Já Peca Por Tardia
Orçamento
PSD quer reduzir chefias nas empresas públicas
Nuno Miguel Silva 29/06/10 00:05
Os social-democratas querem reduzir o número de membros dos conselhos de administração das empresas públicas.
É ainda um balanço parcial porque metade das empresas públicas, sob a tutela do ministério de António Mendonça, não respondeu às perguntas levantadas pelo deputado social-democrata Adriano Rafael Moreira, mas já dá para perceber que as chefias estão muito bem representadas entre os quadros destas empresas pagas pelo Orçamento do Estado.
No conjunto das oito empresas, cujas respostas já deram entrada nos serviços da Assembleia da República, contabilizam-se já 475 elementos que pertencem a diversos graus e níveis de chefias, número que o PSD quer ver reduzido. Das 15 empresas questionadas pelo deputado social-democrata, apenas oito já responderam: Metro de Lisboa, ANA, ANAM, Carris, Refer, Naer, STCP e Transtejo. Os CTT responderam, mas enganaram-se, porque o teor da resposta reage a um outro requerimento de Adriano Rafael Moreira, referente ao nível de endividamento das empresas públicas. Ainda não chegou a resposta de empresas tão relevantes como a TAP, a CP, Metro do Porto ou a Estradas de Portugal, por exemplo.
No entanto, das que já responderam, percebe-se que as grandes campeãs das chefias são a Refer, com 158 quadros nestes cargos, e a ANA, com 110. No caso da gestora nacional de aeroportos, a taxa de chefes pelo total de funcionários chega à casa dos 10%.
A gestora da infra-estrutura ferroviária nacional é que tem a estrutura de pessoal mais pesada: um total de 2.871 colaboradores no final de 2009. Para este universo, a empresa liderada por Luís Pardal funciona com 158 chefias, o número absoluto mais elevado de todas as empresas que responderam às questões de Adriano Rafael Moreira.
Daqui.
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