Dia Mais do Que Abaixo de Cão
As reuniões para os professores masoquistas que atribuíram níveis negativos e professores directores de turma onde há alunos com planos, de acompanhamento ou recuperação, iniciaram-se hoje, pelas 15 horas.
Amarante está a escaldar e a minha escola sofre do efeito estufa em último grau e assa-se perfeitamente lá dentro, só faltando mesmo um tabuleiro gigante, para cabermos todos lá dentro, regados com o mais fino azeite, e um raminho de ervas aromáticas.
O ar é denso e quase irrespirável e estão, por estes dias, temperaturas mais altas dentro do edifício do que cá fora, por baixo do arvoredo frondoso, por onde saltarica chilreando uma passarada sem fim. Cá para nós, nem sei como elesconseguem, nem sei como eles têm energia...
É verdade que começamos às 3 da tarde. Mas também é verdade que saímos agorinha mesmo, neste momento em que escrevo, vinda directamente dessa reunião. Estão agora 38º e pelas 15/16 horas os termómetros subiram, por certo, bem acima dos 40º, transformando a nossa produtividade em qualquer coisa que não consigo, nem quero, adjectivar. Para completar o ramalhete tivemos a luz a ir-se constantemente para onde lhe apetecia, talvez para sítios mais frescos, ou para um sítio que eu cá sei, o que nos dificultou ainda mais a vida, a cada passo miserável. Mas é claro que a desgraça ainda não acabou, já que só havia um computador por turma e só se introduziam dados na plataforma engendrada pelo ME, aluno a aluno, disciplina a disciplina.
Resultado - uma tarde absolutamente perdida em que, de quando em vez, me ausentava para o pátio central e me metia debaixo da mangueira, única forma de fazer baixar a temperatura corporal a modos que explosiva.
Balham-me os deuses!
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