Confusão/Expectativas/Conflitualidade Crescente
A ver vamos o que nos estará reservado num futuro incrivelmente próximo e extraordinariamente dependente das eleições legislativas que se realizarão já no próximo dia 27 de Setembro.
As expectativas, no sector educativo, são enormescas, relativamente ao próximo governo. Espera-se que mude, que não faça mais do mesmo, que não persista nos erros.
Pede-se inteligência e bom-senso. Aliás, exige-se.
Ano Lectivo
Professores voltam à escola sem avaliação
por RITA CARVALHO
Hoje - Ver aqui no contexto original.
Arranque oficial começa amanhã. Mas a instabilidade na classe continuará, alertam os docentes, pois começará um novo ano sem ser conhecido o resultado da avaliação do ano passado. E com eleições pelo meio.
A maioria dos professores vai arrancar hoje com o novo ano lectivo sem saber o resultado da sua avaliação de desempenho do ano que terminou em Junho. Apesar de este ter sido o principal foco de instabilidade no sector, que levou milhares de docentes às ruas, em muitas escolas a avaliação está em stand by, e à espera do novo Governo, denunciou ontem a Fenprof.
Alguns professores aguardam também a publicação da nota para avançarem com a sua contestação em tribunal, considerando que o processo não foi justo nem equilibrado. Até haver novas decisões políticas, e já com o novo ano lectivo em curso, prosseguirão os protestos. No dia 19, os professores voltarão à rua em manifestação.
"A avaliação da grande maioria dos professores não está concluída", garantiu ao DN Mário Nogueira, da Fenprof, pois o período avaliativo só termina em Dezembro e o prazo definido pelas escolas ainda não acabou. "Nalgumas escolas, onde os presidentes do conselho executivo ameaçaram não avaliar os professores que não entregaram os objectivos individuais, o processo está agora parado, aguardando o resultado das eleições e as decisões do próximo Governo", disse o secretário-geral da Fenprof. A expectativa é ainda maior tendo em conta que o PSD já avisou que, se for Governo, suspenderá de imediato a avaliação.
Mário Nogueira lembra ainda que há casos caricatos onde a eleição do novo director trouxe para a direcção das escolas docentes que eles próprios também se recusaram a colaborar na avaliação.
Mas os problemas e a contestação às notas ainda estão para vir, considera Paulo Guinote, autor do blogue Educação do Meu Umbigo. "Vamos entrar num novo ciclo avaliativo sem os efeitos do anterior serem conhecidos. E com eleições pelo meio, a expectativa é enorme."
O professor afirmou ainda que os docentes, cuja avaliação for recusada, avançarão para tribunal, individualmente ou com apoio jurídico sindical. E dá o seu exemplo: não entregou objectivos nem ficha de auto-avaliação, mas ainda desconhece os efeitos dessa acção.
A instabilidade persiste. Agora, a ansiedade...
ResponderEliminarNão fora esta assombração e o meu ano começaria perfeito!
ResponderEliminarA ver vamos o que o futuro nos reserva...
O que é preciso é não baixarmos os braços!
ResponderEliminarDia 27 está já aí, mas antes temos o dia 19.
E seja quem for que fizer parte do próximo governo tem que, uma vez por todas, estar consciente do nosso poder.
Sim, não baixaremos, Em@!
ResponderEliminarA luta continua! Este governo para a rua!
Não sei porquê, mas não estou muito optimista... Em@ e Anabela.
ResponderEliminarParece-me que os eleitos depressa se esquecem que já estiveram na oposição!
Não estou a dizer nenhum disparate, pois não?
Infelizmente para nós todos estás apenas a ser realista, Dudú! :(
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