A Crescer
O mal-estar está num crescendo imparável e não é só nos países árabes. De facto, pela Europa, o divórcio entre eleitores e eleitos cresce a olhos vistos e o fosso entre a vida real e a estratosfera política nunca foi tão escandalosamente notório em tempos de Democracia. Este mal-estar sente-se, entranhou-se na pele a torto e a direito e terá consequências, por certo, muito embora não previsíveis. Mas é certo que algo terá de mudar. Os sinais chegam-nos de muitos lados e será melhor que os dirigentes políticos os escutem porque há povos europeus de sangue na guelra, que não os portugueses, detentores do primeiro prémio internacional da paciência e da desculpabilização. A contestação iniciou-se em Madrid e o movimento está a crescer exponencialmente e já contagiou Lisboa e muitas mais cidades a nível mundial.
Inspira-se nos movimentos que varreram, e varrem ainda, os chamados países árabes.
No fundo, o que se exige é respeito, dignidade e decência.
Tão simples quanto isto.
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