domingo, 14 de junho de 2009
Dia Mundial do Sangue
Dia Mundial do Sangue
Já postei por diversas vezes neste blogue sobre o facto de ser dadora de sangue. Se prego a solidariedade entre os humanos tenho, obviamente, de a praticar. E não devo, de forma alguma, deixar as palavras ocas perderem-se no ar pois a bota tem de condizer com a perdigota.
Sei que com os meus apelos já consegui outros dadores entre familiares, amigos e até um ex-aluno, o Luís, um amor de rapaz agora na faculdade, se tornou dador alertado pelas minhas postagens. Asseguro hoje aos meus leitores, tal como ontem, que dar sangue não custa nada de especial. Apenas uma manhã de sábado ganha de três em três meses e a consciência de um dever mínimo cumprido.
Apelo aos meus leitores que se informem e, se praticam uma vida saudável e nunca tiveram nenhuma doença em especial, tentem tornar-se dadores. É claro que terão de passar pela inspecção médica e analítica. Se passarem, e se não desmaiarem à vista da beleza das agulhas, então estão aptos para ganharem um cartão de dador de sangue, vermelho, absolutamente belo, como o que ostenta o meu nome.
A satisfação e o orgulho que nos dá ao ver aquele saco de aproximadamente 500ml cheio com o nosso sangue, que em pouco tempo e sem esforço é reposto no nosso organismo, e que sabemos de antemão que pode ajudar a salvar vidas... O facto de sabermos que estamos a por um pouco de nós numa causa tão nobre... enfim, ha uma série de razões pelas quais eu me orgulho de ser dador de Sangue. Melhor ainda é o facto de, tal como a professora, tentar mobilizar pessoas a fazerem o mesmo, e com isto quero dizer que sou um sortudo, porque a cada 3 meses que estico o meu braço, levo um, dois, e até mais braços amigos..tudo isto pela mesma causa!:) Dadores de sangue, embora nunca sejamos demais, ja somos bastantes...e porque não alertar as pessoas para a necessidade de haver dadores de medula ossea? Eu ja fiz os testes, e tal como numa colheita de sangue, não custa nada!!!
ResponderEliminarQuero ainda dizer, que embora caladinho devido a esta desgastante vida universitária, eu passo por aqui todos os dias, para ver como anda a metereologia para estes lados!:)
Olá Luís! Quantas saudades de o ver deixar rasto aqui neste bloguito.
ResponderEliminarA professora continua na luta, quotidiana, esforçando-se, acima de tudo, por levar uma vida "asseada". Deixas-me verdadeiramente contente por te saber desse lado, embora muito silencioso.
Pois. Por vezes a gente cruza-se na EB 2,3, curiosamente na escola onde nos conhecemos, onde fui tua professora e directora de turma fazendo-me agora recordar um tempo em que eu fui bem mais feliz, profissionalmente falando. Enfim! Ficaram as saudades.
Tenho muito orgulho em ti, rapaz 5 estrelas que já prometias ser à época, pequenito que eras. Orgulho em me cruzar contigo e ver-te acompanhado por gente da tua idade disposta a prolongar a solidariedade sem a qual somos bem menos humanos.
E agora diz-me... como te correu/corre a vida por esses lados universitários?
E tens encontrado alguém da tua antiga turma?
Beijinhos grandes e obrigada pelo teu testemunho enriquecedor do meu apelo.
Li-vos e só vos posso dar dupalmente os parabésn. Por term decidido serem dadores e por reunirem condições po iso.
ResponderEliminarEu nunca o pude ser. 1º por uma questão de peso, e depois por questões de saúde.
Mas pronto, faço a minha parte de uma outra forma, que também não deixa de ser tão precisa como o dar sangue. Afinal há tantas maneiras de sermos solidários, não é?
Olha que bonito este reencontro nesta tarde cinza.
ResponderEliminarNão é só sangue que dás, pois não ó professora partilhadora?
Pois, já me disseram que não posso dar sangue, estou velhota! :(
ResponderEliminarHá, Em@. Há muitas formas de ser solidário e todas fazem falta.
ResponderEliminarE eu sei que és, e duma forma que eu admiro.
beijocas
Não Bugs, não dou só sangue! :)
ResponderEliminarE realmente... bela tarde para este reencontro! Tempo choco qb a convidar à pastagem pura e simples.
Beijocas
Ah! Que notícia foi aquela que ouviste sobre Amarante?
Não sei de nada!
Luís
ResponderEliminarE agora pergunto-te, caso ainda passes por estes lados... como encontras a meteorologia por aqui?
:)
A vida pelos lados universitários está a correr bem. Estava com muito medo do curso (Saúde Ambiental) mas agora estou a gostar muito... e tendo em conta que as perspectivas de emprego ainda estão (relativamente) boas na área, vou-me deixar ficar...mas está a correr tudo bem agora..no inicio custou apanhar o ritmo mas aos poucos a coisa foi-se compondo :)
ResponderEliminarO resto da turma é muito dificil encontra-los...uma vez por outra encontro a Patricia pela noite de Amarante...outras vezes encontro a Dolores nos cafesitos onde juntamos a turma de secundário. Por vezes encontro o Sérgio nas nossas partidas para Porto e Coimbra...e o resto das pessoas ja não vejo ha muito tempo... O tempo encarregar-se-á de nos fazer cruzar uns com os outros de vez em quando :) Quanto a nós, se não for o tempo o responsavel pelos nossos encontros, será o IPS, de 3 em 3 meses :)
Agora, toca a estudar que os exames estao quase quase aí e o tempo voa!
Bejijinhos e boas postagens (eu cá passarei por aqui todos os dias !)
Confesso que ja encontrei dias de sol radiante, mas ultimamente tenho encontrado alguns dias muito nublados neste blogue... Contudo vejo sempre uns raios de sol a quererem espreitar por entre as tempestades, o que significa que a esperança que bons dias virão é a ultima a morrer. E o sol quente do Sahara ainda se vai fazer sentir aqui sem dúvida alguma :)
ResponderEliminarJá sabes como é... essas dúvidas são absolutamente normais e assaltam-nos a quase todos na hora H. Afinal são decisões que, em princípio, se vão repercutir em toda a nossa vida futura.
ResponderEliminarSe te sentes confortável, avança, que o resto virá certamente por acréscimo.
Bom estudo. Excelente trabalho. Tudo de bom que tu mereces.
Beijoquinhas
Desculpem as gralhas do outro comentário...mania de não reler!:( Mas eu, raramente, dou um erro ortográfico :)
ResponderEliminarDia cinzento este! E por aqui calor suficiente para parecer que estamos metidos num capacete.
Obrigada, Luís. Acho que a tua visão externa corresponde à realidade. Esforço-me por manter a energia e o humor.
ResponderEliminarEmbora às vezes me saia humor negro! Kakakakaka
Bjs
Fica bem
Por aqui está igual, abafado que nem sei, Em@! Tempo anunciador da tempestade que parece querer abater-se sobre nós!
ResponderEliminarSerá?
E ninguém me responde? É verdade o que me dizem?
ResponderEliminar:(
Será que há um grau de tristeza nesta e-conversa? Ou sou eu que estou desatento?
ResponderEliminarEm@, você tem um lindo poema, mas pode reescrevê-lo com um final diferente? Suponha que as pessoas têm sentimentos ambivalentes, mas que no fundo no fundo são boas-somos filhos dos mesmos Pais....-e a angústia irracional é vencida pelo desejo de profundidade tranquila ...
Pode ser ou é só treta?
De seres velhota, Dudú?
ResponderEliminarTenho a certeza que não! A idade é uma questão mental! Ok. Ok. Já sei que não é só! Kakakakaka
Olha, Dudú,que eu saiba não. Que eu saiba há limites de idade para se ser dadora de medula óssea e esse limite é aos 45. Daí também eu já ter passado o prazo de validade para esta empreitada. Quanto a limites de idade para dar sangue nunca ouvi falar. Muito menos a tua, que com esse espírito és praticamente uma adolescente!
Estranho,Anabela!
ResponderEliminarIsto hoje está para o confuso, não te parece?
Ou sou eu que estou estranha?
Ai, Anabela Maria!
ResponderEliminarOra viva Black.
ResponderEliminarSendo que este blogue é muito comentado por professores/professoras é natural que uma certa tristeza paire no ar.
Tristeza associada a decepção acho que exprime bem o nosso olhar sobre a Escola que este ME nos quer impingir.
Quanto ao resto a Em@ que venha aqui responder que eu já fiz a minha parte. :)
É verdade o que te dizem?
ResponderEliminarQue queres tu saber rapariga?
Bolas! O calor esborracha-nos os neurónios!
Olha, não quero saber nada. Acho que nem sei já o que queria saber. Já não devo ter neurónios!
ResponderEliminarNão te marafes comigo! :)
Deve ser tempestade, deve... E os calor também me embota os sentidos.
ResponderEliminarTal como a Didium também acho isto tudo estranho.
Blackhill, obrigada pelas palavras. O final fica assim, por enquanto, porque era o que sentia no momento.
Não percebi aquela de "(...)no fundo no fundo são boas-somos filhos dos mesmos Pais" (...)
Eu sou uma desassossegada, mas busco a tranquilidade. Só que nem sempre a encontro.
:)
O pc ainda me faz mais calor.
Você é a primeira a não poder "ser triste", AMM ... você sabe do passado e luta pelo futuro tendo hoje um presente real .... tou lirico. Deve ser do tecto das nuvens e da pressão a baixar ... Mas deixemos disto e vamos à substância.... você mesma disse que não tem cortinas na sua casa e eu acredito! Mas então não lance nevoeiro artificial, porque faz quase o mesmo efeito de cortinas ....
ResponderEliminarEm relação à Milocas devo dizer que já a conhecia e logo que a vi percebi que """mulher com lábios finos """" é sinal de ambição, frieza e o resto que sabemos e resto pelo vocês lutam ...
Ó diabo!
ResponderEliminarQual nevoeiro?
Olhei para fora da minha janela sem cortinas e não vi nenhum... por acaso... que aqui até é terra dele!
E aqui dentro, no local onde me encontro também não há pinta de nevoeiro.
Pode haver dúvidas, que as há a cada passo. Nevoreiro não!
Por isso, qual nevoeiro, Black?
Em@, quis dizer que começamos-os seres humanos-com a mesma base de dados. Não sinto que haja, naturalmente, más ou boas pessoas. Elas fazem-se e assumem-se ao crescerem .... não sei porquê.
ResponderEliminarSendo todos nós muito iguais é só uma questão de arte sabermos com quem devemos e podemos partilhar a nossa natureza ... a desconfiança é uma superestrutura de educação que nos ajuda a viver em sociedade mas tem os custos de que fala no seu poema. Dá-nos segurança, mas custa-nos sofrimento e exclusão.
Concorda? Nunca devíamos ter saído do paraíso ... mas o Adão foi fraco perante a Eva e agora temos a nossa angústia existencial para resolver....
Digo-te querida Anabela, fiquei de vez sem neurónios!
ResponderEliminarQue nada, Dudú!
ResponderEliminarIsso passa não tarda nada. :)
Eu estou como a Didium...
ResponderEliminarE, para mais, fui ver uma arvorezinha que tenho (pomme d'amour) e que há 3 dias reparei que estava doente (ácaros). Ando a tratá-la e não é que agora fui descobrir que por baixo das 1ªas folhas há enorems casulos deles??? Aaaaaaarghhhhhhhhh
AMM, você não é simples ... conhece-se bem e sabe o que dar e não dar. Eu fico de espectador e consegue-me confundir. Não há homens fortes, só mulheres. Os homens fortes que conheço são-no porque vivem com mulheres fortes. Sem elas são uns trouxas.
ResponderEliminarEstou a ser sincero e totalmente transparente o que pode causar desconfiança em pessoas normais ou não?
:):):)
ResponderEliminarNós por aqui não somos pessoas "normais" e temos até horror à "normalidade" se por isso entendermos aquele não sei o quê não sei o que mais que parece grassar por aí, e que nem é carne nem é peixe, sendo simplesmente amorfo.
Concordo. A sinceridade e a transparência provocam frequentemente a desconfiança nas pessoas ditas "normais".
Por aqui continuamos a procurar se sinceros e transparentes. Com unhas e dentes. Estou a falar das pessoas que frequentam esta casa.
Como sou lenta!
ResponderEliminar«Bombeiro de Amarante morre em Espanha»
Blackhill:
ResponderEliminarIsso de não haver pessoas naturalmtente boas ou más "dá pano para mangas como diz o povo
De qualquer dos modos, eu acho que a net é o meio ideal para a proliferação de gente má. Por isso mesmo, todo o cuidado é pouco.
:)
Verdadeiros peixinhos fora de água.
ResponderEliminarMas até os peixes têm horas más e tristes!
ResponderEliminarNão ouvi a notícia. Desconhecia, Bugs.
ResponderEliminarNós não nascemos com a mesma base de dados, Black. Daí a nossa beleza e diversidade.
ResponderEliminarPara além de tudo o resto.
Tá bem... Se não partimos todos da mesma base, quem ( ou quê ) nos diferencia? Se eu não sou responsável por mim então não há mérito ou demérito... acho que somos o que queremos ser. Exemplo:
ResponderEliminar1) não sou trabalhador porque nasci trabalhador .... ou quero ou não quero ser trabalhador ....
2) sou feliz porque faço por isso ... luto por isso ..acredito nisso ...
Ou seja : se nada fizer nada tenho . Sou como que um saco roto ...
Digam as minhas colegas AMM e Em@ se acreditam no que não fazem ou se acreditam no euromilhões se não preeencherem o boletim ...
Eu não sou porque sou ... mas porque me faço ... posso é não conseguir o que pretendo ou erro ...
Não partmos da mesma base, isso é certo. Depois temos a Educação, nalguns casos a Deseducação que vem com o meio familiar onde temos a sorte/azar de nascer e só depois a Escola e o mundo que nos rodeia.
ResponderEliminarMas o que nós somos também depende muito de nós. Nós somos determinantes na construção da nossa personalidade, pelos caminhos que escolhemos, pelos erros que cometemos...
Concordo consigo.
Somos determinantes na nossa formação, sim. O ambiente que nos rodeia também...e depois há aqueles factores que fogem ao nosso controlo: guerras, doenças graves,acidentes, sei lá, um 100 nº de coisas que não tem nada a ver com o nosso querer.
ResponderEliminarNem tudo é por nosso querer. Há coisas que pertencem à química e à biologia. Ou à maneira como o nosso cérebro se desenvolveu dentro do útero materno...
O meu teclado começa a dar mostras de cansaço.
ResponderEliminarÉ evidente que queria ter escrito partimos. :)