Sábado - Parte I - U2
Foi um dia completamente atípico o meu último sábado.
Fã incondicional dos U2, confesso que me descuidei por completo de acautelar a compra dos bilhetitos necessários para Outubro do próximo ano. Vai daí à hora de almoço, quando soube do circo em que se transformara a coisa, com gente nas filas desde quinta-feira passada, deu-me a aflição e toca de pegar no telemóvel e fazer uns telefonemas para ver se alguma alma caridosa me desencantava cinco bilhetes, ainda para mais cinco bilhetes para o concerto! Por mim até que podiam sair de uma qualquer cartola! telefonemas para aqui, telefonemas para ali, mas a coisa não se mostrava nada fácil. Enquanto isso, ia vendo as imagens pela televisão de gente feliz que, depois de muitas horas de espera, conseguia os tão desejados bilhetes pensando que, de facto, um concerto dos U2 vale bem o sacrifício de passar duas noites ao relento e sei que dificilmente me entenderá quem nunca passou pela experiência quase transcendental que é partilhá-los, aos U2, com um estádio inteirinho repleto de gente entusiasmada e entusiasmante e da partilha de emoções avassaladora que isso acarreta.
Estava eu nisto e eis que me chega uma mensagem vinda do(a) Céu "Queres dois bilhetes para o concerto dos U2?" Ah! Que quem tem amigos tem tudo! Telefonei-lhe de imediato, que sim, é claro, mas como os arranjaste?
Afinal foi a Mafalda Costa, sua filha adolescente, que sentada em frente ao seu computador tinha conseguido entrar no site de vendas e ainda havia bilhetes disponíveis, àquela hora, por volta das 14 horas.
Depois de muitas opções e muitas trocas de informação lá assentei a encomenda de cinco bilhetes para bancada que já não tenho idade para as emoções da relva.
Andava eu nisto, entre o almoço e a compra de bilhetes, quando me toca o telelé.
O incêndio! Xiiiii, o incêndio de Louredo!
Mas o incêndio fica já para a parte dois do meu sábado.
E para terminar este meu post resta-me enviar os meus mais profundos agradecimentos à Mafaldinha que, munida com uma boa dose de pachorra, lá conseguiu satisfazer as vontades de n pessoal descuidado.
Thanks, Mafalda!
U2 heim?
ResponderEliminarTambém eu sou fã...mas prefiro ouvi-los em ambiente + restrito. Vê-los por ecran gigante e ainda por cima rodeada de uma turba, é coisa que não me agrada muito. :(
Desejo, sinceramente que te divirtas quando for o concerto... eheheheh e não só!
Já estava preocupada com a imobilidade do teu blogue.Se hoje ele não tivesse novidades iria contactar-se por outros meios.
Será o meu terceiro concerto com estes meninos. Digo-te, Em@, que assistir a um concerto destes, o meu primeiro foi no velhinho Estádio de Alvalade com 70 mil pessoas, o segundo no asqueroso Alvalade XXI com 60 mil pessoas, é qualquer coisa de transcendente. Como te poderei explicar? Não consigo. É como entrar no deserto ao contrário! Kakakakaka
ResponderEliminarObrigada pela tua preocupação. :)
Já sabes que passei um Domingo completamente KO! :)
Compreendo a tua emoção, mas eu não gosto de me sentir, rodeada de muita gente e ainda para mais confinada a um espaço físico.
ResponderEliminarTrauma de ter ficado fechada 45m num elevador e de ter vivido alguns momentos de guerra (a Dudú sabe do que falo).
Prefiro ter controlo sobre o espaço físico, não vá ser preciso fugir ou sair à pressa, percebes?
Sei o que isso é. Mas não me pareces que o sintas numa bancada de um estádio, onde não estás apertada e de onde é fácil saires ao menor sinal de pânico. Já na relva não se passa o mesmo. Por isso é que eu não vou para lá. A massa humana mete-me aflição e tenho a certeza que se houver pânico, seja porque motivo for, só por milagre não acontecerá uma desgraça.
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