Aberração
"Todd Willingham, um homem executado em 2004, no Estado norte-americano do Texas, era inocente. A notícia está a chocar a América - e o Mundo."
Esta notícia, saída no JN de hoje, é mais uma das várias/muitas/demasiadas que, de quando em vez, saem na imprensa dando-nos conta de erros clamorosos efectuados nos julgamentos e posteriores condenações de supostos criminosos.
Sou visceralmente contra a pena de morte exactamente por a considerar sem remédio, uma vez executada. E todos nós sabemos como a justiça dos homens é falível.
E os americanos sabem-no bem, e a cada passo sentem-na na pele, mas parecem conviver bastante bem com este facto, mantendo uma aberração que pode levar à morte, sem apelo nem agravo, gente absolutamente inocente. A mim transcende-me este conviver "pacífico" com a possibilidade do erro, em casos irreversíveis como o da condenação, e posterior execução, à morte.
Aqui fica uma chamada de atenção para um problema presente no dia-a-dia dos americanos e que eu considero uma aberração anacrónica. E há outras por lá, mas por agora fico-me por aqui.
Anabela, se não houvesse mais nenhum argumento contra a pena de morte, este seria suficiente!
ResponderEliminarPenso que ninguém tem o direito de tirar a vida a outra pessoa. Estando em causa o julgamento de uma atitude, como se pode julgar a pessoa? Mas é isto que se faz com a pena de morte - o julgamento da pessoa!
Bem sabemos que há crimes horrorosos mas ainda assim, não pode estar em causa a VIDA e muito menos se pode conviver de forma pacífica com o erro (como muito bem dizes)e muito menos com um erro desta natureza...
Sem nunca ter a intenção nem sequer ligeira, de desculpar o crime, porque não nos perguntamos porque existe na dimensão em que existe e o que fizemos para que pudesse não ser esta realidade assim tão crua?!... Teremos alguma responsabilidade na existência do crime, além da responsabilidade do seu autor?!...
Ainda se compreederia se esta fosse a 1ª e única vez...mas são tantas e continuadas,como persistir no mesmo erro?
ResponderEliminarAssino o teu post por baixo.Todinho.
A ilusão criada na civilização pelo cepticismo e a razão ensombram a plenitude e ocultam a Verdade.
ResponderEliminarAssim o homem quer, assim o Homem tem, contra a Lei e contra si.
Porquê usar a morte, quando ela é o epílogo inexorável para todos, e a Vida é o meio de cultura para o aprendizado de cada um?
Não queria fazer propaganda, mas sei que a minha amiga Anabela deixa e estou esperançado que ainda vou ter direito a uma notícia do seu programa. Mas falando de coisas sérias, no próximo dia 12 de Setembro de 2009 - sábado, estreia um novo programa numa rádio local 92.7 da minha autoria - À CONVERSA COM RICARDO PINTO. Sendo o blogue da Anabela muito vocacionado para a educação, aconselho todos os leitores via rádio ou internet a assistir a uma entrevista da directora do Agrupamento de Escolas de Amarante, Dr.ª Dina Sanches, escola essa, que agora é a casa da Anabela.
ResponderEliminar92.7- rádio
ou http://www.erafm927.com/radio/
Conto convoco!
Pode haver outros mas, de facto, este deveria ser suficiente, Cristina Ao que parece, não é.
ResponderEliminarNão gostaria nada de habitar um país onde a pena de morte constasse ainda da lei.
Apesar de existirem crimes horripilantes.
Qual quê? A cada passo rebenta mais um escândalo que passa e cai no esquecimento para, posteriormente, tudo voltar à paz do senhor e nada ser alterado! Uma vergonha, Em@!
ResponderEliminarDe facto, Extramar, fiquemo-nos com a prisão perpétua para os crimes muito graves tendo a certeza que, a existir erro, a pena poderá ser revogada.
ResponderEliminarEstás à vontade, Ricardo e espero não me esquecer de referenciar o teu programa antes da tua estreia.
ResponderEliminarBeijinho e boa sorte... mas ainda falamos...
Este meu fim-de-semana tem sido para estar arredada da net.
ResponderEliminarVim só deixar um beijijnhoe ver a paisagem eheheh
Também é preciso fazer pausas!
ResponderEliminarQuanto à paisagem, espero que esta te tenha agradado!
Joquinhas