Esterqueira pelas Ruas de Amarante - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães
Fadinha da Quelha
É um facto - a cidade de Amarante já andou bem mais limpa e percorrer certas artérias aqui do burgo é uma verdadeira dor de alma tal a esterqueira acumulada.
Bem sei - as pessoas são recas. As pessoas que são recas são recas e parece não haver muito mais a fazer a não ser insistir, insistir, insistir em comportamentos dignos de seres pensantes.
Mas muita gente não pensa, actua apenas mecanicamente e, vai daí, é ver marcas asquerosas de pastilhas elásticas aos milhares pelo empedrado xpto do centro histórico da cidade. E é ver papéis, sacos plásticos, embalagens de batatas fritas e de sumos variados e é ver cuspidelas e escarradelas espalhadas aqui e ali e merda de cão, mais a merda das pombas e dos gatos, mais restos de comida para a bicharada e sei lá mais o quê que por aqui prolifera a torto e a direito.
Ultimamente tenho notado uma outra moda, que jamais notei anteriormente, durante a minha já longa vida.
Pois ultimamente tenho constatado que estão na moda, na minha cidade, as ervas daninhas, enormescas, altas e luxuriantes, a invadirem os empedrados do casco antigo, que deveriam estar reservados aos peões, sem que apareçam empregados camarários para lhes tratar da saúde.
Um dia destes dirigi-me à Junta de Freguesia de S. Gonçalo. Afinal eu não vivo no coração desta cidade tão bela? E lá pedi limpeza para a minha imunda quelha que a cada passo é vassourada por moi même e pela minha verdadeira Fadinha do Lar.
Coincidência, as ervas apareceram quase logo todas cortadinhas e eu pensei ok! a junta está a trabalhar bem, afinal como o esperado.
Mas eis que os dias passam e tornam a passar e a quelha uma esterqueira e a darem-me uns fernicoques e toca de pegar na mangueira e mangueirar a imundice de uma ponta à outra, feita Fadinha da Quelha, como se não me bastasse andar para aqui disfarçada de Fadinha do Lar.
Por acaso a limpeza calhou bem e uma vizinha resolveu dar-me uma ajuda de vassoura em punho e lá lavámos o espaço público imundo de uma ponta até à outra e até a deixar um brinquinho.
Ora, durante a nossa conversa vim eu a saber que as ervas luxuriantes, que eu pensara cortadas por quem de direito, foram afinal cortadas pela vizinha, por certo já cheia de ver aquele capim alto e pujante a perturbar o andamento dos pés na calçada.
E agora pergunto eu:
Para que pago eu impostos e taxas e mais taxas e sobretaxas se é para depois andar a fazer o serviço que a outros compete? Estarão os empregados de limpeza da câmara sentados em gabinetes a prencher papelada e estatística para inglês ver sobre a qualidade higiénica amarantina?
Um dia destes volto a este tema tão "pitoresco" da minha cidade.
Apenas para contar como foi e como é.
Nota final - Sim, sim, continuo a deixar mal a minha cidade. E a dar-lhe mau nome.
A bem dizer, continuo a mesma catástrofe de sempre.
E para não haver dúvidas amanhã vou fotografar a cidade... pois...
É um facto - a cidade de Amarante já andou bem mais limpa e percorrer certas artérias aqui do burgo é uma verdadeira dor de alma tal a esterqueira acumulada.
Bem sei - as pessoas são recas. As pessoas que são recas são recas e parece não haver muito mais a fazer a não ser insistir, insistir, insistir em comportamentos dignos de seres pensantes.
Mas muita gente não pensa, actua apenas mecanicamente e, vai daí, é ver marcas asquerosas de pastilhas elásticas aos milhares pelo empedrado xpto do centro histórico da cidade. E é ver papéis, sacos plásticos, embalagens de batatas fritas e de sumos variados e é ver cuspidelas e escarradelas espalhadas aqui e ali e merda de cão, mais a merda das pombas e dos gatos, mais restos de comida para a bicharada e sei lá mais o quê que por aqui prolifera a torto e a direito.
Ultimamente tenho notado uma outra moda, que jamais notei anteriormente, durante a minha já longa vida.
Pois ultimamente tenho constatado que estão na moda, na minha cidade, as ervas daninhas, enormescas, altas e luxuriantes, a invadirem os empedrados do casco antigo, que deveriam estar reservados aos peões, sem que apareçam empregados camarários para lhes tratar da saúde.
Um dia destes dirigi-me à Junta de Freguesia de S. Gonçalo. Afinal eu não vivo no coração desta cidade tão bela? E lá pedi limpeza para a minha imunda quelha que a cada passo é vassourada por moi même e pela minha verdadeira Fadinha do Lar.
Coincidência, as ervas apareceram quase logo todas cortadinhas e eu pensei ok! a junta está a trabalhar bem, afinal como o esperado.
Mas eis que os dias passam e tornam a passar e a quelha uma esterqueira e a darem-me uns fernicoques e toca de pegar na mangueira e mangueirar a imundice de uma ponta à outra, feita Fadinha da Quelha, como se não me bastasse andar para aqui disfarçada de Fadinha do Lar.
Por acaso a limpeza calhou bem e uma vizinha resolveu dar-me uma ajuda de vassoura em punho e lá lavámos o espaço público imundo de uma ponta até à outra e até a deixar um brinquinho.
Ora, durante a nossa conversa vim eu a saber que as ervas luxuriantes, que eu pensara cortadas por quem de direito, foram afinal cortadas pela vizinha, por certo já cheia de ver aquele capim alto e pujante a perturbar o andamento dos pés na calçada.
E agora pergunto eu:
Para que pago eu impostos e taxas e mais taxas e sobretaxas se é para depois andar a fazer o serviço que a outros compete? Estarão os empregados de limpeza da câmara sentados em gabinetes a prencher papelada e estatística para inglês ver sobre a qualidade higiénica amarantina?
Um dia destes volto a este tema tão "pitoresco" da minha cidade.
Apenas para contar como foi e como é.
Nota final - Sim, sim, continuo a deixar mal a minha cidade. E a dar-lhe mau nome.
A bem dizer, continuo a mesma catástrofe de sempre.
E para não haver dúvidas amanhã vou fotografar a cidade... pois...
Nota - Estão fotografadas, as maravilhosas ruas, e nem é preciso dar-me a muito trabalho para escolher as mais representativas da esterqueira.
isto nao é um blog qualquer isto e um blog de uma pessoa que se esforça para obter tamanhos resultados este blog é uma obra de arte cada palavra escrita me impressiona me fascina. logicamente isto é o blog da professora Anabela..
ResponderEliminarParabens por todo o seu empenho e esforço.
mais uma vez digo nao falta muito para poeta lol.. beijinhos felicidades e continue pois esta num bom caminho adoro mesmo o seu blog lindo sem duvida
Maquinaria em punho? Bora lá!
ResponderEliminarE por onde começar?
Meu querido Nuno
ResponderEliminarMuito obrigada pelas tuas palavras carinhosas, agora escritas aqui.
Estou em falta para contigo.
Ora espreita este post http://anabelapmatias.blogspot.com/2010/08/alunos-e-professores-professores-e.html
Espero que gostes
Beijinhos
Maquinaria em punho que eu não gosto de capinar sentada... kakakakaka
ResponderEliminarQue é feito de ti que ninguém te põe a bistinha em cima, carago?!
Estás no centro centrinho e ninguém te vê?!
Num me digas que vou ter de ir à missa...
Ah, Nuno, e já agora depois espreita aqui http://historiaemmovimentoebamarante.blogspot.com/
ResponderEliminarPois, continuo a não perder tempo com novelas...
Clapinho, esqueci-me que tens um prómio no meu blogue!
ResponderEliminarTens de o passar, carago!