Desculparás, Anabela, mas este teu postado, que, como dizes, te constrangeu, obriga-me a breves perguntas para teus leitores e para mim e a breves considerandos: Só os padres são pedófilos? Sós os sacerdotes católicos? Será por não casarem? São eles o perigo para os jovens namorados que querem viver dignamente o seu amor? Não vou ir pelo caminho que, no Portugal dos pequeninos, João Gonçalves aponta, de estar bem avançada e em curso campanha anti-clerical e maçónica, ante a vinda iminente em Maio do Papa a Porto, Lisboa, Fátima. Nós somos professores e para falar do que nos compete não é bem pior do que «isso» essa educação sexual que querem a toda a força impor e que talhada e falhada na América deu em droga: Abortos, mães solteiras, perplexidade dos jovens e generalizada desorientação. Querem pôr em água a cabeça de nossas ainda inocentes crianças. Exemplos: Há três tipos de casais – metam isso nas vossas cabecinhas: H_H; M_M; H_M… Masturbação é acto totalmente natural e não há que ter vergonha de o praticar no espaço da aula. Tudo isto em nome do que nosso 1º chama de direitos alargados. Vide Declaração Universal dos Direitos Humanos a artigos 16 e 18. Citando o dramaturgo inglês: Há mais coisas no mundo do que sonha a vã filosofia. Algo está podre no Reino da Dinamarca. (Hamlet) Beijinhos, bom dia, boas férias a vir!
Ponto um - A pedofilia não existe só no clero. Ponto dois - Mas é certo que entre o clero desenvolveu-se como uma praga - escândalos nos EUA, Alemanha, Áustria, Irlanda, etc, etc, etc. Ponto três - Se não a aceito nem tolero fora da igreja católica muito menos tolerarei estes comportamentos predadores por parte de quem deveria ser protector de crianças indefesas perante tais comportamentos. Ponto quatro - Será por não casarem? Talvez e porque a carne que têm à mão é aquela e não outra... talvez. Ponto cinco - Não vou nessa da campanha, uma vez que os escândalos acontecem um pouco por todo o mundo e não rebentaram só agora... foram rebentando. Ponto seis - Não admito o encobrimento destes crimes. Porque tão criminoso é quem pratica como quem pode pôr cobro a esta situação e a deixa prolongar no espaço e no tempo sem nada fazer ou mesmo actuando para que nada se saiba. Ponto sete - Esta situação é indesculpável, nojenta e repugnante vinda de quem vem.
De resto aguardo os dias que chegarão, de pausa, porque nas escolas estamos já todos com a língua de fora! Beijinho
CARTA A UMA AMIGA NÃO CRISTÃ Anabela: Humanamente em total acordo com todos os pontos quantos enumeraste. Devo uma explicação (minha) para melhor (me) fazer compreender, ou fazer por isso. Para o Deus, em quem creio desde os tenros anos de minha meninice, há só duas portas: A da Justiça. Ou: A da Misericórdia. Tento explicar: Queiramos o Sol da Justiça, que é o mesmo Cristo Jesus, nossa força no desalento, e SÓ POR NOSSAS OBRAS seremos presentes a Juízo, com o colapso de nossa vida que precária e bem frágil é. (Mas o A.T. advertiu-nos a todos: «Não há um justo, nem um sequer.») Queiramos nós a Misericórdia e a esperemos (que maior é e mais insondável do que as nossas obras e as obras todas do Deus criador), contritos, magoados na nossa miséria, prostrados, compungidos obteremos justificação. Conhecemos como o fariseu orava dizendo «não ser como os outros», e o publicano dizendo«sou o último dos indignos». Saíram ambos do templo. O fariseu injustificado, o publicano justificado. É este meu o acrescento a assunto «perigo», amiga de coração. Todo o homem que horrendamente pratica o mal a si próprio se exclui do Banquete de Deus. Caso aches «isto» íntimo, não publiques, que acharei forma de divulgar em outro sítio; é contigo, Anabela amiga, amiga de sempre, repito, é contigo. E aí tens as minhas amêndoas da Páscoa.
Desculpem intrometer-me mas que tem Deus a ver com o que se passa aqui?
Está-se a desviar a conversa. O problema aqui é a Igreja Católica e o que os seus membros andaram a fazer.
Não se trata de fé nem da religião em si. Trata-se antes da instituição. É preciso saber separar as águas.
Já agora, posso estar enganado mas Cristo não precisou de igrejas (edifícios) nem instituições (a Igreja) para espalhar a sua mensagem. Mais ainda, a mensagem de Cristo vale por ela própria com Fé ou sem ela.
Penso que o problema aqui é falar do que andou esta instituição, a quem tantos confiaram os seus filhos, a fazer. Isto não se trata de justiça divina pois essa só a Deus caberá. Na terra teremos de ficar pela justiça terrena.
E, por amor de Deus, acabem-se com as teorias da conspiração! Chega de suspeitar de tudo e todos. Há factos, falemos deles e deles apenas. Deixemos de inferir aquilo que não pode ser inferido por falta de provas ou de razões substanciais.
Anabela, a decisão de publicar isto deixo também inteiramente nas tuas mãos. Se for intromissão minha e até presunção, peço-te que não publiques este meu comentário. Obrigado.
Ora essa, mas é claro que publico, com a certeza que o Elenáro tem razão quando diz que Deus não tem nada que ser chamado para esta conversa. Mas eu percebo o que escreve, Ângelo e concordo quando diz que todos somos pecadores, aqui e ali, por mais que nos esforcemos para o não sermos. Só que há pecados e pecados, circunstâncias e circunstâncias, responsabilidades e responsabilidades. Agora, só para terminar queria deixar bem vincado que também considero que os homens que se dizem de Deus são por vezes homens do Diabo, e propositamente escrevo-o com letra maiúscula, e que isto está bem patente no facto da Igreja Cristã ter rapidamente passado de perseguida a perseguidora, de também ela ter feito uma guerra santa cruel e sanguinária contra o Islão e o Judaísmo, contra todos os que a criticavam dentro ou fora de si, de se ter deixado enredar na promiscuidade, no luxo obsceno, de ter parido dentro de si própria uma Inquisição, de ter tomado a atitude que tomou face ao nazismo, de ter encoberto os casos de pedofilia que foram sendo abafados aqui e ali. É claro que Deus não tem nada a ver com isto. Alá também não tem nada a ver com cinturões de explosivos... e no entanto...
Desculparás, Anabela, mas este teu postado, que, como dizes, te constrangeu, obriga-me a breves perguntas para teus leitores e para mim e a breves considerandos:
ResponderEliminarSó os padres são pedófilos?
Sós os sacerdotes católicos?
Será por não casarem?
São eles o perigo para os jovens namorados que querem viver dignamente o seu amor?
Não vou ir pelo caminho que, no Portugal dos pequeninos, João Gonçalves aponta, de estar bem avançada e em curso campanha anti-clerical e maçónica, ante a vinda iminente em Maio do Papa a Porto, Lisboa, Fátima.
Nós somos professores e para falar do que nos compete não é bem pior do que «isso» essa educação sexual que querem a toda a força impor e que talhada e falhada na América deu em droga: Abortos, mães solteiras, perplexidade dos jovens e generalizada desorientação.
Querem pôr em água a cabeça de nossas ainda inocentes crianças.
Exemplos: Há três tipos de casais – metam isso nas vossas cabecinhas: H_H; M_M; H_M…
Masturbação é acto totalmente natural e não há que ter vergonha de o praticar no espaço da aula.
Tudo isto em nome do que nosso 1º chama de direitos alargados.
Vide Declaração Universal dos Direitos Humanos a artigos 16 e 18.
Citando o dramaturgo inglês:
Há mais coisas no mundo do que sonha a vã filosofia.
Algo está podre no Reino da Dinamarca.
(Hamlet)
Beijinhos, bom dia, boas férias a vir!
Ponto um - A pedofilia não existe só no clero.
ResponderEliminarPonto dois - Mas é certo que entre o clero desenvolveu-se como uma praga - escândalos nos EUA, Alemanha, Áustria, Irlanda, etc, etc, etc.
Ponto três - Se não a aceito nem tolero fora da igreja católica muito menos tolerarei estes comportamentos predadores por parte de quem deveria ser protector de crianças indefesas perante tais comportamentos.
Ponto quatro - Será por não casarem? Talvez e porque a carne que têm à mão é aquela e não outra... talvez.
Ponto cinco - Não vou nessa da campanha, uma vez que os escândalos acontecem um pouco por todo o mundo e não rebentaram só agora... foram rebentando.
Ponto seis - Não admito o encobrimento destes crimes. Porque tão criminoso é quem pratica como quem pode pôr cobro a esta situação e a deixa prolongar no espaço e no tempo sem nada fazer ou mesmo actuando para que nada se saiba.
Ponto sete - Esta situação é indesculpável, nojenta e repugnante vinda de quem vem.
De resto aguardo os dias que chegarão, de pausa, porque nas escolas estamos já todos com a língua de fora!
Beijinho
CARTA A UMA AMIGA NÃO CRISTÃ
ResponderEliminarAnabela:
Humanamente em total acordo com todos os pontos quantos enumeraste.
Devo uma explicação (minha) para melhor (me) fazer compreender, ou fazer por isso.
Para o Deus, em quem creio desde os tenros anos de minha meninice, há só duas portas:
A da Justiça.
Ou:
A da Misericórdia.
Tento explicar:
Queiramos o Sol da Justiça, que é o mesmo Cristo Jesus, nossa força no desalento, e SÓ POR NOSSAS OBRAS seremos presentes a Juízo, com o colapso de nossa vida que precária e bem frágil é. (Mas o A.T. advertiu-nos a todos: «Não há um justo, nem um sequer.»)
Queiramos nós a Misericórdia e a esperemos (que maior é e mais insondável do que as nossas obras e as obras todas do Deus criador), contritos, magoados na nossa miséria, prostrados, compungidos obteremos justificação.
Conhecemos como o fariseu orava dizendo «não ser como os outros», e o publicano dizendo«sou o último dos indignos». Saíram ambos do templo. O fariseu injustificado, o publicano justificado.
É este meu o acrescento a assunto «perigo», amiga de coração.
Todo o homem que horrendamente pratica o mal a si próprio se exclui do Banquete de Deus.
Caso aches «isto» íntimo, não publiques, que acharei forma de divulgar em outro sítio; é contigo, Anabela amiga, amiga de sempre, repito, é contigo.
E aí tens as minhas amêndoas da Páscoa.
Desculpem intrometer-me mas que tem Deus a ver com o que se passa aqui?
ResponderEliminarEstá-se a desviar a conversa. O problema aqui é a Igreja Católica e o que os seus membros andaram a fazer.
Não se trata de fé nem da religião em si. Trata-se antes da instituição. É preciso saber separar as águas.
Já agora, posso estar enganado mas Cristo não precisou de igrejas (edifícios) nem instituições (a Igreja) para espalhar a sua mensagem. Mais ainda, a mensagem de Cristo vale por ela própria com Fé ou sem ela.
Penso que o problema aqui é falar do que andou esta instituição, a quem tantos confiaram os seus filhos, a fazer. Isto não se trata de justiça divina pois essa só a Deus caberá. Na terra teremos de ficar pela justiça terrena.
E, por amor de Deus, acabem-se com as teorias da conspiração! Chega de suspeitar de tudo e todos. Há factos, falemos deles e deles apenas. Deixemos de inferir aquilo que não pode ser inferido por falta de provas ou de razões substanciais.
Anabela, a decisão de publicar isto deixo também inteiramente nas tuas mãos. Se for intromissão minha e até presunção, peço-te que não publiques este meu comentário. Obrigado.
Ora essa, mas é claro que publico, com a certeza que o Elenáro tem razão quando diz que Deus não tem nada que ser chamado para esta conversa.
ResponderEliminarMas eu percebo o que escreve, Ângelo e concordo quando diz que todos somos pecadores, aqui e ali, por mais que nos esforcemos para o não sermos. Só que há pecados e pecados, circunstâncias e circunstâncias, responsabilidades e responsabilidades.
Agora, só para terminar queria deixar bem vincado que também considero que os homens que se dizem de Deus são por vezes homens do Diabo, e propositamente escrevo-o com letra maiúscula, e que isto está bem patente no facto da Igreja Cristã ter rapidamente passado de perseguida a perseguidora, de também ela ter feito uma guerra santa cruel e sanguinária contra o Islão e o Judaísmo, contra todos os que a criticavam dentro ou fora de si, de se ter deixado enredar na promiscuidade, no luxo obsceno, de ter parido dentro de si própria uma Inquisição, de ter tomado a atitude que tomou face ao nazismo, de ter encoberto os casos de pedofilia que foram sendo abafados aqui e ali.
É claro que Deus não tem nada a ver com isto. Alá também não tem nada a ver com cinturões de explosivos... e no entanto...