sábado, 11 de julho de 2009

Maria Eulália Macedo


Menina Lalinha
Fotografia de Elsa C.

Maria Eulália Macedo

Estava à espera desta reportagem do Amarante TV. Aliás, aguardava-a ansiosamente para poder partilhar um pouco mais desta personagem marcante, desta professora inesquecível que é Maria Eulália, a eterna Menina da minha rua.
Aqui deixo o link que permitirá aos meus leitores, mais curiosos, conhecerem um pouco mais esta personalidade amarantina, conhecerem um pouco mais da estatura desta Mulher.
Ao clicar na hiperligação abrirão a primeira página do Amarante TV e do lado direito encontrarão Eulália.
Vejam. Ouçam as suas palavras com atenção. Imaginem conversas de sala de aula, imaginem conversas de café e vejam lá se não amariam poder dizer, com orgulho "Fui aluna de Maria Eulália Macedo!"

http://www.amarante.tv/index_in.html

Nota - Lamento que o Amarante TV não tenha disponibilizado a intervenção final de Maria Eulália e que foi absolutamente marcante para quem esteve presente.
Aqui deixo a sugestão.

8 comentários:

  1. Estive a ver e a ouvir com muita atenção. Pessoa fantástica e rica, em palavras e vivências!

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  2. Agora, nestes últimos dias, você transpira uma tranquilidade relaxante... ou é impressão minha? Parece ter ganho novas energias e mais certezas do que pretende ... estou a ser muito convencido? Apesar de ser escorpião e azul .... não deixa de ser mulher ...

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  3. infelizmente, não me foi possivel estar presente nesta mais que merecida homenagem a Maria Eulália. Obviamente que me emocionei e muito ao ver a reportagem da Amarante TV, também sou aluna da Menina Lalinha, e nunca quero deixar de ser. Ela é sempre uma Professora de, e para "vida". É absolutamente natural qualquer amarantino, amar esta Mulher. Ser amarantino, aliás implica isso mesmo,amar a Lalinha, amar o rio, o frio, as pedras da calçada da rua da Cadeia, conhecer a Quelha das Garridas, ir ao Terreiro da Freiras. Saber nadar no rio, remar numa guiga, comer sequilhos no S. Gonçalo. Não é possível "adquirir" esta identidade que está gravada na pele e na alma. Ser amarantino é também lembrar a subtileza e a beleza "das mulheres da minha rua" e o afecto e do "abraço" da "Senhora da Ponte" como a Mª Eulália as soube descrever.
    Um Beijo para ambas
    Zinha

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  4. Esta mulher dá outro sentido à minha rua. Sempre deu.
    Lembro-me dela desde sempre porque a casa dos meus avós paternos era nesta mesma rua e guardo recordações únicas de brincadeiras nos jardins de camélias desta casa.
    Uma maravilha!

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  5. É natural que isso transpire por aqui, Black.
    Fechei uma fase profissional que passou por andar de escola para escola sem poder dar continuidade ao meu trabalho. Ora aqui, ora ali a verdade é que isso também não foi completamente negativo porque me deu uma grande capacidade de adaptação, o que é bom.
    Mas melhor ainda é eu finalmente ter um poiso meu, que eu sei ser meu enquanto eu quiser e não enquanto o jogo de sorte e azar o ditar. É muito diferente!
    Por agora estou, tanto quanto posso estar, tranquila. Saio da ESA porque quero, vou para a E.B. porque quero, e sei que o trio que nos infernizou a vida está de saída da 5 de Outubro.
    Ao fim de dois anos de luta intensa posso respirar um pouco e isso é muito bom! :):):)
    Obrigada pelas suas palavras.

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  6. Que bem escreveste esta particularidade de ser Mulher Amarantina.
    E como o que escreves tem a ver com o que já fui deixando escrito neste blogue!!!
    Aprender a nadar na água escura do rio entre cobras velozes a roçarem o nosso corpo.
    Chegar ao penedinho... primeira etapa vencida!
    Chegar ao penedo grande... maturidade fluvial!!!
    Atravessar o rio a nado e parar na outra margem entre a vegetação e enterrar os nossso pés nús no lodo macio!! Olhar à nossa volta e ver os cágados e as lontras do rio!!
    Andar nas guigas do Tâmega, remando ora a favor, ora contra a corrente... bolas, Zinha, vou transformar isto em post!

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  7. Se já tinha gostado dos cheirinhos que nos deixavas da menina Lalinha, hoje ultrapassei esse estádio e amei vê-la e ouvi-la.:)

    Dizias tu que ela tinha 90 e poucos anos? Com aqula pele e cabeça?

    Sabes se será difícil comprar o livro dela?

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  8. Dizia oitenta e...
    A Menina tem exactamente oitenta e oito anos e guarda uma memória prodigiosa!
    Está à venda aqui em Amarante e se quiseres posso enviar-to.
    Diz quelque chose! :)

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