quinta-feira, 15 de julho de 2010
Se Não Fosse Tão Deprimente, Seria a Anedota do Século!
Se Não Fosse Tão Deprimente, Seria a Anedota do Século!
Nunca visto! A diarreia legislativa é tanta que agora até lhes dá para legislarem sobre aquilo que não existe!
As barragens de Fridão não estão licenciadas. As barragens de Fridão não estão construídas. As albufeiras sobre as quais agora se produziu esta vergonha de legislação não existem, são, a bem dizer, virtuais!
Porca miséria de país este que estes pêesses estão a tornar inabitável!
Quando penso que já nada me surpreenderá vindo destes indivíduos... eis que...
Tâmega - Barragem de Fridão: Ministra do Ambiente classifica albufeiras de barragens inexistentes
A Senhora Pássaro (dos Prazeres) - para quem o Tâmega (água e rio) deve ser mais um cartucho na câmara de arma decisória apontada à região - a quem por bons ofícios à bandeira o PS retribuiu no (des)Governo com lugar cimeiro no Ministério do (mau) Ambiente, sem razão ajustada nem fundamento sustentável e com falta de jeito provado no Parlamento para a judiaria de defender o indefensável das barragens sobre os patrimónios da civilização e do Ambiente - "há muitas moradas na Casa do Pai" - com o adiantamento de pelo menos 4 anos sobre uma suposta existência de albufeira por represamento do rio Tâmega na Barragem de Fridão - construção que ainda nem sequer está licenciada! - já classificou a pretensa dita (que não existe!), e que poderá nunca passar de um espectro fantasmático a pairar no número 51 da Rua de «O Século» se os cidadãos fizerem com que a Lei seja cumprida!
Quando há em Portugal «albufeiras de águas públicas de serviço público» constituídas e ainda por classificar, neste acto governativo é flagrante uma desusada aceleração legislativa capaz de criar um facto virtual com recorte energético que o nosso povo muito bem traduz na expressão de «andar o carro à frente dos bois». Depois de ouvida a Autoridade Nacional da Água, o excesso perigoso da Ministra do Ambiente e do Ordenamento do Território, prossegue manifesto na página 2603 da 1.ª série do Diário da República N.º 135 de 14 de Julho, e tem uma nova dimensão: o de considerar e classificar uma futura segunda albufeira em Fridão como «albufeira de águas públicas de utilização condicionada», que supostamente seria criada por uma hipotética segunda grande barragem designada de «barragem de jusante», e que tanto não fez parte da grande falácia nacional que dá pelo nome de PNBEPH - «Programa Nacional de Barragens com Elevado Potencial Hidroeléctrico», levada a consulta pública em Outubro de 2007, como não constou do concurso público internacional e da concessão atribuída em 2008 à famosa EDP, S.A..
O descabelado diploma em que o desplante do acto da governante socialista toma assentamento foi publicado hoje mesmo!, e a partir de amanhã (15/07) as inexistentes albufeiras passam a usufruir das classificações de «protegida» e «condicionada», o que, por outro lado, constitui uma excelente confirmação de que as propostas com que a EDP andou a seduzir as autarquias de Basto, estendendo-lhes a toalha em praias impossíveis e criando fluvinas com embarcações de brincar para embalar desacertos monocórdicos impertinentes, serão impraticáveis nas albufeiras de Fridão. Goram-se, assim, nomeadamente para os mais inocentes, as perspectivas de valorização exponencial de terras marginais para quaisquer outras actividades ou fins de cariz turístico com que já se afiambravam e os fazia adeptos da pura implosão líquida do Tâmega (água - rio - território - ecossistemas - paisagem - património - actividades - segurança).
José Emanuel Queirós - 14 de Julho de 2010
Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (Amarante)
Publicada por Movimento Cidadania para o Desenvolvimento no Tâmega (MCDT)
em 22:52 0 comentários
Agora querem fazer um jantar convívio para arranjar 2000 euros para a advogada. Vão mas é trabalhar!
ResponderEliminarQuerem ganhá-lo à boa vida... Se a barragem já está aprovada, não sei que querem mais... Estas associações é mas é para meter dinheiro ao bolso e comidinhas, claro, eles andam bem gordos, é de alguma coisa.
Querem fazer... não!
ResponderEliminarJá foi feito!
Comemos uma sopinha, seguida de carne assada acompanhada de batatitas e arroz e saladita variada. Acabámos com fruta e café.
Asseguro-lhe que entre nós não havia nem um gordo e a maioria dos apoiantes desta causa, agora que me fez pensar reparo, é até a modos que para o magro... por causa das elegâncias... e ecologias...e acho... sem certezas, que também por causa da saúde...
Foi pena não ter aparecido para contribuir para a causa e, de caminho, aproveitaria para perder um pouco da sua ignorância que até me aflige por pensar que por causa de pessoas ignorantes como o senhor estamos com o desgoverno que estamos. E, palpita-me, que por certo também haverá responsabilidade da sua parte nesta coisa aqui do burgo de Amarante. Não?
Registe o que lhe vou dizer - a barragem de Fridão ainda não está aprovada.
Tenho dito.
A covardia e a insensatez são características comuns da horda que engorda em Amarante sob a manta fedorenta do partido, à custa de esgotar os recursos da Terra, do concelho, de todos e de sempre!
ResponderEliminarFora de Amarante, com todos esses n'tonhos que colocaram a terra, a água e o ar em absoluto estado de penúria e indigência e os amarantinos como estranhos na sua própria terra!
Subscrevo as suas claras e sábias palavras, Extramar!
ResponderEliminarPalpita-me que aterrou um pê-esse aqui no meu blogue!
Xô carrapatos!
... vara de covardes, insensatos, provocadores e inverbes!
ResponderEliminarÉ uma vara, é, Extramar! Olá se é!
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