"O ano letivo abriu sem contestação. O dossier da avaliação de desempenho morreu. A contestação à ADD é coisa do passado. Há que inventar novos focos de contestação. A oportunidade surgiu com a questão das bolsas de recrutamento de professores. As acusações de ultrapassagem nas listas graduadas carecem de confirmação. A Fenprof capitaliza o descontentamento de milhares de candidatos não colocados. O MEC não deve deixar-se encurralar. Há irregularidades? Que as apresentem aos tribunais administrativos. É tão simples como isso.
Há uma lição a tirar deste foco de contestação em torno dos concursos de professores. O MEC deve retirar-se do processo de colocações, entregando-os às escolas. Concursos locais com publicitação e com procedimentos concursais que cumpram o CPA e a legislação geral sobre concursos. Quem não está satisfeito, recorre. É assim em todo o lado; por que razão não pode ser com os professores?"
E aqui deixo a minha reacção a este texto.
E aqui deixo a minha reacção a este texto.
Anabela Magalhães says:
21 de Setembro de 2011 09:32
Este post é um pouco cruel, Ramiro, sabendo tu como funcionam os tribunais em Portugal. E tu sabes. Não sei é se já sentiste a sua acção na tua pele. Eu já senti. Tenho um "caso" que tu conheces - recorri duma decisão de um director, na Escola Secundária de Amarante, que me marcou uma falta injustificada tendo eu justificados a falta antes de faltar. Ainda hoje estou convencida que por motivos políticos... talvez para me mostrar que quem mandava lá na quinta era ele, pê esse encartado... enfim, não interessa.
Sabes quantos anos estive à espera que um colectivo de juízes se pronunciasse sobre o meu caso? Pois faltavam 10 ou 15 dias para perfazer seis anos.
Achas mesmo que estes colegas terão resposta em tempo útil? Achas que será feita justiça? Achas mesmo que se pode brincar assim com a vida das pessoas? Achas mesmo que nos dias que correm temos "espaço" para estas incompetências?
E não achas que está na hora dos responsáveis serem responsabilizados pelas asneiradas que fazem?
Acho que já bastava de termos um país assim.
Daqui.
Nota final - Talvez volte a este post ainda hoje.
Desculpa Anabela, mas o post do Ramiro é mais que cruel.
ResponderEliminarÉ um gozo dizer, "acham que há irregularidades? Recorram". Para os tribunais portugueses? Hahaha!!!! Hilariante a sugestão de que isto comprova a tese que as colocações deviam passar definitivamente para as escolas e o ME retirar-se desse papel. Então aí é que seria o bom e o bonito. Basta ver as pequenas amostras que as notícias dos últimos dias nos trouxeram.
E aquela dos sindicatos capitalizarem descontentamento... é um bocadinho como dizer que os sindicatos estão felizes com a desgraça dos seus filiados. O povo portugês também tem capitalizado um abaixamento no seu nível de vida, caro Ramiro. E olhe que todas as semanas rende juros de tal modo que na semana seguinte já temos um abaixamento maior. Vai daí, se calhar, devíamos de poupar nessa coisa dos sindicatos e mais tarde, quem sabe, como diria Ferreira Leite pôr a democracia de dieta seis meses também não fazia nada mal.
Tens razão, Gabriel, é mais do que cruel!
ResponderEliminarPorque o seu post pressupunha um país que funcionasse e aqui quase nada funciona. A Justiça é apenas um exemplo exemplar deste péssimo funcionamento da Nação.
Beijinhos... a gente já fala... eheheh...
Unbelievable! Só digo isso, não tenho palavras para dizer da minha decepção crescente...
ResponderEliminarAnabela... eu não digo nada!
ResponderEliminar