Alerta do Tribunal de Contas
Para ler com muita atenção, tendo consciência de que este aviso emana de um orgão presidido por um destacado membro do ps.
Sublinho - quem avisa é um destacado membro do ps.
E o aviso é simplesmente assustador.
Estado
TC alerta para custos “vultuosos” com BPN e BPP
Margarida Peixoto 23/12/09 13:14
A ajuda ao BPP pode sair cara ao Estado.
O parecer do Tribunal de Contas (TC) também coloca em causa o valor do défice orçamental.
O parecer do Tribunal de Contas sobre a Conta Geral do Estado de 2008 sublinha que as garantias dadas ao BPN e ao BPP se deverão traduzir em custos elevados para o Estado nos próximos anos."
O significativo aumento das responsabilidades efectivas do Estado por garantias prestadas em quase 1.800 milhões de euros, particularmente quando se considera que algumas entidades que delas beneficiaram, como o BPN e o BPP, se encontram em situação financeira muito difícil, coloca a possibilidade de o Estado ter de efectuar, num futuro próximo, pagamentos vultuosos em execução dessas garantias", lê-se no documento, hoje entregue na Assembleia da República.
No mesmo documento, o TC refere que "à data da concessão" da garantia do empréstimo de 450 milhões de euros que o BPP contraiu junto de outros bancos "já existia um elevado grau de probabilidade de que a garantia iria ser executada", violando-se assim a obrigação legal do Estado em assegurar "que exista segurança suficiente de que a obrigação a assumir será cumprida pelo garantido".
Conclui por isso o TC que "a garantia não podia ter sido concedida".
Défice também levanta dúvidas
O orgão liderado por Guilherme d'Oliveira Martins sublinhou ainda que o apuramento das receitas do Estado deixa reservas, já que não é possível "confirmar que o valor inscrito na Conta Geral do Estado de 2008 corresponde ao da receita efectivamente obtida".
Ao mesmo tempo, também o apuramento das despesas levanta dúvidas, já que o universo não é comparável e que os serviços continuam a registar despesas correntes na execução do PIDDAC - uma rubrica destinada a investimentos. Assim sendo, "o Tribunal coloca reservas aos valores globais da receita e da despesa" e, como consequência, "ao valor do défice na óptica da contabilidade pública".
Daqui.
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