sábado, 22 de outubro de 2011

A Barca e as Fotografias da Rainha da Calceta

A Barca e as Fotografias da Rainha da Calceta
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães


A Barca e as Fotografias da Rainha da Calceta

Hoje foi dia de ir para a Barca aproveitar, quicá, um dos últimos sábados de sol. Máquina fotográfica à tiracolo, lá fui eu para a serra dos meus amores.
Confesso que ando a alargar os meus caminhos, uns iniciados e completados há já quase 30 anos, outros bem mais recentes porque o trabalho nunca acaba quando se gosta dele.
Hoje assim fiz. Alarguei caminhos. De marreta em punho, coloquei uns quantos calhaus no seu sítio, à custa das marretadas, única linguagem que os calhaus entendem. Pelo meio lembrei-me de muitos políticos e afins e marretei os calhaus ainda com mais força. E depois limpei os meus caminhos das ervas daninhas, das fedorentas invasoras que teimam em invadir o meu trabalho tentando apagá-lo no meio do mato que as ervas daninhas constituem se lhes dermos corda, se lhes dermos espaço para elas se propagarem, propagando-se elas tão rapidamente que mais parecem uma peste.
As fotografias que tirei estão magníficas, tenho a certeza. A luz estava fabulosa ao fim da tarde, os caminhos impecáveis depois de tanto trabalho, máquina fotográfica em riste e toca de fotografar tudinho.
As fotografias tiradas, muitas, só tiveram um pequeno problema. A memória deixei-a aqui mesmo ao pé do computador, onde agora teclo esta história diachenta, memória separada do corpo da máquina e, assim sendo, a luz, os ângulos, as aproximações, as focagens do meu jardim de escorpião azul só existem dentro da minha cabeça... eheheh...

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