terça-feira, 31 de maio de 2011

Último Episódio

Último Episódio

Via Fafe.

Semana do Teatro


Entrada e Saída - Centro Cultural de Amarante - S. Gonçalo
Fotografias de Anabela Matias de Magalhães

Semana do Teatro

A Semana do Teatro da EB 2/3 de Amarante começou ontem e estender-se-á até à próxima sexta-feira, ininterruptamente. As peças são muitas e variadas, de vários géneros, incluindo a comédia, que toda a comunidade escolar está sedenta de soltar umas boas gargalhadas para expelir o stresse deste quase fim de ano lectivo.
A representação das peças inicia-se pelas 15 horas e todo o programa das festas está a cargo do professor Gabriel Vilas-Boas... não sei como consegues dar conta do recado, Gabriel!...que encenou e até se atreveu a escrever o argumento de algumas peças que veremos ao longo desta semana cheiiiiinha de Teatro. Foi o caso da peça de hoje, "Centro de Emprego/Loja do Cidadão S.A., uma peça "onde te podes rir vendo coisas muito sérias" para usar as tuas palavras.
Os actores foram alguns alunos do 7º D, Ada Donadelli, Ana Cristina, Bruno, Filipa Teixeira, Filipa Pinto, Flávia, Flávio Gonçalves, Guillaume, João, João Pedro, José Dias, Melissa, Nuno Miguel e Rui Manuel, que brilharam em palco e a quem eu deixo os meus mais sinceros parabéns pela forma como se apresentaram e representaram. com esmero e convicção. Eu, confesso, não conseguiria...
O argumento resultou engraçado com críticas ao estereótipo do Funcionário Público, aquele que eu abomino e que se dá ao desplante de chegar atrasado ao seu local de trabalho e de se borrifar para a clientela, aquele que pouco produz ao longo de um dia inteiro de trabalho, sem que tal lhe pese na consciência... se é que a tem... e com o qual já todos nós nos cruzámos ao longo das nossas mais ou menos extensas vidas. As críticas também foram deixadas aos utentes dos subsídios de vários tipos, que não pretendem, de facto, trabalho e que acham que o Estado, ou seja todos nós que damos no duro, tem a obrigação de os manter no bem bom.
Neste ano de todas as mudanças para Portugal, a peça revelou-se, para mim, premonitória de um tempo que está a chegar ao fim. De um tempo em que o dinheiro se gastava sem grandes preocupações, sem grandes contas de cabeça ou mesmo de máquina de calcular, tanto da parte do Estado como da parte de inúmeros cidadãos portugueses que cresceram sem fazer grandes contas à vida.
Na mouche, Gabriel!
E agora cá para nós, asseguro-te que ficou claro, clarinho, que o que vimos hoje reflectiu um enormesco trabalho ao longo de um ano lectivo inteirinho, sem nenhum espaço para sornar. E volto a repetir-te... não sei como conseguiste... não sei como consegues...
E tiro-te o meu chapéu.
E ainda só cá para nós... é um orgulho trabalhar numa Escola Com Vida.
Apenas porque as já conheci meias mortas...

Nota - Pode seguir as novidades da Semana do Teatro no Blogue da Biblioteca da minha querida professora Maria Eulália Macedo. Para isso basta clicar aqui.

Poesia


Atol - Maldivas
Fotografia de Artur Matias de Magalhães

Poesia

A Culpa é do pólen dos pinheiros,
dos juízes, padres e mineiros,

dos turistas que vagueiam nas ruas
das atrippers que nunca se põem nuas,

da encefalopatia espongiforme bovina,
do Júlio de Matos, do João e da Catarina.

A culpa é dos frangos que t~em H1N1
e dos pobres que já não têm nenhum.

A culpa é das putas que não pagam impostos,
que deviam ser pagos também pelos mortos.

A culpa é dos reformados e desempregados,
cambada de malandros feios, excomungados.

A culpa é dos que tem uma vida sã
e da ociosa Eva que comeu a maçã.

A culpa é do eusébio que já não joga a bola
e daqueles que não batem bem da tola.

A culpa é dos putos da Casa Pia,
que mentem sempre d noite e de dia.

A culpa é dos traidores que emigram
e dos patriotas que ficam e mendigam.

A culpa é do Partido Social Democrata
e de todos aqueles que usam gravata.

A culpa é do BE, do CDS e do PCP
e dos que não querem o TGV.

A culpa até pode ser dourso que hiberna,
mas não será nunca do PS e de quem governa!

(Poema de autoria desconhecida, recebido por e-mail)

A Palavra a Manuel António Pina


A Palavra a Manuel António Pina

Casualidade, causalidade

2011-05-26

Talvez tenha visto mal mas não me apercebi de que, como vem sendo feito na Net, algum jornal se tenha ainda interrogado sobre a sucessão de três notícias em pouco mais de dois meses que, isoladas, talvez só tivessem lugar nas páginas de Economia mas que, juntas, e com um director ou um chefe de redacção curiosos de acasos, até poderiam ter sido manchete.
A primeira, de 16 de Março, a da renúncia - dois anos antes do termo do seu mandato - de Almerindo Marques à presidência da Estradas de Portugal (para que fora nomeado em 2007 pelo então ministro Mário Lino), declarando ao DE que "no essencial, est[ava] feito o [s]eu trabalho de gestão".
A segunda, de 11 de Maio, a de uma auditoria do Tribunal de Contas à Estradas de Portugal, revelando que, com a renegociação de contratos, a dívida do Estado às concessionárias das SCUT passara de 178 milhões para 10 mil milhões de euros em rendas fixas, dos quais mais de metade (5 400 milhões) coubera ao consórcio Ascendi, liderada pela Mota-Engil e pelo Grupo Espírito Santo. Mais: que dessa renegociação resultara que o Estado receberá, este ano, 250 milhões de portagens das SCUT e pagará... 650 milhões em rendas.
E a terceira, de há poucos dias, a de que Almerindo Marques irá liderar a "Opway", construtora do Grupo Espírito Santo.
O mais certo, porém, é que tais notícias não tenham nada a ver umas com as outras, que a sua sucessão seja casual e não causal.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A Mulher do Leão e as Novas Tecnologias


A Mulher do Leão na Semana das Línguas - EB 2/3 de Amarante
Algures pelo Ano de 2007... Estava Eu na ESA, Carago!
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

A Mulher do Leão e as Novas Tecnologias

A Mulher do Leão tem uma história longa e surpreendente, que explica este seu cognome e que dará um post bem explicadinho, um dia destes, quando eu estiver inspirada para contar o insólito da coisa.
Por agora quero só adiantar que a Mulher do Leão é professora, minha amiga de longa data e ainda um bocado avessa às novas tecnologias, nets e redes sociais. Mas lá se esforça, que remédio, para não ficar para trás e ser acusada, um dia destes, de ser um verdadeiro fóssil vivo.
Ora na sexta-feira passada, estava eu no Facebook, quando me deparei com a Mulher do Leão on-line... olá cá está ela, pensei eu, nem é cedo nem é tarde... e toca de abrir a janela de conversação para a informar de um pequeno pormenor da sua querida direcção de turma.
Espera que espera, espera que espera... o sinal que a Mulher do Leão estava a escrever estava activo... espera que espera... e então, cadê resposta? Cadê resposta? Tás lenta, carago!
Por fim, aí meia hora depois... eheheh... lá me aparece ela a trocar impressões comigo e a coisa ficou por ali mesmo.
No dia seguinte, em plena bica de sábado, que sempre tomámos juntas, ela lá me esclareceu, entre gargalhadas, da sua atrapalhação quando aquela coisa que quase a mordia lhe apareceu no seu computador... e depois, e depois... como responder? E como enviar? Filhos de grilo, que já estão na faculdade e já não estão lá para a aturar... e agora?
Por fim lá descobriu a pólvora e foi assim que, à minha custa, a Mulher do Leão ficou muito mais competente desde sexta-feira à noite. E no sábado gargalhava a bom gargalhar a relembrar a caricata cena. Gargalhava ela e gargalhávamos nós. Foi quanto lucrámos.
Não foi?

"Mentiroso Compulsivo"

"Mentiroso Compulsivo"

Confesso que esta entrevista me escapou por completo. Situo-a no tempo - aconteceu no dia seguinte à apresentação daquela coisa a que o pê esse chamou de "programa eleitoral"- e trouxe-a agora mesmo da caixa de comentários do Paulo Guinote.
O segundo entrevistado é apenas um antigo governador do Banco de Portugal - Tavares Moreira.
E sim, só nos falta ver o querido líder de jibóia ao pescoço... eheheh... pelas feiras deste Portugal na ruína financeira, económica e social.

Constatação


Musée de l`École - França
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Constatação

Este post serve para registar que o meu "Dúvida Existencial" de ontem entrou directamente para o sétimo lugar do ranking dos posts mais visitados de sempre neste blogue.
Sem dúvida que para isso muito contribuiu a ampliação do problema por mim levantado, sobre os critérios de avaliação, no ProfBlog, do Ramiro Marques, a quem agradeço a atenção e carinho.
Thanks, Ramiro.  A troca de ideias fez-se de forma civilizada, o que eu muito aprecio.
E acho que estamos todos de acordo num ponto - Mais rigor, precisa-se!

Malta Legaliza Divórcio

Malta Legaliza Divórcio

É o último país europeu a fazê-lo e até parece ser mentira que tal violência pudesse ainda subsistir em solo da velha Europa. Mas subsistia, até hoje, no país mais fundamentalista católico que me foi dado observar até hoje.

Transferência

Cogumelos Primaveris - Barca - Serra da Aboboreira
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães


Transferência

A transferência de Almerindo Marques da EP para a Opway vem colocar mais uma vez a nu a promiscuidade a que este país chegou, responsável por grande parte da nossa desgraçada situação actual.
De notar que Almerindo Marques não está a fazer nada contrário à lei vigente, ao transferir-se de uma empresa pública, onde desempenhava funções de gestão, para uma empresa privada com a qual manteve relações profissionais estreitas e privilegiadas, enquanto gestor público, já que uma é prestadora de serviços da outra.
A ausência de legislação neste domínio é absolutamente vergonhosa e incompreensível. Mesmo a legislação que nestes casos se aplica aos políticos, prevendo um período de nojo de 3 anos é, quanto a mim, insuficiente pelo prazo extremamente curto que prevê e pela porta que deixa escancarada ao fim de três anos. O que são três anos para alguém que, num caso de corrupção, recebe mais em luvas do que eu durante toda a minha vida profissional e que sabe que ao fim desse período terá a sua recompensa mais do que dourada? E que sabe que nada se passará, nada acontecerá, porque até hoje o único que foi parar à cadeia foi o Vale e Azevedo, vá lá saber-se porquê, andando todos os outros a pavonearem-se por aí?
É assim tão difícil proibir, de todo, este tipo de transferência? É assim tão difícil proibir que antigos gestores de empresas públicas e detentores de cargos políticos, que aprovaram/adjudicaram obras de milhões a essas mesmas empresas, jamais possam colocar aí dentro um pé?
Sim, bem sei, difícil não é... mas não é a mesma coisa.
Posto isto falta-me apenas acrescentar que Almerindo Marques, estando protegido pela ausência de lei, não está livre do juízo que cada um de nós fará perante a sua falta de vergonha na cara. A sua transferência é indecorosa, indecente e revela uma falta de escrúpulos que até dói.

Como Encher Um Pedaço de Pavilhão

Como Encher Um Pedaço de Pavilhão

Ou como a realidade pode ser adulterada, dependendo da perspectiva.

domingo, 29 de maio de 2011

Dúvida Existencial

Margaridas e Borboleta - Barca - Serra da Aboboreira
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Dúvida Existencial
 
 
Será que há por aí professores que, como eu, se sentem incomodados pelo facto de nos serem impostos, pelos pedagógicos, critérios de avaliação que permitem que um aluno de 28% nos testes de avaliação, que medem só conhecimento puro e duro, possa alcançar nível 3 no final do período, ou mesmo no final do ano lectivo?
E isto já para não falar nos pedagógicos que impõem critérios que permitem que um aluno, que tira 0% nos testes de avaliação, possa alcançar nível 3 no final do período ou mesmo no final de ano... bastando para isso impor critérios de 50% para os diferentes domínios?!
Há por aí mais professores incomodados com isto?

Adenda às 17:45 - Onde se lê "medem só conhecimento" deveria ter escrito "medem competências e conhecimento puro e duro".
Deixo a adenda após ter respondido ao comentário do Elenáro. Porque assim o texto fica mais esmiuçado e claro.

Nada do Que É Parece e Nada do Que Parece É!

Nada do Que É Parece e Nada do Que Parece É!

Campanha abaixo de cão ou de como um candidato se serve, sem escrúpulos, de tudo e mais alguma coisa a que pode deitar a mão.

sábado, 28 de maio de 2011

Parece Que...

Parece Que...


Parece que aquele que eu agora não nomeio andou por cá... irra!... irra!... felizmente andei ocupada, monte acima, monte abaixo, seguindo a linha do meu Tâmega, rio ao qual a sinistra personagem quer dar o golpe final. Os desportistas... eheheh..., participantes da Eco-Marcha da EB 2/3, lá se aguentaram estoicamente apesar da canícula que se fez sentir logo a meio da manhã, com um sol radioso e quente, num céu azul sem uma nuvem à vista.
Parece que alguém ficou pior que o chapéu de um pobre... parece que fui eu...eheheh... e ainda por cima não é que fui carregada com a minha máquina fotográfica com uma memória esgotada?
Por isso não tenho fotos. Nem uma. Apesar das vistas panorâmicas fabulosoas, sobranceiras ao rio...

Barcelona - Brutalidade Policial

Barcelona - Brutalidade Policial

Será melhor que as polícias, a mando dos governos, não estiquem demasiado a corda com os manifestantes. Porque isto pode alastrar de forma descontrolada e depois é o diabo... digo eu...
As imagens são de Barcelona, e sim, Barcelona é na Europa.


Vídeo surripiado aqui.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Trabalho, trabalho, trabalho!


Amadeo Visita a EB 2/3 de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Trabalho, Trabalho, Trabalho!

Uma coisa é certa, não é por minha culpa que o país está como está. Não embarco em maluqueiras, mantenho sempre os dois pés assentes sobre a terra e já assumi, neste blogue, que o roubo perpetrado pelo governo agora demissionário, sobre o meu vencimento, não se iria traduzir em menos trabalho da minha parte, muito pelo contrário.
Assumi aqui que não me deixaria abastardar por uma gentalha por quem eu não nutro qualquer simpatia, qualquer respeito, em quem eu não reconheço qualquer decência.
Vem isto a propósito de uma semana caótica, em termos de trabalho para a Escola, que terminará amanhã com uma Eco-Marcha organizada pela Associação de Pais em parceria com a Associação de Estudantes da minha Escola, que começará pelas 9 horas da manhã e que terminará decorridos 10 km. Para fim da minha semana caótica, até que não está nada mal... vou descontrair e aproveitar para fazer um safari fotográfico daqui até Gatão, de Gatão até aqui.
Chegada a este ponto devo referir que a semana foi caótica mas feliz. Os meus alunos da Direcção de Turma do CEF de Pastelaria/Panificação estão todos a frequentar o Estágio em Contexto de Trabalho, o feed-back que me chega não podia ser melhor e isso deixa-me de sorriso de orelha a orelha, as burrocracias associadas a este momentos estão todas tratadas - protocolos elaborados entre a Escola e as entidades responsáveis pelos estágios, cadernetas dos alunos que os acompanharão durante os 30 dias úteis de duração desta fase, findos os quais os alunos retornarão à Escola para prestarem provas teóricas e práticas.
Entretanto a semana foi ainda preenchida com a realização de testes de avaliação para os oitavos e nonos, que já comecei a corrigir... e pelo meio ainda trouxe portefólios de TPC para o fim-de-semana, indispensável, a sua correcção exaustiva, para aplicar e cumprir os critérios de avaliação em vigor na minha Escola, prática que eu já tinha mesmo antes de eles contarem para a avaliação dos seus donos em termos de critérios aprovados por um qualquer Pedagógico.
Hoje encerrámos os trabalhos na Sala de História com chave de ouro. Pelas 17 horas iniciámos a palestra pré-encomendada no museu local, o Museu Amadeo de Souza-Cardoso, dirigida aos sócios do Clube de História. De registar que assistiram mais uns quantos alunos, por iniciativa própria, o que me encheu de satisfação por ver que eles trocaram a brincadeira do último tempo da semana, das 17 horas até ao toque para fora, pela palestra assegurada pela Drª Cláudia Cerqueira e pelo seu braço direito, Renato Teixeira.
A palestra foi deveras interessante, com os miúdos cativados, entusiasmados, olhares vivos estampados nas faces, ambiente descontraído e risadas de onde a onde, tão importantes nos dias deprimentes que correm.
Pena que o meu convite, extensivo a todos os professores do Departamento, só tenha encontrado eco na professora Irene Caetano... de facto a hora não foi/é a mais adequada, mas é mesmo a única disponível em que consigo juntar todos os membros do Clube...
Pena, porque a palestra foi imperdível. Pena porque recebemos um escorpião muito especial dentro da nossa sala de aula, daqueles que não abdicam da sua coluna vertebral e que, por isso, são exemplos de vida, de trabalho apaixonado e de criatividade para todos nós.
Muito obrigada Amadeo! Pelo exemplo que continuamos admirar.
Muito obrigada, Cláudia! Muito obrigada, Renato! Pela vosso talento, disponibilidade, simpatia e carinho. E pela vossa atitude exemplar de Funcionários Públicos!
Deixo, por último, agradecimentos sentidos ao professor Taveira, responsável pelo Clube de Vídeo da EB 2/3 de Amarante, pela colaboração sempre pronta e de sorriso estampado na cara.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Novas de Fukushima

Novas de Fukushima

Péssimas.

Arrepios

Arrepios


É o que sinto ao ler estas notícias aparentemente boas. Aparentemente...
Porque não me esqueço, que raio!, do que é a China...

Ops!

Ops!


Parece-me que não era suposto saber-se isto... e isto...

Informação Pertinente para Derrotar Sócrates

Informação Pertinente para Derrotar Sócrates


Partilho-a todinha. Que cada um fique com a sua consciência.

Novas da Arqueologia Espacial

Novas da Arqueologia Espacial


Aplicada ao Egipto. Aquele país em que se dá um pontapé numa pedra e aparece um vestígio arqueológico, de enorme interesse...

De Pequenino Se Torce O Pepino


EB 2/3 de Amarante - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães


De Pequenino Se Torce O Pepino


A história que hoje narro é exemplar de uma certa baralhação que por aí reina, neste nosso país à beira mar plantado, e passou-se hoje mesmo, dentro da Sala de História, onde alunos meus faziam teste à dita disciplina.

Ao ouvir um bichanar bichanado, durante a realização do teste, ergui a voz contra a batota, que não deve ser feita, e adiantei-lhes que é por isso que o país está como está, por ser um país de batoteiros, onde nada do que parece é e nada do que é parece. E depois criticamos os políticos... continuei eu... como, se nós nos comportamos também assim? Primeiro devemos olhar para nós próprios...

E estava eu neste chá sentido quando um aluno começa a sorrir-se, genuinamente, sem qualquer sombra de gozo, sorriso franco e incontido no rosto... o que, confesso, me deixou perplexa, ainda para mais quando o aluno em questão é de uma educação à prova de bala.

Mas mais perplexa fiquei quando, questionado sobre a razão do seu sorriso, ele me diz, francamente "Acho piada a professora estar a dizer-nos isso..." E quando o voltei a questionar sobre o seu sorriso e a sua resposta, o dito responde-me, com um sorriso mais do que cândido a acompanhar a resposta, que foi quase um misto de lamento e de estupefacção "É que nós somos muito novos, professora... "

O Mundo Ensandeceu?

O Mundo Ensandeceu?

Agora os EUA. A entrarem em incumprimento. Está bonito!

quarta-feira, 25 de maio de 2011

E Agora Algo Realmente Bom


Beijos - Afectos - Alunas do CEF de Pastelaria/Panificação
Fotografias de Susana


E Agora Algo Realmente Bom

As fotografias que ilustram este post foram tiradas na sexta-feira passada, aquando da minha chegada à Escola. A minha chegada à Escola é digna de ser filmada, quiçá para constituir evidência para a minha avaliação... eheheh... porque a relação que se estabelece com estes miúdos e miúdas dos CEF, quando funciona para bem, é fonte de muito aconchego mútuo e de muitos afectos trocados entre o corpo docente que lhes tocou na rifa e estes meninos e meninas.
Ora é o meu caso e eles lá me esperam na entrada da escola ou mesmo no portão... não vá eu fugir... e parecem um bando de pardais à solta...
Foi assim todo o santo ano lectivo, "agravou-se agora neste final de ano - "Ó storinha, ó storinha!" e isto e aquilo, que as dúvidas são muitas... agora que estão a saltar da Escola para fora, agora que eles estão a saltar do Ninho para fora.
É certo, a minha Escola é um Ninho para muitos deles. É igualmente certo que a minha Escola sempre foi assim. Foi assim que a senti enquanto aluna, foi assim que a senti, sempre, enquanto professora, ninho de tantas e tantas almas. Foi, até hoje, a única Escola onde presenciei alunos em vales de lágrimas porque o fim do ano está próximo e eles terão de nos dizer adeus. Confesso que, depois do desterro de quatro ou cinco anos na ESA, é bom ter anos terminais e assistir às lágrimas que correm fluídas, ou que se guardam, com esforço, em olhos cheios e marejados delas.
Hoje decorreu na minha Escola a "Feira dos Afectos" e eu trouxe para casa um bolo que os meus alunos de 8º ano me asseguraram ser do Amor e que vem recheado com frases sobre o amor e a amizade e é por estas e por outras que, grande parte do corpo docente da EB 2/3, anda derreado de trabalho, a bem dizer roto, mas com o brilho nos olhos de quem se sabe vivo.
Hoje foi bom reencontrar os alunos da minha direcção de turma e vê-los entusiasmados e sorridentes, felizes mesmo, por estarem já a frequentar estágios que iniciaram na segunda-feira passada.
"Trabalhámos muito, professora, mas está a ser muito bom e estamos a aprender!"
Ora assim é que é, minha gente! Já sabeis que é tal e qual esta professora vos diz - Sem trabalho, nada feito! E não vale seguir os péssimos exemplos que nos chegam daqui e dali porque são doentios para a vida.
Aqui vos deixo os beijinhos depositados com carinho na pele de duas de vós. São as duas especiais, tal como todos os outros, de resto, porque todos eles têm uma particularidade que os distingue dos demais. Uma é especial porque é especial... ehehehe... e disse-me logo que não lavaria a cara durante todo o dia para guardar o meu beijo, tão importante era/é para ela. A outra é especial porque já fui professora do seu pai e da sua mãe e tive a sorte de lhe poder chegar por aí... olha que... eheheh... está agora bem mais calma...
Hoje partilho estes beijos com todos os meus alunos do curso de Pastelaria/Panificação. Com todos os meus ex-alunos também, agora que nos encontramos a cada passo no face... onde recebo novas da França, da Suíça e do que calha que eles já me andam espalhados pelo mundo e oferecem-me casas aqui e ali...
Quanto aos meus, deste ano... sabeis que vos noto mais crescidos?

Só Boas Notícias

Só Boas Notícias

Aqui.
E aqui.

Campanha Nojenta

Campanha Nojenta

E sim, esta é a socretina. Pois não é que agora os pê esses oferecem bilhetes para o oceanário a quem for ao comício a Penafiel?
Ai meus deuses ai meus deuses que isto está de vómitos.
Ouvi dizer que o de Amarante é no sábado... alguém me confirma a coisa?
E o que dão aos ouvintes? E aos oradores? Ah! Pois é! Doces de S. Gonçalo!

Nomeações


Cartoon Surripiado ao Black

Nomeações

Sem comentários... para eu não me enervar muito...

Campanha Vergonhosa


A Campanha Vergonhosa do pnr
Fotografia surripiada aqui.

Campanha Vergonhosa


E não, desta vez não estou a falar da campanha socretina. Estou a falar da campanha do pnr, essa vergonha de coisa que apela ao racismo e à xenofobia.
E então para quando a defesa de um piparote no cu dos brancos que estão em África?
Para quando um cartaz com uma ovelha negra a dar um chuto bem assente no traseiro de uma ovelha portuga, destas do pnr, que as remeta todinhas cá para o rectângulo branquinho?
Ai se o ridículo matasse... estes e mais uns quantos punham-se finos num instante!

Grécia

Grécia

Uma situação perturbadora a acompanhar.

Importa-se de Repetir?

Importa-se de repetir?

Seria anedótico... só que é dramático.

Violência

Violência


É um dos aspectos mais perturbadores da vida de muitas escolas nos dias que correm. Para além da violência pequenina, insidiosa, muitas vezes aparentemente benigna, muitos educadores e instituições se debatem hoje em dia com uma violência cada vez mais grave, fruto da disfuncionalidade crescente que se vive no país.
A violência nos estabelecimentos de ensino vai-se agravar nos anos vindouros, dentro e fora da sala de aula. Atenção redobrada e tolerância zero por parte de professores, funcionários e alunos são acções cívicas de extrema importância para a sanidade dos espaços onde nos movemos.
Não há atitude pior do que ignorar este problema e com isso deixá-lo crescer e agigantar-se.
Vem este post a propósito da agressão da jovem de 13 ou 14 anos, que ontem vi em vídeo filmado por telemóvel, e que foi postado no Facebook. Não o vou colocar aqui. A violência gratuita é a forma de violência que mais calafrios me provoca.
Para quando uma mudança da legislação no sentido criminalizar estes adolescentes que actuam a coberto da lei?

terça-feira, 24 de maio de 2011

A Alegria de Um Reencontro


Auto-Retrato - Douro
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

A Alegria de Um Reencontro


Quanta alegria se pode retirar de um reencontro completamente inesperado com amigos de longa data?
Não a consigo quantificar nem qualificar mas sei que foi/é muita. Muita em quantidade e em qualidade.
Foi bom rever-vos... C e A! E deixo-vos beijocas boas... muuuuuuuaaaah!

Campanha Eleitoral

Campanha Eleitoral

A campanha eleitoral deste pê esse refém de José Sócrates já entrou no anedotário nacional e, a cada dia que passa, surgem novos cartazes, caricaturas, bídeos... eu sei lá... do mais hilariante que se possa imaginar. Os pê esses também se põem a jeito e a campanha por eles feita está a ser do mais deprimente que se possa imaginar. Ideias? Zero! Ataques? Sempre! E sempre dirigidos ao pê esse dê. Até já enoja. Duas palavras... três mentiras! Disparates? Mais do que muitos... e a procissão ainda vai no adro!
Este bídeo é à conta daquela normalidade de campanha...eheheh... em que se arrebanham uns quantos estranjas de turbante para encherem umas quantas caminetas de gente que se destina a colorir os recintos com uns tons quentes de açafrão... eheheh... em troca de umas sandes que nem sei de quê... baca? Reco?... Hummmmmmmmm... não me parece... hummmmmm... de boy?

O bídeo é hilariante. Pelo menos eu achei. E eu preciso de me rebolar a rir. E garanto que rebolei.

Nota - O post está escrito em português criativo... apenas porque me apeteceu... e porque, sinceramente, acho que está mais de acordo com a qualidade do momento.

Póstroika

Póstroika


Eduardo Teixeira Pinto

Eduardo Teixeira Pinto

Sondagens - Excelentes Notícias


Recorte surripiado ao Octávio Gonçalves

Sondagens - Excelentes Notícias


O pê esse começa, finalmente, a descolar... para baixo.
São excelentes notícias para Portugal. Independentemente de tudo o resto.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Campanha Eleitoral -Dia 5 de Junho Vamos Correr Com Ele

Campanha Eleitoral

No dia 5 de Junho vamos correr com ele.
Nem um voto desperdiçado e o querido líder vai desta para... para o que vocês quiserem... eheheh...
Uma coisa é certa, a necessidade de ar limpo é imperiosa neste país porque quase sete anos disto é dose absolutamente cavalar.

Varridos Sereis Vós

Varridos Sereis Vós


Que não sobrem dúvidas - varridos sereis vós mais a vossa arrogância, incompetência e senilidade.

Sem Vergonhice

Sem Vergonhice


Depois do escândalo... eis que os turbantes levaram sumiço...
Nota-se o desespero... os ventos de Espanha também não sopram de feição... mas que banhada levou o PSOE!

Ronda


CEF de Pastelaria/Panificação - EB 2/3 de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Ronda

Comecei a ronda logo pela manhã, calcorreando as pastelarias/padarias locais que, durante 30 dias úteis, albergarão nas suas fábricas os meus meninos e meninas do CEF de Pastelaria/Panificação.

Está quase tudo sob controlo, faltando-me apenas resolver um problema pontual que se resolverá em três tempos, espero, e de resto correu tudo segundo o previsto, com os alunos a chegarem aos seus locais de estágio às horas combinadas, quase todos de madrugada, que o trabalho nestas casas assim o exige para que haja pão quentinho logo pela manhã e bolos fofinhos a tentarem dar cabo da nossa linha de tão apetitosos que se apresentam perante os nossos olhos gulosos.

experimentei uma cavaca acabadinha de fazer por métodos ainda tradicionais, nada de massas pré-feitas que tudo ali é realizado como sempre foi, oferecida com insistência por duas simpáticas pasteleiras. A cavaca estava deliciosa e saboreei-a enquanto olhava demoradamente o meu Tâmega, pensando no privilégio de alguns que estagiarão tendo-o literalmente aos seus pés.

Por todo o lado recebi simpatia e elogios muitos aos meus meninos e meninas, muito trabalhadores e educados e por todo o lado senti um excelente ambiente de trabalho com caras risonhas e bem dispostas por parte de padeiros e pasteleiros que orientarão o estágio a estes meus dezoito alunos que deverão, eles sabem-no bem, deixar atrás de si um imagem irrepreensível de educação, limpeza, trabalho, responsabilidade.

Em causa estão eles, os alunos, nós, os seus professores, e toda uma instituição que se quer afirmar pela qualidade exigida na formação ministrada. Em causa estão os estágios dos futuros alunos deste curso que também precisarão encontrar portas abertas para acederem à formação em contexto de trabalho.

E todos eles já interiorizaram muito bem esta responsabilidade.

Que satisfação chegar a este ponto, olhar para trás e ter a consciência de todo o trabalho realizado até aqui, muito, mas que agora dá os seus frutos!

Obrigada a todos. Sem um trabalho em equipa, que envolve professores, encarregados de educação, funcionários e direcção da Escola o trabalho que está feito não seria possível.

Quanto aos meus leitores... considerem-se servidos... de pastel...

A Palavra a Medina Carreira

A Palavra a Medina Carreira


Mais uma vez, neste blogue, Medina Carreira diz o que tem para dizer, sem papas na língua.

Acampada Lisboa

Acampada Lisboa


Acompanhar aqui.

domingo, 22 de maio de 2011

Testemunho

Testemunho

Confesso que não conheço ninguém das minhas relações mais próximas que vote em Sócrates e neste pê esse. E nem nas relações mais distendidas há votantes assumidos no querido líder. E confesso que este facto me deixa imensamente feliz.

Mas eis que hoje, em plena manhã santa, uma pessoa das minhas relações que eu não via há algum tempo, me diz, alto e bom som, que cortou relações com o seu cara metade e que nem sequer suporta olhar para ele desde que ele lhe afirmou que votará Sócrates... o que me deixou a pensar... Sócrates é, de facto, uma pessoa demasiado funesta de onde nada veio/vem/virá de bom.
As consequências dos seus actos, infelizmente, perdurarão no tempo, muito para além do 5 de Junho, muito para além do seu desaire eleitoral.
Como veremos.

A Palavra a Capoulas dos Santos

A Palavra a Capoulas dos Santos

E eis que por uma vez, uma verdadeira raridade, um pê esse disse a verdade... ou melhor, um pê esse deixou escapar a verdade pela boca fora, que, quiçá farta de ser gozada, resolveu ter vida própria... a Verdade.
Já tínhamos assistido a esta cena, protagonizada pelo querido líder, em tempos que já lá vão, quando o dito pediu o maior esforço para a construção um país mais pobre.
Desta vez, a Verdade com vida própria, escapou-se pela boca de Capoulas, que afirmou ontem, em pleno comício do pê esse, em Évora:

"Há um Alentejo antes e depois do PS no Governo. Sempre que o PS esteve no Governo, o Alentejo parou e regrediu."

Subscrevo por inteiro as palavras de Capoulas dos Santos e apenas pergunto - Para quando a substituição da palavra Alentejo pela palavra Portugal?

Sem Vergonhice



Sem Vergonhice


A sem vergonhice, associada a este pê esse que se deixou castrar por Sócrates, não tem fim.
Terão o final merecido, assim o espero, e serão remetidos exactamente àquilo que são: uma seita desesperada e perigosa, sem discernimento.
Dia 5 de Junho não haverá gente desta, que passeia à borla paga com o dinheirinho dos nossos impostos, em número suficiente para os salvar.

Pela Síria

Pela Síria


O nojo continua. Para quando uma intervenção internacional?

sábado, 21 de maio de 2011

Manhã Cultural

Manhã Cultural


Este link remete-vos para o outro blogue do qual tenho sido tratadora exclusiva, mais concretamente para um post sobre uma certa manhã cultural, passada aqui mesmo em Amarante, em que o lazer se misturou com a profissão... ou a profissão se misturou com o lazer.... eheheh...
Vivo muitos dias assim. Muitos ao fim-de-semana.

Em Directo das Puertas del Sol

Em Directo das Puertas del Sol

Acompanhe tudo o que se passa nas Puertas del Sol, Madrid, onde toda uma população, à rasca, se manifesta e não arreda pé, apesar das proibições..
Toda e qualquer semelhança com a Praça Tahir e a Revolução de Jasmim não é pura coincidência.


sexta-feira, 20 de maio de 2011

Mapa das Manifestações de Protesto

Mapa das Manifestações de Protesto


Veja aqui o mapa das manifestações de protesto, aquelas que se fazem agora por todo o lado, com acampamentos mais ou menos amanhados.
O contágio está aí. Os protestos não têm fim. A sem vergonhice, que os motiva, também não.

A Palavra a Canavilhas Maravilhas

A Palavra a Canavilhas Maravilhas

É todo um esplendor de mundo nunca visto que se abre com este desgoverno demissionário que vai sempre a tempo de inovar e provocar estragos.
Hoje dou a palavra a Canavilhas Maravilhas.
E está tudo porreiro, pá!

É Coltura, Sinhores Pá, É Coltura!

É Coltura Sinhores Pá, É Coltura!

Vai-se a ver e não é que é mesmo? O programa do pê esse está publicado no blogue oficial do Ministério da Cultura e, por isso, só pode ser coltura. Eu acredito. Esta gente está a fazer o seu melhor... eu acredito... não consegue é fazer melhor.
É Cultura Sinhores Pá, é Coltura!

E a sem vergonhice não tem fim...

Muito mais do que Nojo!

Muito mais do que Nojo!

O Império Romano vive os dias do fim. Pela segunda vez.
Esta notícia é de vómitos, sob muitos aspectos.
Abstenho-me de me alongar, enojada mesmo, porque poderia sair muita asneira.

Mais do que Nojo

Mais do que Nojo

Agora por cá. A explicação, entre outras, de como chegamos aqui, ao ponto em que agora estamos.
Isto é que é um fartar vilanagem, pá!

Mais do que Nojo

Mais do que Nojo

Que envolve o FMI e o ex Senhor FMI. Ler aqui.

Obrigada, José Sócrates!


Com os meus agradecimentos ao Blackhill.

Obrigada, José Sócrates!

Para quem prometeu criar 150 mil empregos até que não está nada mal.
E continuamos com o problema da bota e da perdigota... apesar das lágrimas de crocodilo no canto do olho...

A Crescer

A Crescer

O mal-estar está num crescendo imparável e não é só nos países árabes. De facto, pela Europa, o divórcio entre eleitores e eleitos cresce a olhos vistos e o fosso entre a vida real e a estratosfera política nunca foi tão escandalosamente notório em tempos de Democracia. Este mal-estar sente-se, entranhou-se na pele a torto e a direito e terá consequências, por certo, muito embora não previsíveis. Mas é certo que algo terá de mudar. Os sinais chegam-nos de muitos lados e será melhor que os dirigentes políticos os escutem porque há povos europeus de sangue na guelra, que não os portugueses, detentores do primeiro prémio internacional da paciência e da desculpabilização. A contestação iniciou-se em Madrid e o movimento está a crescer exponencialmente e já contagiou Lisboa e muitas mais cidades a nível mundial.
Inspira-se nos movimentos que varreram, e varrem ainda, os chamados países árabes.
No fundo, o que se exige é respeito, dignidade e decência.
Tão simples quanto isto.

É Exportá-lo Já!

É Exportá-lo Já!

Já que ele deixou o país feito num caco, proponho que ele ajude ao pagamento da dívida contraída sob a sua responsabilidade.
Actor manhoso, que por certo fará sucesso no México, numa qualquer novela rasca, veste armani e tem de si uma excelente opinião. Garanto que ele fará o seu melhor seja no que for, seja onde for, principalmente na asneira.
Convenci-vos?
É exportá-lo já! Vai ser uma revolução!


Que Lata!


Recorte surripiado daqui.

Que Lata!


José Sócrates tem protagonizado abundantes momentos que seriam anedóticos e hilariantes se não fossem absolutamente deprimentes.
Para quem fala Sócrates? Para pessoas sem neurónios? É que basta possuir um, unzinho que seja para somar dois com dois e ver que esta bota não condiz com a perdigota.
E o que fez este indivíduo para melhorar a vida dos portugueses durante seis anos? Taxas de desemprego catastróficas, juros estratosféricos, dívida inacreditável, recessão económica de novo... que discurso é este? Que demagogia é esta?
Basta. Isto tem que acabar e com urgência. As pessoas com um neurónio ou mais já não aguentam esta conversa de parvos para parvos.
Venha o 5 de Junho, pá! Vai ser uma revolução!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Dias Abaixo de Cão com Sorrisos



Dias Abaixo de Cão Com Sorrisos

Os meus dias têm sido, literalmente, de exaustão. As aulas dos meus oitavos e nonos decorrem dentro da normalidade e na próxima semana estarei a dar-lhes teste de avaliação, o que significa que algures vou ter de arranjar tempo para os fazer. O que não se adivinha fácil. O corpo docente da minha direcção de turma, CEF de Pastelaria/Panificação, leccionou todas as aulas, a todas as disciplinas, e ontem foi dia de Reunião de Avaliação, a primeira que se realizará neste terceiro período, porque a última só depois dos estágios concluídos, e só depois das PAF teórica e prática realizadas, o que nos atirará o final dos trabalhos, com esta turma, lá para finais da primeira quinzena de Julho. Daí estes meus dias também terem sido passados às voltas com pautas, actas, relatórios, PEIs, cadernetas de estágio, protocolos de estágio a celebrar com as empresas que nos disseram que sim, e nos aceitaram os alunos, convocatórias dos encarregados de educação para uma reunião que se realizará amanhã, autorizações disto e daquilo e o mais que a burrocracia manda.
calcorreei tudo o que tinha de calcorrear, obrigada pela ajuda, Aires!, e os estágios estão agora todos acertados para terem início na próxima segunda-feira, com os horários estapafúrdios das empresas do sector.
Gostaria de os acompanhar e apresentar a todos, um a um, nas respectivas empresas onde estes miúdos e miúdas complementarão a sua formação prática, agora em contexto de trabalho real, mas tal parece-me, de todo, impossível. É que uns entrarão às 4 horas, outros às 4:30, outros às 5, outros às 6, outros às 8 e outros até às 14 horas e a logística de tudo isto é super complicada porque as minhas outras aulas não param, e eu não me estou a ver, estourada como ando, a conseguir ir a todas as empresas e depois aguentar uma tarde de aulas seguidinhas até ao último tempo. Enfim, farei o possível, sendo que o meu possível é sempre o melhor possível nas circunstâncias vigentes.
Esta semana, a complicar-me a vida, frequentei ainda uma acção de formação sobre o Novo Acordo Ortográfico, muito útil para começar a ter uma ideia da escritura que todos teremos de adoptar, não tarda nada, e eu ainda não adoptei... porque me parece esquisito escrever adotei e outras coisas que tais.
E para complicar ainda mais a coisa, dei pelo meio uns saltitos ao Museu Amadeo de Souza-Cardoso, que eu sou saltitante e hiperactiva, para ultimar umas combinações, que não de vestir, para a palestra que se realizará na próxima sexta-feira, na sala de História, no âmbito da pareceria que estabeleci entre o dito Museu e o Clube História em Movimento, do qual sou a grande impulsionadora e dinamizadora e que se subordinará ao tema "Vida e Obra de Amadeo".
A História Local não tem espaço no nosso programa, o ME quer lá saber do assunto e por esta via extra que podemos tentar dar algo mais aos miúdos,alargando-lhes os horizontes do conhecimento.

Salvam-nos os dias, a leitura de agradecimentos públicos sentidos, de uma aluna muito querida do meu CEF, que fez questão de reunir todos os seus professores actuais, e alguns que lhe povoaram os dias no passado, e a marcaram especialmente, e ainda alguns membros da Direcção, Directora da Escola incluída.

Salvam-nos os dias as folhas A4 com a sua fotografia ampliada, com que ela se quer assegurar para nós não a esqueceremos... tu bem sabes que isso seria impossível, minha querida!, com dedicatórias escritas à mão que rezam mais ou menos assim:
"Com muito amor e carinho a esta pessoa querida eu deixo um Beijinho"

Este é um daqueles casos com final feliz já que o amor é completamente correspondido. E esta é uma daquelas histórias em que nos enroscamos, até ao tutano, nestes dias abaixo de cão.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Beat dos P(i)entelhos

Beat dos P(i)entelhos

Esta espécie de magazine, inapropriadamente chamada de campanha eleitoral, está a ser pródiga em momentos sublimes que animam a malta até ao tutano.
Este, protagonizado por um Eduardo Catroga mais do que irritado com a discussão de minudências, mais do que irritado com o desgoverno deste país, saiu-se com esta dos pentelhos que já foi parodiada até à exaustão, de Norte a Sul, de Este a Oeste.
Hoje partilho este "Beat dos P(i)entelhos". Apenas porque é excelente e porque o quero aqui para memória futura.

Vai ser uma revolução! Vai ser uma revolução!
Depois da Revolução do 25 de Abril eis que vamos ter, quiçá!, a Revolução dos P(i)entelhos.
Vai ser uma revolução!








A Palavra ao Gabriel Vilas Boas


O Caminho Faz-se Caminhando - EB 2/3 de Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães


A Palavra ao Gabriel Vilas Boas

O texto que hoje transcrevo não é meu. Constituiu o Editorial do último jornal lá da escolinha, Abelhudo de seu nome, escrito pelo professor Gabriel Vilas Boas e hoje transcrevo-o para o meu blogue porque o tema abordado é deveras interessante e reconheço que também eu estava com curiosidade perante a reacção à crise, por parte de uma Escola deveras especial e que é a nossa: minha, dele e de mais uns quantos.
Subscrevo por inteiro as suas palavras. O nosso país está em profunda crise, é certo, mas nós estamos empenhados em permanecer vivos, com tudo o que isso implica. Muito trabalho também, obrigado, que muitos de nós seríamos muito pouco sem ele e temos orgulho em o assumir enquanto funcionários públicos não encaixados nos estereótipos.

"Olho as pessoas desanimadas na rua, muitas delas não sei o nome e provavelmente nunca o saberei, observo o olhar triste e angustiado de alguns pais com quem me cruzo na escola ocasionalmente, ouço algumas conversas soltas de crianças de 12, 13 anos no recreio e por todo o lugar encontro a palavra crise conjugada com o medo da incerteza quanto ao futuro. É fácil perceber a frustração, o desencanto, a angústia de quem tanto lutou e vê um futuro sem horizonte.
Por tudo isto, estava curioso por saber como reagiria a Escola, em especial a sua força motriz (leia-se o corpo docente) a uma atmosfera social e psicológica tão negativa. E não tive uma surpresa, mas sim uma agradável confirmação: os professores, os alunos, os encarregados de educação, o pessoal auxiliar das várias escolas que compõem o nosso agrupamento são pessoas extraordinárias, na medida em que são trabalhadoras, generosas, inovadoras, ativas e, não raras vezes, solidárias. Apesar das angústias quanto ao futuro, das limitações materiais, das difíceis situações sociais e familiares de muitas famílias, centenas de pessoas envolveram-se em pequenos e grandes projetos que aumentaram a aprendizagem e a cultura dos nossos jovens, tornando-os mais aptos a confrontar-se com o mundo exigente que os espera.
Coordenar o jornal escolar é uma posição privilegiada para observar esse esforço minucioso e dedicado de tanta gente que passa anónima entre os dias do calendário dum agrupamento de escola que movimenta mais de mil alunos. Mas quem tem a missão de acompanhar, fotografar, noticiar as atividades duma turma ou dum ciclo, que envolvem um departamento ou uma disciplina, que comprometem uma escola ou apenas um professor, não pode ficar insensível ao esforço, ao rigor de professores e alunos na construção duma Educação melhor.
Sem alaridos, sem festas nem aparatos, a Escola foi construindo a sua dinâmica própria. Aprendendo com os erros, construindo a sua identidade de uma forma mais segura e verdadeira.
Olho os trabalhos e as atividades que noticiamos nas páginas deste jornal e vejo a inovação dos professores, a participação dum número cada vez maior de alunos, uma maior correspondência entre o conhecimento administrado e o conhecimento adquirido e consolidado.
Às vezes, olhamo-nos ao espelho e só reparamos nos defeitos que ainda temos e parece-nos pouco aquilo que conseguimos, mas não é bem assim! Nunca tivemos uma rádio tão ativa e inovadora como hoje; a biblioteca é um centro de recursos diversificado e um parceiro indispensável do aluno, onde nascem, organizam e se concretizam muitas das atividades que acontecem na Escola. Os alunos da E.B. 2/3 participam cada vez mais em concursos distritais envolvendo diversas disciplinas; os departamentos competem entre si na inovação e no envolvimento dos alunos nas atividades que programam para a Semana as Línguas, das Ciências ou das Artes; há professoras que fazem um esforço meritório para concretizar a interligação entre os diversos ciclos de ensino, levando a aprendizagem, por exemplo, da História aos mais pequenos; os blogues relacionados com a educação e com a Escola nunca tiveram tantos leitores e tantas e boas mensagens. E por último, mas não menos importante: nunca a Escola se pôs tanto à prova duma avaliação externa como nos tempos que correm. Não são apenas as provas de aferição do 4º e 6º anos nem os exames do 9ºano a Língua Portuguesa e Matemática. Hoje os testes intermédios são uma realidade para várias disciplinas do 3º ciclo. Órgãos de Gestão e Pedagógicos, professores e alunos monotorizam pormenorizadamente os resultados das suas aprendizagens.
Nem sempre ficamos satisfeitos com aquilo que fazemos ou conseguimos, mas hoje temos uma dimensão mais real, verdadeira e justa daquilo que somos e valemos! Isso ajuda a abrir o Horizonte do nosso caminho.
Quanto ao caminho… já todos sabem que se faz… caminhando!"

Gabriel Vilas Boas

terça-feira, 17 de maio de 2011

Obrigada, Google!

Obrigada, Google!

O meu post, desaparecido em combate desde o apagão mundial na blogosfera, está de volta.
Está deslocado no tempo... mas... who cares?
Obrigada, Google!

Noivar e Casar


Flores de Noiva - Matosinhos
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Noivar e Casar

Noivar e casar era mais ou menos o sonho, oculto ou por ocultar, de qualquer rapariga da minha geração. Noivar, e depois casar, implicava e trazia como bónus a tão almejada saída de casa dos pais, a casa que se faz própria com meia dúzia de tarecos e um colchão no chão, o vestido de noiva mais ou menos tradicional, mais ou menos arrojado nos decotes e/ou na cor, o enxoval que saía das arcas e se colocava, finalmente!, a uso, desfazendo a goma dos lençóis brancos bordados, de linho e/ou de algodão, com finas rendas aplicadas por mãos extraordinariamente formosas e delicadas como as da minha mãe. Ah! Já me esquecia... e trazia o bónus mais importante de todos - o noivo - eheheh... por nós escolhido.
As moças da minha geração casavam. Pela Igreja ou pelo Civil, a cerimónia lá se fazia de forma mais ou menos tradicional, com direito a tudo: festa rija a unir famílias diferentes, flores abundantes, chuva de arroz, copo-de-água com papinha melhorada, bolo-de-noiva, vestidos novos e chiques para as madames, fatos e gravatas esticadinhos para os rapazes, fragrâncias mais do que inebriantes, amigos a testemunhar o acto, bailarico, votos de felicidades muitas...
Estas ainda eram as modas dos anos oitenta. Hoje, saltado um milénio, como é que param as modas entre as raparigas casadoiras portuguesas?
Noivam e casam? Não noivam e não casam? Noivam e não casam? Não noivam e casam?

E Aí Vão Mais Três...


Carinhos Envoltos em Orquídeas Surripiadas às Minhas Janelas
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães


E Aí Vão Mais Três...


Aliás, já foram. Foram mais três profs que pediram a reforma antecipada e que já não povoam a Nossa Escola com as suas vozes, os seus passos, as suas presenças constantes, os seus saberes, as suas experiências. Foram mais três só este ano, porque durante o ano passado outros se foram, e nos anos anteriores idem aspas aspas e outros aguardam a chegada da dita com impaciência, saturados de alterações constantes que raramente são para melhor. O fenómeno agravou-se, de forma inesperada e violenta, desde que Maria de Lurdes Rodrigues chegou ao Ministério da Educação pela mão de José Sócrates. A perseguição foi de tal ordem, o desrespeito atingiu tal nível que o resultado está à vista de todos. Quem pode, mesmo com penalizações violentas que chegam a atingir os 50%, sai, foge de um dia-a-dia que já foi incomparavelmente mais feliz e é hoje muito mais penoso do que algum dia o foi em todo o nosso passado colectivo.

Nós, os que agora rondamos os 50 anos, mais coisa menos coisa, somos a geração mais idosa que permanece na Escola. Todos os outros se foram, ou estão à espera de ir, e isto é esquisito.

A escola onde eu comecei a minha actividade profissional não era assim e fazia-se de gerações múltiplas e diversas que se cruzavam nos corredores, na sala de professores, numa sucessão natural e não forçada como aquela a que agora assistimos.

Os professores que hoje homenageamos são os que se reformaram durante este ano lectivo. Que nos desculpem todos os que estão para trás e que eu não nomearei sob pena de não me lembrar de muitos, até porque eu fui, por muitos anos, a ausente forçada que tarimbava na ESA.

Foi um encontro pensado entre conversas de amigos, sem qualquer tipo de formalismo, sem a instituição por detrás. Daí a organização ser até um pouco amadora porque, francamente francamente, estes são os tempos dos dias abaixo de cão lá pela escolinha. Meus e de tantos, mas tantos, que vestem a camisola da Escola e dão o que de melhor têm para dar a um organismo que é público, sem olhar a horas, a esforço, a cansaço.

Hoje paramos ao jantar. Hoje será tempo de gargalhadas e de lágrimas nos olhos, já de saudades. Hoje a noite será da Ofélia, da Adelaide e do .

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Palavra a José Agostinho Baptista

A Palavra a José Agostinho Baptista

josé agostinho baptista disse...

"Os bananas continuarão a comer sandes de torresmos, mortadelas e fiambres próprios para cães,acompanhadas de tintol carrascão ou cerveja nacional mal fermentada. Arrotarão.Coçarão a pança proeminente, cheia de epopeias futeboleiras. Como basbaques irremediáveis, sentar-se-ão frente aos plasmas a engolir a propaganda dos sacanas. E dormirão em paz, como dormem sempre aqueles que não têm sonhos nem alma. A corja, os sacanas que conduziram o rectângulo à bancarrota poderão continuar a sorrir cinicamente pois serão premiados pelos seus bons serviços. Mais de oito séculos de permanente velório tinham de acabar nisto. Já não se trata de orgulho.Trata-se de higiene. Não há autoclismo no mundo capaz de lavar tanta merda."

6 de Maio de 2011 10:13

Post surripiado à caixa de comentários da Meditação na Pastelaria.

A Palavra a Eça de Queirós


Ovos Políticos - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

A Palavra a Eça de Queirós

"Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela Política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura."

Eça de Queirós, in 'Correspondência (1891)'


Nota - Este post foi ilustrado com ovos. Considerem-nos atirados à maioria dos políticos nacionais e, já agora, internacionais.

domingo, 15 de maio de 2011

Funcionário Público

Funcionário Público

Continuo a amar curtas. Esta está bem apanhada e é uma caricatura de um certo funcionário público... mas quem nunca assistiu a uma cena destas?
Com os meus agradecimentos à Adelaide, acompanhados de xi-coração.




CEF - I Concurso de Pastelaria e Serviço de Mesa


Quente/Frio e Bolo - Escola EB 2/3 de Sobreira - Recarei
Fotografias Sei Lá Eu de Quem...

CEF - I Concurso de Pastelaria e Serviço de Mesa

Já informei atempadamente os meus leitores da realização do I Concurso de Pastelaria e Serviço de Mesa em que alguns dos meus meninos e meninas participaram e em que arrecadaram o 2º lugar.
Agora disponibilizo o link para a reportagem fotográfica realizada por alguém da E.B. da Sobreira, Recarei. As fotografias foram partilhadas aqui.
Dedico-as aos meus alunos do Curso de Educação e Formação de Pastelaria/Panificação.

Oh! Oh!

Oh! Oh!

E não é que o FMI perdeu a cabeça?! Literalmente?!
Mas o que é que se passa com esta gente?
Endoidaram todos?

Credo!

Credo!

Sócrates afirma que Educação vai ser a principal batalha do próximo governo xuxialista?!
Credo! Credo! Vá de retro, Satanás!

sábado, 14 de maio de 2011

Campanha Eleitoral

Campanha Eleitoral

Pois se até na Alemanha estão preocupados com os resultados das sondagens...

Portugal Got Talent

Portugal Got Talent

E que talento! Dentro e fora do país, espalhado pelo mundo, o talento português, vindo de políticos, é de deixar qualquer um de cara à banda!

Jantar de Homenagem


Adelaide Lai Lai - S. Gonçalo - Amarante
Fotografia de Anabela Matias de Magalhães

Jantar de Homenagem


Decorreu no passado dia 12 e foi noticiado, antecipadamente, neste blogue, em post ainda engolido e não libertado pelo apagão da Google que ainda não conseguiu repor toda a normalidade nesta coisa dos blogues. Pelo menos no meu, que eu sou hiperactiva e faço vários ao dia e vai daí ainda estou com um importante perdido que é exactamente este. Mas não perdi a esperança, espero reaver o meu querido post "E aí vão mais três...", e por isso não fará sentido estar aqui a tentar repô-lo, de memória, embora eu talvez ainda fosse capaz disso... talvez... apesar das brancas, cada vez mais frequentes, operadas no interior da minha cabeça e no seu exterior também.
Apesar da organização ser a modos que completamente amadora, apesar das críticas que sempre se ouvem quando alguém actua e faz alguma coisa, que corresponde a uma característica tão comum deste povo, que é o nosso, que muito fala e pouco faz, alguns, é claro!, que serão sempre demasiados, desconhecendo que é na própria actuação que está a diferença entre a palavra e o acto, apesar de tudo, a verdade é que o jantar lá se fez e lá homenageámos os três reformados deste ano lectivo, mais três que se foram antecipadamente, fugindo de um dia a dia cada vez mais penoso em termos de trabalho e que só se consegue suportar fruto de uma energia e alegria imensa de nos sabermos a participar num projecto comum, que exige muito esforço, muito trabalho, enfim, o melhor de nós mesmos. Os três homenageados deram muito de si à Escola Pública, a esta Escola especialmente, Escola de que hoje faço parte por inteiro. É certo que em todos os locais de trabalho há moinas, moinas que vivem de andar pendurados no trabalho dos outros, e as escolas não escapam a esta tendência ainda não erradicada dos locais de trabalho, mas este não é o caso dos três magníficos que agora se reformam e que suaram a bom suar, ao longo de anos e anos de trabalho em que deram o seu melhor, em que não se furtaram ao trabalho, e em que foram construíndo planos de vida, gerindo justas expectativas que, agora, lhes saíram goradas por não termos políticos e políticas confiáveis.
Os três magníficos amaram, francamente, a homenagem e ficaram até sensibilizados com a ideia e a sua operacionalização, talvez ainda mais porque completamente amadora e singela, e que evoluíu a partir de uma ideia do Gabriel Vilas Boas, trabalhador incansável e generoso, uma excelente alma, e que acolheu imediatamente ecos e mais ecos positivos lá pela Escola.
É certo que nos continuaremos a encontrar por aí. Nós no activo e eles na reforma. Mas é igualmente certo que a EB 2/3 de Amarante não será a mesma coisa sem eles. Porque há pessoas que deixam buracos quando se afastam do local que habitam. Foi o caso da Ofélia Macedo, da Adelaide Teixeira, do Tó Vieira.
 
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