terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Subscrevo

Kouros de Anavysos, c. de 525 a.C. - Atenas
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Subscrevo

Quem põe um povo perante o dilema de escolher entre assistência económica e dignidade nacional está a ignorar algumas lições básicas da História”

Venizelos, ministro das Finanças da Grécia

Sobre o problema grego, que também é nosso, pode ler aqui um artigo que talvez ajude a perceber melhor a gravidade da coisa e para se inteirar da vergonha que só pode acabar mal leia este aqui.
E, se já está deprimido, não leia o Dom Quixote de Bruxelas.

Post realizado a partir do Contra-Facção.

A Problemática das Gaiolas das Galinhas Poedeiras

A Problemática das Gaiolas das Galinhas Poedeiras

Assunto de crucial importância para a política europeia e vai daí, pumbas!, Portugal tem um processo de infracção por maltratar as galinhas poedeiras. Inteire-se aqui, garanto-lhe que a sua curiosidade e interesse não sairão defraudados e compreenda a delicadeza do caso com esquemas xpto do que deverão ser as gaiolas das galinhas poedeiras.

E agora pergunto eu - E se a UE processasse a UE por maus-tratos aos seus cidadãos?

O Banco de Portugal, os Cavalos e os Burros

O Banco de Portugal, os Cavalos e os Burros

Os burros infelizmente somos todos nós, trabalhadores que, à força, pagamos o desvario desta gente.
O país já nem de fio dental está mas ainda sobra para pagar quintas com cavalos.
Já agora, porque estou numa de mãos largas, proponho uma quinta com cavalas. E outra com robalos. E outra com robalas.

"Uma quinta com cavalos em Caneças é propriedade do Banco de Portugal (BdP), cedida aos trabalhadores e filhos, para que todos possam aprender a arte da equitação. As aulas são patrocinadas pela instituição, que suporta os custos do espaço.

Fogos Europeus

Fogos Europeus

Difíceis de apagar. Impossíveis?


European fires from Spam Cartoon on Vimeo.

Assine a Petição

Assine a Petição


Crisis: waking the beast from Spam Cartoon on Vimeo.

Em meados de Novembro do ano passado partilhei este desenho animado que hoje volto a divulgar porque nunca foi tão pertinente como nos dias que hoje vivemos com a Alemanha a tentar impor aquilo que jamais pensei ver nesta UE agora esfrangalhada e mais desunida que nunca e que é perda de soberania do povo grego. Logo o grego! Logo a Alemanha a reavivar velhos fantasmas aos gregos e a avivá-los e a retirar a pele a este povo e a deixá-lo com o corpo em carne viva, a queimar.
E de novo volto a petição importante. Esta petição, que exige o pagamento das indemnizações de guerra por parte da Alemanha, decorrentes da ocupação, destruição e usurpação imposta aos gregos pelos nazis, é da mais elementar justiça.
Já a divulguei aqui, em meados de Dezembro de 2011, não sei se com grande êxito. Já a assinei. Hoje volto a insistir no tema dado a sua pertinência porque a bota tem de condizer com a perdigota.
Se a Alemanha pagar o que deve à Grécia, 575 mil milhões de euros a valores actuais, a Grécia paga o que deve, 350 milhões de euros e ainda fica folgada.
A Alemanha mostra as suas garras, ameaçadoras sobre os outros povos sem olhar para si própria, sem resolver as suas próprias dívidas, só exigindo aos outros rigor, rigor, rigor. E se começassem por arrumar a casa?
Hoje volto a insistir, desta vez com a transcrição do texto na íntegra, desejando que a pressão internacional aumente fruto também desta petição que já conta com mais de 113 mil assinaturas.
A Alemanha devia pagar as suas obrigações à Grécia, há muito em dívida
Assine a petição

"No Verão de 1940 Mussolini, apercebendo-se da presença de soldados alemães nos campos petrolíferos da Roménia (um aliado da Alemanha), considerou isso um sinal perigoso da expansão da influência alemã nos Balcãs e decidiu invadir a Grécia. Em Outubro de 1940, a Grécia foi arrastada para a Segunda Guerra Mundial pela invasão do seu território. Para salvar Mussolini de uma humilhante derrota, Hitler invadiu a Grécia em Abril de 1941.
A Grécia foi saqueada e devastada pelos alemães como nenhum outro país durante a ocupação alemã. O Ministro Alemão da Economia, Walter Funk, assumiu que a Grécia sofreu as atribulações da guerra como nenhum outro país da Europa.
À sua chegada, os alemães começaram a saquear o país. Apropriaram-se de tudo o que necessitavam para a sua estadia na Grécia e despachavam para a Alemanha tudo aquilo a que conseguiam deitar a mão: alimentos, produtos industriais, equipamento industrial, mobiliário, objectos artísticos provenientes de colecções valiosas, pinturas, tesouros arqueológicos, relógios, jóias, e até os puxadores das portas de algumas casas. A produção completa das minas gregas de pirites, minério de ferro, crómio, níquel, manganésio, magnesite, bauxite e ouro foi enviada para a Alemanha. James Schafer, um executivo do petróleo americano que trabalhava na Grécia, resumiu a situação: “Os alemães estão a saquear tanto quanto conseguem, tanto abertamente como forçando os gregos a vender em troca de marcos de papel sem valor, emitidos localmente” (Mazower p.24). Mussolini queixou-se ao seu ministro dos negócios estrangeiros, o conde Ciano: “Os alemães roubaram até os cordões dos sapatos aos gregos ” (Ciano p.387).
O saque completo do país, a hiperinflação gerada pela impressão descontrolada de Marcos de Ocupação pelos comandantes locais alemães e o consequente colapso económico do país provocaram uma fome devastadora. Para além de alimentar os 200000 a 400 000 soldados de ocupação do Eixo estacionadas na Grécia, o país foi forçado a fornecer os que estavam envolvidas nas operações militares no Norte de África. Frutos, vegetais, gado, cigarros, água e até frigoríficos foram enviados do porto grego do Pireu para portos líbios (Iliadakis p. 75). A Cruz Vermelha Internacional e outras fontes estimaram que entre 1941 e 1943 pelo menos 300 000 gregos morreram de fome (Blytas p. 344, Doxiadis p.37, Mazower p.23).
A Alemanha e Itália impuseram à Grécia somas exorbitantes como despesas de ocupação para cobrir não apenas os custos de ocupação mas também para suportar os esforços de guerra alemães no Norte de África. Como percentagem do produto nacional bruto, estas somas foram muito superiores aos custos de ocupação suportados pela França (apenas um quinto dos que foram pagos pela Grécia), Holanda, Bélgica, ou Noruega. Ghigi, o plenipotenciário italiano na Grécia, disse em 1942, “A Grécia está completamente exaurida” (Mazower p. 67). Num acto de abuso de poder, as autoridades de ocupação forçaram o governo de Tsolakoglou a pagar indemnizações aos cidadãos alemães, italianos e albaneses que residiam na Grécia ocupada por prejuízos, presumivelmente ocorridos durante as operações militares. Os cidadãos italianos e albaneses receberam somas equivalentes a 783 080 dólares e 64 626 dólares, respectivamente! (Iliadakis p. 96). A Grécia, que foi destruída pelo Eixo, foi forçada a pagar a cidadãos dos seus inimigos por alegados danos que não foram provados.
Para além das despesas de ocupação, a Alemanha obteve à força um empréstimo da Grécia (empréstimo de ocupação) de 3500 milhões de dólares. O próprio Hitler conferiu carácter legal (inter-governamental) a este empréstimo e deu ordens para começar o processo de pagamento. Depois do fim da guerra, na reunião de Paris em 1946, foram atribuídos à Grécia 7100 milhões de dólares (dos 14000 pedidos) como reparações de guerra.
Erhard prometeu o pagamento do empréstimo após a reunificação da Alemanha, que ocorreu em 1990. A revista alemã Der SpiegelAlemanhas e as quatro potências mundiais EUA, URSS, Reino Unido e França), ao preparar o caminho para a unificação alemã, fazia desaparecer o pesadelo dos pedidos de reparações que poderiam ser exigidos por todos os que tivessem sido prejudicados pela Alemanha, caso tivesse sido assinado um “tratado de paz”.
Esta afirmação do “Der Spiegel” não tem nenhuma base legal, mas é um reconhecimento dos estratagemas usados pela Alemanha para recusar um acordo com a Grécia (ver também o “The Guardian” de 21 de Junho de 2011). A mesma revista, em 21 de Junho de 2011, cita um historiador económico, Dr. Albrecht Ritschl, que aconselha a Alemanha a tomar uma atitude mais moderada na crise europeia de 2008-2011, uma vez que poderia enfrentar renovadas e justificadas exigências de reparações.
Os indicadores do valor actual das dívidas alemãs à Grécia são os seguintes: com base na taxa média de juros das Obrigações do Tesouro dos EUA desde 1944, que é cerca de 6%, estima-se que o valor actual do empréstimo de ocupação seja de 163,8 mil milhões dólares e o valor da reparação de guerra seja de 332 mil milhões de dólares.
O economista francês e consultor do governo, Jacques Delpla, declarou, em 2 de Julho de 2011, que a Alemanha deve à Grécia 575 mil milhões de euros devido a obrigações decorrentes da Segunda Guerra Mundial (Les Echos, sábado, 2 de julho, 2011).
Os alemães não levaram apenas “os cordões dos sapatos” aos gregos. Durante a Segunda Guerra, a Grécia perdeu 13% da sua população como resultado directo da guerra (Doxiadis p 38, Illiadakis p 137). Em resultado da resistência à invasão do país, quase 20.000 combatentes gregos foram mortos, mais de 100 mil foram feridos ou sofreram queimaduras com o gelo e cerca de 4.000 civis pereceram em ataques aéreos. Mas estes números são irrisórios quando comparados com a perda de vidas humanas durante a ocupação.
De acordo com estimativas moderadas, as mortes decorrentes directamente da guerra ascendem a cerca de 578 mil (Sbarounis p. 384). Estas mortes foram o resultado da fome persistente, causada pelo saque e pelas políticas económicas do Eixo e pelas atrocidades cometidas tanto como represálias, como por resposta à resistência ou como meio para aterrorizar a população grega. Os números acima não incluem as mortes que ocorreram após o fim da guerra devido a doenças como a tuberculose (400.000 casos) e a malária, desnutrição persistente, ferimentos e más condições de vida, todas elas resultado directo das condições de guerra. Assim, na Segunda Guerra Mundial a Grécia perdeu tantas vidas, sobretudo homens desarmados, mulheres e crianças, como os EUA e o Reino Unido juntos.
A maioria das atrocidades cometidas pelos alemães na Grécia teve origem diretamente em duas ordens vindas das mais altas esferas do Terceiro Reich. Uma primeira, decidida pelo próprio Hitler, ordenava que se se suspeitasse que uma residência tinha sido usada pela resistência devia ser incendiada juntamente com os habitantes. A segunda ordem, assinada pelo marechal Wilhelm Keitel, especificava que, por cada alemão morto, um mínimo de 100 reféns seriam executados e por cada alemão ferido, 50 gregos morreriam (Payne 458ff, pp 189-190 e Goldhagen pp 367-369, Blytas pp 418-419).
As primeiras execuções em massa tiveram lugar em Creta, antes de esta ser tomada pelos alemães. Em 1945, sob os auspícios das Nações Unidas, um comité liderado por Nikos Kazantzakis enumerou a destruição de mais de 106 povoações de Creta e o massacre dos seus habitantes (ver sobre o massacre de Kontomari [inglês]). Durante a ocupação, os alemães assassinaram a população de 89 aldeias e vilas gregas (ver sobre o massacre de Distomo [inglês]), enquanto mais de 1.700 povoações foram total ou parcialmente queimadas e muitos dos seus habitantes também foram executados (ver Holocausto Grego [inglês]). Às vítimas gregas do reino de terror alemão devem ser acrescentados 61.000 judeus gregos que, juntamente com 10.000 cristãos, foram deportados para campos de concentração de onde a maioria nunca voltou (Blytas p.429 and p. 446).
Outro aspecto da ocupação grega foi o saque sistemático dos muitos museus gregos, tanto sob as ordens das autoridades de ocupação, como em resultado da iniciativa de oficiais que ocupavam posições de comando. Os nomes do general von List, comandante do 12º Exército, do General Kohler, do comando de Larissa, e do general Ringel, dos comandos de Iarakleio e de Cnossos, são associados ao desaparecimento de importantes tesouros arqueológicos. List foi responsável por aceitar como presente a escultura de uma cabeça esplêndida do século IV a.C., enquanto que Ringel enviou para a Áustria várias caixas de antiguidades da histórica Vila Adriana, assim como caixas contendo pequenos objectos do Museu de Cnossos. “Roubos sancionados oficialmente” foram registados nos museus de Keramikos, Chaeronea, Museu de S. Jorge em Tessalónica, Gortynos, Irakleio, Pireu, Skaramangas, Faistos, Kastelli Kissamou, Larissa, Corinto, Tanagra, Megara, Tebas e muitos outros (Blytas p. 427). O que é especialmente trágico é que, em muitos destes saques, conhecidos arqueólogos alemães forneceram orientação especializada aos perpetradores. E embora muitas destas antiguidades tenham sido devolvidas à Grécia em 1950, a maior parte das peças de museu roubadas nunca foram encontradas.
Em Creta e noutros sítios, os comandantes alemães locais ordenaram a escavação e o saque de muitos sítios arqueológicos. Estas escavações foram levadas a cabo por arqueólogos alemães, enquanto os arqueólogos gregos, curadores e inspectores de museus foram proibidos de interferir, normalmente sob a forma de ameaças que não podiam ignorar.
Solicitamos que o governo alemão honre as suas obrigações há muito atrasadas para com a Grécia, através do pagamento do empréstimo de ocupação que obteve à força e pelo pagamento das reparações de guerra proporcionais aos danos materiais, atrocidades e pilhagens feitas pela máquina de guerra alemã."

translated by – traduzido por: Blog Aventarvisite o site português Blog Aventar
Assine a petição

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Agradecimentos

Gaivota do Cabo Sardão - Portugal
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Agradecimentos

Muito obrigada, Querida Lai, por me acompanhares os passos, os voos, mesmo se agora o fazes à distância.

José Lello Com Dois Elles e os 658 Mill Euros da Conta


José Lello Com Dois Elles e os 658 Mill Euros

Oooooh! Não sabia que os tinha que declarar! Oooooh! Temos penas da sua ignorância!

Garanto-vos que o meu país não é só este xicoespertismo que enquistou em muitos políticos e que me provoca profundas náuseas.

O Banco de Portugal, o Ajuste Directo e o Carrinho de Golfe


O Banco de Portugal, o Ajuste Directo e o Carrinho de Golfe

Parece-me bem. A cambada que pague o desvario.

Loucura

Loucura

A loucura é total. Ora leia aqui as barbaridades dos políticos alemães a mostrarem as suas garras.

Alando

"Alando" - Gaivota do Cabo Sardão - Portugal
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Alando

O texto que hoje partilho com os meus leitores não é da minha autoria e surripiei-o ao Luís Costa, do blogue DaNação. Para ser meu, este texto teria de começar por "Tenho cinquenta anos" e teria de ser escrito no feminino. Fiz-me entender? Ah! E claro, eu teria de escrever com as exactas palavras poéticas do Luís.

"Tenho cinquenta e um anos. É uma idade difícil para me aventurar na emigração. No entanto, tenho de estar preparado para tudo, mesmo para fazer as trouxas e atirar-me ao horizonte. Infelizmente, o presente é de nevoeiro, e o futuro, esquivo e incerto, não se vislumbra com nitidez nenhuma. 
Num país normal, eu estaria no apogeu da minha carreira: a dar o melhor de mim e a dar os melhores frutos do meu trabalho. Como não estou num país normal, roço o perigeu: dou o melhor de mim, mas os meus frutos são fustigados pelos ventos, roídos pelos bichos, devorados pelas pragas. O meu pomar é um lugar inóspito. As próprias árvores parecem querer ser só lenha e sombra. Eu mesmo, humanamente, estou a perder o gosto de cultivar, o afeto de cuidar, o prazer de colher. Saio para o campo como a manhã que, invariavelmente, nasce e renasce, mas não há dia em que a ventania não desfaça, o granizo não destrua ou o sulfato não envenene. E quando a noite cai, cai com ela um vazio escuro e frio. Muito pouco para quem leva na mão sementes de sol.
Floresce nas nossas “elites pensantes” a ideia de que muitos dos problemas deste campo se resolveriam com uma certa limpeza: a emigração de uns, a morte de outros e a aposentação dos que não se conformam, dos que incomodam, dos que ainda têm memórias de primaveras vestidas de verde e de luz. Compreendo, pois o chão é mais parente das aves nascidas em cativeiro. Talvez queiram fazer deste pomar um viçoso galinheiro, ou um produtivo aviário cheio de asas que não voam nem sonham voar.
Infelizmente, não posso ir nos meus sonhos, que já vão alando bem longe do meu pomar, livres e ansiosos, a soprar a lentidão do tempo."

Luís Costa

domingo, 29 de janeiro de 2012

Concurso Blogues 2011 - Agradecimentos



Concurso Blogues 2011 - Agradecimentos

Informo todos os meus leitores que o meu blogue bebé, o último blogue de trabalho que me lembrei de parir no início deste ano lectivo, o História 7, ficou em primeiro lugar na categoria História, no concurso para eleger os "melhores" blogues em língua portuguesa, de Portugal, promovido pelo blogue Aventar. Já na categoria Educação fiquei num honroso quinto lugar... eheheh... sendo que éramos apenas cinco nesta fase, nesta categoria...
Quero agradecer em primeiro lugar aos tratadores do Aventar por tão feliz iniciativa e quero também deixar um agradecimento muito grande a todos os familiares, amigos, colegas, alunos e leitores anónimos deste blogue que me apoiaram depositando os seus votos no meu querido História 7 e neste meu querido Anabela Magalhães.
Quero dar os meus parabéns a todos os tratadores dos blogues que chegaram a esta grande final, a luta foi renhida!, e deixar os meus parabéns a todos quantos se consagraram vencedores desta noite.
Um bem-haja a todos.

Profs - Escola Pública

Profs - Escola Pública

Aproveito este maravilhoso vídeo para aqui deixar os meus agradecimentos a todos os professores(as) que me marcaram de forma indelével e me ajudaram a ser a pessoa que hoje sou.
Em tempos fui uma aluna orgulhosa da Escola Pública que frequentei. Hoje sou uma orgulhosa professora da Escola Pública. Que fique bem claro - se não a amasse tanto, não a criticava.
Mas, confesso, seria uma tristeza se por ela sentisse indiferença.
Obrigada pela partilha, Emiliana.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Pela Grécia...

Vaso Grego - Grécia
Fotografia de Renato Pinto

Pela Grécia...

Tchiiiiii... o que por vai... com as garras da Alemanha a agigantar-se...

Trabalho

Correria - Akakus - Deserto do Sahara - Líbia
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Trabalho

O meu trabalho prossegue imparável também aqui, expresso no blogue que está, por agora, em primeiro lugar na categoria História, na final organizada pelo Aventar que apurará os "melhores" blogues de 2011 escritos em língua portuguesa de Portugal.
A História continua em Movimento na minha escolinha? Olá se continua! Aos saltos e aos pulos se preciso for porque a História não é coisa morta, não! e esta professora também não tem vocação para morta nem tão pouco para morta-viva.

Um dia destes pego nas pedras e faço um castelo... ah! E o pino! Para diversificar. Eheheh...

E a Votação, Pá?!

E a Votação, Pá?!

Pois não faço a mínima ideia, ausente que estive em parte certa que não aqui e agora sem acesso s votações.
Espero que o anjo Gabriel, que deixei a tomar conta da chafarica conforme podeis ver em postagem anterior, o tenha feito a contento.

Nota - A falta de acesso aos resultados da votação foi temporária. Entretanto não se esqueçam que a votação termina hoje pelas 24 horas.
Se ainda não votou, faça-o. De preferência nos meus Anabela Magalhães e História 7.
Agradeço-vos desde já a preferência.
Ah! E não se esqueçam de votar nas outras categorias.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Lamb - Gabriel

Lamb - Gabriel


...as asas servem p`ra voar...

Museu Amadeo de Souza-Cardoso - Excelentes Notícias

Auto-Retrato - Museu Amadeo de Souza-Cardoso - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Museu Amadeo de Souza-Cardoso - Excelentes Notícias

Era eu menina e moça e o Museu Amadeo de Souza-Cardoso não era o que hoje é nem assim se chamava. O espaço físico, muito exíguo, partilhado com a Biblioteca Municipal, muito velho e sem quaisquer condições dignas de exposição das peças que já então possuía, foi entretanto renovado pelas mãos de um grande obreiro arquitecto portuense, Alcino Soutinho, em finais dos anos setenta/inícios dos anos oitenta, e não mais deixou de se enriquecer, acrescentando autores, fazendo com que hoje seja o que é - um dos mais importantes museus de arte contemporânea portuguesa... bastaria o acervo do seu patrono, o divino Amadeo, pintor de primeira água em qualquer sítio do planeta... mas também de um Acácio Lino ou de um António Carneiro, isto para destacar apenas os nascidos aqui na minha terra, terra de artistas muitos e variados e de extraordinária qualidade no campo das artes e das letras.
Entretanto as colecções de desenho, pintura e escultura foram sendo sucessivamente acrescentadas, vieram mais "Amadeos"... enriqueceram-se com Dourdil, Vieira da Silva, Cruzeiro Seixas, Resende, Júlio Pomar, Justino Alves, Nadir Afonso, José Guimarães, Irene Vilar, Moisés Duarte... e tantos, tantos outros que fazem parte da nossa história da arte colectiva.
Mas... não há bela sem senão... foi com infinita tristeza que vi desaparecer, do espaço visitável do museu, a colecção de artefactos da Pré-História e de períodos posteriores, relembro especialmente as peças do período romano, que, aquando da minha infância e meninice, estavam expostos no andar superior dos claustros da Igreja do Mosteiro de S. Gonçalo, acessíveis aos nossos olhos curiosos, já à época querendo desvendar o passado.
No âmbito do Projecto História em Movimento, estabeleci uma parceria com o Museo Amadeo de Souza-Cardoso e solicitei, já este ano lectivo, o acesso a estas peças, guardadas em depósito exíguo e longe de todos os olhares numa arrecadação do museu que eu já visitei em tempos que já lá vão, por parte dos meus alunos, os entusiasmados sócios do Clube História em Movimento.
Hoje foi dia de alegria. Dia de deslocação ao museu para acertar a ida dos Diabos de Amarante à minha escolinha... sim, vamos "soltá-los na EB"... eheheh... ao diabo e à diaba... foi dia de receber a informação que, até ao final do ano, parte deste acervo não visitável ficará exposto na sala recém arranjada, onde em tempos funcionou a biblioteca, uma sala maravilhosa, com uma vitrina não menos soberba saída da pena de Alcino Soutinho aquando da sua última intervenção, recente, no Museu Amadeo de Souza-Cardoso.
Confesso que vim para casa feliz. Será outra oportunidade para levar os meus alunos ao museu logo no 7º ano, familiarizando-os com um espaço que eles deverão reconhecer como coisa sua, voltando de novo no 9º ano de escolaridade, com outros objectivos, outras intenções. Feliz porque esta parceria só pode engrandecer as duas instituições locais nela implicadas, E.B. 2/3 de Amarante e Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso, e nunca diminui-las.
E é como eu digo, santos da casa têm de fazer milagres. Acção, precisa-se! A união faz a força. Se formos muitos a remar para sítio adequado, chegaremos a local decente. Chega de lamúrias.
Persistência... persistência... resistência! Jamais nos deixaremos abastardar pelos maus exemplos dados neste país, a torto e a direito, vindos de múltiplos sectores.
Os meus agradecimentos a todo o pessoal do Museu Amadeo de Souza-Cardoso, de uma abertura e dedicação exemplares, especialmente dedicados aos técnicos Cláudia Cerqueira e Renato Teixeira, pessoas incansáveis, de um profissionalismo, alegria e entusiasmo posto no trabalho que devia ser a norma e nem sempre o é. Deixo também os meus agradecimentos ao Dr. Carlos... sem as suas autorizações, nada disto seria possível.

Assim sendo, quarta-feira lá vos espero... a vós e ao casal de mafarricos... contadores da sua curiosa história...

Arquitecta Cláudia Queirós e a Revista Noivas de Portugal


Arquitecta Cláudia Queirós e a Revista Noivas de Portugal

A arquitecta Cláudia Queirós, minha sobrinha e afilhada, já foi inúmeras vezes referenciada neste blogue, e no História em Movimento também, a propósito de temas diversos e de uma colaboração estreita aqui entre a je e ela própria... que nunca me diz que não às sugestões de palestras dirigidas aos sócios do meu Clube de História.
Hoje partilho um projecto dela, saído na revista Noivas de Portugal e aproveito este post para lhe deixar os meus parabéns por persistir e nunca desistir.

Arquiteta Cláudia Queirós

Projeto e Cenografia
Disponível em todo o País
Morada: Rua Aníbal Cunha, 269, 2D, Porto
Telefone: +351 932 301 021

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Blogs do Ano 2011


Blogs do Ano 2011

A luta está renhida na categoria História. O meu blog História 7 já andou em primeiro, já andou em segundo, já voltou a primeiro... encontrando-se agora em segundo lugar. Vai daí faço um novo apelo para que votem neste meu blog de trabalho, que os meus alunos já sentem como deles. Vejam os outros. Decidam...e votem no História7!
Agradeço desde já!
Vote aqui. Até dia 28. E já nem peço votos para o meu Anabela Magalhães, na categoria Educação! Podeis votar no Correntes que votais muito bem!

O Polvo do Pê Esse

O Polvo do Pê Esse

Nojento. E varejá-los a todos?
Podem ler aqui o documento original.
Agradecida ao Aventar onde surripiei a notícia.

Carinho - Presentes

Carinho - Presentes - EB 2/3 de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Carinho - Presentes

Confesso que me sinto uma professora privilegiada na relação saudável que mantenho com a generalidade dos meus alunos, relação essa alicerçada, entre muitas outras coisas, em muito trabalho, muita atenção disponibilizada e um grande respeito mútuo.
Com os meus alunos de CEF passa-se exactamente o mesmo e é ver-me sorrir de orelha a orelha quando eles me brindam com mimos feitos de pão quente acabadinho de sair do forno ou com pastéis variados feitos de natas... eheheh... éclaires, tíbias, sortido húngaro e o mais que calha que eles são uma simpatia e atenciosos até dizer chega.
Hoje, a tempo do lanche, fui brindada com uma bica de pão integral, duas broas e dois moletes, ainda quentes, ainda fumegantes, tendo um espécime marchado de imediato para a minha barriguinha. Huuuuumm... muito bom! Pena que a fotografia não faça justiça ao cheiro, ao sabor...
Muito obrigada, alunos meus. Com o vosso empenho, nunca sem ele, saireis da escola a dar cartas nas artes da pastelaria e da panificação.

Nota - Este post é dedicado aos meus alunos do 1ºPB.

Censura?

Censura?

Se assim foi, é grave. E nojento. Para quando um país asseado?

Manif - Mirandela

Manif - Mirandela

Porque o interior também merece.

Esperança em Dias Melhores

Esperança em Dias Melhores

Desejo-lhe êxito, senhora ministra. Porque dele precisamos todos como de pão para a boca.
Transparência, precisa-se! Para ontem.

Montalegre -Um Caso de Estudo

Montalegre - Um Caso de Estudo

Montalegre transformou-se num caso de estudo. É caso para perguntar... a união faz a força? O respeito pelas tradições pode ser rentabilizado e colocado ao serviço do bem-estar geral das populações e do desenvolvimento?
Pois pode e as gentes de Montalegre descobriram que um dos caminhos possíveis para assegurar e manter a vida no interior pode ser exactamente este.
Sem gostar especialmente do vídeo que publicita a Feira do Fumeiro de Montalegre, e que já foi visto por cerca de 20 mil pessoas no Youtube, dou destaque a esta notícia porque eles merecem. O esforço é genuíno e faz-se também de forma caseira.
Os meus parabéns às gentes de Montalegre!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

O Trabalho Visível dos Professores

Visita de Estudo à Igreja de S. Domingos - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

O Trabalho Visível dos Professores

A visita de estudo à Igreja de S. Domingos, ou Igreja de Nosso Senhor dos Aflitos, foi cumprida na íntegra e foi um sucesso já que foi feita de alunos entusiasmados até dizer chega perante as alterações visíveis decorrentes dos trabalhos já realizados desde a primeira visita, efectuada em Novembro, e esta segunda, efectuada hoje mesmo. Teremos ainda uma terceira visita que será efectuada lá para Março, coincidente com o final da obra de intervenção, de conservação e restauro, em tão bela igreja barroca.
Este é o trabalho visível de um professor, neste caso de uma professora... que por acaso sou eu. Aproximação ao património local, precisa-se a todos os níveis. A igreja está lá, os técnicos também... à espera de quem os quiser aproveitar... 
Não poderia acabar este pequeno post sem deixar os meus maiores agradecimentos aos técnicos de conservação e restauro que tão excelentemente nos acompanharam, Rita Gomes e Vítor Pinto... ficareis para sempre na memória destes dezasseis sócios do clube História em Movimento.
E por último, quero deixar os meus agradecimentos a um colega incansável que me acompanha sempre nestas andanças, Obrigada Taveira!, à minha companheira de História, também já companhia habitual das actividades do Clube, Obrigada Margarida!, ao meu querido Antero, hoje a acompanhar-nos pela primeira vez, Obrigada Antero! e ainda... obrigada Filomena!
A vossa companhia foi reconfortante.
Nota - Este post encontra-se duplicado no blogue História em Movimento.

Tensão

Tensão

Com o Irão. A acompanhar atentamente...

Temos Penas

Temos Penas

Temos muitas penas de MLR.

Um Exemplo Exemplar

Um Exemplo Exemplar

“Quando cumpria o seu segundo mandato, Ramalho Eanes viu ser-lhe apresentada pelo Governo uma lei especialmente congeminada contra si.
O texto impedia que o vencimento do Chefe do Estado fosse «acumulado com quaisquer pensões de reforma ou de sobrevivência» públicas que viesse a receber. Sem hesitar, o visado promulgou-o, impedindo-se de auferir a aposentação de militar para a qual descontara durante toda a carreira. O desconforto de tamanha injustiça levou-o, mais tarde, a entregar o caso aos tribunais que, há pouco, se pronunciaram a seu favor. Como consequência, foram-lhe disponibilizadas as importâncias não pagas durante catorze anos, com retroactivos, num total de um milhão e trezentos mil euros. Sem de novo hesitar, o beneficiado decidiu, porém, prescindir do benefício, que o não era pois tratava-se do cumprimento de direitos escamoteados – e não aceitou o dinheiro. Num país dobrado à pedincha, ao suborno, à corrupção, ao embuste, à traficância, à ganância, Ramalho Eanes ergueu-se e, altivo, desferiu uma esplendorosa bofetada de luva branca no videirismo, no arranjismo que o imergem, nos imergem por todos os lados. As pessoas de bem logo o olharam empolgadas: o seu gesto era-lhes uma luz de conforto, de ânimo em altura de extrema pungência cívica, de dolorosíssimo abandono social.
Antes dele só Natália Correia havia tido comportamento afim, quando se negou a subscrever um pedido de pensão por mérito intelectual que a secretaria da Cultura (sob a responsabilidade de Pedro Santana Lopes) acordara, ante a difícil situação económica da escritora, atribuir-lhe. «Não, não peço. Se o Estado português entender que a mereço», justificar-se-ia, «agradeço-a e aceito-a. Mas pedi-la, não. Nunca!»
O silêncio caído sobre o gesto de Eanes (deveria, pelo seu simbolismo, ter aberto telejornais e primeiras páginas de periódicos) explica-se pela nossa recalcada má consciência que não suporta, de tão hipócrita, o espelho de semelhantes comportamentos.
“A política tem de ser feita respeitando uma moral, a moral da responsabilidade e, se possível, a moral da convicção”, dirá. Torna-se indispensável “preservar alguns dos valores de outrora, das utopias de outrora”.
Quem o conhece não se surpreende com a sua decisão, pois as questões da honra, da integridade, foram-lhe sempre inamovíveis. Por elas, solitário e inteiro, se empenha, se joga, se acrescenta crescentando os outros. “Senti a marginalização e tentei viver”, confidenciará, “fora dela. Reagi como tímido, liderando”. O acto do antigo Presidente («cujo carácter e probidade sobrelevam a calamidade moral que por aí se tornou comum», como escreveu numa das suas notáveis crónicas Baptista-Bastos) ganha repercussões salvíficas da nossa corrompida, pervertida ética.
Com a sua atitude, Eanes (que recusara já o bastão de Marechal) preservou um nível de dignidade decisivo para continuarmos a respeitar-nos, a acreditar-nos – condição imprescindível ao futuro dos que persistem em ser decentes.”

Fonte Tempo Livre, Fernando Dacosta

Post surripiado aqui.

O Trabalho Oculto dos Professores

Trabalhos de Conservação e Restauro - Igreja de S. Domingos
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

O Trabalho Oculto dos Professores

Divido o trabalho dos professores em trabalho visível e trabalho oculto. Do trabalho visível fazem parte, apenas para dar dois ou três exemplos possíveis, as aulas propriamente ditas e sua preparação exaustiva, original e personalizada, isto no caso dos professores não se contentarem com livros, PowerPoints ou o que quer que lhes seja fornecido pelas editoras, pronto a digerir, padronizado, igual para todos como se de uma fardeta se tratasse e fosse adequado vesti-la a gordos, magros, altos, baixos... o que seja; do trabalho visível fazem ainda parte as sessões do Clube de História, as visitas de estudo propriamente ditas, as palestras que se organizam tentando alargar os horizontes culturais dos alunos, tentando aproximá-los do património e da história local, vulgarmente desprezados porque santos da casa não fazem milagres, lá diz o povo, mas eu não concordo, e não me conformo, e continuo a pensar que santos da casa têm de fazer milagres.
Parto do meu exemplo, como sempre faço, apenas porque é aquele que eu conheço bem, do meu tempo de trabalho que se mistura de forma indelével com o meu tempo de lazer e assim é ver-me combinar uma palestra à mesa do café enquanto o beberrico e é ver-me combinar visitas de estudo para os meus alunos em visitas que faço de forma privada, que eu sou possuidora de um espírito curioso e irrequieto que não se dá muito bem na pasmaceira e na letargia e ando sempre a "inventar".
Hoje é dia de visita de estudo à nossa maravilhosa Igreja de S. Domingos, ou Igreja de Nosso Senhor dos Aflitos, uma igreja barroca pequenina, em tamanho, mas enorme em qualidade e que merecia outra visibilidade a nível nacional. Por isso eu falo dela, a cada passo, aqui e ali e não me calo. E por isso levarei lá os meus alunos sócios do Clube História em Movimento, hoje mesmo e pela segunda vez, agora que as obras de conservação e restauro se fazem de gestos pequenos e cuidados, entradas que já estão na sua recta final.
É certo que hoje é dia de visita e que de hoje a oito dias será dia de palestra subordinada ao tema "Os Diabos de Amarante", que nós por aqui também os temos, aos diabos!. Este é o trabalho visível. O invisível já passou e está já cumprido em ideias que surgem motivadas aqui e ali, em deslocações várias aos locais para combinar dias, horas, possibilidades, temas a abordar, para fazer ajustamentos vários, escutar, falar. São horas não contabilizadas no trabalho de um professor, mas que o integram, caso o integrem, claro está! e absolutamente imprescindíveis para que tudo esteja organizado e seja produtivo.
Aqui fica a chamada de atenção para o facto e a tentativa de tornar, por este meio, o trabalho oculto e invisível... visível.

Nota - Neste post não cabe ainda outra divisão do trabalho dos professores e que é a divisão entre trabalho produtivo e improdutivo... porque isso daria pano para mangas, seria um vale de lágrimas e daria, por certo, um post assim para o gigantesco.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Aníbal, o Alvo de Todas as Chacotas

Aníbal, o Alvo de Todas as Chacotas

Merecidas. O povo não lhe perdoa a lata!

O Método das Cópias


O Método das Cópias

Confesso que adoptei este método das cópias há muiiiitos anos atrás, engendrado e saído da cabeça insatisfeita e irrequieta que é a minha, inspirado nos procedimentos simples dos anos sessenta... ai que heresia...
Os meus leitores mais antigos sabem que eu não tenho muita paciência para me queixar dos alunos sem tentar fazer tudo o que consigo por eles, sem tentar de facto corrigir-lhes trajectórias mais ou menos erradas, mesmo que à época eles assim possam não o entender e possam até não achar muita piada a terem de corrigir 10 vezes cada erro ortográfico apanhado, tão feios! e eu caço-os sem tréguas percorrendo portefólios de lés-a-lés num trabalho um pouco penoso, é certo, mas que tem resultados práticos muito apreciáveis que me enchem de satisfação, pois, como já disse neste blogue, os erros ortográficos, do 1º para o 2º período, chegam a diminuir mais de 2/3!
Assim actuo, porque só a actuar estou bem, perdendo o mínimo de tempo possível com conversas do tipo "Ai que os alunos escrevem tão mal!"... sim, sim... e o que fazes tu para alterar isso, Anabela Maria? Tentas fazer algo pelas criaturas? Algo que as leve a alterar a atenção e o cuidado em cada palavra escrita? "Ai que os alunos não estudam nada!"... sim, sim... e o que fazes tu, Anabela Maria para alterar isso? Tentas fazer algo pelas criaturas? Algo que as leve ao estudo?
Pois confesso que tento e volto a tentar pois para além de preparar exaustivamente as aulas, de elas serem únicas e originais e de eu as tentar tornar o mais atractivas possíveis, na aula de apresentação faço logo um aviso à navegação que é feito mais ou menos nestes termos - "Meus queridos, ficais a saber que comigo os alunos ou estudam a bem ou estudam a mal. Estudar a bem é manter a matéria em dia, chegar aos testes de avaliação e tirar de nota pelo menos acima dos 50%."... aqui eles por vezes começam a cochichar... eheheh... "Quanto ao estudar a mal, não queiram experimentar, tiram negativa no teste e fazem as cópias da matéria toda que sai no próximo teste de avaliação... que é para começarem a contactar com as matérias...
Por vezes noto trocas de olhares mais ou menos aflitos, já tem havido abanares de braços e mãos a acompanhar dizeres de "Uia, mais vale estudar!" e sim, essa é a ideia, que todos estudem para que não tenham de fazer as célebres cópias marcadas aqui pela professora de História... e que também têm outra utilidade e servem para treinar o nosso querido português... eheheh...
Terei eu êxito total com este método a que chamei "o das cópias"? Tchiiiiiii... pois não é que não tenho êxito total e todos os anos a coisa repete-se com alunos a fazerem cópias de castigo atrás de cópias de castigo por não terem cumprido com os seus deveres básicos de alunos e terem estudado a bem? Apesar disso não desisto pois, tenho a certeza, para alguns resulta, até porque já uso este método há muitos anos e a cada passo os meus ex encontram-me aqui e ali e atiram-me "Professora, ainda usa o "Método das Cópias"? É que comigo deu resultado"... informação que me deixa a sorrir... apenas por ter tentado fazer alguma coisa de palpável por esta gente que, no sétimo ano, me chega às mãos com 11/12 anos sendo ainda pouco mais do que crianças a precisar de amparo e balizas...
Foi o caso da aluna, na realidade ex, mas uma vez aluna, aluna para sempre...  que motivou este post em conversa no facebook...

Bem Prega Frei Tomás


Bem Prega Frei Tomás

A educação pelo exemplo cumpre-se todos os dias e é assim que o Estado nos educa a todos.
Ora leia aqui sobre a CGD e o caldinho que se prepara para que alguns escapem ao sacrifício pedido... a todos?! A todos não, apenas aos burros de carga do costume que não têm por onde se escapulir. Exemplar. Parabéns, banco do estado!
Um exemplo a seguir por todos os portugueses. Esquivem-se por onde puderem, seus lorpas!
CGD, aqui vou euuuuuuuuuuuu... também quero!

Bem Prega Frei Tomás...

Bem Prega Frei Tomás...

A educação pelo exemplo cumpre-se todos os dias e é assim que o Estado nos educa a todos.
Ora leia aqui sobre a CGD e os paraísos fiscais... um exemplo a seguir por todos os portugueses.
Ilhas Caimão... aqui vou euuuuuuuuuuuu...

A Emenda É Pior Que o Soneto



A Emenda É Pior Que o Soneto

"Apenas quis ilustrar, com o meu exemplo, que acompanho as situações que chegam ao meu conhecimento de cidadãos que atravessam dificuldades e para as quais tenho chamado a atenção em diversas intervenções públicas"

Cavaco Silva. 

Ajude o Presidente




Ajude o Presidente

A concentração é hoje, em frente ao Palácio de Belém e destina-se a angariar as moedinhas possíveis para ajudar o Presidente a fazer face às despesas mensais ou ele ficará insolvente... e nós não queremos essa vergonha.

Bem prega frei Tomás... então ele não ajusta as suas despesas aos rendimentos disponíveis?
Ainda bem que eu não sou economista...

Ah! Parece que na compra do Kit Reformado ajuda com 1 euro o movimento SOS Cavaco...

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

As Tripas, Nojentas, da ADD

Continuar a Andar Mesmo de Pernas para o Ar - S. Gonçalo
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães


A ADD Comunista ou As Tripas, Nojentas, da ADD

Imaginemos que eu pirava. Imaginemos que me dava a louca e decidia, porque sim,  para não distinguir alunos porque isso pode ser muito peligroso, que os meus alunos do 7º Z, para inventar uma turma que não tenho, iriam ser todos, sem excepção, avaliados com 4, isto independentemente de poder haver alunos de 1, de 2, de 3, de 4 e de 5. Imaginemos que me dava mesmo a louca e tomava esta decisão no início do ano, antes de proceder a qualquer avaliação honesta. Ou depois, que para o caso tanto dá.
A pauta daquela turma ia ficar bonita, não ia? Ia ficar chamativa, não ia? Não dava nada nas vistas, pois não?
E será que eu seria compulsivamente internada? Pois talvez não porque a avaliar pelos resultados práticos da ADD, em que professores foram avaliados por professores com resultados práticos semelhantes, e ninguém foi internado, tudo é possível neste país...
Sim, tenho visto vacas a voar pelos céus de Portugal...
Grandes. Gordas. Muitas. Demasiadas... para tão pequeno país.
Fiz-me entender?

Cavaco - Pensões Mais Despesas de Representação

Surripiado aqui.

Cavaco - Pensões Mais Despesas de Representação

Dez mil de reformas mais 2900 para despesas de representação pelo cargo que ocupa. Os sacrifícios são muitos, é certo! E Cavaco Silva sujeita-se ao protesto nacional.
Ver aqui.

Blogs do Ano 2011


Blogs do Ano 2011

Estou na 2ª fase com o meu Anabela Magalhães, na categoria Educação, e o meu História 7, na categoria História. Pode votar até ao próximo dia 28. Agradecida desde já!
Vote aqui.

Petição - Pedido de Demissão do Presidente da República

Petição - Pedido de Demissão do Presidente da República

"Nas suas recentes declarações enquanto Presidente da República Portuguesa o Sr. Aníbal Cavaco Silva afirma temer que as suas pensões num total acumulado 10.042€ (em 2011), sendo uma delas através do Banco de Portugal a qual não esteve sujeita aos cortes aplicados aos restantes cidadãos da Republica Portuguesa, não sejam suficientes para suportar as suas despesas, estas declarações estão a inundar de estupefacção e incredulidade uma população que viu o mesmo Presidente promulgar um Orçamento de Estado que elimina o 13.º e 14.º meses para os reformados com rendimento mensal de 600 euros".

Continua e pode assinar aqui.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Blogs do Ano 2011


Blogs do Ano 2011

Yuuuuuupi! Dois dos blogues dos quais sou tratadora em exclusivo, tenho outro... eheheh... é favor confirmar aqui... passaram à final!
Estou contente, confesso. E agradecida. E por isso agradeço desde já e do fundo do coração a todos quantos contribuíram para que os meus dois blogues a concurso, este Anabela Magalhães e o História 7, ficassem apurados para melhores blogues de língua portuguesa, nas categorias Educação e História, em curso no Aventar, e passassem à segunda fase da votação que se inicia logo após as 24 horas de hoje e se prolonga até ao próximo dia 28 de Janeiro.
Peço-vos de novo os vossos votos, se acharem que os meus blogues são deles merecedores. Tenham atenção - um voto por IP! Agradecida desde já.
E que vença o melhor!

Cavacadas

Cavacadas

Merecidas. Na página do presidente no facebook. Os portugueses não lhe perdoam as lamúrias absurdas.

sábado, 21 de janeiro de 2012

E a Vencedora É...

Fotografia de Carlos Castro... o seu a seu dono...

E a Vencedora É...

Cláudia Queirós!
Muitos parabéns!

Guimarães 2012

Praça da Oliveira - Guimarães - Portugal
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Guimarães 2012

Aconselho vivamente os meus leitores a fazerem uma visita a esta belíssima cidade portuguesa tão justamente considerada Património Mundial da Humanidade.
Para além do Castelo de Guimarães, de parte das muralhas que subsistiram a todas as destruições e rodeiam ainda hoje a cidade, da maravilhosa e icónica estátua do nosso primeiro rei, D. Afonso Henriques, para além do Paço dos Duques de Bragança, para além do Museu de Alberto Sampaio onde se guarda o loudel de D. João I, do Museu Arqueológico da Sociedade Martins Sarmento, do Museu da Cultura Castreja, do Museu de Arte Primitiva Moderna, do Centro Cultural Vila Flor, das igrejas inúmeras e variadas, da Pousada de Santa Marinha, intervencionada pelo grande arquitecto Távora, das Antigas Fábricas de Curtumes, penso que únicas no seu género aqui na Europa... para além de tudo isto, Guimarães é digna de receber uma visita demorada de todos quantos puderem deslocar-se a esta Guimarães renovada, jovem, bela, digna. A cidade sempre foi uma beleza, é certo, mas, durante todos estes anos, Guimarães soube modernizar-se incorporando a sua herança tão rica num exercício de respeito pelo legado dos antepassados raro de observar neste país por vezes tão pobre de espírito. Por isso Guimarães mantém um centro histórico vivo, arrumado, que dá gosto calcorrear devagar, absorvendo flores nas varandas, roupa que seca aqui e ali, ruídos que vêm do interior das habitações, portas da rua que batem deixando ver quem entra e quem sai deste centro histórico tão justamente classificado como Património Mundial da Humanidade. Esta é a principal riqueza de Guimarães... e as praças com as esplanadas que se espalham e onde podemos parar a observar as gentes que circulam permanentemente emprestando uma vida à cidade tão rara em outros centros históricos abandonados e ao deus dará...
Só aqui podemos usufruir do Toural, da Praça de Santiago... só esta cidade possui uma Praça tão bela e emblemática como a Praça da Oliveira...
Visitem-na. Não se arrependerão.





Nota Final - Como vês, não me esqueci, Gabriel!

Nós Portugueses - À Atenção do Senhor Presidente da República Portuguesa.

Nós Portugueses - À Atenção do Senhor Presidente da República Portuguesa.

Quem come a capoeira? Quem come a galinha? Quem come os ossos?
À atenção do senhor presidente da república portuguesa.

Pobreza Pega!

Pobreza Pega!

E pelos visto já pegou o presidente da república portuguesa.
Balha-me deus, balha! Por isso o outro está , a viver à grande e à francesa... e vai-se a ver deu de frosques para não ser apanhado...

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Faz-se Uma Vaquinha?

Faz-se Uma Vaquinha?

"Numa declaração entregue a 14 de Dezembro de 2010, quando se candidatou ao segundo mandato de Presidente da República, Cavaco Silva apresentou quase 283 mil euros de rendimentos auferidos em 2009. Destes, 140.601,81 euros foram em pensões."
Daqui.

Nem Sei o Que Dizer...

Nem Sei o Que Dizer...

Nem sei se chore... ao que parece são 120 mil euros por ano... ou 140 ou lá o que é!... que não chegam para as despesas...

"“Tudo somado, o que irei receber do fundo de pensões do Banco de Portugal e da Caixa Geral de Aposentações quase de certeza que não dá para pagar as minhas despesas”, lamentou-se o Presidente da República junto dos jornalistas que lhe perguntavam se não estava incomodado por receber os subsídios de Natal e férias deste ano, ao contrário da generalidade dos portugueses."
Daqui.

Soprano - Hiro

Soprano - Hiro

Se pudéssemos viajar no tempo... onde iríamos nós?

A música vai num crescendo... e é belíssima. Para ouvir com o som no máximo e os olhos bem abertos.

Revisão dos 50 Mil Quilómetros


Auto-Retrato em Tons Psicadélicos - Galeria Fernando Santos - Porto
Fotografia de Anabela Matiasd de Magalhães

Revisão dos 50 Mil Quilómetros

Já o afirmei repetidamente neste blogue - sem sermos máquinas, assemelhámo-nos a elas no sentido em que, à medida que envelhecemos, precisamos de revisões gerais cada vez mais frequentes. É assim com os nossos automóveis e é assim connosco. A partir dos quarenta, se até aos 40 tudo correr bem, as revisões são aconselhadas de tempos a tempos, algumas anuais, não vá dar-se o caso de precisarmos de mudar de óleo, de mudar de pneus, de rever amortecedores, até, quiçá!, de rever completamente o motor.
Pois tenho andado nesta fase, na chamada fase da Revisão dos 50 Mil Quilómetros, com inspecções e exames para cá e para lá, apenas porque não queria ser apanhada de surpresa por uma dessas "coisas", chamemos-lhe assim, traiçoeiras como o raio que as parta, que se intrometem no nosso dia-a-dia, abusivamente, sem serem chamadas para coisa alguma, e que são capazes de nos virar a vida do avesso e deixá-la literalmente de pernas para o ar.
Se a prática de uma vida saudável fosse garantia para alguma coisa, é certo que eu já teria um lugar reservado num qualquer camarote que me conservaria dentro do prazo de validade até ao fim dos meus dias. Mas não é. Pode ajudar, e eu espero que ajude, o facto de não fumar, já fumei mas ganhei juízo aos 25, não beber álcool, gostar de andar a pé, manter os meus neurónios irrequietos, continuar a fazer projectos para a Escola, ok, já gostei mais! e para a minha vida privada, mas é certo que nada disto me garante coisa alguma. Nem mesmo a convicção, quase certeza, de ter herdado do senhor meu pai uns genes catitas que o fazem estar são como um pêro aos 75 anos de idade. Por isso, quando se entra em revisão, e à medida que a quilometragem aumenta, os receios vão-se instalando, devagar, devagarinho e perguntamos aos nossos botões "Estará tudo Ok?"
Pois está e o meu mecanismo, complexo, por agora continua a dar conta do recado.
Que assim se conserve.

Ah! E como eu tenho a mania que sou boa... eheheh... e ainda por cima tenho a mania que sou inteligente... eheheh... e que sou trabalhadora... eheheh... alterei tudinho por forma a não faltar na escolinha.
Por certo serei recompensada no final... talvez um xalente?
Talvez um very-xalente? Quiçá um supra-xalente?
Eheheh... foi a Moriae que disse...

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Concurso Melhores Blogs 2011


Concurso Melhores Blogs 2011

Relembro os meus leitores da 1ª fase do concurso que decorre até dia 21, para eleger o melhor blogue do ano de 2011, promovido pelo Aventar, e em que serão apurados os cinco que obtiverem, nesta fase, as melhores votações. Tenho dois blogues a concurso - o Anabela Magalhães, na categoria Educação e o História 7, na categoria História. Agradecida se os acharem merecedores do vosso voto...

Imolação

Imolação

Já o escrevi aqui neste blogue - esta forma de protesto é, para mim, altamente perturbadora e confesso a minha perplexidade perante este protesto violentíssimo atentatório contra a própria vida.
Foi com enorme tristeza que li a notícia que dá conta que 5 marroquinos desempregados tentaram imolar-se pelo fogo, na capital do reino, Rabat. Não colocarei aqui o vídeo, mas ele está disponível aqui, para quem aguentar a violência das imagens desoladoras e perturbadoras.
Impossível não pensar que assim começou a Primavera Árabe na Tunísia... impossível não pensar que Marrocos tem escapado a uma violência impossível de deter... mas até quando?

O País da Excepção

O País da Excepção

Continua a ser o nosso. Excepção para cá, excepção para lá, uma lei quando nasce nunca nasce para todos porque há sempre uns quantos a escapulir-se por entre os pingos do dilúvio.
E está certo? Não, não está!

Boas Novas?

Boas Novas?

Para bem de todos nós, espero que Vitor Gaspar não se engane.