Pois! Traição!
É caso para dizer que os sindicalistas foram "encornados"? "Encornados" como o Granadeiro?
E que pelo caminho os sindicalistas nos "encornaram" a nós?
"Sindicatos acusam Isabel Alçada de trair acordo
Governo quer acabar com os concursos dos professores. Fenprof e FNE garantem que isso não constava do acordo de princípios
O Ministério da Educação entregou aos sindicatos um projecto de lei da nova estrutura da carreira docente que prevê o fim dos concursos dos professores, quebrando o acordo com aquelas estruturas, já que este tema nunca tinha sido negociado, disseram esta terça-feira os sindicatos.
Na Comissão de Educação e Ciência que decorreu na Assembleia da República, os secretários gerais da Federação Nacional dos Professores (Fenprof) e da Federação Nacional dos Sindicatos da Educação (FNE), Mário Nogueira e João Dias da Silva, respectivamente, afirmaram que o projecto final de decreto-lei traz modificações «que não foram estabelecidas no acordo de princípios» celebrado em Janeiro para a revisão da carreira docente e que isso «pode voltar a levar os professores à rua».
Segundo Mário Nogueira, «o documento é inacreditável porque é completamente diferente do que decorreu da negociação: acaba com concursos e tudo o que são formas de mobilidade é suprimido, apenas fica a mobilidade interna e a cedência por interesse público».
Também João Dias da Silva explicou que as questões de mobilidade «deixam de ser competência do Ministério da Educação e passam a ser competência do Ministério das Finanças».
«A surpresa é que há no texto alterações que colocam todo o processo de recrutamento de professores, de concursos, de mobilidade de professores em lógicas que não pertencem ao Ministério da Educação, já que deixam de pertencer aos regimes anteriores e que os colocam nas lógicas da administração pública e das finanças», explicou o dirigente da FNE.
Em questão está a aplicação da Lei das Carreiras, dos Vínculos e das Remunerações da Administração Pública aos professores.
«Se este caminho for adoptado, isto corresponde ao fim da carreira especial dos professores», considerou João Dias da Silva.
Também o dirigente da FENPROF disse que «se este diploma tiver pernas para andar os professores também têm pernas para voltar a descer a Avenida da Liberdade», já que «quando os docentes souberem disto [a tutela pediu confidencialidade] vão ficar com a mesma indignação que os fez manifestarem-se».
No entanto, o documento contempla as alterações que estavam previstas no acordo de princípios de 8 de Janeiro quanto às modificações acordadas para a estrutura da carreira docente, a avaliação de desempenho e a transição entre modelos.
O documento foi enviado pelo Ministério da Educação por e-mail na noite de segunda-feira, com quinze dias de atraso, já que tinha ficado acordado ter sido entregue a 1 de Março.
Perante este atraso, as estruturas sindicais perderam os cinco dias que tinham para requerer uma «negociação suplementar», dado que já foi dada como encerrada a fase negocial, explicaram os dirigentes sindicais.
Os representantes dos professores esperam agora que os deputados da Comissão Parlamentar de Educação e Ciência «rapidamente intervenham junto do ministério e ponham as coisas no sítio para que na quinta-feira [em Conselho de Ministros] o Governo não aprove um decreto-lei deste tipo»."
Daqui.
Estes momentos de clarividência, se não fossem tão patéticos e, na minha opinião desonestos, até davam para rir.
ResponderEliminarE ainda me batem por questionar as capacidades de Mário Nogueira...
Cada vez mais tenho a certeza que o homem ou é cego ou completamente desonesto.
Sabes o que te digo, Elenáro?
ResponderEliminarQue me apetece deitar à sombra de uma qualquer palmeira a olhar o mar...
Porca miséria!