quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Novas das Negociações


Novas das Negociações

Os sindicatos já responderam à proposta de recuperação de dois anos e dez meses do tempo de serviço por parte do ministério da Educação - Proposta inaceitável! - dizem eles.

Eu até diria  que a proposta é inaceitável, miserável e insultuosa!

Governo propõe recuperar dois anos e dez meses de tempo de serviço. "Inaceitável", dizem sindicatos

Inquérito Nacional Sobre Condições de Vida e Trabalho na Educação


Inquérito Nacional Sobre Condições de Vida e Trabalho na Educação

Chama-se Inquérito Nacional, decorrerá entre 19 de Fevereiro e 29 de Março e pretende conhecer as reais condições de vida e de trabalho dos professores portugueses, quer sejam do sector público, quer sejam do sector privado, quer sejam sindicalizados ou não.
Pretende, igualmente, ser deveras abrangente e chegar a 40 mil professores que responderão a uma bateria de questões que serão posteriormente analisadas por uma equipa coordenada pela professora Raquel Varela. Este inquérito, que já circula pelas escolas portuguesas e que terá de ser preenchido em papel, resulta de uma parceria entre a FCSH e a Fenprof e revelará dados importantes sobre a realidade vivenciada pelos professores portugueses nas escolas e em casa, no exercício da profissão que um dia abraçaram.
Será um dos maiores inquéritos algumas vez realizado a nível nacional ou internacional e apelo desde já para que todos colaborem num estudo que pretende ser profundo sobre as condições de vida e de trabalho na Educação.
É claro que eu já preenchi o meu.

domingo, 25 de fevereiro de 2018

Domingo de Professora - Trabalho e Envelhecimento

Domingo de Professora - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Domingo de Professora - Trabalho e Envelhecimento

Este não é o primeiro post que neste blogue escrevo e que assim intitulo. Mas, se no passado me atormentavam as dores nas pernas na hora de passar tempos infindos a corrigir testes, este ano lectivo resolvi inovar juntando ao ramalhete uma tenossinovite que me apoquenta desde Julho de 2017 e que, sei-o agora, está presente nas minhas duas mãos... mas com a direita a ganhar muitos pontos e distanciamento à esquerda.
E é assim que, após uma tarde de Domingo a corrigir uma turma de testes, estou já encostada às boxes e a pensar que sim, os alunos vão ter de esperar... e que sim, isto já não é o que já foi, comigo a entregar testes na aula seguinte à sua realização...

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Projeto Rua - Maratona de Projeto Reinventar Lugares

Apresentação de Projectos - Casa da Portela - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Projeto Rua - Maratona de Projeto Reinventar Lugares

A iniciativa que ligou a Câmara Municipal de Amarante à Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) é de louvar. Pensar a cidade, "reinventando lugares", só pode ter como resultado o nosso enriquecimento colectivo pelas múltiplas soluções apresentadas que nos obrigam, mais uma vez, a determo-nos sobre um espaço físico que nos foi legado e sobre o qual deixaremos, inevitavelmente, a nossa particular marca.
De 19 de Fevereiro até hoje foi ver dezenas de futuros arquitectos a percorrerem a cidade de Amarante, para cima e para baixo, sim, esta cidade não é a plana Espinho!, emprestando-lhe uma juventude e dinâmica e emprestando-lhe uma vivacidade que ela não costuma ter por esta altura o ano. O desafio que lhes foi lançado não era nada fácil. Se uma parte de Amarante é preciosa - no geral todo o centro histórico - há uma outra Amarante simplesmente miserável e que toca mais do que devia esta pérola - o Arquinho conspurcado pelo Edifício Navarras e pelo mamarracho do prédio inacabado que lhe fica em frente, a zona de Santa Luzia e os seus deprimentes prédios e torres, o Campo da Feira, atulhado de carros com o horroroso prédio Mirante, mais adiante na Avenida 1.º de Maio o ainda pior Edifício Carvalhido, a zona da Costa Grande desarticulada com a restante cidade... e... e será sempre tarefa nada fácil articular tudo isto de forma decente.
Tive a felicidade de poder assistir à apresentação de grande parte do trabalho produzido ao longo destes cinco dias, hoje à tarde, na Casa da Portela, e de poder escutar propostas de soluções, evidentemente, umas mais interessantes do que outras.
Parabéns aos organizadores da iniciativa e a todos os que de alguma forma estiveram envolvidos na sua concretização.
Por último, foi bom de ver a Casa da Portela a abarrotar de gente de algum modo ligada a estas problemáticas ou que apenas se interessa por elas como é manifestamente o meu caso.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018

A Fantasia War Game de Trump


A Fantasia War Game de Trump

E quando a realidade ultrapassa a ficção... isso é Trump mais a sua fantasia War Game.
Como se a solução para os massacres nas escolas americanas fosse despejar armas nas escolas, agora nos bolsos os professores! Simplesmente assustador. Armar professores?!
Valham-nos os deuses todos que já não vamos lá só com um!







quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

Greve - Professores e Educadores


Greve - Professores e Educadores

No próximo dia 16 de Março cumprirei um dia de greve com várias certezas:

  • Esta não é a minha greve ideal, porque a acho curta face ao que está em jogo.
  • Preferia uma luta mais musculada, aliás, muitíssimo mais musculada, aliás, para ser mais concreta, o que acho que estaria bem perante a gravidade do que está em jogo seria mesmo a greve por tempo indeterminado e nunca menos.
  • Estou convicta que esta acção de luta, faseada, - que de resto já foi utilizada por outras classes profissionais, enfermeiros incluídos - criará oportunidades para que o país nos ouça e ouça o nosso descontentamento relativamente a uma tutela que pretende continuar a fazer de nós gato sapato e que pretende continuar a espoliar-nos do que é nosso por direito... e pelo suor que nos sai da pele todos os anos, todos os meses, todas as semanas, todas as horas e todos os minutos das nossas vidas.
  • Estou igualmente convencida que isto será apenas a abertura/começo de um ano que será difícil e que porá à prova a capacidade de resistência e de luta de cada um de nós.
  • Cumprirei esta greve e todas as outras que forem decretadas pelo sindicato a que pertenço ou por qualquer outro sindicato de professores, sejam de um dia, de cinco dias, de uma hora, de dez dias, alternadas, por alternar, em dias consecutivos, encostadas aos fins-e-semana ou a meio da semana... e procurarei responder positivamente a todas as formas de luta que os dez sindicatos de professores, de novo unidos, decretarem.
E pronto. Por hoje é só.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Manif - ESA


Manif - ESA

Assine a Petição pela Conclusão das Obras na ESA.

Hoje foi dia de Manif na ESA. Só não me juntei aos que protestavam numa escola que já foi minha porque tinha a manhã totalmente preenchida com aulas... caso contrário, estaria lá!
Confesso que gosto mais da escola que protesta do que da escola que se acobarda e agacha.
As obras já deviam estar concluídas há muito e o facto desta escola secundária, a única existente em Amarante, estar inacabada há anos, está a pôr em causa a segurança dos nossos alunos.
Infelizmente, em muitos aspectos, este ministério assemelha-se ao anterior... e deixa correr o marfim...
Hoje Amarante veio à baila nas notícias. Mas não por bons motivos.

SICNotícias
Sapo Lifestyle
RTPNotícias
Jornal de Notícias

domingo, 18 de fevereiro de 2018

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Petição - Pela Conclusão das Obras na ESA


Petição - Pela Conclusão das Obras na ESA

Assine a Petição pela Conclusão das Obras na ESA.

A novela da Parque Escolar é uma história antiga e encontra-se espalhada um pouco por todo o país onde há escolas semi-acabadas, parcialmente acabadas... semi-começadas, parcialmente começadas... penduradas... eu sei lá!
A Escola Secundária de Amarante é uma delas, congelada no tempo algures entre a 2.ª e a 3.ª fase das obras pela fabulosa e inacreditável Parque Escolar, parida em tempos de "inginheiro".
Mas a Parque Escolar foi uma festa p'rá arquitectura! - disse ela. E foi uma festa p'rá engenharia! E prontus, foi uma festa p'rá'lguns políticos... e que festa foi! Aliás, pá'lunos, professores e demais ocupantes destes edifícios a festa continua e é de arromba. Dia após dia, ano após ano. E dura, dura, dura... que esta festa tem carga de pilha até dizer basta!
Hoje recupero esta história. Porque ela parece não ter fim.

E chamo a atenção, de novo, para as obras paradas na ESA, para os alunos e professores a trabalharem em contentores, para a comida consumida na cantina que aqui chega depois de cozinhada numa outra escola, para o acidente grave que sofreu uma aluna no dia 22 de Novembro de 2017, atropelada numa estrada nacional onde os alunos se amontoam à saída das aulas, a isso obrigados porque a verdadeira entrada e saída da escola, a calma e recatada de trânsito, se encontra fechada e inconcluída há anos!... para quem assiste à cena, e eu já assisti por diversas vezes à saída dos alunos desta escola vizinha da minha, o espanto é mesmo provocado pela inexistência de muitos mais acidentes graves de atropelamento na área até este malfadado dia de Novembro!... e... e... os constrangimentos são tantos que ficaria aqui demasiado tempo só na sua enumeração.
As obras de requalificação, orçamentadas inicialmente em cerca de 15 milhões de euros... sim, leu bem!... em 15 milhões de euros!, entretanto, permanecem paradas.
Ora, está mais do que na hora de exigir que encerrem este processo. E que acabbem a "festa"!
Ou será preciso morrer alguém?
Só uma última nota para corrigir uma expressão que é tique do senhor director da ESA - Não, não está tudo bem na ESA. Aliás, está até bem mal no que à sua requalificação diz respeito! 



quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018

A Palavra a Mário Nogueira


A Palavra a Mário Nogueira

A luta continua. E continuará, se preciso for, pelo tempo necessário para que seja feita justiça.

Docentes em Greve


Docentes em Greve

Convocada por dez sindicatos de professores, a greve realizar-se-á entre os dias 13 e 16 de Março. Para começar. A luta será, provavelmente, dura e longa.
Contem comigo. Não vejo a hora de começar tal é o pó acumulado contra um ministério perito em desrespeitar os professores portugueses.
E contigo, contamos?

Professores em greve entre 13 e 16 de Março

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Novas das Negociações


Novas das Negociações

Vai ou racha?!!

A última vez que mudei de escalão foi no ano de 2004. Desde aí, aqui estou, no exacto lugar onde ainda me encontro e de onde serei, muito em breve, descongelada. Tenho 56 anos, falta-me uma década para a aposentação e, finalmente!, chegarei a meio da carreira. É gozo?
Obviamente que por mim já rachou. E há muito!!!
Por isso exijo luta a sério. Basta de brincadeiras. Ou não basta?

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Recuperação Urbana - Retoma Amarantina

Recuperação Urbana - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Recuperação Urbana - Retoma Amarantina

Já escrevi inúmeras vezes neste blogue sobre o abandono a que foi votado o centro histórico de Amarante com o esvaziamento de casas atrás de casas, todas habitadas na minha infância. Os prédios urbanos do casco antigo amarantino enfermam do mesmo mal de outros prédios situados noutros centros históricos espalhados pelo país - os prédios são em altura, sempre sem elevador, frequentemente de frentes exíguas para as ruas, quase sempre sem garagens e tudo isto dificulta a vida que se quer moderna, de comodidades já enraizadas de que as pessoas parecem não querer prescindir.
Daí o termos uma cidade esvaziada de vida a pulsar dentro das paredes, de pedra ou de tabique, feita de prédios ao abandono, alguns em ruínas, alguns a constituírem mesmo um perigo para quem passa... só daremos conta quando houver um desastre? Um telhado que parcialmente desaba, um incêndio incontrolável que se propaga aos prédios vizinhos? Como de resto já aconteceu?
Mas a verdade é que habitar o centro histórico de Amarante trás vantagens incontáveis ao dia-a-dia de quem por cá habita e eu falo com conhecimento de causa - as pessoas que partilham esta opção e por aqui ainda se mantêm ou que para aqui retornaram, como é o meu caso, não têm necessidade de pegar em automóvel para as deslocações dentro da cidade para fazerem uma ou outra compra, para as idas ao café/escritório, para a deslocação para o local de trabalho, caso trabalhem por aqui, têm acesso pronto e rápido às escolas, do pré-escolar ao secundário, a clínicas com médicos e enfermeiros, a farmácias, usufruem de acesso gratuito à Internet de muitos pontos da cidade, as casas do centro histórico acumulam ainda, o mais das vezes, logradouros que possibilitam o trabalho num jardim, numa horta, num pátio interior, trabalho sempre bom para a manutenção da sanidade mental e, amiúde, as pessoas que as habitam usufruem de vistas desafogadas e privilegiadíssimas sobre o rio... o que não é coisa pouca! e, por último, a cereja no cimo do bolo num país intervencionado pela TROIKA e que constitui uma boa ajuda aos orçamentos familiares nos dias que correm - isenção de pagamento de IMI na totalidade dos prédios de algumas ruas deste centro histórico. 
Estas são algumas das vantagens que, assim de repente, me vêm à ideia e que, colocadas num dos pratos da balança podem fazer pender os casais mais jovens, ou menos jovens, para a tomada desta importante decisão na hora de decidir o local da fazedura do ninho.
Adepta desta opção, eu tomei-a logo que pude e agarrei-a pelos cornos, propagandeio as suas vantagens aos quatro ventos sem contudo conseguir ter muito êxito entre amigos e familiares que, o mais das vezes, montaram mesmo arraiais na periferia da cidade.
Por isso, pelo que genuinamente penso, tão genuinamente que passei da palavra ao acto, é sempre com especial agrado e satisfação que recebo notícias de mais um prédio em obras no centro histórico do meu burgo, principalmente se essas recuperações se destinarem a habitação.
Amarante centro precisa de povo que acenda candeeiros dentro das habitações, precisa de povo a caminhar pelas ruas dando-lhe a vida que, por agora, Amarante só conhece nos meses de férias onde esborda a bom esbordar de visitantes e forasteiros que chegam dos exteriores e circulam, arruando, pelas principais artérias da cidade e enchem as esplanadas, muitas, existentes nas duas margens do rio. Depois... é o vazio. E não pode ser assim, não tem que ser assim.
Espero que estas obras que fotografei mesmo por cima da Confeitaria da Ponte contribuam para alterar e contrariar este esvaziamento de gentes... e as obras do prédio da antiga papelaria do sr. Osório... e as obras do prédio da antiga Padaria Aires, posteriormente Celeste... e o mais que se possa fazer por esta cidade tão bela que precisa, urgentemente, de ser ajudada também por cada um de nós.
Vamos a isso?

Nota  - De referir que já há muito trabalho feito quer por particulares, quer pela autarquia e até pela própria igreja... mas há muiiiiiiito mais a fazer e todos temos responsabilidades nesta regeneração do legado que nos foi deixado pelos nossos antepassados e que precisa de ser devidamente respeitado. Coisa que ainda não acontece no presente, do meu ponto de vista, claro está.

O post acima transcrito foi escrito em 2013 mas hoje, propositadamente, relembro-o e recupero-o.
Porque a retoma amarantina de que falo não é de hoje e vem antes de ontem, dia em que timidamente despontou, fazendo sair Amarante da letargia. Nitidamente 2013 foi um ano de viragem, tão de viragem que registei o facto neste meu blogue. Hoje, depois de anos de estagnação, notórios num centro histórico em grande parte ainda abandonado, velho e arruinado, eis que se percorre o burgo antigo, o único que vale a pena percorrer com as suas ruas e quelhas sinuosas e não fáceis, e o que se vê? Obras e mais obras a decorrerem, a terminarem, a iniciarem, prédios inteiros em vias de se transformarem em preciosos estaleiros que contribuirão, no final, para uma Amarante preciosa, limpa, arrumada e asseada.
Estamos na fase mais complicada, aquela em que os prédios legados pelos nossos antepassados terão de ter obras de vulto a exigirem algum/muito esforço financeiro com uma certeza - passada esta fase virá uma outra bem mais fácil, feita de um retoque aqui, de uma manutenção acolá.
Vamos, então, a isso!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

Bom Carnaval!

Auto-Retrato de Carnaval - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Bom Carnaval!

Com máscara ou sem máscara, divirtam-se!

sábado, 10 de fevereiro de 2018

Novas do Casario da Rua da Cadeia

Cadeia - Rua da Cadeia - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Novas do Casario da Rua da Cadeia

Fui eu mesma que dei o nome a esta minha rua e devo assumir, sem falsas modéstias, que a marquei de forma indelével para sempre. E não adianta darem à rua nomes pomposos, que nem todos reconhecem... tinham mesmo de lhe dar três nomes tendo ela tão curta perna?
Bom, mas isto não interessa para o caso porque o que interessa é que eu entrei em obras. E sendo que sou parte de um casario belo, marcante, importante, carregadinho de História, eu, que já sou velhinha, na verdade dato do século XVI, e já vi passar aos meus pés os danados dos franceses aquando da segunda invasão das tropas napoleónicas e já fui câmara e até já fui cadeia, estava mesmo a precisar de um tratamento completo que me rejuvenescesse as entranhas e não descurasse a minha pele.
Pois é, os meus donos acharam finalmente por bem dar um bom exemplo aos munícipes... sim temos património degradado e mesmo em ruínas aqui na rua e nos seus arrabaldes, que é urgente recuperar, para que a beleza herdada dos nossos egrégios avós seja "apenas" potenciada, realçada... e nem precisamos mais do que isso.
Pois é! Entrei em obras! Com estardalhaço, diga-se de passagem, porque pelo caminho já escafedi uma cruz que, do alto da mitra de S. Pedro, olhava para os transeuntes altaneira e nada discreta.
É a vida! A cruz de S. Pedro será reposta... um dia destes... não?

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Novas do Casario da Rua da Cadeia

Recuperação de Casa na Rua da Cadeia - S. Gonçalo - Amarante
Fotografias  de Anabela Matias de Magalhães

Novas do Casario da Rua da Cadeia

Finalmente, depois de anos de abandono e degradação, alguém olhou para mim com olhos de ver e meteu pés ao caminho. Estou quase pronta. Pronta para contribuir para um centro histórico mais povoado, vibrante e vivo e para uma Amarante mais limpa e asseada para moradores e habitantes do velho burgo mas também para a turistada que arrisca perder o fôlego na subida desta velha e íngreme rua. Ainda "ontem" estava com um aspecto... confira aqui.

Boa Tarde

Museu de Arte Antiga - Lisboa
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Boa Tarde

E já não é pouco!

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

Alargamento do Prazo para Recenseamento dos Docentes


Alargamento do Prazo para Recenseamento dos Docentes

Aqui fica o aviso da FENPROF. Os erros são tantos que isto exige, de facto, mais tempo!

RECENSEAMENTO DOS DOCENTES
Alargamento do prazo para confirmação ou rectificação de dados


Car@ sóci@ do SPN,

Na sequência de ofício enviado pela FENPROF sobre o assunto em epígrafe, a Federação recebeu do Chefe de Gabinete da Senhora Secretária de Estado Adjunta e da Educação, um ofício a informar que o prazo para confirmação ou rectificação dos dados constantes do recenseamento dos docentes foi prolongado até dia 08/02/2018, quinta-feira.

Apesar desta prorrogação, informa-se que, devido ao enorme afluxo de solicitações no âmbito deste procedimento de recenseamento, do conjunto de meios de atendimento disponíveis no SPN, será dada prioridade ao atendimento aos sócios que se dirijam presencialmente à sede ou às delegações do Sindicato. Assim, e caso esta procura não venha entretanto a diminuir de intensidade, poderemos não conseguir garantir resposta aos sócios que nos contactem por outros meios, a não ser após o termo do prazo para reclamação na aplicação de recenseamento. Pelo facto, pedimos a sua compreensão.

Saudações sindicais!

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Porque Hoje é Dia de Rankings


Porque Hoje é Dia de Rankings

Uma é pública e outra privada. São as melhores e estão menos de dois quilómetros uma da outra

Ministro da Educação diz não ser "adepto" de listas

Há uma certeza que os alunos podem ter: a maioria vai chumbar

Rankings das Escolas

Professores - Confirmação de Dados na Plataforma SIGRHE


Professores - Confirmação de Dados na Plataforma SIGRHE

Penso que todos nós, professores, recebemos este mail. Não o esqueçam porque só têm 3 dias úteis para confirmar os vossos dados que constam na plataforma SIGRHE. Sim, cuidado porque pode haver a tentação de validar o que por lá está introduzido.
Por exemplo, no meu caso, nem tudo está certo.

Os Rankings - A Palavra a Alexandre Henriques


Os Rankings - A Palavra a Alexandre Henriques

Hoje dou a voz a um amigo, Alexandre Henriques de seu nome, sobre um pertinente assunto: os rankings!
O artigo de opinião pode ser lido no blogue ComRegras e no Público.

"Em primeiro lugar, quero agradecer ao jornal PÚBLICO este exercício de liberdade, em segundo lugar, reconhecer que os seus profissionais passaram horas e horas a analisar resultados para que todos nós conhecêssemos os rankings escolares.
Caros jornalistas e leitores, permitam-me a provocação…
Qual é a diferença entre a escola 320 e a escola 381 (garanto-vos que nem fui ver quais são!)? Será que a escola 320 é melhor, efetivamente, do que a escola 381? Atenção que ao dizer escola não me refiro a um dado momento cristalizado num exame mas sim a toda a comunidade escolar feita de alunos, professores, pais, encarregados de educação, funcionários e diretores. É que os rankings, direta ou indiretamente, passam uma imagem simplista e extremamente redutora - a escola 320 é melhor do que a escola 381.
Os rankings são imagem, os rankings são ego, os rankings são humilhação, os rankings são uma parte ínfima da realidade. Não acreditam?
Pois bem… os rankings mostram o aluno que gastou centenas de euros em explicações?
Os rankings mostram o aluno que esteve exposto ao frio e ao calor, quer na escola, quer em casa?
Os rankings mostram o aluno que sofreu privações de todo o género?
Os rankings mostram o aluno que assistiu ao pai bater na mãe, aos irmãos que teve de cuidar, enquanto abdicava do seu tempo para se preparar devidamente para o exame?
Os rankings mostram o aluno que teve como colegas alunos indisciplinados ou professores que não conseguiram dominar a turma?
Os rankings mostram o aluno que esteve inserido em turmas pequenas/grandes?
Os rankings mostram o aluno que não teve professor durante semanas/meses?
Os rankings mostram o aluno que anulou a matrícula?
Os rankings mostram o aluno retido?
E podia continuar…
Lembro-me, como se fosse hoje, de uma conversa que tive com um diretor que, tendo visto a sua escola subir em flecha nos rankings escolares, disse: “Alexandre, preferia mil vezes não ter uma taxa de reprovação de 30% no secundário, do que estar aqui a ser contactado pela comunicação social sobre o brilharete de ser subido umas centenas de lugares no ranking”.
Este ponto é muito importante e seria muito interessante colocar uma coluna com a percentagem de alunos retidos ou mesmo a percentagem de alunos que concluíram a escolaridade obrigatória sem qualquer reprovação.
E o que dizer da comparação, incomparável, da classificação externa com a interna? Talvez a população em geral desconheça, mas a classificação interna resulta do somatório de uma parcela que avalia o conhecimento - 60, 70, 80 % da nota total - a uma parcela que avalia atitudes e valores - 40, 30, 20% da classificação total. A classificação externa, ou seja, os exames, avaliam somente o conhecimento que, nessa situação, tem um peso de 100%. Então por que raio comparam as duas avaliações? Se nem os critérios de avaliação interna são iguais entre escolas?!  Portanto, comparar o que não é comparável é um absurdo total, uma falácia, ou como se costuma dizer na política, uma não verdade.
Portanto, comparar o que não é comparável é um absurdo total, uma falácia, ou como se costuma dizer na política, uma não verdade.
A escola é muito mais, mas mesmo muito mais do que uma pauta. Enquanto professor, valorizo tanto aquele aluno que supera as suas dificuldades para atingir uma classificação positiva como aquele que atinge uma classificação elevada. Tudo depende do ponto de partida, mas ambos estarão de parabéns!
Os rankings tornaram a escola escrava dos exames, tudo gira à sua volta. Os rankings e os exames deturpam aquilo que é essencial e a verdadeira obrigação da escola, ensinar/aprender, formando, indo ao encontro das caraterísticas individuais dos alunos, tornando-os melhores e mais preparados para a sociedade em geral. Os rankings e os exames tornaram-se um espetáculo mediático numa sociedade que transformou a Educação num negócio, onde se compara aqueles que têm os melhores ovos com aqueles que nem têm supermercado para os comprar…
Os rankings estão a mais, prejudicam a escola, uma escola que é de todos e devia ser defendida por todos."

Igreja de S. Pedro ou a Igreja da Cruz Quebrada

Igreja de S. Pedro - Amarante
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Igreja de S. Pedro ou a Igreja da Cruz Quebrada

Concluída em 1727, de estilo barroco, a Igreja de S. Pedro, agora Igreja da Cruz Quebrada, foi classificada como Imóvel de Interesse Público pelo Decreto n.º 28/82, DR, I Série, n.º 47, de 26-02-1982.
A Igreja de S. Pedro sobreviveu ao catastrófico sismo de 1 de Novembro de 1755 e ao grande sismo ocorrido em 28 de Fevereiro de 1969, o mais forte sentido em todo o século XX em Portugal, era eu catraia mas ainda recordo bem a estranheza do barulho forte vindo das profundezas e de ver a mobília do meu quarto toda louca a dançar freneticamente, sobreviveu ainda recentemente a tempestades fortíssimas como a Ana e a seguir o Bruno... mas não sobreviveu intacta a uma obra que agora se inicia e que é da responsabilidade do Município de Amarante.
Finalmente o prédio da antiga cadeia de Amarante, cadeia essa que ainda hoje dá o nome a esta rua na sua versão popular, vai entrar em obras. Vai daí uma enorme grua foi montada no logradouro da Junta de Freguesia. E vai daí, não sei como, toca de começar a "limpar" a envolvente - e pumbas, e foi assim que lá se foi a cruz que encimava a teara papal agora mutilada.
E pronto, esta é a história possível de um atentado patrimonial - a Igreja de S. Pedro passará agora a chamar-se Igreja da Cruz Quebrada... sorte, sorte foi a cruz não ter caído em cima de nenhum transeunte! O que bem podia ter acontecido...

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

Em Alta e em Baixa - Museu Amadeo Souza-Cardoso


Em Alta e em Baixa - Museu Amadeo Souza-Cardoso

Orgulho, é o que sentimos quando as parangonas nos jornais nos dão boas e felizes novas de um equipamento municipal que deve encher de felicidade todos os amarantinos.
Só que, e sim, lá estou eu outra vez, este aumento de entradas não se pode traduzir no que eu assisti na tarde do passado domingo, sob pena das pessoas desandarem e desistirem de fruir tão belo e importante equipamento. Assim, tínhamos uma pessoa por detrás do balcão que atendia quem chegava para compras, com todas as burocracias associadas do passa recibo, prepara máquina para pagamentos e afins e que ainda atendia quem queria comprar bilhetes de entrada... isso mesmo, já adivinharam, para entrar no museu.
Acontece que estavam várias pessoas às compras, eu por exemplo, e acontece que foram entrando mais e mais pessoas para visitarem o museu... talvez mais de vinte, cada uma a comprar o seu bilhete...
Adivinham o resultado em termos de espera ? É que nem que estivesse ali uma super-mulher conseguiria fazer melhor!
Assim, de facto é muito lindo o museu ter aumentado as entradas em 17%... mas também seria lindo, e talvez necessário!, reforçar a equipa, pelo menos ao fim de semana... digo eu... mais a pensar em quem vem de fora para nos visitar e fica por ali retido não sei quanto tempo, demasiado tempo...

Número de visitas ao Museu Amadeo Souza-Cardoso em Amarante aumentou 17% em 2017

 
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