Arranjo Floral - Hortências- Rua da Boavista - Porto
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães
Gostaria de escrever coisas diferentes, mas, de facto, as novas deste país estão longe de serem boas e este país não está para velhos, nem para novos, nem tão pouco para pessoas de meia idade, como eu. Vai daí, o que fazer? Continuar a trabalhar, pois então, que sem trabalho nada feito, mas agora com uma estranha sensação de impotência, de impotência mais do que completa e absoluta, instalada, face a interesses que são tudo menos obscuros. O ataque ao euro é óbvio e será melhor a UE estancar a sangria sob pena de toda ela ficar afectada e esvair-se, literalmente, em sangue. É que, convém não esquecer, a UE é composta por países com pessoas dentro e será perigoso se chegarmos a uma situação de desespero generalizado.
E numa tentativa de contrariar as nuvens pretas e ameaçadoras que observo no horizonte, partilho flores que eu amo, flores tão belas e típicas dos jardins portugueses e que ganham expressão ímpar pelos Açores - hortências, também conhecidas por hidranjas.
Esperança, precisa-se!
Esperança temos e teremos, todos os que não baixam braços a problemas, aqueles que pensam com a sua cabeça e não com os diz que disse. Aqueles que são inteiros nos seus atos, aqueles que não se tornam parte de um pão duro e bolorento... Mas esses!... são os fortes de alma, que anda um pouco esquecida e mal amada.
ResponderEliminarQueremos Esperança!
Um grande abraço.
Temos de nos agarrar a alguma coisa nesta hora de incertezas e angústias. Que a esperança não nos abandone.
ResponderEliminarBeijinhos, Tecas!