sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Hora da Poesia


Notre-Dame-la-Grande - Poitiers - França
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães


Hora da Poesia


Surpreender-me

é saltar barreiras

dentro de mim.

Se as atravesso,

desfazem-se,

eu sei que existem,

por isso,

insisto no salto.


maria eduarda

17 comentários:

  1. És aquela amiga sensível, sensível!
    Não estava à espera hoje, deste teu gesto, e nem queiras saber o bem que me fez, nestes tempos conturbados!
    És um amor!
    Obrigada!

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  2. Bonito Dudú.
    O que é preciso, é isso mesmo: supreendermo-nos. Todos os dias.
    Nem que seja pelas ou com as palavras.
    Beijinho

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  3. Ahhhe menina Anabela parabéns por mais uma maravilhosa fotografia.
    :))
    Quem me dera fotografar assim!

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  4. Ainda bem que gostaste, Amiga!
    Pois eu também amei a tua poesia e trouxe-a, sorrateiramente, para aqui!
    Thanks, Dudú! E eu é que te agradeço a sensibilidade, Milhé! A sensibilidade e o bom senso! Ou tu não fosses um escorpião! kakakakaka

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  5. Ó Em@, as cúpulas e as abóbadas estavam lá à mão de semear... foi só clicar!
    Ah! Ainda vou contar um dia as minhas figuretas a fotografar igrejas... kakakakaka...

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  6. Muáaaaaaaaaaaaaas para vós!

    A foto está excelente,bem escolhida para ilustrar este poemazito.

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  7. Achei-a possível porque nos remete para um salto transcendental... tal qual a beleza desta igreja!
    Apetece ficar lá tempos infindos porque é quente, calorosa, envolvente... trampolim para a superação das dificuldades...

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  8. Tal e qual! Muito bem visto.É essa a minha mensagem! :)

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  9. Pois estavam lá, sim senhora, que eu bem vi...faltou-me foi a arte e o engenho!:(

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  10. Qual poemazinho, Dudú. Poema e bem bonito.

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  11. Dizem que os chineses (?) colocam as flores na jarra e retiram o excesso. Verdade, ou não tanto, é esta a imagem que me ocorre quando leio a Dudú e a Em@, cada qual com seu próprio estilo.

    Acertadíssimoo casamento deste poema de superação com a foto.

    Sinto-me privilegiada por assim conviver convosco, artistas, surpreendentes na previsibilidade
    É por isso, também, que não vos "deslargo".:)

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  12. Elsa D.
    eu escrevi poema sempre.Até escrevia metro para os meu amigos e amigas darem às/aosnamoras(os). E sabes que tive um professor que tinha a pachorra de os ler que me dizia: experimenta despir o poema de tudo o que estiver a +. E eu comecei a fazer isso. Ia retirando, retirando (como se fosse uma cebola) até só ficar o imprescindível.
    é dificil e muita gente não gosta do produto final (tem poucos floreados), mas para mim é a melhor forma de eu trabalhar as minhas emoções.

    Beijinhos e obrigada, Eu tb não vos 'deslargo' ou largo da mão!

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  13. Obrigada a todas!
    Escrever é soltar-me, é desabafar, é reflectir.
    Bjs a todas vós artistas.

    Belíssimo ponto de vista da Elsa D.

    Em@, a escrita é pessoal e identificadora de muitos traços nossos. Há alturas em que preciso de escrever as palavras sem qualquer conotação; há outros em que se não existirem as metáforas e outros artifícios, a mensagem não faz qualquer sentido.

    Escrever é às vezes como chorar, alivia!

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