Manif - 29 de Maio

Manif - 29 de Maio

Como já afirmei lá mais atrás neste blogue, esta será uma manifestação que contará com a minha presença.
Continuo a observar o país que me rodeia e a registar o adormecimento geral, a apatia, o desinteresse, os braços caídos perante a adversidade.
O país encontra-se numa situação gravíssima, preso por cordéis sobre o abismo. Não dou o mínimo de crédito aos governantes que, para mim, têm desgovernado a nação, com Sócrates como principal responsável. Daí a minha desesperança. Atacou sectores da sociedade portuguesa de forma errada e intolerável. O meu sector é apenas um exemplo. E para o melhorar? Que nada! Nunca foi tão penoso trabalhar na Escola em Portugal. Antes de Sócrates pelo menos tínhamos paz nas escolas e quem queria dar o litro dava. Agora os conflitos abrem-se a torto e a direito, numa desestabilização constante, com consequências graves para a Escola Pública. Noutros sectores, felizmente estou rodeada por gente que exerce profissões muito diversificadas, o mesmo panorama, as mesmas e outras queixas, a consciência que estamos pior hoje, do que estávamos ontem, antes do caos governativo socialista.
Parte da população, nos entretantos, vive de papas, de campeonatos, de estrelatos fugazes.
Não é a minha maneira de estar na vida. Nunca foi, espero que nunca venha a ser. Contra ventos e marés recuso o pensamento derrotista dominante do "façamos o que fizermos não adiantamos nada" que ouço constantemente. Por isso vou à manif. Entre os vermelhos, estando longe de ser vermelha, mas irmanada no protesto que os nossos (des)governantes deverão ouvir.
Não aceito esta (des)governação. E tenho plena consciência de que não ficaremos por aqui com gente desta. Infelizmente virão pecs e mais pecs que procurarão disfarçar a coisa, sem que a coisa se resolva, reacção típica de muitos compatriotas - coisa que não se vê, não existe, e o que há a fazer é esconder o lixo por debaixo do tapete sem que nos livremos verdadeiramente dele.
Irritante, isto.
Por isso vou à manif. Porque o lixo existe. E porque temos que o assumir claramente.
E agora um pequeno teste à capacidade prática, que não teórica, de reacção do meu povo.
Quem me acompanha? Sendo certo que quem está a gostar do rumo escolhido, e está contente com os resultados dos últimos seis anos de governação socialista, não deverá integrar uma manifestação de protesto deste tipo...