditar na experiência e sapiência da avó Pirueta. Sentir-me-ei melhor...
Durante anos fui como tu, Anabela, após uma meninice de cães e gatos, em que eu saía mordida e arranhada.
ResponderEliminarHá uns anos recolhemos a Tuca da rua. Parece que tinha sido feita para mim e curei-me (não completamente...).
Parece gente: sente, percebe e "fala", à sua maneira.
Percebo a dor da Dudú.
A crise também parece ter acampado neste blogue por via de alguns dos seus mais directos agentes. Contudo desculpem por não poder perfilhar tão absolutamente do que sugerem ser as evidências.
ResponderEliminarA causa da crise ou das crises que o Mundo e a Humanidade está a atravessar está no próprio Homem, na Sociedade, e nos modelos em que se sustentam sociedade-homem-sociedade.
O quê e como faz a sociedade áquele(s) que sai(em) fora do padrão que tem por referência?
A ilusão criada em torno do "sucesso", da ganância, da "riqueza", dos bens materiais, do perecível e do efémero, empolou no homem o ego que lhe trás a cegeira sobre a essência da vida, comum a todos os homens.
Padecemos dessa enfermidade pandémica, de que estamos infectados até ao DNA.
Rejeitar os políticos no activo - que não se elejeram a si próprios, note-se - exige uma maturidade ontológica e cívica que não se reconhece no cidadão comum português e/ou europeu, votando em símbolos, cores ou em músicas que os dominam pelas emoções.
Estamos caídos numa gigantíssima ratoeira em que todos dela participamos e todos para ela contribuímos, que é o 'meio de cultura' para o homem e o lugar de expessão da sociedade, com que todos enchemos o peito quando dela estamos a falar: a civilização/cultura.
E no entanto a revolução começa em cada um...
A valiosidade de um ser parece depender do quão importante é para nós. Não me refiro aos valores económico ou utilitário.
ResponderEliminarLigações. Comunhões. Emoções. Cúmplices da vida. Protagonistas da existência.
E o que seríamos sem os Afectos?
Beijo para Ti, Eduarda.
Lindo, Extramar. E certeiro.
ResponderEliminarGostei particularmente do final. É certo que a revolução começa em cada um...
com tudo isto -- morte da seriedade na política -- morte de amigos cães bem mais amigos (quase) que humanos -- tento-me alegrar com a lua -- cheia -- bem cheia -- já repararam? -- e é assim há milénios de milénios... boa noite a todas e boa noite a todos!
ResponderEliminarBoa noite, Anabela!
Procurei a lua mas ela não está visível no meu horizonte! :(
ResponderEliminarBoa noite, Ângelo.
Fique bem.