quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Nem tudo o que parece é, nem tudo o que é parece!


J. - Sul de Espanha
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Nem tudo o que parece é, nem tudo o que é parece!

A história pitoresca que hoje conto já me fez soltar gargalhadas a torto e a direito.
O estabelecimento do A. era habitado só por homens desde que a conheço e, por norma, as únicas mulheres que lá entram são mesmo as clientes. Mas a vida é feita de mudanças e o termo "era" é já passado e a actualidade já não tem a ver com a realidade actual.
Com efeito a J. integrou os quadros da coisa.
Pai e filha, filha e pai, a trabalharem juntos e a provocarem algum alarido lá pela zona.
Hoje foi dia de esclarecimentos.
A J. só ouviu um dos empregados rir-se e dizer alto e bom som para uma senhora idosa que não esteve com papas na língua e toca de se pôr ao corrente de tão estranha situação "Pode perguntar-lhe..."
Não ouviu mais nada. E o A. só lhe contou o resto da história cá em casa o que nos fez soltar gargalhadas sem fim.
Pois o resto da conversa processou-se nestes termos:
- O senhor Doutor casou-se? - perguntou a velhota curiosa e em voz baixa.
- Casou, casou - respondeu o empregado - há vinte e muitos anos e teve uma filha que agora está aqui!
Pois é! Hoje a J. ia passando por mulher do pai! Ou será que foi o A. a passar por marido da J.?!
Não interessa. Interessa é que, por certo, já há falatório na zona...
Kakakakaka... que estas histórias são absolutamente, mas absolutamente, hilariantes!
E assim se comprova que nem tudo o que parece... é!

10 comentários:

  1. Pois são Anabela. Hilariantes mas que podem dar um problema dos diabos.
    Olha este caso: Tenho um casal de amigos médicos. Ele loiro de olhos azuis, ela indiana e como tal de pele escura, cabelos pretos e muito lisos e dois enormes olhos, igualmente, pretos. Têm em sociedade uma clínica e nessa clínica trabalha outra médica, clarinha de pele, mas de olhos também escuros. Estes meus amigos têm uma filha, igualzinha ao pai. Só sai à mãe na estatura. Aqui há tempos, em conversa na escola, uma funcionária e colega falaram-me deste meu amigo (médico delas) como se ele fosse casado com a tal médica que trabalha na clínica. Eu tentei esclarecê-las, mas não referindo a nossa amizade. Elas teimaram, teimaram justificando que já eram doentes dele há imensos anos, até que eu lhe disse com quem ele era casado. E não é que elas desataram a rir-se na minha cara, como se eu tivesse dito o maior disparate do mundo, dizendo:
    'A filha dele é tão loirinha que desmente logo isso'...Só estavamos as 3, agora imagina isto num grupo alargado...

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  2. Do melhor!
    já está na idade do Artur te trocar por duas de ....
    LOL LOL

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  3. Podem dar um problemão, Em@! No meu caso dá para gargalhar! Kakakakaka...

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  4. A Tizinha acha! E ela é que te conhece!

    Vou levar! :(((

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