terça-feira, 30 de agosto de 2011

Novas do MEC - ADD

Novas do MEC - ADD

Pode ler o documento, na sua totalidade e com alterações a negrito, aqui. Há novidades. Todos passam a ser avaliados e não há cá professores do 8º e do 9º escalão isentos de avaliação ad eternum.
Ora o princípio está correcto. A avaliação quando nasce, nasce para todos. Foi para isto que lutei, para que ninguém ficasse isento, porque, se a avaliação é um dever, é certo que a avaliação é também um direito.
Mas quem disse que não vale a pena lutar? Pois não vale, quando nada se faz.
Mas atenção. O modelito continua péssimo. Com os do 2º e 4º escalão a gramarem com toda a avaliação complex e os restantes a beneficiarem de uma avaliação mais ou menos simplex.
Chamo a atenção para a obrigatoriedade das aulas observadas serem de 90 minutos. E levanto um problema. E quem as não tem? Os de Moral, por exemplo? E quem tem sempre os blocos desdobrados em dois tempos de 45 minutos cada como penso que vai ser o meu caso? Como se resolve este imbróglio?
E há um artigo intrigante. O Artigo 18.º - Observação de aulas - diz textualmente no seu ponto 7 - Não há lugar à observação de aulas dos docentes em regime de contrato.


O que quer isto dizer? Como para se aceder à avaliação de excelente as aulas observadas são obrigatórias e como os contratados são excluídos da observação de aulas... pois! Teremos aqui mais uma discriminação grave, agora sobre os contratados?
E há uma passagem ridícula que precisa, do meu ponto de vista, de um apagamento total - A obrigatoriedade de ADD para quem já pediu a aposentação.
Do oito quer-se passar ao oitenta e... nem tanto ao mar, nem tanto à terra!
Acho eu.

8 comentários:

  1. Viva Anabela, sempre "conseguiste" fazer ouvir a tua voz .... o Ramiro não deve estar muito contente.Ou está?
    Mas olha que essa avaliação para os do oitavo é só papel ou não?

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  2. Olá Armando!
    Consegui. Eu e todos os outros que não se calaram perante a vergonha. De resto, sim, o modelito continua péssimo, com muitas arbitrariedades entre nós, mas vá lá que pelo menos já não há isenção ad eternum para muitos. Era uma situação verdadeiramente indecorosa.
    Mas a luta continua... eheheh...

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  3. O modelo por si só é mau. Eu como aluno, já estive presente em aulas em que os professores foram avaliados.Na maior parte dos casos os professores que foram avaliados deram a aula assistida completamente diferente das aulas normais durante o ano lectivo.

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  4. O modelo é tão mau que ao fim do
    1º ciclo avaliativo foram detectados 13 professores insuficientes, em mais de uma centena de milhar. Alguém se acredita nisto? Eu não!
    E quanto aos senhores professores que se dignam fazer essas figuretas em frente aos seus alunos... que posso eu dizer-te a não ser que deveriam ter vergonha na cara?

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  5. Pois. Mas no o mal é que são avaliados naquele dia marcado com antecedência e têm tempo de preparar a "personagem".

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  6. É uma das fragilidades do modelo que se mantém. O que mais me irrita é saber que eeste modelo de avaliação é caríssimo e ineficaz. Mais valia terem deixado estar o modelo anterior, que nunca foi polémico, que chegava aos mesmos resultados... melhoravam-no e já estava.
    Que energia tínhamos poupado todos que podia ser canalizada para aspectos mais importantes da Escola!
    Enfim! Eles é que têm os livros.

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  7. Ai, Belita, Belita... Então conseguiu que os malandros dos professores mais velhos sejam avaliados!... Aqueles incompetentes, que não querem fazer nada e que se queriam safar da avaliação! Mas você é uma heroína, mulher! Vai ficar nos História com essa proeza! Não vai precisar desses malandros para ser avaliada e ter o seu Excelente, pois não?

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  8. Ai Anita, Anita... então leu o que eu escrevi e não percebeu nadita?
    Olhe que se quiser eu faço-lhe um esquemita!
    Quanto aos "malandros dos professores mais velhos"(...)"Aqueles incompetentes, que não querem fazer nada e que se queriam safar da avaliação" as palavras são suas, não são minhas, e jamais lerá aqui o que quer que seja nesse sentido. Por certo a experiência da Anita é diferente da minha e lá saberá porque razão faz essas generalizações que eu considero absolutamente abusivas.

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