Debate - Continuação
Pode assistir aqui à 4ª parte do debate, aquela em que, definitivamente, o debate azedou, muito por culpa da má qualidade do moderador que, a meu ver, e compare-se com a moderação elegantemente ontem realizada, se revelou uma péssima escolha para o exercício das funções de moderação.
Pode ainda ver e ouvir as intervenções de Orlando Borges, Rodrigo Maia e ainda Rui Boaventura. Chamo a atenção para esta última intervenção. O orador não leu o Estudo de Impacte Ambiental da Barragem de Fridão e tem pena. Sendo que o debate é exactamente sobre o impacte ambiental da barragem de Fridão então eu só posso dizer que também tenho pena e que acho até lamentável que este professor universitário tenha vindo prestar-se a este papel cá à "parvónia".
Quanto à "melhoria da qualidade da água introduzida pela construção da barragem de Fridão", afirmação proferida pelo professor Rui Boaventura, confesso que tal afirmação deixou-me de cara à banda e assim permaneço desde quinta-feira passada. A segunda parte é ainda mais grave. É que durante o debate, in loco, percebi que o professor Rui Boaventura tinha afirmado desconhecer qualquer fenómeno de eutrofização no rio Tâmega mas, na verdade, o que este professor afirma é precisamente o contrário, afirmando não desconhecer o fenómeno de eutrofização no Tâmega. Ora, não desconhecendo, como afirma que a barragem do Torrão contribuiu para a melhoria da água?
As palavras parecem-me adoçadas com mel e limadas até não terem mais arestas e além do mais desligadas de qualquer realidade. Porque o fenómeno de eutrofização do Tâmega é tudo menos coisa pouca.
Será catástrofe ecológica, crime ambiental... coisa pouca é que "jamé".
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