quarta-feira, 8 de junho de 2011

Apelo Nacional


Escultura - Ana Fernandes -Museu Amadeo de Souza-Cardoso
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Apelo Nacional

Recebido por mail. Publico porque subscrevo.

Portugal Afundou...!!!
Queres que aconteça um milagre económico no nosso país?
Então deixa-te de seguir dissertações de economistas ao serviço de interesses que não são os nossos! Não te deixes manipular pelo marketing!
Faz aquilo que os políticos, por razões óbvias, não te podem recomendar sequer, mas que individualmente podes fazer:
Torna-te proteccionista da nossa economia!
Para isso:
1. Experimenta comprar de preferência produtos fabricados em Portugal.
Experimenta começar pelas idas ao supermercado (carne, peixe, legumes, bebidas, conservas nacionais).
Experimenta trocar  a McDonalds, ou outra qualquer cadeia de fast food pelo tradicional tasca portuguesa. Experimenta trocar a Coca Cola à refeição por uma água, um refrigerante, ou uma cerveja sem álcool fabricados em Portugal.
2. Adia por 6 meses a 1 ano todas as compras de produtos estrangeiros que tenhas planeado fazer, tais como automóveis, TV e outros electrodomésticos, produtos de luxo, telemóveis, roupa e calçado de marcas importadas, férias fora do país, etc, etc...

Lê com atenção e reencaminha para que sejamos muitos a ter esta atitude!!!!

Confunde-se o povo português com a classe política incompetente e em muitos casos até corrupta que nos tem dirigido nos últimos 30 anos, e se tem governado a si própria.
Olham-nos como um fardo pesado incapaz de recuperar e de traçar um rumo de desenvolvimento.
Agora, mais do que lamentar a situação de falência a que Portugal chegou, e mais do que procurarmos fuzilar os responsáveis - e são muitos - cabe-nos dar resposta ao mundo mostrando de que fibra somos
feitos para podermos recuperar a nossa auto-estima e o nosso orgulho.
Nós seremos capazes de ultrapassar esta situação difícil. Vamos certamente dar o nosso melhor, mas há atitudes simples que podem fazer a diferença.
O desafio é durante seis meses a um ano evitar comprar produtos fabricados fora de Portugal. Fazer o esforço, em cada ato de compra, de verificar as etiquetas de origem e rejeitar o que não tenha sido produzido em Portugal, sempre que existir alternativa.
Desta forma estaremos a substituir as importações que nos estão a arrastar para o fundo e apresentaremos resultados surpreendentes quanto a indicadores de crescimento económico e consequentemente a redução de desemprego. Há quem afirme que bastaria que cada português substituísse em apenas 100 euros mensais as compras de produtos importados por produtos fabricados no país, para que o nosso problema de falta de crescimento económico ficasse resolvido.
Representaria para a nossa indústria, só por si, um acréscimo superior a 12.000.000.000 de euros por ano, ou seja, uma verba equivalente à da construção de um novo aeroporto de Lisboa e respectivas acessibilidades, a cada 3 meses!!!
Este comportamento deve ser assumido como um ato de cidadania, como um acto de mobilização colectiva por nós, e como resposta aos povos do mundo que nos acham uns coitadinhos incapazes.
Passa este texto para todos os teus endereços para chegarmos a todos os portugueses.
Será um primeiro passo na direcção certa!

4 comentários:

  1. Obrigada pelo ALERTA!
    Vou estar bem atenta! E bem posso, pois não preciso de andar a correr quando vou ás compras!
    Beijo! Lai

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  2. De nada. É só fazer um esforço. E nada de férias lá fora. As férias, nesta fase de dificuldades passam-se aqui dentro mesmo!
    Para mim é um sacrifício do catano!
    Há ano e meio que não vou a Marrocos... :(

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  3. Não quero parecer do contra mas, mesmo percebendo onde o apelo quer chegar, não posso concordar.

    Isso cheira-me a empresários que não apostam na qualidade quererem ter o proveito sem esforço.

    Porque haverei eu de preferir um produto nacional de pior qualidade e mais caro que um produto de igual ou melhor qualidade mas mais barato?

    Lamento muito se não estou a ser patriota o suficiente mas se querem que eu compre português façam produtos de qualidade melhor e/ou mais baratos que os internacionais. Parece-me justo. Quando assim há não me importo de comprar português.

    Mas também não percebo esta preocupação agora com as exportações. Lembram-se dos iogurtes Longa Vida... Pois, agora são Nestlé. Para que é que eu vou lutar para criar empresas nacionais se os empresários de cá as vendem ao primeiro sinal de enriquecimento fácil, vendendo-as a estrangeiros?

    Na teoria o pedido é bom mas penso que na prática é uma treta, Anabela.

    O problema não está nos consumidores mas nos empresários portugueses que pensam como o merceeiro ali da esquina.

    Faz-me lembrar o Algarve. Expliquem-me como pode ficar mais caro eu fazer férias no Algarve, ou seja, no meu país do que ao lado no país vizinho? E não creio que seja pelo custo dos salários pois tenho a certeza que um trabalhador de turismo no Algarve ganhe mais do que um em Espanha.

    Se os empresários portugueses fossem gente competente e interessada no sucesso estaríamos bem melhor e nem seria preciso pedir que se compre nacional.

    Bjs.

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  4. Não sou fundamentalista, Elenáro mas é certo que se vir leite Parmalat mais barato que o Mimosa ou Agros continuo a comprar Mimosa ou Agros. Falo no leite mas podia falar do queijo - jamais compro queijo estranjeiro, por exemplo, mas estes meus cuidados não vêm de agora, já vêm de trás.
    Há coisas que são inevitáveis porque nós não somos produtores, mas do que somos procuro estar atenta. Repara, vê a coisa ao contrário - quanto mais procura houver dos produtos nacionais, mais produção vai haver, os preços descem, mais mão-de-obra é necessária... ficamos todos a ganhar.
    Todos somos precisos para tirar Portugal do buraco. Eu farei tudo o que estiver ao meu alcance para ajudar. Portugal será o que tu, eu, nós fizermos. farei o que puder para ajudar. Até prescindir de férias lá fora o que para mim é um sacrifício enorme porque eu tenho alma errante... de viajante mesmo...
    Beijocas

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