segunda-feira, 18 de março de 2024

Obrigada, Missão Escola Pública!


Obrigada, Missão Escola Pública!

Obrigada, Cristina Mota, por dares a cara por tantos de nós!

sexta-feira, 15 de março de 2024

Pelo Público Há Cerca de Um Ano





Pelo Público Há Cerca de Um Ano

Pelo Público - A Luta dos Profs

Para ler o artigo na íntegra clique aqui.

Entretanto o meu processo disciplinar prossegue. Com o mediatismo que eu lhe quiser dar, certo? Acho que ainda estamos num país livre... acho...

Entretanto seria bom que quem nunca mexeu uma palhinha, nem nunca concordou com as (minhas) formas de luta do ano passado e até com o meu "mediatismo" que já vem de trás... ah ah ah... deixa-me rir!!!!... na hora de começar a receber o tempo de serviço roubado pela tutela... pelo menos me pedisse desculpa. 

E, se fosse em público, confesso, seria o ideal... mas a verdade é que eu já ficava contente com um privadíssimo mea culpa.

É bom que saibam e tenham consciência que o que fazem, o que escrevem, o que testemunham, o que asseguram, o que mexericam tem consequências sobre esta profissional que pratica isto:

"Se não podes com eles, afasta-te deles".


segunda-feira, 11 de março de 2024

A Escola Trituradora de Professores - Pesadelos

 


A Escola Trituradora de Professores - Pesadelos

Confesso que, durante décadas, se sonhei ou tive pesadelos nunca me lembrei destes ao acordar de cabeça sempre limpa e sempre criativa como o raio que me parta.

Agora que estou em nova fase de vida, mais velha, e com um ignóbil processo disciplinar às costas, confesso que tenho tido uns pesadelos deveras estranhos.

Aqui vai um:

Começou com um encontro entre mim, a senhora directora do meu agrupamentos e a senhora vice-directora dentro do gabinete da direcção... conversa daqui, conversa dali sobre as obras que o município andava a fazer substituindo as anteriores e malfadadas caixilharias de vidros simples e finíssimos e eis que a senhora directora do agrupamento, ao qual ainda pertenço, mostrava-se indignada com a merda da obra que o município dava por acabada e ela não aceitava. É que, pelos vistos, tinham mudado tudo excepto as coberturas dos jardins das salas de aula, em vidro, por vezes todo escaqueirado... enfim, de facto, uma obra que estava uma valente merda!

- Ora anda cá ver! - Atirou-me ela. ela senhora directora.

E lá fui eu, mais a senhora directora, mais a senhora vice-directora em passeio organizado e temático pela escola fora feita de múltiplos pavilhões acabados de ser intervencionados.

E o que queria a senhora directora de mim? 

Pois que eu fotografasse as maleitas deixadas para trás por ordem do município e as denunciasse no meu blogue... que o meu blogue era muito lido pelo pessoal autárquico... ou seja, a senhora directora "encomendava-me" uma postagem contra o município já que ela tinha que se dar de bem com deus e com o diabo, sendo que deus era o ps central e o diabo a coligação local que ainda hoje agrega psd/cds... e eu a zeca que lhe devia obediência e, quiçá, culto!

Foi aqui que acordei em grande agitação sem saber muito bem se isto tinha sido real ou imaginário... se o candeeiro de tecto do meu quarto seria uma nave espacial e se eu corria o risco de ser raptada para um planeta distante por não ter mesmo lugar neste...

 Ai cum catano! 

terça-feira, 5 de março de 2024

Apoios de Longe


Apoios de Longe 

Não me posso queixar de todo o apoio recebido, vindo de longe, ao longo deste angustiante processo disciplinar kafkiano de que tenho sido vítima. 

As missivas de teor semelhante a este que hoje me entrou no chat do facebook e que aproveito para divulgar com a respectiva autorização, vão muito no sentido de eu ser uma inspiração na luta dos professores, de eu ser uma inspiração para a luta dos professores ao longo destas já decadas de dar o corpo ao manifesto por um amanhã melhor. Afinal, não é por acaso que eu estudei na Escola Pública, que a minha filha estudou na Escola Pública e que os meus netos estudam na Escola Pública... não sabendo eu até quando face à deterioração das condições que vejo e observo a agravarem-se a cada dia que passa.

As missivas chegam-me de Norte a Sul do país, passando também pelo centro, vindas de gente que conheço pessoalmente e mesmo de gente que desconheço por completo.

Do interior da ainda minha escola o que mais recebo é um silêncio constrangedor e confrangedor, salvo raras excepções por quem eu sinto um enorme apreço e amizade nesta hora de difícil processamento da minha situação de condenada que nunca baixará os braços, nunca imobilizará as pernas e nunca calará a sua voz, falada e muito menos escrita.

Estarei sempre grata do coração por este apoio que rebenta completamente com um possível sentimento de desamparo e de solidão a que pudesse sucumbir.

Estou aqui. Ainda estou aqui. Apesar de tudo.

"Cara Anabela, 

peço desculpa pela ousadia, mas não posso deixar de lhe dirigir algumas palavras de conforto. 

Não desista! 

Também não estou a atravessar uma boa fase na minha escola, mas não podemos baixar os braços. Se nos tentam calar é porque fazemos alguma diferença.

Tenho muita admiração por si, e acredito que muitos colegas sintam o mesmo. 

Da minha parte, é a Anabela que me faz continuar a falar, a enfrentar e não desistir das minhas convicções e valores.

 É uma inspiração nesta luta, por vezes desigual. 

Não está sozinha. 

Força, colega!"

sábado, 2 de março de 2024

Luta dos Professores

Recorte retirado da Caixa de Comentários do Blogue do Guinote

Luta dos Professores

Agradecendo desde já todo o apoio, carinho e consideração por mim demonstrados, informo que é para mim uma honra ver o meu nome no meio deste lote onde, sinceramente, penso que não deveria estar. Informo ainda que estou out, por agora, da luta dos professores... que não acabou e que continuará, por certo, sem esta zeca que não lhe fará falta alguma.

Mas a luta continua, sim? 

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Arrumar as Ites, Arrumar o Lixo


Arrumar as Ites, Arrumar o Lixo

Às voltas com uma monumental sinusite que me trouxe a injectáveis diários de um antibiótico super potente, depois do uso de um outro antibiótico e de cortisona q.b. que me encheram o papinho, eis que aproveito agora os dias, entre tardes deitada no sofá, de forma lenta e deveras consciente, para arrumar muito do entulho que povoava o meu telemóvel.

Comecei por mandar para o galheiro montanhas de contactos telefónicos relacionados com a minha vida profissional e que eram de gente entulho que me conspurcava o telelé, as mãos e a mente de cada vez que tinha de percorrer a lista telefónica para aceder a algum contacto de facto pertinente, de gente que esteve sempre presente na minha vida e que, mal soube que a coisa estava mal parada com o processo disciplinar de que fui e continuo a ser alvo, se manteve firma e hirta como barra de ferro... ao meu lado, mesmo que seja para me apontarem erros, segundo as suas cabeças porque a cada cabeça sua sentença, certo?

Confesso que algum, pouco, do entulho que agora enviei para o lixo me custou especialmente... inocentemente, confesso, houve gente que me enganou até ao último momento.

Agora, desejo a todo este entulho, que seja feliz... que seja muito feliz, mas muito longe de mim!

Sim?

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2024

Medo - "Rodízio de Veneno" - Vai-se Além!


Medo - "Rodízio de Veneno" - Vai-se Além!

Ora ponham a música no máximo e cantem comigo um novo e pior tempo que aqui chegou.

domingo, 21 de janeiro de 2024

Há Quem Lhes Chame Cata-Ventos...

Também Neva em Amarante
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Há Quem Lhes Chame Cata-Ventos...

... ou troca tintas... ou o mais que for possível chamar a esta estirpe de "pessoas" que é capaz de renegar a sua própria sombra.

Não confiáveis, bom será que as pessoas minimamente escaldadas por esta estirpe de gente só comuniquem com eles à distância ou, melhor ainda, na presença de um advogado.

Se se apanham em cargos onde podem exercer algum poder, incham tanto tanto que mais parecem balões voadores... e que bom seria se voassem para bem longe daqui, subindo cada vez mais alto, mais alto e ainda mais alto, quiçá rebentando em pleno espaço sideral de tanto inchaço.

Escondem, por vezes, uma incompetência confrangedora a coberto do/no desmando da boiada que lhes respalda as fraquezas e inseguranças, contribuindo, assim, para o estado a que isto chegou.

Se é triste? 

É! Por amor da santa... se é!!!! 

E eu, qual mulher das neves, abomino estes cata-ventos troca tintas capazes de negar o que acabaram de afirmar, capazes de afirmar o contrário do que acabaram de afirmar, capazes de negar até as suas próprias sombras.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Missão Escola Pública


Missão Escola Pública

Fazem um trabalho notável a dissecar as baboseiras que muitos "especialistas" em matéria de educação arrotam por aí.

Aqui vos deixo mais um vídeo, com os meus agradecimentos a todos quantos ainda não desistiram de lutar por uma Escola Pública escrita com maiúsculas.

domingo, 7 de janeiro de 2024

Sim, Almada Negreiros, Fazes Falta!

 


Sim, Almada Negreiros, Fazes Falta!

QUARTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2007

Almada Negreiros e o Manifesto da Exposição de Amadeo de Souza-Cardoso

Almada Negreiros e o Manifesto da Exposição de Amadeo de Souza-Cardoso

Tive contacto com este manifesto de Almada Negreiros aquando da realização do 1º Curso Livre de História da Arte, realizado na Biblioteca Municipal de Amarante e bem orientado pelo Professor Doutor António Cardoso.
Só posso dizer que este manifesto é, certamente, um dos textos mais escorreitos e belos escrito em português. E premonitório. Ainda por cima, a propósito do meu ilustre conterrâneo Amadeo de Souza-Cardoso.
Mas as pessoas não sabem escutar com ouvidos de ouvir, não sabem ver com olhos de ver, estão sempre muito ocupadas com outros afazeres, distraídas na tralha que nos rodeia, e que não é o que realmente importa. Daí advém a frustração de um país inteiro que, arre, não aprende!
Ah, como eu gosto de gente que não se refugia nos enredos do português e que chama os bois pelos nomes!

Passo a citar:

"Em Portugal existe uma única opinião sobre Arte e abrange uma tão colossal maioria que receio que ela impere por esmagamento. Essa opinião é a do Ex.mo Sr. Dr. José de Figueiredo (gago do governo).
Não é porque este senhor tenha opinião nem que este senhor seja da igualha do resto de Portugal mas o resto de Portugal e este senhor em matéria de opinião são da mesma igualha. Um dia um senhor grisalho disse-me em meia hora os seus conhecimentos sobre Arte. Quando acabou a meia hora descobri que os conhecimentos do senhor grisalho sobre Arte eram os mesmos que o Ex.mo Sr. Dr. José de Figueiredo usava para me pedir um tostão (1). Pensa o leitor que faço a anedota? Antes fosse: mas a verdade é que estou muito triste com esta fúria de incompetência com que Portugal participa na Guerra Europeia. E que horror, caros compatriotas, deduzir experimentalmente que de todas as nossas Conquistas e Descobertas apenas tenha sobrevivido a Imbecilidade. E daqui a indiferença espartilhada da família portuguesa a convalescer à beira-mar.
Algumas das raras energias mal comportadas que ainda assomam à tona d`água pertencem alucinadamente a séculos que já não existem e quando Um Português, genialmente do século XX, desce da Europa, condoído da pátria entrevada, para lhe dar o Parto da sua Inteligência, a indiferença espartilhada da família portuguesa ainda não deslaça as mãos de cima da barriga. Pois, senhores, a Exposição de Amadeo de Souza-Cardoso na Liga Naval de Lisboa é o documento da Raça Portuguesa no século XX.
A Raça Portuguesa não precisa de reabilitar-se, como pretendem pensar os tradicionalistas desprevenidos; precisa é de nascer p século em que vive a Terra. A Descoberta do Caminho prà Índia já não nos pertence porque não participamos deste feito fisicamente e mais do que a Portugal este feito pertence ao século XV.
Nós, os futuristas, não sabemos história só conhecemos da Vida que passa por Nós. Eles têm a Cultura. Nós temos a experiência - e não trocamos!
Mais do que isto ainda Amadeo de Souza-Cardoso pertence à Guarda Avançada na maior da lutas que é o Pensamento Universal.
Amadeo de Souza-Cardoso é a primeira descoberta de Portugal na Europa do século XX.
O limite da descoberta é infinito porque o sentido da Descoberta muda de substância e cresce em interesse - por isso que a Descoberta do Caminho Marítimo prà Índia é menos importante que a Exposição de Amadeo de Souza-Cardoso na Liga Naval de Lisboa.
Felizmente para ti, leitor, eu não sou crítico, razão porque te não chateio com elucidações da Arte de que estás tão longinquamente desprevenido; mas amanhã, quando souberes que o valor de Amadeo de Souza-Cardoso é o que te digo aqui, terás remorsos de o não teres sabido ontem. Portanto, começa já hoje, vai à Exposição na Liga Naval de Lisboa, tapa os ouvidos, deixa correr os olhos e diz lá que a Vida não é assim?
Não esperes, porém, que os quadros venham ter contigo, não! eles têm um prego atrás a prendê-los. Tu é que irás ter com eles. Isto leva 30 dias, dois meses, um ano mas, se tem prazo, vale a pena seres persistente porque depois saberás onde está a Felicidade.

Lisboa, 12 de Dezembro de 1916
José de Almada Negreiros
Poeta futurista
(1) Rectifico: O Ex.mo Sr. dr. José de Figueiredo veio substituir no original um Em.mo senhor que tem por hábito pedir-me tostões.

Memórias - A Palavra a Helder Barros


Diversidade - Mauritânia
Fotografia de Artur Matias de Magalhães 

Memórias - A Palavra a Helder Barros

DOMINGO, 9 DE OUTUBRO DE 2011

Depoimento - A Palavra a Helder Barros

Hoje releio estes textos e mudando uma coisa aqui e outra ali não posso deixar de reparar que a coisa/música é vira o disco e toca a mesma.

Hoje já deixei de me arreliar com a m#&$@ da ADD... mas continuo com as minhas arreliações agora mais bravas que nunca!

Aí vai!

Crónica de um testemunho solidário:

Anda a Minha Colega e Amiga, Professora Anabela Magalhães, bastante arreliada com a avaliação de desempenho docente... e tem motivos para isso!
Pois, mas eu sei e testemunho, que foi desde o inicio contra este modelo mal parido, lançado pelo desgoverno de Sócrates, e que pelos vistos, vai ser seguido pelo governo atual, numa prova inequívoca de que os políticos portugueses, não honram a sua palavra, o que além de um péssimo exemplo para os cidadãos, deveria ser penalizado criminalmente... mas adiante!
Poucos lutaram como ela, pela criação de um modelo que não fosse este monstro burocrático, sem quotas para a excelência e fonte das diatribes dos pequenos ditadores, e fieis seguidores, em que se transformaram muitos dos dirigentes das nossas escolas... dizia o meu falecido Pai que, se quisermos conhecer um Português, é dar-lhe um cargo de poder, por mais insignificante que este seja, e observar se o indivíduo não se transforma num pavão armado, que só sabe desmandar... e de que um dos maiores defeitos de Portugal, vem desta característica nefasta dos Portugueses!
Mas a Anabela lutou sempre de forma frontal e honesta, nunca compactuou com jogos de bastidores e pagou por isso... ainda te lembras daquele artigo 102! Só que em Portugal, quem é frontal paga, apreciam-se muito é os lambe botas... lembras-te do outro que dizia quem se meter com o ... paga! Era um alto dirigente político, grande exemplo de cidadania trauliteira e rasca!
Conheço o profissionalismo da Anabela e sei como isso incomodava alguns dos seus pares... alcunhas, como "Miss PowerPoint", "Professora Portátil"... até tinham piada, para quem as dizia por bem; mas para muitos, era só inveja, má formação e má fé!
Acompanhei a evolução meteórica da Anabela na sua incursão pelas novas tecnologias, desde aquela formação com o Valente... claro que te lembras!
Segui o seu blogue desde o inicio, com um Português objectivo, mas de grande nível, com uma objectividade e pertinência de temas, que levou a que entrasse de forma arrebatadora pela blogosfera; em blogues ligados à Educação e à História, sendo inúmeras vezes referenciada a nível nacional... Nacional!!!
Conhecia o seu trabalho de construção de Muros na Barca e conheço o seu trabalho de formiguinha proficiente, na construção de recursos educacionais próprios...
Mas, ainda por cima, esta colega gosta de partilhar tudo, mostra todos os seus recursos e até apareciam uns ressabiados a criticar essa sua forma de ser, de forma nojenta... estes tais que só criticam e nada constroem e partilham...
Sabia também que quando fosses avaliada, sim porque ela não tem medo da avaliação, a questão nunca foi essa; ias estar entre os melhores... conheço o seu desempenho em sala de aula, trabalho fora das aulas (muitas horas), conheço muitos alunos que passaram pelas tuas aulas e a forma como falam da Professora Anabela Magalhães, sim porque ela, apesar de nunca recusar turmas difíceis, por exemplo, turmas CEF, dos quais alguns colegas fogem como o Diabo da Cruz, consegue uma coisa que muitos não conseguem: ser implacável com a prossecução do seu objectivo de ensinar, mas mantendo uma ótima relação pedagógica com os seus alunos e um grande envolvimento com os professores da turma e encarregados de educação (o tal trabalho conjunto e transversal)... parece fácil, mas é muito esgotante!
Conheço o seu portefólio digital e as críticas mesquinhas que lhe faziam... os que não se quiseram atualizar, os que gostam de dar aulas lendo o book... interpretar um livro feito por outros, é muito mais cómodo do que construir recursos próprios... dá muito trabalho, não é Anabela!
E de facto, quem te conhecer deveria saber que não irias engolir esta farsa das quotas... lembras-te quando diziam que esta ADD era um novo paradigma educativo... mas depois reparte-se o bolo, para todos levarem o mesmo quinhão, mandando para as malvas todo o trabalho que foi realizado de forma séria e profissional, igualando tudo... não isso eu sei que tu não ias aguentar... a tua primeira reação conheço: risada!
Muito mais poderia dizer sobre o teu trabalho, mas a escrita não é o meu ponto forte... é meu dever de consciência e da minha honestidade intelectual, solidarizar-me contigo, contra esta vil farsa! Quem despoletou o foguetório, vai ter muitas canas para apanhar... é que em Portugal há muito pouca gente com a tua integridade pessoal e profissional e não estranhes, que eles achem o teu comportamento estranho, se é que me fiz entender... usa-se mais o chico espertismo e por isso estamos, como estamos... como a Grécia.

Helder Barros

Obrigada pelas tuas palavras solidárias, Helder.
Tu acompanhaste a minha luta contra este modelo de avaliação de perto. Sabes bem que eu não concordo com ele. Mas não lhe tenho medo nem tenho medo das pessoas medíocres que, por vezes, o implementam no terreno, distorcendo-o, alterando-o, criando regras ilegais, furando e violando grosseiramente a Lei. Obrigada por esta mesma lei a ter aulas assistidas lá fui eu, sem problemas, para as aulas assistidas, avaliada com excelente nas duas aulas que leccionei aos meus CEF, os tais de quem muitos fogem como o diabo da cruz. Não, não fiz show, não pedi a ninguém para me preparar o show, a apresentação em PowerPoint que usei numa das aulas já está feita por mim e, pecado!, publicada  na internet há muitos anos, na minha página de recursos que estou a elaborar para os CEF e que estaria bem mais adiantada não fora fazerem-me perder tempo com burrices para as quais, sinceramente, estou cada vez mais sem paciência.
Procuro cumprir a Lei, apesar de, neste caso, nem concordar com ela. E não admito que a violem grosseiramente no que a mim me diz respeito.
Tenho um percurso profissional que não pode ser apagado, tenho uma dignidade que jamais deixarei abastardar enquanto me mantiver consciente de mim. Jamais. E isso dá-me muita serenidade no meio de um panorama verdadeiramente surreal e indigno.
Sei que provoco invejas e dores muitas de cotovelo e essas são algumas das medalhas que orgulhosamente carrego ao peito. Sei também que estou rodeada de gente com muita qualidade, que genuinamente me aprecia e aprecia o meu trabalho e que me ajuda a progredir, incentivando-me, dando-me uma palavra de alento na hora certa. Não é fácil trabalhar em Portugal. Não é fácil dar o litro por Portugal.
Posto isto continuo em luta contra o monstro criado por Maria de Lurdes Rodrigues e ainda vivo. Agora por dentro, revolvendo as suas tripas até ao tutano onde, de qualquer modo, já rebolo em gargalhadas sonoras e genuínas... mas que palhaçada de país! Mas que palhaços! 

Ah! E a história, ainda não contada, não tem nada a ver com as quotas definidas pelo Ministério da Educação. Nem tem sequer a ver com o ME, agora MEC. Tem a ver com indignidade, só isso. E com gente que quer ser mais papista que o papa e que consegue piorar o que já é de si tão mau que nos parecia ser impossível pior.
Pois pior é possível. Asseguro-te, Helder.

terça-feira, 19 de dezembro de 2023

À Atenção dos Meus Alunos - Sala de História/Centro de Recursos da Agora Escola Básica Teixeira de Pascoaes


Quando eu cheguei à escola... belos tectos!
Primeira etapa de intervenção na Sala de História


Sala de História - Antes, Durante, Depois
Fotografias de autorias variadas mas quase todas minhas

À Atenção dos Meus Eternos(as) Alunos(as) - Sala de História/Centro de Recursos da Escola Básica Teixeira de Pascoaes

Informo todos os meus alunos que esta específica sala, outrora a menina dos nossos olhos, tão bem cuidada por tantos de nós que deram o corpo ao manifesto para a converterem num espaço acolhedor e útil do ponto de vista físico e pedagógico, vai agora ser definitivamente desmantelada.

A gota de água que fez transbordar o meu copo, agora em definitivo, foi mais um ano consecutivo de aulas espalhadas por todas as indiferentes salas dos muitos pavilhões que percorro de novo este ano lectivo e que nada acrescentam à minha actividade pedagógica e que prejudicam até o meu trabalho em sala de aula já que me criam areias na minha engrenagem de Professora de História, prejudicando, consequentemente, também, as aprendizagens dos meus alunos, especialmente os do sétimo ano de escolaridade, pela destruição da magia do momento em que a chave dos dois armários rodava e abria aquelas portas de onde saíam peças tão importantes que lhes deixavam os olhos incrivelmente brilhantes e arregalados, prenhes de curiosidade.

A gota de água foi também verificar que as maquetas, que deram tanto mas tanto trabalho a tantos alunos que me passaram pelas mãos ao longo dos anos, estão já em acentuado estado de degradação que eu não posso admitir. Antigamente aquela era a "minha" sala, a que eu vigiava, cuidava, acarinhava... a que servia para colocar em prática uma disciplina que à época não existia - Cidadania de seu nome - e que agora não passa de uma sala mono, sem dono, terra de ninguém, que nada acrescenta a quem devia acrescentar, num esbanjamento de recursos que me dói até à medula.

Decididamente não tenho o espírito daquela matriz idealizada e negativa da "funcionária pública" que gosta de deixar andar e faz bastante por isso.

Assim, alunos e alunas que por lá mantêm as maquetas e materiais diversos realizados em vossas casas - usando os vossos materiais, correspondendo por inteiro aos desafios desta professora que um dia sonhou uma escola diferente e começou pela "sua" sala de aula - podem combinar comigo para que vos possa restituir os trabalhos antes que estes fiquem completamente espatifados.

Eu própria vou trazer para minha casa todos os materias que são meus e que, um dia, feita parva, ponderei deixar de oferta a esta escola a que já chamei Home mas que não o é mais, muito pelo contrário, apesar dos meus amores que reencontro sempre que abro as portas das salas de aula.

Recheada com materiais diversos e pertinentes para o ensino da História, muitos da minha propriedade e por mim adquiridos propositadamente ao longo de tantos anos, outros que me foram oferecidos por colegas de outras escolas próximas e até de escolas muito distantes, e outros realizados pelos alunos, tantas e belas maquetas só para relembrar um exemplo, a Sala de História tem agora como destino o seu desmantelamento, progressivo mas decidido e inabalável.

Relembro - entrem em contacto comigo caso queiram reaver os vossos materiais. Caso pretendam deixá-los onde agora se encontram saibam que a responsabilidade da sua degradação ou mesmo da sua destruição não será minha.

domingo, 17 de dezembro de 2023

Post Dedicado à Escola Pública Moribunda

 


Post Dedicado à Escola Pública Moribunda

Sem mais.


Juro Que Tentei, Todos os Dias da Minha Vida, Fazer da Minha Escola/Agrupamento Um Local Melhor


SEXTA-FEIRA, 13 DE SETEMBRO DE 2019



Juro Que Tentei, Todos os Dias da Minha Vida, Fazer da Minha Escola/Agrupamento Um Local Melhor 

O que acima afirmo pode ser comprovado pelo muito trabalho realizado a desoras tendo sempre na mira os "Meus" Alunos e, pelo caminho, os alunos dos outros também.
Juro que "quase"consegui alterar uma Escola Pública com que não me identifico por ser terra de ninguém, terra sem alma, portanto, e que tentei fazer mais e, acima de tudo, tentei afincadamente fazer melhor.
Juro que repetia tudo. 
Ao longo da minha vida construí uma reputação à prova de bala. Nascida em Amarante, a leccionar há décadas em Amarante, o meu zelo e o meu profissionalismo continuam a falar por mim junto dos meus alunos e dos familiares dos meus alunos, dos filhos dos juízes, dos filhos dos sapateiros, dos filhos dos professores, dos filhos dos operários da construção civil, dos filhos dos médicos, dos filhos dos comerciantes... que me foram passando dentro da Sala de Aula ao longo de todos estes anos. Abrigo-me neles e no cuidado e carinho que me demonstram, especialmente em contexto de perda gigantesca - a de um Pai Sempre Presente... abrigo-me em quem me importa e nunca saiu de ao pé de mim, nos carinhos demonstrados, nas preocupações sentidas e verbalizadas junto da minha pessoa, na indignação sentida por terceiros que me levam a crer que não, eu não estou louca... quase quase a colocar um ponto final nesta profissão que continuo a amar desalmadamente porque a escolhi em consciència... sendo que podia ter sido outra coisa qualquer...  
Dei o corpo ao manifesto. Pelos Alunos e pela Escola Pública que só entendo e aceito de qualidade máxima.
Já recebi o meu prémio de mérito - um processo disciplinar que se continuará a desenrolar em quadra natalícia... porque eu mereço.

https://anabelapmatias.wixsite.com/historiaemmovimento
https://historia7anabelamagalhaes.blogspot.com/
https://padlet.com/anabelapmatias/hist-ria-aulas-7-ano-escola-b-sica-de-amarante-jc0vfg5txx5o
https://anabelapmatias.blogspot.com/search?q=sala+de+hist%C3%B3ria
https://anabelapmatias.blogspot.com/2014/07/sala-de-historia-contextualizacaoagrade.html
https://anabelapmatias.blogspot.com/search?q=pavilh%C3%A3o+4

E hoje recupero um texto antigo, em tempos partilhado neste blogue, mas que continua actual. 
Chama-se "Educação e Vida"

Hoje posto um vídeo belíssimo com fotografias de um dos fotógrafos que eu mais admiro a nível mundial, e que por diversas vezes já referenciei neste blogue - Gregory Colbert. O texto, em português do Brasil, é sem dúvida muito pertinente ao nível das práticas educativas que precisam, de facto, de novos paradigmas neste nosso século XXI.
Um é a partilha. A partilha do saber, do conhecimento, a partilha das práticas e da experiência, a partilha das emoções. Já falei sobre isto anteriormente e continua a fazer-me confusão a não saída, do que quer que seja, de dentro para fora da sala de aula. Apesar dos riscos envolvidos, eu que o diga que já os senti bem na pele, acredito que a melhoria do ensino passa obrigatoriamente por uma abertura que ainda só desponta aqui e ali, acredito que a melhoria do ensino passa obrigatoriamente por uma partilha generosa, desinteressada e madura que igualmente ainda mal desponta aqui e ali. Da partilha resultará uma enorme evolução profissional. Acredito nisto. Porque se uns fazem bem aqui, outros fazem bem acolá, e é deste contacto com práticas diferenciadas que nasce a inspiração colectiva. Acredito mesmo nisto. E por isso pratico a partilha.
Outro é o não ter medo perante os novos desafios que nos vão sendo colocados, a nós que já temos alguma idade, mas que não podemos estancar no tempo, porque estancar é ter direito ao nosso certificado de óbito precoce em todos os aspectos da vida. Vida profissional incluída. Também acredito nisto. Recuso-me a ser uma professora obsoleta. Mais, recuso-me a ser uma pessoa obsoleta.
O outro é o trabalho colaborativo. Confesso que neste campo as escolas em geral, a minha em particular, não promove este tipo de trabalho. Tanta hora se escoa em horas de Departamento e não há horários para trabalho com os pares, neste caso com o meu grupo de História, o que faz com que cada um trabalhe para si próprio, e para as suas turmas, no mais profundo isolamento. Também não há horários para trabalho entre diferentes departamentos o que faz com que os esforços a este nível sejam isolados, desgarrados e muitas vezes percam eficácia. Eu, pessoalmente, continuo a sentir enormes carências e falhas ao nível das novas tecnologias que vou tentando colmatar, como posso, recorrendo ao meu 112 informático, chamado Helder Barros, que me vai dando uma dicas sobre como fazer isto ou aquilo através do msn, ou mesmo lá na escola quando conseguimos conciliar disponibilidades. Obrigada Helder, obrigada por aturares a melguita! Ou seja, e para concluir, se eu sinto que progrediria muito mais, enquanto profissional e enquanto pessoa, com mais partilha entre nós e mais trabalho colaborativo, outros sentirão o mesmo, não? Aqui fica a pergunta.


Nota - Outras reflexões à volta desta temática da partilha, tão cara para mim, podem ser lidas se clicarem aqui.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

Três em cada quatro professores dizem que já foram vítimas de assédio moral

 


Três em cada quatro professores dizem que já foram vítimas de assédio moral

O estudo data de 2003 e apresenta dados deveras preocupantes que pode consultar aqui

Hoje seria pior.

domingo, 10 de dezembro de 2023

Grão da Mesma Mó


Grão da Mesma Mó

Coloquem o som no máximo. Cantem. Dancem. Interiorizem. E é isto. Hoje dou a palavra ao Sérgio Godinho que é também a minha.


"Não sei se estão a ver aqueles dias 

Em que não acontece nada sem ser o que aconteceu e o que não aconteceu 

E do nada há uma luz que se acende 

Não se sabe se vem de fora ou se vem de dentro 

Apareceu  


E dentro da porção da tua vida, é a ti 

Que cabe o não trocar nenhum futuro pelo presente 

O fazer face a face que se teve até ali 

Ausente, presente  


Vê lá o que fazes, há tanto a fazer 

Fazes que fazes ou pões sementes a crescer? 

Precisas de água 

Terra também

Ventos cruzados e o sol e a chuva que os detém 

Vivida a planta 

Refeita a casa 

É o espaço em branco 

Tempo de o escrever e abrir asa 

E a linha funda, na palma da mão 

Desenha o tempo então 

Desenha o tempo então  


Mas há linhas de água que cruzas sem sequer notares 

E oh, estás no deserto 

E talvez no oásis, se o olhares 

E não há mal, e não há bem 

Que não te venha incomodar 

Vale esse valor? 

É para vender ou comprar?  


Mas hoje questões éticas? 

Agora? 

Por favor 

Que te iam prescrever 

A tal receita para a dor 

Vais ter que reciclar 

O muito frio e o muito quente 

Ausente 

Presente  


Vê lá o que fazes, há tanto a fazer 

Fazes que fazes 

Ou pões sementes a crescer? 

E a linha funda, na palma da mão 

Desenha o tempo então 

Desenha o tempo então  


Um curto espaço de tempo 

Vais preenchê-lo 

Com o frio da morte morrida 

Ou o calor da vida vivida? 

Não queiras ser nem um exemplo 

Nem um mau exemplo 

Por si só 

Há dias em que é grão da mesma mó  


E a senha já tirada 

Já tardia do doente 

Dez lugares atrás 

E pouco a pouco à frente 

E cada um falar-te das histórias da sua vida 

Feliz, dorida  

Vê lá o que fazes 

Há tanto a fazer 

Fazes que fazes 

Ou pões sementes a crescer? 

Precisas de água 

Terra também 

Ventos cruzados 

E o sol e a chuva que os detém 

Vivida a planta 

Refeita a casa 

E espaço em branco

Tempo de o escrever e abrir asa 

E a linha funda, na palma da mão 

Desenha o tempo então 

Desenha o tempo então  


E explicaram-te em botânica 

Uma espécie que não muda a flor do fatalismo 

Está feito 

E se até dá jeito alterar 

Só por hoje o amanhã 

Melhor é transfigurar o amanhã com todo o hoje 

E as palavras tornam-se esparsas 

Assumes 

Fazes que disfarças 

Escolhes paixões 

Ciúmes 

Tragédias e farsas 

E faças o que faças 

Por vales e cumes 

Encontras-te a sós, só 

Grão a grão 

Acompanhado e só 

Grão da mesma mó 

Grão da mesma mó 

Grão da mesma mó 

Grão da mesma mó"

Hoje Volto aos Direitos Humanos


Imagens surripiadas na net

Hoje Volto aos Direitos Humanos

E volto a postagem antiga mas sempre actual. Infelizmente.

SÁBADO, 10 DE DEZEMBRO DE 2016

Dia Internacional dos Direitos Humanos

Imagens surripiadas na net

Dia Internacional dos Direitos Humanos

Comemora-se hoje. Mas todos os dias deveriam ser de salvaguarda dos Direitos Humanos.
Volto sempre a este vídeo. Gostaria de ver estes princípios propagados pelo mundo como um vírus. Porque em dias de tanta incerteza mundial, em que se avistam tantas nuvens sombrias, urge... se urge!... voltar a estes princípios básicos que devem nortear a nossa passagem, sempre efémera, pela nossa casa comum - a Terra.

sábado, 2 de dezembro de 2023

A Palavra a Paulo Guinote e que Também É a Minha

 



A Palavra a Paulo Guinote e que Também É a Minha

E sim, isto mina o trabalho nas escolas. Todos os dias, sem parar.

Por isso, quando chegarem as comemorações do cinquentenário do 25 de Abril, estou inclinada a ir para a minha escolinha agarrada ao meu Salgueiro Maia e a gritar por socorro!

"(...) Uma questão em que quase ninguém toca, no plano político, é o da morte matada da Democracia nas Escolas, nas quais se quer que se transmitam aos alunos “valores e competências que lhes permitem intervir na vida e na história dos indivíduos e das sociedades, tomar decisões livres e fundamentadas sobre questões naturais, sociais e éticas, e dispor de uma capacidade de participação cívica, ativa, consciente e responsável” (Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória. Lisboa, ME/DGE, 2017, p. 10), mas onde a sua prática foi esmagada em nome de um modelo de gestão escolar único, fechado sobre si, rígido, hierárquico e que nega todos os princípios e ideais de trabalho colaborativo. 

Flexibilizar do modelo, abrindo-o a alternativas, como soluções colegiais de gestão ou a eleição livre das lideranças intermédias pelos pares seria um bom início.  “Alguns ambientes de trabalho encaram a liderança apenas em termos de autoridade posicional – a organização é liderada por chefias de alto nível e, quanto mais se desce na hierarquia, menos as pessoas são consideradas líderes. Essas organizações estão a desperdiçar 90% do seu poder intelectual. A liderança saudável tem menos a ver com pessoas sentadas no topo a tomar decisões isoladas e mais a ver com indivíduos em todos os níveis da organização ajudando-se a alcançar o sucesso”. (P. Gamwelle J. Daly, Teachers Are Fleeing: 5 Ways to Boost Retention, 19 de Abril de 2022) (...)"

Para ter acesso ao artigo por inteiro, clique aqui.

quinta-feira, 30 de novembro de 2023

Quem Tem Medo Compra Um Cão


Quem Tem Medo Compra Um Cão

A notícia de hoje, vinda de um tribunal português, não me espanta, e confesso que era a notícia por mim esperada e que está em conformidade ou em linha com as outras deliberações anteriores. 

O que me continua a espantar é o medo instalado, o cheiro a medo que todos os dias aspiro e me causa repugnância e náuseas.

E volto a afirmar, alto e bom som, quem tem medo não devia ser professor/educador pois está a prestar um péssimo exemplo aos seus alunos e às suas comunidades. E está a contribuir para hipotecar o futuro deste país.

Depois espantam-se do estado a que isto chegou.

Volta, Salgueiro Maia! Volta por favor!

"O tribunal considerou ilegais os serviços mínimos decretados para as greves às avaliações finais dos alunos do 9.º, 11.º e 12.º anos, realizadas no passado ano letivo, revelou hoje a plataforma de sindicatos que convocou a paralisação. 

“Foi agora divulgado novo Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) que declara ilegais os serviços mínimos impostos à greve às avaliações sumativas finais dos anos com provas finais ou exames”, ou seja, do 9.º, 11.º e 12.º anos, avança em comunicado a plataforma de nove estruturas sindicais, da qual fazem parte a Fenprof e a Federação Nacional de Educação (FNE)."

Leia tudo clicando aqui.

quarta-feira, 29 de novembro de 2023

A Luta Continua.


 A Luta Continua

Não estando presente fisicamente, a verdade é que estive de alma e coração em Lisboa misturada entre os professores que não desistem de lutar pelo futuro deste país que já está posto em causa.

quinta-feira, 23 de novembro de 2023

sexta-feira, 27 de outubro de 2023

 
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